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04 agosto 2012

Teste Semanal


Teste Semanal
Eis um teste semanal para os leitores do Blog:

1 - Este jogo, considerado de azar, na realidade exige muita habilidade. É o que provou uma pesquisa feita nos jogos realizados por mais de 30 mil jogadores:
Pôquer
Truco
Xadrez

2 – Uma pesquisa descobriu que as pessoas tendem a morrer mais:
Na véspera do aniversário
Não existe esta tendência
No aniversário ou logo depois dele

3 – O nosso blog acaba de chegar no seguinte aplicativo:
Facebook
Instangram
Pinterest

4 – Se as medalhas olímpicas fossem realmente de ouro o custo para a organização dos jogos seria de:
4 milhões de dólares
40 milhões de dólares
400 milhões de dólares

5 – Uma medalha de ouro possui
100% de ouro
10,78% de ouro
1,34% de ouro

6 – O custo da transação ajuda a explicar muitos eventos econômicos. Este conceito foi proposto por Ronald Coase e um exemplo recente de sua aplicação aconteceu:
Entre um fabricante de uísque e um autor de um livro
Na empresa Olimpus
Nos jogos olímpicos, no Badmiton

7 – A empresa Olimpus, que recentemente foi pega com um grande problema de fraude contábil, está sendo investigada por uma lei contra a corrupção nos EUA. A empresa praticou o ato de corrupção em qual país?
Brasil
EUA
Japão

8 – O FASB soltou um framework sobre um tipo específico de entidade:
Empresas de capital fechado
Instituições Financeiras
Seguradoras

9 – Um estudo mostrou que este tipo de arte tornou-se mais chata após a década de sessenta e cada vez mais homogênea:
Cinema
Música
Pintura

10 – Uma medalha de ouro custa:
100 mil dólares
Cerca de 5 mil dólares
Perto de 700 dólares

Congresso de Custos

Já é possível encaminhar trabalhos para o XIX Congresso Brasileiro de Custos, que ocorrerá de 13 a 15 de novembro de 2012 em Bento Gonçalves, RS.

Detalhes podem ser obtidos em http://cbc2012.edugraf.ufsc.br/

Café

Para quem gosta de café, uma dica é o blog O Prazer do Café, do Alexandre Alcantara. Com vídeos, reportagens e dicas sobre esta bebida.

03 agosto 2012

Rir é o melhor remédio

Salto Ornamental no toalete 

Teorema de Coase


Ronald Coase propôs, há anos, um teorema sobre os custos de transação. Sua ideia foi realmente genial e tem profundas aplicações práticas. Através do conceito de custo da transação podemos entender a razão da existência de empresas no capitalismo moderno: é mais barato reunir uma linha de produção sob um mesmo teto do que cada trabalhador fabricar seus produtos de maneira individualizada, como ocorria no início do capitalismo com os artesões.

Um exemplo interessante (via aqui) envolveu o fabricante do uísque Jack Daniels e Patrick Wensink. Wensink fez um livro denominado Broken Piano for President.  A fotografia mostra a capa do livro e também o desenho que geralmente acompanha uma garrafa do uísque Jack Daniels.


O procedimento normal de uma empresa é entrar com uma ação na justiça, com pedido de indenização e a exigência da mudança da capa. Entretanto o custo de transação falou mais alto. O tempo até a ação ser julgada e os custos do processo de judicial fazem parte deste custo de transação. A empresa preferiu outra estratégia: escreveu uma carta para o autor, muito gentil, onde destaca as semelhanças e solicita que numa reimpressão a capa seja alterada. Mais ainda: caso o autor concorde em alterar já a capa, a empresa ajudaria no custo de fazê-lo.

A opção da empresa segue bem o teorema de Coase: o custo de transação de uma ação judicial é tão elevado que é preferível uma abordagem direta com o autor. 

Eleição do Conselho

Recebi a dica do artigo abaixo do Alexandre Alcantara. Realmente instigante a proposta: eleição direta para presidente do CFC. Isto naturalmente irá provocar algumas alterações fundamentais no processo. Atualmente o eleitor de Rondônia vale mais que um eleitor de Minas, pelo simples fato que o voto do CRC RO é igual ao do CRC MG. Injusto?

A Lei 12.249, de 2010, ao incluir nas atribuições do Conselho Federal de Contabilidade o direito de responder acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como de editar normas de Contabilidade de natureza técnica e profissional, acabou por transformar esse órgão em um órgão legislativo da profissão contábil. Acontece que transformar o Conselho Federal de Contabilidade em um órgão legislativo sem alterar a forma de eleição dos membros desse órgão pode levar à aprovação de normas sem que haja uma discussão mais aprofundada sobre os temas, o que poderá levar à edição de normas tendenciosas ou que atendam apenas a alguns grupos de opinião, posto que não democraticamente discutidas.

Antes da Lei 12.249, não tínhamos maiores preocupações com isso porque o Conselho Federal dirimia as dúvidas suscitadas pelos conselhos regionais e decidia, em última instância, os processos que envolviam os profissionais, fato que agora mudou. Por isso, eleger os membros do Conselho Federal de Contabilidade através de eleição direta, pelo voto dos profissionais da área, nos parece ser a forma mais segura e democrática de eleição, e não a forma como os membros são eleitos atualmente, através de indicação dos Conselhos de Contabilidade de cada estado.

Com a introdução desse novo procedimento eletivo quebrar-se-ia o monopólio de opinião, e os profissionais passariam a ter liberdade para opinar e discutir os assuntos da profissão, os quais seriam colocados em votação, através de seus representantes, junto ao Conselho Federal de Contabilidade, eleitos com essa finalidade. Somente através da democracia construiremos uma profissão de respeito e de interesse efetivamente social.


A eleição do Conselho Federal de Contabilidade - Salézio Dagostim

Contador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores/RS
JC-RS - http://jornalcontabil.com.br/v5/?p=2235

IFRS

(...) Coincidência ou não, em abril de 2001, o IASC (International Accounting Standards Committee) foi substituído pelo IASB (International Accounting Standards Board) e os princípios até agora escritos como IAS (International Accounting Standards) foram substituídos pelo IFRS (International Financial Reporting Standards). E este foi um movimento estratégico para a padronização internacional dos princípios contábeis.


Este movimento foi principalmente uma estratégia de marketing (mais do que qualquer mudança profunda)


(...) o IFRS foi tremendamente mais fácil de ser aplicado quando comparado com o USGAAP (...) Por exemplo, para algumas regras em USGAAP que temos cerca de 4 ou mais pronunciamentos / interpretações, você pode obter apenas um pronunciamento para IFRS. É simples e as empresas não têm de mudar seus livros de contabilidade - só o pacote de Demonstrações Financeiras.


Os escândalos corporativos nos EUA, aliada à complexidade das regras USGAAP, fez a maioria dos países para escolher o caminho mais simples e mais barato para adotar um padrão internacional - IFRS.


Foi a mesma base do mundo da tecnologia utilizada para escolher o VHS, a escolher para o PC, etc O mais barato - o melhor;


Sucesso! Hoje, mais de 120 países adotar e aceitar o IFRS como as suas normas para as demonstrações financeiras - e alguns deles já adotaram como os seus princípios contábeis (o Brasil, por exemplo).


O IASB estava preocupado em apresentar os benefícios e estudar os mercados para permitir que mais e mais países adotem o IFRS. (...)

Lucio Barbosa, GE Energy