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26 julho 2012

Collatz

Uma brincadeira matemática interessante:

1. Escolha qualquer número natural
2. Se o número é par, divida por dois. Se for impar, multiplique por 3 e adicione 1
3. Repita quantas vezes for necessário

O resultado final sempre será 1.

Contabilidade pública

O professor Romildo Araújo, de Contabilidade Pública, fez uma coletânea de "pérolas". Eis a lista completa:

Nestas últimas décadas, fazem parte dos programas de governo a educação, a saúde, o transporte e A FOME.

 Se o país continuar com essa consciência, de que “O Brasil é para todos” , a médio prazo seremos uma das nações mais ricas do mundo e o G8 MUDARÁ SEU NOME para G9.

 Em vista das grandes dificuldades que INSISTEM EM PERSISTIR no Brasil, deve-se priorizar investimentos em saúde, educação e saneamento...

 O gasto público para redução da pobreza só será bem executado , se houver uma boa EQUILIBRAÇÃO do orçamento público.. que fica a despesa e PREVER a receita .

 O legislador, pela própria lógica, traz em primeiro lugar os princípios teóricos fundamentais, que balizam todo o conhecimento constituído sobre o gasto público. (EMROLATION!!!)

 Diante desses fatos, cabe à Administração Pública zelar pela PROBIDADE DOS RECURSOS PÚBLICOS, e isto está estatuído na Constituição Federal, em que estão descritos princípios, diretrizes e processos, formando uma unidade jurídica abrangente.


Cremos que está nessa estrutura o princípio da transparência, da DIRIMIÇÃO DAS AMBIGUIDADES, da CLAREZA que deve caracterizar e reduzir as desigualdades sociais entre regiões, segundo critério populacional.


Sobre o Bolsa-família ... programas como esses visam apenas transformar condições subumanas, tornando-as mais humanas. ... é notório que políticas públicas nessas áreas capacitam as pessoas a buscarem melhorar suas vidas, a pobreza diminui e o brasileiro encontra-se mais ADEQUADO a enfrentar os problemas de uma vida cotidiana.

 No Brasil, os programas finalísticos são planejados em planos de médio e curto prazos.

 Exemplo de uma política social, serão os gatos relacionados à realização da copa do mundo de 2014.

Exemplo desses investimentos no governo brasileiro são os programas, como: fome-zero, bolsa-família, bolsa escola, SALÁRIO-FAMÍLIA, meu primeiro emprego; e outros, que por exemplo, AJUDA a população a adquirir seu primeiro imóvel.

As receitas dos estados estão sendo MÁS distribuídas ...

Um país só consegue desenvolver-se plenamente quando seus cidadãos possuem uma vida digna, tanto intelectual quanto EXISTENCIAL...

25 julho 2012

Rir é o melhor remédio

E se os personagens de ficção participassem de um duelo? Eis um comparativo entre seu Madruga e Rocky Balboa:
Mais aqui

Custo de ser o Batman



Aqui  um levantamento do custo de Bruce Wayne em ser o Batman. A roupa, com fibra de carbono, grafite, kevlar e outros materiais custaria mais de um milhão de dólares. Barato, já que o batmóvel teria um custo de 18 milhões. Também seria pouco diante do custo da mansão (estimados em 600 milhões). O arsenal do Batman tem um custo estimado de 162 mil dólares. O treinamento de Wayne como piloto e em outras habilidades  sairia por 1,5 milhão. Somando tudo, para ser o Batman, o rico Bruce Wayne gastaria 682 milhões de dólares. 

Contabilidade CSI 3

Se você quiser convencer alguém de uma bobagem sem tamanho, basta apresentar um número. Mesmo que a tolice mais absurda parece plausível quando expressada em termos numéricos.

Seife, Chalres. Os números (não) mentem. Zahar, 2012, p. 11.

Contabilidade CSI 2

A questão da fraude é muito importante na contabilidade. Em geral os contadores aparecem nos jornais quando temos algum tipo de fraude: o contador estava fraudando ou existiu a ausência de um contador e por isto ocorreu a fraude.

Infelizmente as referências nacionais sobre o assunto são esparsas. O prof. Alexandre Alcântara é um daqueles  que se interessam pelo assunto. O número de pessoas que  pesquisa o assunto é muito pouco no país. Mas gostaria de destacar o livro Perícia e Investigação de Fraude, de Fernando de Jesus.

Contabilidade CSI 1

Recebi do prof. César Tibúrcio (UNB) a indicação de um post do blog "Grumpy Old contabilistas", mantido pelos professores Anthony H. CATANACH JR (School of Business at Villanova University) e J. Edward KETZ (Smeal College of Business at Pennsylvania State University). O posto tem um título muito interessante: "A READING LIST FOR ACCOUNTING CSI’S"

O título do post é sugestivo pois compara os contadores aos CSI criminais, ao indicar principalmente livros de Análise de Balanço. A lista oferecida foi publicada com a seguinte justificativa em sua introdução:

"De vez em quando, nossos leitores nos solicitam uma lista de "leitura obrigatória" de textos sobre análise contábil e financeira. Vários fizeram este pedido recentemente, então aqui está ela, com uma ressalva importante. Considerando que nossos leitores têm experiências, interesses e habilidades diversas, é improvável que nossa lista atenda aos interesses de cada indivíduo. Assim, na melhor das hipóteses, esperamos satisfazer as necessidades educacionais de tantos leitores quanto possível. Na pior das hipóteses, nós podemos ter fornecido um bom remédio para a insônia". (livre tradução)


Além de textos sobre análise contábil e financeira, o post traz a indicação de livros e autores sobre outros temas: Contabilidade intermediária; Fraudes contábeis “Cook Books”; Histórias e estudos de caso.

Ao ler este texto sobre o "Accounting CSI" me lembrei de um texto que li há alguns anos anos, com título também bem sugestivo: "THE SHERLOCK HOLMES OF ACCOUNTING", uma matéria da Bussinesweek que fala de Howard M. SCHILIT, professor de contabilidade da American University, que conseguia ver além dos números dos balanços das empresas, a partir de profunda e reflexiva análise dos balanços e que rendeu o apelido de Sherlock Holmes da Contabilidade. SCHILIT é um dos autores citado na lista acima.

SCHILIT é conhecido por seus relatórios precisos sobre a situação financeiras das empresas que ele "investiga". Normalmente ele em seus relatórios não chega alegar que os problemas detectados são decorrentes de fraudes contábeis. De acordo com a matéria as técnicas de contabilidade que ele destaca em seus relatórios são permitidas sob os princípios contábeis (USGAAP). O articulista lembra que as regras dos USGGAP estão sujeitas a ampla interpretação - e as empresas têm grande margem de manobra na sua escolha: conservadoramente ou agressivamente representando transações financeiras. Segundo a Bussines Week o objetivo de Schilit é certificar-se de que os investidores saibam se realmente são sólidos os números apresentados nos balanços das empresas. Vale a pena ler esta matéria, apesar de antiga (1984), pois em tempos de IFRS e de "subjetivismo responsável" todo cuidado é pouco na hora de analisar balanços.

Um curiosidade: Veja um trecho do depoimento de SCHILIT na SEC sobre a independência do auditores independentes (Clique aqui).

Aproveito para indicar um livro mais recente, "Warren Buffet e análise de balanços" (BUFFET, Mary & CLARK, David. Rio de janeiro: Sextante, 2010). No livro os autores apresentam o que o mega investidor consegue ver além do balanço. Em certo momento traz uma citação do próprio Warren Buffet:

“Você precisa entender de contabilidade e deve compreender as nuances dessa ciência. Esse é o idioma dos negócios, um idioma imperfeito, porém, a menos que esteja disposto a fazer o esforço de aprender contabilidade – como ler e analisar demonstrações financeiras -, não deveria escolher ações por conta própria”