18 julho 2012
UnB abre vagas docentes para Mestres e Doutores
CONCURSO PÚBLICO - EXTRATO DOS EDITAIS Nº. 368 e 369 DE 17 DE JULHO DE 2012
A Universidade de Brasília (UnB), Distrito Federal, inicia na próxima segunda-feira, 23, o recebimento de inscrições para os concursos públicos 368 (orçamento e contabilidade pública) e 369/2012 - Professor Adjunto e Assistente. No primeiro certame (368) são duas oportunidades para Doutor e duas para Mestre junto ao Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, com carga semanal de 20h e salários de R$ 2.619,03 e R$ 2.072,77, respectivamente. Já no segundo edital (369) há uma vaga para Doutor e cadastro de reserva para Assistente na área de Contabilidade Fiscal, com jornada de 20h e remuneração de até R$ 2.619,03.
Para concorrer bastará realizar inscrição de 23 de julho a 24 de agosto pelo endereço eletrônico www.cespe.unb.br e sob taxa de R$ 190,68 (Adjunto 40h DE), R$ 65,48 (Adjunto 20h) e/ou R$ 51,87 (Assistente).
Dica de Rafael Bevilaqua, a quem agradecemos.
Fontes, com adaptações:
http://www.in.gov.br/
http://www.srh.unb.br/concursos/docente-2012
Ducha
Sobre a postagem "Ducha ...", Luiz Felipe Girão destaca a resposta do Iasb. Michel Prada, Chairman of the Trustees afirma que "os curadores irão estudar o relatório e tomar medidas adicionais, conforme necessário". Além disto, Prada lamenta a ausência de um plano de trabalho e um calendário para incorporação das IFRS.
Particularmente acredito que Prada fez que não entendeu o recado da SEC: não queremos convergência tão cedo (se é que queremos). Seria muito interessante saber o que seriam as medidas adicionais. Já o presidente, Hans Hoogervorst, comentou que as normas internacionais são irreversíveis e se declara confiante.
Parece que o Iasb não leu as severas críticas do relatório da SEC sobre as normas internacionais.
Particularmente acredito que Prada fez que não entendeu o recado da SEC: não queremos convergência tão cedo (se é que queremos). Seria muito interessante saber o que seriam as medidas adicionais. Já o presidente, Hans Hoogervorst, comentou que as normas internacionais são irreversíveis e se declara confiante.
Parece que o Iasb não leu as severas críticas do relatório da SEC sobre as normas internacionais.
HSBC
Segundo o Senado dos EUA:
O gigante global bancário HSBC e sua afiliada nos EUA expôs o sistema financeiro dos EUA a uma ampla gama de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento do terrorismo
Obviamente o HSBC não está apoiando o terrorismo, as drogas ou lavagem de dinheiro. O problema da entidade é controle interno. Eis um bom exemplo para quem estuda auditoria.
O gigante global bancário HSBC e sua afiliada nos EUA expôs o sistema financeiro dos EUA a uma ampla gama de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e financiamento do terrorismo
Obviamente o HSBC não está apoiando o terrorismo, as drogas ou lavagem de dinheiro. O problema da entidade é controle interno. Eis um bom exemplo para quem estuda auditoria.
Transparência Contábil
Após 2.000 balanços analisados, 15 companhias abertas e cinco fechadas foram escolhidas para o prêmio Troféu Transparência, concedido por Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e Serasa Experian às empresas que se destacam na divulgação das demonstrações financeiras.
Entre as companhias abertas com faturamento superior a R$ 5 bilhões, foram escolhidas: Braskem, Sabesp, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Embraer, Gerdau, Natura, Petrobras, Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais) e Vale.
Com faturamento até R$ 5 bilhões foram selecionadas BM&FBovespa, Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Cosan, JSL e Localiza Rent a Car.
Na categoria empresas de capital fechado, foram escolhidas Alberto Pasqualini - Refap, Eletrobras Eletrosul, Eletrobras Furnas, Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) e Samarco Mineração.
Fonte: Aqui
Entre as companhias abertas com faturamento superior a R$ 5 bilhões, foram escolhidas: Braskem, Sabesp, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Embraer, Gerdau, Natura, Petrobras, Usiminas (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais) e Vale.
Com faturamento até R$ 5 bilhões foram selecionadas BM&FBovespa, Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Cosan, JSL e Localiza Rent a Car.
Na categoria empresas de capital fechado, foram escolhidas Alberto Pasqualini - Refap, Eletrobras Eletrosul, Eletrobras Furnas, Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) e Samarco Mineração.
Fonte: Aqui
Subsídios Agrícolas
Subsídios em países desenvolvidos seguem elevados
Assis Moreira
Valor Econômico, 11/07/2012
Os subsídios agrícolas concedidos pelos países desenvolvidos alcançaram US$ 252 bilhões em 2011, ou 4,6% a mais do que no ano anterior, segundo levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ainda será publicado e ao qual o Valor teve acesso.
A entidade ressalta que a alta registrada foi em dólar. O valor em euros (182 bilhões) permaneceu idêntico ao de 2010. O volume representa 19% das receitas agrícolas totais na OCDE, o menor nível observado desde que a entidade começou a calcular o apoio aos agricultores nos anos 1980. No ano passado, a OCDE havia publicado que os subsídios de 2010 tinham representado 18% da receita total, mas agora o índice subiu para 20%, com a sua revisão.
A organização utiliza uma metodologia própria para medir a proteção ao setor agrícola. É a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE, na sigla em inglês), um indicador do valor monetário bruto anual transferido por consumidores e contribuintes como apoio aos agricultores.
O recente declínio no apoio aos produtores ocorreu em virtude do aumento no preço das commodities no mercado mundial, mais do que em razão de mudanças nas políticas agrícolas. Com as cotações dos produtos em alta, agricultores americanos, europeus e asiáticos precisaram de menos ajuda.
Em todo caso, os subsídios que causam uma distorção no comércio - definidos como pagamentos baseados na produção - ainda representam 51% do total, comparados aos 86% entre 1986 e 1988.
Alguns países tentam cortar a ajuda ligada à produção e implantam o pagamento baseado em área histórica, número de rebanho, renda agrícola, etc. Quanto menor a ajuda ligada à produção, o produtor terá menos necessidade de aumentar a colheita com o objetivo de obter maiores subsídios.
A Nova Zelândia continua a dar o menor apoio aos seus agricultores, de apenas 1% da renda agrícola, e na Austrália são concedidos 3%. Os campeões continuam a ser Noruega (58%), Suíça (54%), Islândia (48%) e Coreia (45%). Na União Europeia, os subsídios alcançaram US$ 103,1 bilhões, equivalente a 18% da renda agrícola. Na média, os agricultores recebem 5% a mais do que os preços praticados no comércio mundial. Mas alguns produtos tem benefícios maiores, como o caso do açúcar (preços 6% mais altos), carnes bovina e ovina (20% superior), além de barreiras para importações que permitem que produtores de frangos ganhem 50% mais que os preços de mercado.
Nos EUA, a ajuda alcançou US$ 30,5 bilhões, representando 8% da renda agrícola, abaixo da média da OCDE. Os preços ao produtor eram 13% mais altos do que no mercado internacional entre 1886 e 1988, mas recuou para 1% entre 2009 e 2011. O maior subsídio foi concedido para o setor açucareiro.
No Japão, o apoio aos agricultores totalizaram US$ 61 bilhões no ano passado contra os US$ 55,2 bilhões em 2010. Os preços recebidos por eles eram 1,8 vezes mais altos do que no mercado mundial. Na Coreia, os subsídios são voltados principalmente para a produção de arroz.
Após décadas de declínio nos preços reais das commodities agrícolas, a OCDE avalia que no médio prazo as cotações vão se manter elevadas. O mercado passa a oferecer boa remuneração aos agricultores que antes precisavam de dinheiro público.
A expectativa da entidade é de que com o crescimento significativo da demanda, as pressões por recursos limitados e os efeitos incertos das mudanças climáticas, façam com que os governos tenham uma boa oportunidade para cortar os subsídios agrícolas.
Assis Moreira
Valor Econômico, 11/07/2012
Os subsídios agrícolas concedidos pelos países desenvolvidos alcançaram US$ 252 bilhões em 2011, ou 4,6% a mais do que no ano anterior, segundo levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ainda será publicado e ao qual o Valor teve acesso.
A entidade ressalta que a alta registrada foi em dólar. O valor em euros (182 bilhões) permaneceu idêntico ao de 2010. O volume representa 19% das receitas agrícolas totais na OCDE, o menor nível observado desde que a entidade começou a calcular o apoio aos agricultores nos anos 1980. No ano passado, a OCDE havia publicado que os subsídios de 2010 tinham representado 18% da receita total, mas agora o índice subiu para 20%, com a sua revisão.
A organização utiliza uma metodologia própria para medir a proteção ao setor agrícola. É a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE, na sigla em inglês), um indicador do valor monetário bruto anual transferido por consumidores e contribuintes como apoio aos agricultores.
O recente declínio no apoio aos produtores ocorreu em virtude do aumento no preço das commodities no mercado mundial, mais do que em razão de mudanças nas políticas agrícolas. Com as cotações dos produtos em alta, agricultores americanos, europeus e asiáticos precisaram de menos ajuda.
Em todo caso, os subsídios que causam uma distorção no comércio - definidos como pagamentos baseados na produção - ainda representam 51% do total, comparados aos 86% entre 1986 e 1988.
Alguns países tentam cortar a ajuda ligada à produção e implantam o pagamento baseado em área histórica, número de rebanho, renda agrícola, etc. Quanto menor a ajuda ligada à produção, o produtor terá menos necessidade de aumentar a colheita com o objetivo de obter maiores subsídios.
A Nova Zelândia continua a dar o menor apoio aos seus agricultores, de apenas 1% da renda agrícola, e na Austrália são concedidos 3%. Os campeões continuam a ser Noruega (58%), Suíça (54%), Islândia (48%) e Coreia (45%). Na União Europeia, os subsídios alcançaram US$ 103,1 bilhões, equivalente a 18% da renda agrícola. Na média, os agricultores recebem 5% a mais do que os preços praticados no comércio mundial. Mas alguns produtos tem benefícios maiores, como o caso do açúcar (preços 6% mais altos), carnes bovina e ovina (20% superior), além de barreiras para importações que permitem que produtores de frangos ganhem 50% mais que os preços de mercado.
Nos EUA, a ajuda alcançou US$ 30,5 bilhões, representando 8% da renda agrícola, abaixo da média da OCDE. Os preços ao produtor eram 13% mais altos do que no mercado internacional entre 1886 e 1988, mas recuou para 1% entre 2009 e 2011. O maior subsídio foi concedido para o setor açucareiro.
No Japão, o apoio aos agricultores totalizaram US$ 61 bilhões no ano passado contra os US$ 55,2 bilhões em 2010. Os preços recebidos por eles eram 1,8 vezes mais altos do que no mercado mundial. Na Coreia, os subsídios são voltados principalmente para a produção de arroz.
Após décadas de declínio nos preços reais das commodities agrícolas, a OCDE avalia que no médio prazo as cotações vão se manter elevadas. O mercado passa a oferecer boa remuneração aos agricultores que antes precisavam de dinheiro público.
A expectativa da entidade é de que com o crescimento significativo da demanda, as pressões por recursos limitados e os efeitos incertos das mudanças climáticas, façam com que os governos tenham uma boa oportunidade para cortar os subsídios agrícolas.
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