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16 julho 2012

CVM

Sobre a gestão de Maria Helena Santana, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM):

Segundo ele, mais do que ter ajudado a aumentar o número de investidores, ela conseguiu enfrentar os empecilhos que surgiram durante sua gestão. “Um deles, sem sombra de dúvidas, foi dar ao País um padrão de contabilidade internacional,” afirmou, sobre o IFRS (sigla em inglês para International Financial Reporting Standards). “Ainda que não seja uma realidade, melhorou muito em agilidade às ofertas públicas,” completou.

Cruzeiro do Sul

O Cruzeiro do Sul tem um rombo de pelo menos R$ 2,5 bilhões - o dobro do que o Banco Central (BC) imaginava quando decretou intervenção na instituição, no dia 4 de junho. A conta pode aumentar porque a apuração do buraco ainda não terminou. O trabalho está sendo feito pelo próprio BC, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers.

Essa situação pode inviabilizar uma solução de mercado para o Cruzeiro do Sul. A intenção do BC e do FGC é recuperar o banco e achar um comprador para evitar a liquidação. A expectativa era de que, encerrado o pente-fino nas contas do banco, o buraco chegasse a R$ 1,8 bilhão. Inicialmente, o BC estimou o rombo em R$ 1,25 bilhão, resultado da descoberta de fraudes contábeis concentradas em empréstimos consignados falsos.

O BC tinha detectado 300 mil operações como essas. O número cresceu e a conta já alcança cerca de R$ 1,6 bilhão. Os R$ 900 milhões restantes (para totalizar os R$ 2,5 bilhões) são consequência de ativos super avaliados, passivos tributários e provisões contra perdas de crédito inferiores às regras do BC, entre outros problemas.


Fonte: Aqui

Kama Sutra Macroeconômico

No artigo abaixo, o economista e professor Edmar Bacha reconta a trajetória econômica de décadas numa fábula erótica

Há tempos, vem a oferta (S) cruzando com a procura (D) nos compêndios de economia. No final do século XIX, o sábio AM lhes havia recomendado a posição da tesoura, com as hastes semiabertas, na busca de um equilíbrio natural entre a dor da verticalidade (P) e o prazer da horizontalidade (Q):

Nos anos 30, sofrendo de Grande Depressão, saíram a oferta e a procura em busca de posições mais estimulantes. Sugeriu-lhes, então, o doutor MK que a oferta se deitasse passivamente na horizontal, deixando à procura, revigorada por pílulas governamentais, assumir o papel ativo de estimular a atividade:

Por muitos anos viveram felizes assim, até que, nos anos 1970, padecendo com o Choque do Petróleo, a oferta se rebelou e assumiu a posição vertical. A prescrição de MK para obter maior Q-prazer através de estímulos da demanda tornou-se então fonte de pura P-dor:

Os doutores das águas salgadas seguidores de MK recomendaram então maiores controles do governo para diminuir a P-dor. Ressabiadas, a oferta e a procura saíram interior adentro, em busca de alternativas que mantivessem sua liberdade de movimentos.
Encontraram-se com o guru das águas doces, MF, que lhes deu uma receita diretamente oposta à de MK: devia a procura assumir uma posição horizontal passiva, mantendo assim a P-dor sob controle. A oferta ficaria na posição vertical, crescendo à taxa natural, sem amarras do governo:

Deu-se então a Grande Moderação, com a P-dor sob controle e o Q-prazer expandindo-se sob a égide dos cassinos financeiros desregulamentados.
Final feliz, entretanto, só nos contos de fadas. Desde o início do século XXI, a expansão da procura passou a depender cada vez mais do crédito facilitado pelos cassinos. Sobreveio a Crise Financeira em 2008. Sobrecarregada de dívidas, a procura encolheu-se, não mais conseguindo responder aos estímulos creditícios. Também endividados, os governos não conseguiram mais estimulá-la com suas pílulas. A procura verticalizou-se, encolhida como estava, deixando um vácuo entre sua posição e a da oferta:

Descasadas, a procura e a oferta padecem agora de uma Q-dor que não sentiam desde os anos 1930. Prazer com a queda de P também não têm, pois ela apenas aumenta o peso das dívidas acumuladas. Estão agora a lamentar não ter dado mais atenção a HM, o profeta esquecido, que há tempos lhes advertira sobre os perigos dos cassinos financeiros.

Como fazer para acasalar novamente procura e oferta? Velhos receituários retornam em tempos de crise. Ultra-Ks só desejam mais estímulos, acreditando que a oferta vai atrás da procura onde ela for. Ultra-Fs só querem saber de menos controles, pois acreditam, ao contrário, que a oferta gera sua própria procura.

Melhor deixar os ultras com suas manias de lado e retornar ao ponto de partida do sábio AM. Reconhecer as individualidades da oferta e da procura, sabendo que uma não vive sem a outra, e almejam cruzar-se harmonicamente como se hastes fossem de uma mesma tesoura. Posições extremas são excitantes de tempos em tempos, mas somente o Caminho do Meio unifica e transcende a dualidade.

Glossário para não iniciados

ÁGUAS DOCES: Região dos Grandes Lagos, onde estão as universidades dos EUA cujos economistas são próximos ao monetarismo.

ÁGUAS SALGADAS: Costas leste e oeste dos EUA, onde estão as universidades cujos economistas se aproximam do keynesianismo.

AM: Alfred Marshall, economista inglês, autor de “Principles of Economics” (1890), considerada a bíblia da economia até a Segunda Guerra Mundial.

D: Símbolo (de: demand) para a curva de procura por bens e serviços da economia. Ao longo da curva de demanda, quanto maior o preço (P), menor em geral a quantidade demandada (Q).

MK: John Maynard Keynes, economista inglês, autor de “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” (1936), considerado o pai da macroeconomia moderna.

HM: Hyman Minsky, economista americano, autor de “John Maynard Keynes” (1975), considerado o grande teórico das crises financeiras.

MF: Milton Friedman, economista americano, co-autor de “A Monetary History of the United States, 1867-1960” (1963), considerado o pai do monetarismo.

P: Nível dos preços (ou taxa de inflação) da economia. Medido no eixo vertical das figuras no texto.

Q: PIB (ou nível de emprego) da economia. Medido no eixo horizontal das figuras no texto.

S: Símbolo (de: supply) para a curva de oferta de bens e serviços da economia. Ao longo da curva de oferta, quanto maior o preço (P), maior em geral a quantidade ofertada (Q).

Ultra-Fs: Ultra-monetaristas (ou chamados “neoliberais”).

Ultra-Ks: Ultra-keynesianos (ou também chamados “desenvolvimentistas”).

15 julho 2012

Rir é o melhor remédio


Ele estava em coma e já fazia algum tempo.
Sua esposa nunca se afastou da cabeceira da cama; noite e dia ela passou fazendo-lhe companhia; até que o homem acordou um dia; ao ver a mulher, fez-lhe um sinal para se aproximar e sussurrou-lhe no ouvido:
- Durante todos esses anos você esteve ao meu lado.
- Quando me licenciei você ficou comigo.
- Quando a minha empresa faliu, você continuou ao meu lado e me apoiou.
- Quando perdemos a casa, você não me abandonou, ficou perto de mim.
- Quando perdemos o carro, você também estava comigo.
- Agora são meus problemas de saúde, e desde o início você nunca me abandonou.
- Sabe de uma coisa?
A mulher ouviu tudo calada, depois, emocionada e com os olhos rasos d’água, murmurou:
- Diz, amor...

- Acho que você me dá azar!!!

(Encaminhado por Matias, grato)

Barbeiragem

O texto a seguir mostra como o mal uso dos recursos do contribuintes:

A Petrobrás deve amargar prejuízo milionário com a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Esse é um dos ativos que a estatal pretende ofertar ao mercado, no programa de desinvestimento que vai ajudar a financiar investimentos no pré-sal. Após anos de batalha judicial com sua sócia, uma trading belga, a petroleira brasileira fechou há duas semanas um acordo para aquisição de 100% da refinaria.

Ao todo, a Petrobrás pagou US$ 1,18 bilhão, em duas etapas, para comprar uma refinaria que, há sete anos, custou US$ 42,5 milhões à sua agora ex-sócia - quase 28 vezes menos.

Fontes que acompanharam a operação em diferentes estágios asseguram que o valor de mercado hoje da refinaria texana, de baixa complexidade, é muito menor do que o valor gasto pela Petrobrás para a obtenção do controle. Poderia chegar a um décimo do que foi pago. (...)

A empresa belga comprou 100% da refinaria em janeiro de 2005 por US$ 42,5 milhões, segundo relatório financeiro enviado à bolsa europeia. Onze meses depois, em 16 de novembro de 2005, foi fechado memorando de entendimento para vender metade da refinaria à Petrobrás por mais de US$ 300 milhões.

Em setembro de 2006 foi oficializada a aquisição por cerca de US$ 360 milhões, um negócio que o controlador belga descreveu em seu balanço como "um sucesso financeiro acima de qualquer expectativa razoável". O negócio foi aprovado em conselho de administração. Participaram da coletiva de imprensa nos EUA os ocupantes, na época, da presidência da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, da diretoria de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, e da diretoria Internacional, Nestor Cerveró. O negócio foi fechado em um momento de pico das margens de refino no mercado, que depois caíram. Antes e depois do acordo a refinaria passou meses parada para manutenção ou por causa da passagem do furacão Rita. Em 29 de junho deste ano, a Petrobrás anunciou o pagamento de mais US$ 820,5 milhões para encerrar processos na Justiça e comprar os 50% restantes da refinaria.


Incompetência? Ou ...

Produtividade Agrícola

A produtividade da agricultura brasileira cresceu o dobro da média mundial na ultima década, ou cerca de 4% ao ano, segundo levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ilustra a potência do setor no país. O rendimento de culturas como milho, arroz e trigo aumentou bem mais do que em países produtores tradicionais, como Estados Unidos, Canadá, Japão e Rússia.

Conforme a OCDE, o aumento da produtividade na agricultura tem convergido entre as principais regiões do mundo para cerca de 2% ao ano depois da Segunda Guerra mundial. No entanto, alguns grandes países como Brasil, China, Indonésia, Rússia e Ucrânia conseguiram taxas muito mais altas, entre 3% e 5% ao ano. O crescimento da produtividade brasileira passou de 0,9% ao ano, em média, entre 1961 e 1970, para 4,04% entre 2001 e 2009. Rússia e Ucrânia, que saíram de níveis baixíssimos, conseguiram altas de 4,29% e 5,35% ao ano, respectivamente, na última década.

No caso dos EUA, um dos maiores produtores mundiais, o ganho médio de produtividade aumentou de 1,21% para 2,26% ao ano na última década. Mas houve um declínio em vários membros da ODCE, como Austrália, Canadá, Coreia do Sul e México. Isso se explicaria pelas mudanças no clima e nas políticas agrícolas, aumento das exigências ambientais e falta de investimento em inovações. A Austrália, por exemplo, diminuiu gastos com pesquisas e desenvolvimento.

A produtividade do trabalho agrícola cresceu mais rapidamente do que a da terra em vários países da OCDE. Já na América Latina e na China, o crescimento foi forte em ambos os casos, com cerca de 4,5% ao ano na China entre 1990 e 2005, e 3% na América Latina. Os índices contrastam com o restante da Ásia e da Africa, que tiveram expansão de apenas 1% ao ano.
O rendimento das principais culturas dobrou ou triplicou no mundo entre 1961 e 2010. A produção por hectare continua aumentando, mas ela não se reflete em alguns cereais que, por sinal, tiveram médias mais baixas nas duas últimas décadas do que as registradas no pós-guerra. Desde 1980, o crescimento no rendimento do trigo e do milho recuou de 2,4% para 1%. O milho subiu ligeiramente para 2% ao ano, mas a soja caiu de 1,6% em 1970 para menos de 1% na década passada no mundo.

Em relação ao Brasil, a produção por hectare de arroz cresceu 3,7% ao ano entre 2000 e 2010. Na Rússia, a alta de 4,8%, nos EUA de 1,2% e no Japão e no México, de apenas 0,3%, no mesmo período. A produtividade do milho cresceu 3,3% ao ano no Brasil, pouco se comparado aos 6% da África do Sul, mas superior aos aumentos dos EUA (1,6%) e do México (2,7%). O trigo registrou aumento na produtividade de 3,2% por ano no Brasil, quase o dobro em relação à década anterior, e acima de Canadá (2,1%), EUA (1,8%) e Rússia (2,5%).

Nas últimas décadas, o uso de terra em agricultura cresceu nas nações em desenvolvimento, mas diminuiu nos países ricos; globalmente, a agricultura representa 70% do uso de água fresca. Nos países da OCDE, a taxa cai para 45%.

Poem Of Love Accounting


In the journal paper of my heart,
I have written a journal entry.
Debiting your love and your affection.

Darling you write the narration,
Your first love, I had already adjusted
On the ledger-folio column,
Any way our relations are true assets

On double-entry system In addition,
Our love is true real and tangible
You debit-what comes in,
I credit-what goes out.

Your beauty is the capital of business.
My eyes are stock in trade.
Let us enter into transaction,
You secretly give me a trade discount,
I openly give you a cash discount
And thus my partner, Our trading and
Profit-loss account will show super profit

My dear let us re-concile,
All our errors and total the
Trial balance of our affairs
Arithmetically without maintaining
Any suspense account.

In the balance sheet of our
Life Our children will be our
True assets and liabilities!

If they are boys, they will be our sundry debtors
If they are girls, they will be our sundry creditors

But if we have a boy and a girl,
Our balance sheet will tally automatically!

Fonte: Aqui