04 julho 2012
Mestrado e Doutorado - USP
Já estão disponíveis os editais de mestrado e doutorado em contabilidade da Universidade de São Paulo. A primeira etapa ocorrerá em setembro, quando será aplicado o próximo teste da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração – ANPAD.
03 julho 2012
CVM
O cargo de diretor da CVM que era de Alexsandro Broedel Lopes, para área relacionada com as normas contábeis, já possui indicação da presidência da república: trata-se de Ana Dolores Moura Carneiro de Novaes.
Ao saber que a indicada era doutora em economia, procurei seu nome da plataforma Lattes, onde estão a base de currículos dos acadêmicos. A resposta foi negativa (figura). Não que ter o currículo na plataforma Lattes seja relevante.
Mas encontrei o currículo da nova diretora no sítio da CPFL, onde era conselheira:
Nascida em 23/01/1962 na cidade de Recife – PE
Doutora em Economia pela Universidade da Califórnia, Berkeley em 1990 e advogada formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2008. Em 1999, adquiriu o direito de usar a designação CFA – Chartered Financial Analyst outorgada pela Association for Investment and Management Research (AIMR) dos Estados Unidos. Foi Analista de renda variável do Banco de Investimentos Garantia entre 1995 e 1997, e Diretora de Investimentos do Pictet Modal Asset Management entre 1998 e 2003. Trabalhou no Banco Mundial em Washington, D.C. entre 1991 e 1994, tendo ainda lecionado macroeconomia na Universidade Federal de Pernambuco no 1º semestre de 1991, e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2003. Entre 2008 e 2010, foi sócia da Galanto Consultoria, do Rio de Janeiro e desde 2010, é sócia da Oitis Consultoria, para serviços e aconselhamento na área de governança corporativa. Atualmente, é membro do Conselho de Administração da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), da Metalfrio e da Condor, e participa do Comitê Financeiro e do Comitê de Auditoria da CCR. É membro do Conselho de Administração da CPFL Energia desde abril de 2007.
Ao saber que a indicada era doutora em economia, procurei seu nome da plataforma Lattes, onde estão a base de currículos dos acadêmicos. A resposta foi negativa (figura). Não que ter o currículo na plataforma Lattes seja relevante.
Mas encontrei o currículo da nova diretora no sítio da CPFL, onde era conselheira:
Nascida em 23/01/1962 na cidade de Recife – PE
Doutora em Economia pela Universidade da Califórnia, Berkeley em 1990 e advogada formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2008. Em 1999, adquiriu o direito de usar a designação CFA – Chartered Financial Analyst outorgada pela Association for Investment and Management Research (AIMR) dos Estados Unidos. Foi Analista de renda variável do Banco de Investimentos Garantia entre 1995 e 1997, e Diretora de Investimentos do Pictet Modal Asset Management entre 1998 e 2003. Trabalhou no Banco Mundial em Washington, D.C. entre 1991 e 1994, tendo ainda lecionado macroeconomia na Universidade Federal de Pernambuco no 1º semestre de 1991, e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2003. Entre 2008 e 2010, foi sócia da Galanto Consultoria, do Rio de Janeiro e desde 2010, é sócia da Oitis Consultoria, para serviços e aconselhamento na área de governança corporativa. Atualmente, é membro do Conselho de Administração da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), da Metalfrio e da Condor, e participa do Comitê Financeiro e do Comitê de Auditoria da CCR. É membro do Conselho de Administração da CPFL Energia desde abril de 2007.
RIs
Primeiro texto
A pesquisa "Qualidade das informações - transparência e integração nas divulgações das companhias abertas" trouxe ainda como destaque, no que diz respeito à qualidade da informação fornecida, que 67% dos pesquisados acreditam que os resultados do exercício são as informações que consideram mais importantes, enquanto que 62% apontam o panorama estratégico da organização a informação mais relevante e 36% apontam a governança corporativa. [1]
"A pesquisa tem por intuito mostrar as tendências das discussões mundiais [2] e o que se tem visto é em direção aos relatórios integrados, mostrando, além das informações numéricas, as informações de governança corporativa, de sustentabilidade e de risco que estejam em linha com as melhores práticas internacionais, disse o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), Ricardo Florence.
Segundo
A internet é considerado o meio mais utilizado e eficiente para a comunicação com o mercado pelas áreas de relações com investidores (...)
Segundo a Deloitte, 60% dos relatórios anuais das empresas já podem ser acessados digitalmente e pelos meios impressos, enquanto 37% são publicados unicamente no formato eletrônico, contra apenas 3% que os apresentam somente no formato impresso.
Das empresas que participaram da amostra, 52% indicaram que gastam mais de R$ 500 mil por ano na produção de seus relatórios; outras 26% investem até R$ 300 mil. [3]
[1] Epa! Não bate em 100%.
[2] A pesquisa não é no Brasil?
[3] gastam... investem ...
A pesquisa "Qualidade das informações - transparência e integração nas divulgações das companhias abertas" trouxe ainda como destaque, no que diz respeito à qualidade da informação fornecida, que 67% dos pesquisados acreditam que os resultados do exercício são as informações que consideram mais importantes, enquanto que 62% apontam o panorama estratégico da organização a informação mais relevante e 36% apontam a governança corporativa. [1]
"A pesquisa tem por intuito mostrar as tendências das discussões mundiais [2] e o que se tem visto é em direção aos relatórios integrados, mostrando, além das informações numéricas, as informações de governança corporativa, de sustentabilidade e de risco que estejam em linha com as melhores práticas internacionais, disse o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), Ricardo Florence.
Segundo
A internet é considerado o meio mais utilizado e eficiente para a comunicação com o mercado pelas áreas de relações com investidores (...)
Segundo a Deloitte, 60% dos relatórios anuais das empresas já podem ser acessados digitalmente e pelos meios impressos, enquanto 37% são publicados unicamente no formato eletrônico, contra apenas 3% que os apresentam somente no formato impresso.
Das empresas que participaram da amostra, 52% indicaram que gastam mais de R$ 500 mil por ano na produção de seus relatórios; outras 26% investem até R$ 300 mil. [3]
[1] Epa! Não bate em 100%.
[2] A pesquisa não é no Brasil?
[3] gastam... investem ...
Ambev
A Ambev tornou-se a empresa mais valiosa do mercado acionário, ultrapassando a Vale do Rio Doce. A revista Exame explica isto:
Há duas explicações para a incrível valorização da empresa. A primeira é interna. A Ambev é a cervejaria mais eficiente do mundo. Para cada real que entra da venda, 48 centavos são lucro puro — margem um pouco menor que a de um iPhone, produto um tanto mais inovador que uma latinha de Skol.
O desempenho é resultado de uma cultura de alta pressão. Na Ambev, todos os funcionários têm metas e bônus anuais. Os altos executivos podem receber até 18 salários extras por ano. Por outro lado, um dia de trabalho pode chegar a 12, 14, 16 horas. (...)
A segunda explicação tem a ver com a natureza do mercado financeiro. Em períodos de incerteza na economia, os investidores procuram os papéis mais estáveis, como os de cervejarias. Suas vendas, afinal, são menos dependentes do vaivém da economia que outros mercados, como eletrodomésticos ou automóveis.
Existe outra explicação, que o texto da reportagem chega a comentar: o desempenho ruim no mercado da Vale e Petrobrás, as empresas mais valiosas do mercado até recentemente.
Há duas explicações para a incrível valorização da empresa. A primeira é interna. A Ambev é a cervejaria mais eficiente do mundo. Para cada real que entra da venda, 48 centavos são lucro puro — margem um pouco menor que a de um iPhone, produto um tanto mais inovador que uma latinha de Skol.
O desempenho é resultado de uma cultura de alta pressão. Na Ambev, todos os funcionários têm metas e bônus anuais. Os altos executivos podem receber até 18 salários extras por ano. Por outro lado, um dia de trabalho pode chegar a 12, 14, 16 horas. (...)
A segunda explicação tem a ver com a natureza do mercado financeiro. Em períodos de incerteza na economia, os investidores procuram os papéis mais estáveis, como os de cervejarias. Suas vendas, afinal, são menos dependentes do vaivém da economia que outros mercados, como eletrodomésticos ou automóveis.
Existe outra explicação, que o texto da reportagem chega a comentar: o desempenho ruim no mercado da Vale e Petrobrás, as empresas mais valiosas do mercado até recentemente.
Braskem
O governo atua na economia tem a tendência de proteger os produtores, mas não os consumidores. Veja o exemplo da Braskem:
(...) a união com a Quattor rendeu tudo o que se poderia esperar: de fato, nasceu ali um dos mercados mais concentrados do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, há cerca de 30 petroquímicas que produzem resinas plásticas e a maior, a Exxon, tem menos de 15% de participação de mercado. No Brasil, a Braskem tem 68% do mercado, e nos seus principais segmentos só concorre com empresas estrangeiras que exportam para o Brasil. Segundo a clientela da Braskem, a união com a Quattor, como era de esperar, distorceu os preços no setor. O preço médio das resinas subiu 18%no Brasil desde janeiro de 2010, enquanto caiu ou subiu de forma modesta no mercado internacional, segundo um recém-concluído relatório da Abiplast, entidade que reúne os fabricantes de plásticos, ao qual EXAME teve acesso. De novo, é algo até certo ponto natural num mercado tão concentrado.
À época da fusão com a Quattor, a Braskem chegou a dizer a clientes que os preços cairiam após a integração, porque seus custos diminuiriam com a sinergia gerada (que, segundo a empresa, foram de 400 milhões de reais). Para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou a operação, o poder de fogo da Braskem seria regulado pelo mercado externo: se os valores subissem aqui, as fabricantes de plásticos poderiam comprar a resina no exterior. Mas, como o recente aumento de preços demonstra, não é bem isso que vem acontecendo: importar resinas como as produzidas pela Braskem não é tão simples quanto parecia.
Muito poder, pouco dinheiro - 27 de Junho de 2012 - Exame - Daniel Leb Sasaki
(...) a união com a Quattor rendeu tudo o que se poderia esperar: de fato, nasceu ali um dos mercados mais concentrados do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, há cerca de 30 petroquímicas que produzem resinas plásticas e a maior, a Exxon, tem menos de 15% de participação de mercado. No Brasil, a Braskem tem 68% do mercado, e nos seus principais segmentos só concorre com empresas estrangeiras que exportam para o Brasil. Segundo a clientela da Braskem, a união com a Quattor, como era de esperar, distorceu os preços no setor. O preço médio das resinas subiu 18%no Brasil desde janeiro de 2010, enquanto caiu ou subiu de forma modesta no mercado internacional, segundo um recém-concluído relatório da Abiplast, entidade que reúne os fabricantes de plásticos, ao qual EXAME teve acesso. De novo, é algo até certo ponto natural num mercado tão concentrado.
À época da fusão com a Quattor, a Braskem chegou a dizer a clientes que os preços cairiam após a integração, porque seus custos diminuiriam com a sinergia gerada (que, segundo a empresa, foram de 400 milhões de reais). Para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou a operação, o poder de fogo da Braskem seria regulado pelo mercado externo: se os valores subissem aqui, as fabricantes de plásticos poderiam comprar a resina no exterior. Mas, como o recente aumento de preços demonstra, não é bem isso que vem acontecendo: importar resinas como as produzidas pela Braskem não é tão simples quanto parecia.
Muito poder, pouco dinheiro - 27 de Junho de 2012 - Exame - Daniel Leb Sasaki
Astrologia
Em finanças o conceito de racionalidade está muito associado ao mercado acionário. Mas será que o mercado é realmente racional? Veja o seguinte trecho:
(...) Mas não são apenas os números que ajudam na hora de investir. É possível fazer um mapa astrológico do investidor que vai determinar o perfil de empresa que mais se assemelha a ele e, assim, garantir maiores retornos. “Existe a análise mercadológica que olha o ciclo planetário em relação aos segmentos de atividade e a avaliação da pessoa ou da empresa”, explica Maurício Bernis, presidente da AstroBrasil. O especialista conta que os clientes dele se utilizam do mapa como uma ferramenta complementar às outras formas de análise. Quem se interessa por astrologia vai poder investir, talvez, ainda neste ano, em um clube de investimento que utilizará análises dos astros sobre os papéis. O clube, que tem como parceira a corretora Magliano, já está aprovado.
Consulte números, dados e até os astros para investir em ações - 25 de Junho de 2012 - Brasil Econômico - Natália Flach
(...) Mas não são apenas os números que ajudam na hora de investir. É possível fazer um mapa astrológico do investidor que vai determinar o perfil de empresa que mais se assemelha a ele e, assim, garantir maiores retornos. “Existe a análise mercadológica que olha o ciclo planetário em relação aos segmentos de atividade e a avaliação da pessoa ou da empresa”, explica Maurício Bernis, presidente da AstroBrasil. O especialista conta que os clientes dele se utilizam do mapa como uma ferramenta complementar às outras formas de análise. Quem se interessa por astrologia vai poder investir, talvez, ainda neste ano, em um clube de investimento que utilizará análises dos astros sobre os papéis. O clube, que tem como parceira a corretora Magliano, já está aprovado.
Consulte números, dados e até os astros para investir em ações - 25 de Junho de 2012 - Brasil Econômico - Natália Flach
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