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28 junho 2012

Dias

O chefe do International Accounting Standards Board disse nesta terça-feira que é "muito importante" que os EUA adotem as normais de contabilidade internacionais e que acredita que o regulador deve tomar logo uma posição sobre a possibilidade de adotá-las para as empresas estadunidenses.

Hans Hoogervorst disse acreditar que a Securities and Exchange Commission provavelmente irá adotar os padrões globais conhecidos como International Financial Reporting Standards, ou IFRS.

"Agora estamos ouvindo que é uma questão de semanas, senão de dias", disse ele, falando na conferência do The Wall Street Journal em Washington. "Precisamos que os EUA esteja à bordo para ser um padrão verdadeiramente global e eu realmente aprecio a experiência da SEC também."


Fonte: Aqui

Frase

O italiano Banca Monte dei Paschi di Siena (BMPS), fundado em 1472 e considerado o banco mais antigo do mundo [em funcionamento], anunciou nesta terça-feira que pedirá uma nova ajuda ao Estado italiano de 1,5 bilhão de euros e que fechará várias agências e demitirá funcionários para poder equilibrar seus balanços.

Banco mais antigo do mundo pedirá ajuda de 1,5 bi de euros à Itália

O balanço não é por definição equilibrado?

Corrupção e Contabilidade

Ao longo dos últimos anos a palavra contabilidade (além de auditoria e contador) está cada vez menos associada a notícias de corrupção. Em 2005 o número de vezes que estes termos apareciam em notícias vinculadas à corrupção chegou perto de 4 mil vezes. Entretanto, neste ano tivemos o noticiário sobre o "mensalão". A partir de 2009 a redução foi substancial (um pouco acima de 1200 textos), sendo 2010 o ponto mínimo no período (570 textos).

Estar associado com este tema é sempre ruim para a profissão. Mas pode ser positivo, quando a contabilidade é um instrumento de combate à corrupção, o que geralmente não é o caso da maioria das matérias.

Agricultura e Câmbio



Com o dólar a R$ 2 a agricultura ganha ou perde?
De maneira geral ganha, porque boa parte de nossa produção rural -a de exportação- tem seus preços estabelecidos em dólar. Ora, como o produtor brasileiro recebe em reais, quanto mais valorizado o dólar, tanto mais reais ele receberá por unidade produzida. Em outras palavras, ganha mais.

Mas há um risco embutido nessa questão: os agricultores estão, exatamente neste momento, comprando seus insumos para o plantio da safra de verão. Grande parte deles é importada, e os preços já subiram em dólar, como é o caso das matérias-primas para fertilizantes. Portanto, os custos de produção vão aumentar. Qual é o risco? É comprar insumos com o dólar valorizado e vender a produção com o real valorizado: isso seria ruim, provocaria o descasamento da renda -como já aconteceu outras vezes no passado-, levando ao endividamento os produtores que estiverem muito alavancados.

Felizmente, a situação das dívidas rurais hoje é muito menor do que em anos anteriores, como em 2004, por exemplo, quando aconteceu um movimento parecido com esse. Os últimos três anos permitiram certa capitalização do campo, e os produtores estão usando mais capital próprio e menos crédito.

Mas mesmo que os preços em dólar não caiam muito e o dólar não desvalorize, a tendência para a safra 2012/2013 é de redução das margens em relação aos últimos anos.
A isso se soma outra incerteza: a crise europeia. Ela está durando mais do que se imaginava há alguns meses e se agravando em outros países além da Grécia. Com isso, especuladores caíram fora do mercado agrícola e trataram de procurar outros ativos de menor risco, como o próprio dólar. E este também se valoriza com isso.

Mas pior será se a crise atingir a economia de países emergentes, causando retração do comércio e queda da demanda por alimentos. Não é muito provável que isso aconteça, mas é possível. E, se acontecer, os preços das commodities agrícolas cairão de verdade, em dólar, logicamente, e isso teria reflexos negativos na renda rural de produtores do mundo todo, inclusive aqui.

É bem verdade que os preços estão em patamares tão acima das médias históricas que precisam cair bastante para voltar a níveis que não cubram os custos de produção no Brasil. Dessa forma, os riscos não são muito grandes. Mas o nível de incerteza é tanto neste mundo conturbado, a agricultura é por si mesma uma atividade tão arriscada que pode acontecer uma conjunção de fatores negativos, do tipo:

1) Os custos de produção sobem devido ao dólar valorizado;

2) O dólar desvaloriza na hora de vender a safra;

3) Os preços globais caem em dólar por causa da crise europeia aprofundada, reduzindo o consumo e a demanda por commodities agrícolas em geral.

Seria muito azar se isso tudo acontecesse, de modo que a probabilidade dessa conjunção é pequena. E seguramente não teremos La Niña na próxima safra. E como o nível de endividamento não é mais o que foi no passado, o setor está bem mais capitalizado. Juntando tudo, não há razão para ser pessimista, ainda.

Mas que as margens vão diminuir, vão. Então, também não há razão para nenhuma euforia.
É tempo de cautela e caldo de galinha, de não dar o passo maior que a perna, de não fazer muita onda. Ou, como se fala na roça: é tempo de botar as barbas de molho.

Até porque, os vetos colocados no projeto da Câmara dos Deputados sobre o Código Florestal -e mais a medida provisória editada para completar a legislação pertinente ao tema criaram alguma incerteza a mais. A medida provisória já está em vigor, mas poderá ser alterada ainda neste ano no Congresso, uma mecânica legislativa complexa. Mas, eventualmente, a legislação definitiva pode até demorar um pouco mais, sem falar em outras possibilidades já aventadas, como Adin, mandado de segurança etc.

Mais molho para as barbas...

Roberto Rodrigues, 69, é embaixador especial da FAO para o cooperativismo, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e professor de Economia Rural da Unesp -

Auditor

Buscar profissionais com apurado senso crítico e analítico e com experiência em gerenciamento de riscos são algumas das características que grandes corporações esperam de um profissional de auditoria. Quase 60% dos empresários brasileiros afirmam que este é o perfil mais desejado. Entre os americanos e canadenses o indicador é de 70%.

Os dados fazem parte da pesquisa mundial “O Pulso da Profissão”, realizado pelo The IIA Global - Institute of Internal Auditors, que ouviu mais de 1.200 executivos de auditoria de dezenas empresas com faturamentos anuais acima de um bilhão de dólares. Quase 200 brasileiros executivos participaram da pesquisa, dando ao país a segunda posição, atrás somente dos EUA.

Os resultados regionalizados mostram também algumas diferenças de prioridades pelos executivos em cada país. A fraude, por exemplo, mais de 40% dos entrevistados brasileiros apontaram como uma das principais preocupações e pretendem aumentar os investimentos nesta área para 2012, em comparação ao ano passado. A mesma questão é relevante apenas para 27% dos auditores da América do Norte.

“Os resultados revelam sinais de que o auditor interno necessita se preparar para ser um agente capaz de identificar os rumos a serem seguidos pela empresa e auxiliá-la na tomada de decisões, contribuindo para ganhos e economia de recursos significativos”, comenta o diretor-presidente do IIIA Brasil, (Instituto dos Auditores Internos do Brasil) filiada ao IIA Global, Braselino Silva.

Outras habilidades
A capacitação de informações estratégicas, foi eleita como outra capacidade essencial para os executivos da América do Norte, com 50%; conhecimentos em tecnologia e ferramentas de internet, com 49% e a visão de negócios, é importante para 46% dos entrevistados.


Fonte: Aqui

Mortalidade

O gráfico mostra a mudança na saúde da população nos últimos anos. Em 1990 1900 as pessoas morriam de pneumonia, tuberculose e infecções gastro-intestinais, nesta ordem. Em 2010, coração e câncer são as doenças que mais causam morte nos países desenvolvidos. A medicina evoluiu bastante em um século de história.

A contabilidade e seus escritores

Hoje em dia está absurdamente mais fácil publicar um livro. Nem editora é necessário caso você queira se aventurar por aí... Há sim editores e agentes literários, como também sites que incentivam a publicação de livros eletrônicos pelo próprio escritor. Isso me torna ainda mais crítica ao comprar algo - acho muito bom quando disponibilizam o primeiro capítulo da obra para que saibamos o nível da peça que estamos pensando em adquirir.

Enfim... recebi um e-mail de um leitor que me fez rir um bocado. Agradeço a contribuição e divido o momento "paciência zero" com vocês:


Pérola 1:

"MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO

Como podemos notar, os fatos contábeis provocam aumentos e diminuições nos componentes patrimoniais. Para melhor entender esse mecanismo, vamos retornar à equação contábil: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

Ora, se sempre haverá igualdade entre o Ativo e o Passivo + Patrimônio Líquido, podemos também afirmar matematicamente que

ATIVO - (PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO) = ZERO.

Ou seja: ATIVO - PASSIVO - PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ZERO.

Isso nos leva a concluir que o Ativo é o lado dos componentes positivos do patrimônio e o Passivo e Patrimônio Líquido, o lado dos componentes negativos.

[Comentário crítico: Se eu inverter a lógica matemática do amigo, e colocar que Passivo + Pl - Ativo é igual a zero, eu desconstruo o raciocínio do rapaz, né não!?]

Vejamos o exemplo a seguir: (desenho de um balanço patrimonial simples, com caixa e contas a pagar e capital). Sendo o ativo o lado positivo do patrimônio, as suas contas são positivas, isto é, os seus saldos são sempre positivos (denominados devedores). [Comentário crítico: Pronto, deu o nó geral na cabeça dos coleguinhas...] As contas do Passivo e Patrimônio Líquido, por sua vez, são negativas, isto é, seus saldos são sempre negativos (credores)."

Pérola 2:

"Lembre-se: Toda vez que tiver uma despesa, debitar a conta, toda vez que tiver uma receita, creditar a conta!"
[Comentário crítico: Tá, mas e o coleguinha que ler isso e pegar a conta "Despesa de assinatura paga antecipadamente"... ou "Receita antecipada de serviços"?????]

Ordem do dia: Tomem cuidado com os livros que utilizam! E senso crítico é um "must have".