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17 junho 2012

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Panamericano e ética

O CASO DO BANCO PANAMERICANO SOB O PONTO DE VISTA DA ÉTICA

Resumo
Em novembro de 2010 o Grupo Silvio Santos obteve com o Fundo Garantidor de Crédito um empréstimo de R$ 2,5 bilhões, com a finalidade de regularizar a situação patrimonial do Banco Panamericano. A necessidade de obtenção desse empréstimo veio da descoberta, pelo Banco Central, de inconsistências contábeis nas demonstrações do banco. Este trabalho descreve e analisa, do ponto de vista da ética, os fatos já divulgados sobre o caso das inconsistências contábeis encontradas nas demonstrações do Banco Panamericano, com o objetivo de concluir se as decisões tomadas pelos administradores do banco, pela Caixa Econômica Federal e pelos auditores independentes foram eticamente corretas. Para isso, foi utilizada uma estrutura de avaliação ética descrita por Merchant e Van der Stede (2007), que consiste em seis passos, da identificação do dilema ético à avaliação das decisões tomadas. A partir da análise realizada foi possível concluir que os administradores do Banco Panamericano, por falta de integridade e de coragem; os administradores da Caixa Econômica Federal, por tratarem desigualmente e beneficiarem uma empresa específica; bem como os auditores independentes, por não cumprirem suas obrigações de realizar uma análise contábil de qualidade; tomaram decisões que não refletem uma atitude ética.
Palavras-Chave: Ética. Inconsistências Contábeis. Banco Panamericano.

Brenno Lima Ferreira, Paulo Roberto Barbosa Lustosa

Revista Ambiente Contábil, v. 4, n. 1. 2012.

16 junho 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Quer se sentir mais inteligente?

Se você se sente mais poderoso dirigindo um carrão ou usando aqueles sapatos caros, não se preocupe –você não está sozinho. E isso vai além da discussão sobre o consumismo. Cientistas descobriram que, quando compramos um produto, não mudamos apenas a nossa atitude, mas muita vezes nossa personalidade muda para combinar com o novo “investimento”.

Se você quer se sentir mais aventureiro pode comprar uma moto Harley Davidson. Se quer se sentir mais descolado, o novo modelo do All Star. Isso todos sabem. Mas a pesquisa feita na Universidade de Minnesota não analisou apenas o comportamento que temos, mas sim nossa auto-imagem. Se você comprar uma Harley vai realmente acreditar que é mais aventureiro?

Para isso, os pesquisadores recrutaram 100 voluntárias – todas mulheres, com idades entre 18 e 34 anos. Elas deveriam escolher uma sacola de uma loja para carregar por um shopping: ou uma sacola da famosa loja de lingerie Victoria’s Secret ou uma sacola de uma loja de departamentos comum. Todas as participantes, sem exceção, escolheram a sacola da loja de lingerie.

Depois de passarem uma hora passeando pelo shopping com a sacola da Victoria’s Secret, as participantes fizeram um teste de personalidade e o resultado mostrou que elas se sentiam mais confiantes, mais femininas e mais sexy.

Outro experimento fez com que voluntários escrevessem ou com uma caneta normal ou com uma caneta com a logomarca do MIT (famosa Universidade de tecnologia dos EUA). A caneta do MIT fez com que alguns se sentissem mais inteligentes.

Segundo os cientistas não é apenas o consumo que importa, mas o que a marca significa para você. Se você pensa que uma lingerie da Victoria’s Secret irá te deixar mais feminina e sexy, então ela realmente irá fazer isso. Mas se você é uma pessoa que não liga para marcas, o mesmo efeito não será observado – pelo menos não nesse tipo de relação causa-efeito.

De acordo com os pesquisadores, essa descoberta pode fazer com que os consumidores percebam como as marcas realmente os afetam. “Emprestar” uma sacola de uma loja chique é a dica que eles dão para quem quer se sentir bem e está com o dinheiro mais curto. Só cuidado para ninguém olhar dentro da sua sacola!
o.O

Fontes: The Body Odd, HyperScience

Status quo das demonstrações

Atrasos, divergência de dados, comentários vagos demais. Estes são alguns dos pontos criticados pelo Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (Codim), que divulgou orientação sobre as melhores práticas para elaboração e divulgação de relatório anual, em evento durante a manhã de hoje. O material, elaborado voluntariamente por empresas de capital aberto no Brasil, reflete "o momento da companhia, seu desempenho durante o ano de referência e a influência no setor de atuação e seus mercados", aponta a ementa do Codim. Ainda são avaliados os segmentos de negócio, o perfil corporativo, as oportunidades e os riscos.


Edina Biava, relatora da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), afirma que algumas demonstrações possuem dados diferentes no material apurado por auditores e nos comentários da administração. Neste sentido, ainda há muito a ser feito, diz, apesar dos recentes avanços nas práticas de governança corporativa brasileira.


Para Adeildo de Oliveira, membro do Conselho administrativo do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), o principal objetivo do relatório é promover visibilidade. "Não é uma repetição dos documentos anteriores, é uma manifestação qualitativa que mostra a essência da empresa".


Os relatórios anuais divulgados pela Berkshire Hathaway, por exemplo, são referência para o mercado, exemplifica Geraldo Soares, coordenador do Codim. Neles, o megainvestidor Warren Buffet agrega humor, fluência textual e algumas pistas sobre sua percepção econômica, capazes de mobilizar os investidores.


Nos Estados Unidos, a divulgação do documento é obrigatória. Segundo Soares, o público mudou. Já não são os analistas setoriais que se debruçam sobre os relatórios, mas jornalistas, acadêmicos, novos acionistas e potenciais investidores. "O discurso tem de se adaptar a este cenário", diz o executivo.


O ideal é sobrepor a essência à forma, afirma Marco Antonio Muzilli, relator do Codim. "Não é qualquer tipo de informação que beneficia o público. É preciso evitar obviedades e não distorcer a percepção do leitor. As demonstrações devem ser completadas com notas explicativas", afirma Muzilli.


Os atrasos de divulgação também despertam críticas da entidade, que recomenda que os relatórios sejam entregues antes da assembleia geral, o que corresponderia ao mês de março. "O relatório anual é essencial para o acionista, mas leva de cinco a seis meses para ser feito. Apesar de complexo, não é justificável entregá-lo depois da assembleia de acionistas. É uma questão de respeito", conclui Edna.

Codim critica atraso e divergência de dados nos balanços - Valor Online | 15/06/2012