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14 junho 2012

Rir é o melhor remédio






Leasing: acordo entre Iasb e Fasb 2

Sobre o acordo para contabilidade de Leasing, anunciado no dia 13 de junho, eis o artigo de Norris para o NY Times:

A contabilidade do leasing é uma daquelas coisas que conduzem alguns analistas até uma parede, e corrigi-lo está há muito tempo na lista de coisas que os criadores de regras contábeis devem fazer. Mas quando eles tentaram, as pessoas ficaram furiosos, e os criadores de regras voltou para a prancheta.

Hoje, o Financial Accounting Standards Board, que estabelece regras americanas [dos Estados Unidos], e do International Accounting Standards Board disseram que tinham chegado a acordo sobre uma nova abordagem. Vamos ver como ela voa.

O problema é que os arrendamentos, para fins práticos, muitas vezes são maneiras de possuir algo sem mostrá-lo como um ativo e sem mostrar os pagamentos exigidos como um passivo. Os balanços de companhias aéreas muitas vezes mostram que eles possuem poucos, ou nenhum, aviões e têm uma dívida relativamente pequena. Todo mundo sabe que é enganosa [a contabilidade].

Colocar a maioria dos arrendamentos no balanço como ativos, com dívidas [passivo] de contrapartida parecia uma coisa óbvia a fazer. A grande controvérsia veio com o tratamento na demonstração do resultado.

Ao invés de apenas tomar os pagamentos da locação de cada mês como a despesa, a proposta original previa que os cálculos que trataram a transação como uma compra e um empréstimo. Quando você pede dinheiro emprestado, você paga mais juros no início do empréstimo, de modo que as despesas seriam maiores. Assinar um contrato de cinco anos para um escritório, em US$ 10.000 por mês, a sua despesa nas regras contábeis seria bem mais de $ 10.000 no primeiro mês e, gradualmente, em declínio, mesmo que esse seja o valor do cheque que você emitiu a cada mês. Houve um monte de gritos em protesto.

A solução dos boards foi propor fatiar a questão em duas partes. Se a locação realmente equivale a propriedade, como acontece com a maioria dos contratos de arrendamento de aviões ou equipamentos pesados, então ele seria tratado como na proposta original. Mas, disse Leslie Seidman, a presidente da FASB, "decidimos que concessões que transmitem uma percentagem relativamente pequena da vida ou do valor do bem arrendado deve ser reconhecido uniformemente ao longo do prazo da locação."

Então locações que não são como propriedade receberia o tratamento em linha reta que as pessoas queriam. Esse arrendamento do escritório teria uma despesa de US $ 10.000 por mês.

E como você sabe o quão grande "uma percentagem relativamente pequena da vida ou o valor do bem arrendado" pode ser? Isso vai ser divulgado mais tarde. A esperança é ter uma proposta elaborada este ano e pronta para implementar em 2013.

Quando eles implementam uma nova regra, muitos balanços corporativos, de repente, incham, acrescentando uma grande quantidade de ativos e um monte de dívidas. As empresas terão de gastar muito tempo para tranquilizar os investidores que eles não são mais arriscados de repente e que a dívida estava sempre lá, mesmo que não tenha sido previamente mostrado no balanço.

Leasing: acordo entre Iasb e Fasb

Comentamos em postagem anterior que Iasb e Fasb estavam chegando a um consenso com respeito a norma para leasing, apesar do lobby contrário. Ontem foi anunciado que as entidades chegaram a um acordo, como parte de um projeto de revisão de algumas grandes normas contábeis dos Estados Unidos e do Iasb. Entretanto, o comunicado divulgado mostra que, apesar de muitas operações de arrendamento não serem registradas no balanço patrimonial, a decisão obtida é preliminar. Um projeto de minuta conjunta será lançado no quarto trimestre deste ano.

A decisão é considerar os arrendamentos no balanço, mas ainda continuar discutindo a classificação como despesa na DRE. Os boards decidiram que alguns contratos serão contabilizados de maneira semelhante a minuta proposta em 2010 e alguns operações usando um despesa linear. Ou seja, adotou-se uma solução intermediária entre as abordagens A e D.

Como tornar um viral

Uma análise de sete mil artigos publicados no New York Times durante três meses tentou descobrir o que torna um texto "viral". O gráfico abaixo resume as conclusões obtidas.


Artigos que induzem a ansiedade possuem 21% a mais de chance de tornar um viral. Artigos que provocam raiva produzem uma chance de 34% a mais. Outras características: conteúdo positivo (+13%), emoção (+18%), praticidade (+30%), tempo no topo da home page (+20%) e surpresa (14%).

Caixa da Nokia

Uma reportagem da Reuters (Nokia queima reservas de caixa e faz crescer preocupação) levanta a suspeita para as dificuldades da empresa Nokia com a geração de caixa. Segundo o texto, a empresa está "consumindo suas reservas de caixa em ritmo insustentável e gerando questões que alguns analistas consideram sérias sobre sua capacidade de sobreviver nos próximos meses". Mais ainda, "os analistas mais pessimistas dizem que a empresa pode estar em risco de quebra, se não conseguir desacelerar sua queima de reservas".

O melhor é verificar as demonstrações contábeis. Usando os dados que obtive aqui, a situação da empresa não é tão grave. Vamos aos fatos (e aos números):

=> no último trimestre (1o. de 2012) a empresa teve um fluxo das operações negativo (preocupante), de 786 milhões de dólares. Neste período, a mudança no caixa foi de 663 milhões, negativo (idem).
=> no último trimestre de 2011 os valores foram contrários a esta tendência: fluxo de caixa das operações positivo de 801 milhões e mudança no caixa de 1,02 bilhão.
=> há um ano, no primeiro trimestre de 2012, a empresa teve um caixa das operações negativo em 246 milhões e uma mudança no caixa de 38,2 milhões. Ou seja, o resultado do primeiro trimestre de 2012 foi pior que no mesmo período de 2011. Isto é preocupante.
=> analisando os valores anuais, em 2011 a empresa gerou 1,48 bilhão nas operações e aumentou o caixa em 2,13 bilhões. Em 2010 os números foram 6,4 bilhões e 2,24 bilhões, na ordem.

É bem verdade que o desempenho atual da empresa é muito pior que em 2007, quando gerou 11,5 bilhões de caixa nas operações, com um lucro de 10,5 bilhões.

Conclusão: até o momento não existe nada que possa indicar que a empresa está consumindo as reservas de caixa num ritmo insustentável ou que esteja em risco de quebra.

Ganhando peso

Se você anda sentindo que o manequim tem aumentado nos últimos tempos, uma explicação está no seu trabalho. Ao menos é o que aponta estudo do CareerBuilder, conduzido pela Harris Interactive com 5.700 trabalhadores, que revelou quais são as profissões que mais geram ganho de peso.

De acordo com o levantamento, quem trabalha como agente de viagens ou procurador/ juiz, por exemplo, tem mais chances de engordar. Veja abaixo as dez profissões que mais aumentam o número de manequim.

Agente de viagens
Procurador/ juiz
Assistente social
Professor
Artista/ designer/ arquiteto
Assistente administrativo
Médico
Serviços de proteção (polícia, bombeiro
Marketing/ relações públicas profissionais
Tecnologia da informação profissional


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Música contra guerra

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