Uma das melhores coisas em ser governo é que ninguém audita suas contas. Os políticos têm uma margem enorme para a elaboração e apresentação de seus orçamentos. Hans Hoogervorst, o presidente do International Accounting Standards Board (IASB), referiu-se a contabilidade pública como "estado de anarquia primitiva". Um novo artigo do FMI oferece uma taxonomia útil dos truques da contabilidade pública*.
Alguns dos truques citados:
a) Empurrar gastos para o futuro;
b) Endividamento oculto
c) Antecipar receitas
d) passar por entidades não governamentais
Conforme afirma o texto, a "malandragem causa danos além de simplesmente ocultar a verdadeira situação fiscal"
Entre as medidas para resolver o problema existe a necessidade de "regras do setor privado de contabilidade. O IASB e da IFAC assinaram um acordo em novembro, para incentivar a harmonização entre o público e padrões de contabilidade do setor privado."
12 abril 2012
10 razões para fraude
1. Ganância
2. A falta de transparência
3. Má gestão da informação
4. Bônus excessivamente generosos
5. Departamento de auditoria interna sem independência
6. Falta de orientação moral clara da alta administração
7. Complexa estrutura organizacional
8. Controles contábeis pobres
9. Arrogância
10. Complacência
Fonte: aqui
2. A falta de transparência
3. Má gestão da informação
4. Bônus excessivamente generosos
5. Departamento de auditoria interna sem independência
6. Falta de orientação moral clara da alta administração
7. Complexa estrutura organizacional
8. Controles contábeis pobres
9. Arrogância
10. Complacência
Fonte: aqui
11 abril 2012
Periódicos
Saiu a classificação dos periódicos em Contabilidade pela Capes. A lista promoveu alguns periódicos, mas ainda persistem injustiças. A CGG (antiga UnB Contábil) que tinha sido erroneamente rebaixada para C numa destas listas recebeu a nota B2. O periódico mais bem avaliado da área, no entanto, possui um index, onde certos autores não podem publicar. (Os autores encaminham os trabalhos, que são automaticamente rejeitados). Isto parece que não foi levado em consideração pela comissão que fez a análise.
Os principais periódicos, segundo a pontuação:
B5 = Contabilidade e informação
B4 = ABC Custos, Interface, Race, Contabilidade da Bahia, Paulista de Contabilidade e RBC
B3 = Contexto, Pensar Contábil, Ambiente Contábil, RCC, RIC e Repec
B2 = Base, CGG, Contextus, Custos e agronegócio, Enfoque, Advances in Scientific and Applied Accounting
B1 = Vista e Revista, RBGN, Contabilidade e Organizações e Universo Contábil
A2 = Contabilidade & Finanças
Está faltando alguma?
Os principais periódicos, segundo a pontuação:
B5 = Contabilidade e informação
B4 = ABC Custos, Interface, Race, Contabilidade da Bahia, Paulista de Contabilidade e RBC
B3 = Contexto, Pensar Contábil, Ambiente Contábil, RCC, RIC e Repec
B2 = Base, CGG, Contextus, Custos e agronegócio, Enfoque, Advances in Scientific and Applied Accounting
B1 = Vista e Revista, RBGN, Contabilidade e Organizações e Universo Contábil
A2 = Contabilidade & Finanças
Está faltando alguma?
Dividend yield = Dividendos / Valor de Mercado
Definição – Este índice mede a distribuição de resultados para os acionistas pelo valor de mercado do capital próprio. Corresponde ao grau de distribuição de resultado por cada unidade de valor de mercado.
Fórmula – Dividend Yield = Dividendos / Valor de Mercado
Ou então Dividend Yield = Dividendos por ação / Preço de Mercado da Ação
Dividendos = valor distribuído ao acionista. Em virtude das peculiaridades do nosso mercado, deve incluir tanto os dividendos quanto os juros sobre o capital próprio.
Valor de Mercado = corresponde ao valor de mercado do capital próprio ou capitalização. Representa o valor de mercado das ações da empresa.
Unidade de Medida – em números absolutos. Se multiplicar o valor por 100 o resultado será em percentual.
Intervalo da medida – Este índice pode variar entre zero e um. Em casos extremos e raros pode ser maior que a unidade. Nesta situação, a empresa distribuiu dividendos numa parcela maior que o valor de mercado.
Como calcular – Parte da informação é obtida nas demonstrações contábeis da empresa. A outra parte, o valor de mercado, em endereços da internet. Veja o exemplo da Souza Cruz. O valor dos dividendos distribuídos pode ser obtido na demonstração dos fluxos de caixa:
A empresa distribuiu R$1,583 bilhão em 2011. O valor de mercado da empresa pode ser obtido em endereços que já citamos na postagem sobre capitalização. O valor de mercado ao final de 2010 era de R$27,6 bilhões.
O índice pode então ser calculado da seguinte forma:
Dividend Yield = 1,583 / 27,6 = 0,057
Indicando que para cada R$ investido no final de 2010 o acionista teria um dividendo de R$0,057.
Grau de utilidade – Moderado. Pode ser usado para selecionar as empresas pagadoras de dividendos ao longo do tempo, daquelas onde o retorno decorre da valorização do preço das ações. Em situações de perpetuidade (modelo Gordon de dividendos descontados), o índice somado a taxa de crescimento corresponde ao custo do capital próprio.
Controvérsia de Medida – Alguma. Observe que usamos o valor de mercado inicial para confrontar com os dividendos pagos em 2011. É possível usar o valor médio ou o valor no final do período. Quando as ações estão crescendo, como é o caso da Souza Cruz, o uso do valor inicial tende a apresentar um índice mais elevado. As escolhas diferentes podem conduzir a valores diferentes. No caso da Souza Cruz, a empresa informou um índice de 0,059, um pouco acima do que calculamos aqui.
Observações Adicionais
a) Em caso de ausência do fluxo de caixa, pode-se usar a informação da DMPL referente à distribuição proposta de dividendos como uma aproximação. E existindo a informação no balanço patrimonial dos dividendos a pagar, o valor dos dividendos pagos corresponde ao valor existente na DMPL mais a variação de dividendos a pagar do passivo da empresa;
b) Em razão da obrigatoriedade de distribuição mínima de dividendos existente na nossa legislação, alguns analistas consideram que esta medida pode ser afetada por esta exigência;
c) Este índice pode servir de parâmetro para verificar a evolução da política de dividendos da empresa ao longo do tempo. Empresas com maiores índices pagam mais dividendos. Além disto, pode ser um índice interessante para aqueles que procuram ações subavaliadas pelo mercado e que pagam bons dividendos.
Esta é uma série de
textos sobre os principais índices usados na análise das demonstrações
contábeis. Outros textos publicados foram:
Capital
Circulante Líquido, Capitalização, Cobertura
de dívida, Cobertura
de investimento, Composição
do Endividamento, Crescimento
Sustentável, Custo
da Dívida, Distribuição
do Valor adicionado, Dividend
yield, Dividendo
por lucro, Ebitda,
Endividamento, Endividamento
Oneroso, FC
sobre VE, FC
sobre Vendas, FCL
sobre VE, FCO
sobre Ativo, FCO
sobre Passivo, Fluxo
de Caixa Livre, Giro
do Ativo, Grau
de Alavancagem Operacional, Investimento
sobre Depreciação, Liquidez
Corrente, Lucro
Econômico, Lucro
Líquido sobre Ativo, Lucro
por ação, Margem
Bruta, Margem
Líquida, Margem
Operacional, NIG
sobre Vendas, P/L, PLC, Prazo
de Pagamento a Fornecedores, Preço
sobre vendas, Retorno
Total, ROI, RSPL, Taxa
de Queima, Valor
do Empreendimento, Valor
Econômico Agregado.
Ambiente Contábil
A Revista Ambiente Contábil (Ambiente), criada em 2008 (1ª edição em abril de 2009), é um periódico que tem como base o Departamento de Ciências Contábeis (DCC) da UFRN e constitui-se como um dos veículos de divulgação do Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis (PPGCC). Este periódico é dirigido à comunidade científica: professores, estudantes, pós-graduandos e profissionais da área de Contabilidade (http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/Ambiente).
É com alegria que comunicamos a nova classificação da Capes para os periódicos. A nossa jovem Revista Ambiente Contábil foi avaliada com QUALIS "B-3", o que para nós, que fazemos parte do Departamento de Ciências Contábeis da UFRN, é motivo de muito orgulho e alegria.
Parabenizamos a todos que contribuíram com a Revista, seus idealizadores, os gestores que apoiaram a sua criação, os autores que enviaram trabalho, ao Comitê Executivo, ao Conselho Editorial, aos Avaliadores e aos Editores Profº José Dionísio Gomes da Silva e o Profº Maurício Corrêa da Silva (gostaríamos de citar o nome de todos, mas a lista e ampla e pode ser encontrado no site: http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/Ambiente).
O desafio é continuar melhorando no extrato de classificação.
Reforçamos o convite para submissão de trabalhos na Revista Ambiente Contábil, agora B-3.
Atenciosamente,
Profº Anailson Márcio Gomes
Chefe do Deptº C. Contábeis-UFRN
Parabéns ao pessoal da UFRN!
É com alegria que comunicamos a nova classificação da Capes para os periódicos. A nossa jovem Revista Ambiente Contábil foi avaliada com QUALIS "B-3", o que para nós, que fazemos parte do Departamento de Ciências Contábeis da UFRN, é motivo de muito orgulho e alegria.
Parabenizamos a todos que contribuíram com a Revista, seus idealizadores, os gestores que apoiaram a sua criação, os autores que enviaram trabalho, ao Comitê Executivo, ao Conselho Editorial, aos Avaliadores e aos Editores Profº José Dionísio Gomes da Silva e o Profº Maurício Corrêa da Silva (gostaríamos de citar o nome de todos, mas a lista e ampla e pode ser encontrado no site: http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/Ambiente).
O desafio é continuar melhorando no extrato de classificação.
Reforçamos o convite para submissão de trabalhos na Revista Ambiente Contábil, agora B-3.
Atenciosamente,
Profº Anailson Márcio Gomes
Chefe do Deptº C. Contábeis-UFRN
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