A companhia de baixo custo europeia Ryanair tomou medidas radicais para tentar reduzir o gasto com combustível. A empresa vai diminuir o tamanho das revistas de bordo, reduzir o uso de gelo nas bebidas e passou a incentivar as comissárias a perder peso.
As informações são do jornal britânico "The Telegraph". As medidas tentam combater a alta recente do petróleo, que tem impactado o resultado das companhias aéreas.
"Chegamos a estudar a retirada dos braços das cadeiras, mas voltamos atrás. Estamos até incentivando os funcionários a ficar de olho no peso, com o motivador de que possam figurar o calendário anual da Ryanair", afirmou um porta-voz da Ryanair, Stephen McNamara.
A redução no tamanho da revista de bordo representará uma economia de pouco mais de 400 mil euros para a empresa.
Apesar da recente escalada no preço do petróleo, a companhia reforçou a sua promessa de não cobrar uma taxa extra de combustível, a exemplo de concorrentes.
Fonte: Aqui
10 abril 2012
Remuneração e desempenho
A questão da remuneração e desempenho tem sido objeto de debate. Uma pesquisa realizada com clubes de futebol acrescentou algo interessante ao tema. Antes de mais nada, o futebol é um campo adequado para pesquisa pois existe uma medida objetiva de desempenho: quantidade de pontos obtidos.
O resultado mostra que o aumento da dispersão salarial reduz a chance de vencer uma partida. Em alguns casos, elevada dispersão corresponde ao efeito de jogar todos as partidas fora de casa. Este efeito influencia os astros e os outros jogadores. Os "outros" sentem que podem reduzir o desempenho e jogam a responsabilidade para os astros.
A foto ao lado é meramente ilustrativa.
O resultado mostra que o aumento da dispersão salarial reduz a chance de vencer uma partida. Em alguns casos, elevada dispersão corresponde ao efeito de jogar todos as partidas fora de casa. Este efeito influencia os astros e os outros jogadores. Os "outros" sentem que podem reduzir o desempenho e jogam a responsabilidade para os astros.
A foto ao lado é meramente ilustrativa.
09 abril 2012
Rir é o melhor remédio
Links
Sexo
Mulheres têm organasmo durante exercício físico
Correlação com o filme pornô
Executivos
Executivos de empresas do novo mercado possuem salário menor
Diniz sai do conselho da empresa Casino
Conselheiro da Estácio vende ação antes do balanço
Vale paga 121 milhões a Roger Agnelli
Finanças Pessoais
Conta conjunta: vantagens e desvantagens
Orçamento familiar no mundo
Leitura
Quatro textos de Shiller (novo livro) 1 = Arte e finanças
2 = Moral e Finanças
3 = Riqueza e Impostos
4 = Corrupção e Finanças
Os problemas das Empresas
Meirelles no JBS: o preço
Os problemas da Rede TV!
Schin sob nova administração
Elétricas do Amapá: a pior do setor elétrico
Artes
"Come Together" por robôs
Telenovelas made in Miami : baixo custo e boa audiência
O prédio mais feio do mundo
Estados Unidos
EUA é o maior exportador de esperma
Balanço do FED
Custo da Dívida
Definição – Este índice mede qual o custo da dívida com capital de terceiros da empresa.
Fórmula – Custo da Dívida = (Despesa Financeira / Capital de Terceiros Oneroso) x 100
Sendo
Despesa Financeira = corresponde ao valor dos juros relacionados com o passivo oneroso
Capital de Terceiros Oneroso = refere-se ao passivo oneroso, geralmente empréstimos e financiamento, de curto e de longo prazo.
Unidade de Medida – Em percentual.
Intervalo da medida – Em situações normais, este índice varia de zero a infinito. Entretanto, empréstimos em moeda estrangeira, em períodos de forte valorização cambial, pode fazer com que a empresa venha apresentar, como exceção, um índice negativo. Isto indicaria que a empresa ganhou com a captação de terceiros.
Como calcular – O índice pode ser calculado a partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado. É também relevante consultar as notas explicativas.
Considere o extrato do balanço patrimonial da empresa Marcopolo, apresentado a seguir.
O valor do passivo oneroso, para final de 2011, corresponde a 1,482 bilhão, que é a soma de empréstimos e financiamentos, circulante e não circulante. Para final de 2010 foi de 1,361 bilhão. Nos dois anos a média foi de 1,422 bilhão.
Para encontrar a despesa financeira podemos usar a demonstração do resultado. No caso da MarcoPolo tem-se:
Ou seja, a despesa financeira é de 182 milhões de reais.
Assim, o custo da dívida é dado por:
Custo da Dívida = (182 357 / 1 422 095) = 12,82 %
Entretanto, muitas vezes a informação de despesa financeira encontra-se melhor detalhada nas notas explicativas. No caso da empresa, eis o detalhamento do item “despesa financeira” da demonstração do resultado:
Ou seja, existem valores que não estão diretamente relacionados com o passivo oneroso. Considerando somente os itens destacados na figura tem-se que a despesa financeira foi 147,6 milhões de reais. Assim, o custo da dívida foi de:
Custo da Dívida = 147 621 / 1422 095 = 10,38%
Grau de utilidade – Elevado. O custo da dívida é um parâmetro fundamental na decisão financeira. Valores elevados podem indicar que o risco da empresa é elevado.
Controvérsia de Medida – Alguma. Existem algumas simplificações que adotamos aqui, que podem gerar controvérsia. A empresa possui muitos empréstimos em moeda estrangeira. O custo da dívida pode variar conforme o comportamento do câmbio. Entretanto, a existência de hedge pode minimizar este efeito. Isto deve ser considerado ou não no cálculo? Outro aspecto refere-se ao denominador: usamos o valor médio. Talvez o mais coerente fosse usar o valor inicial (ou de 31 de dezembro de 2010). Entretanto, em ambas as situações nós perdemos uma informação na série histórica.
Observações Adicionais
a) O valor apresentado encontra-se em termos nominais. Para transformar em valores reais, retirando o efeito da inflação, basta usar a expressão de Fisher. Usando 5,04% de taxa de inflação, o custo real da dívida seria 5,08% ou [1,1038/1,0504 – 1].
b) O custo da dívida expressa o risco considerado pelo capital de terceiros. Valores elevados indicam que as instituições financeiras consideram a empresa arriscada e cobram uma taxa de juros elevada;
c) Para empresas com empréstimo em moeda estrangeira é necessário estar atento para os efeitos da valorização e desvalorização da moeda. No caso da Marcopolo as parcelas mais expressivas são de empréstimos em moeda nacional.
d) A movimentação de taxas básicas também pode afetar o custo da dívida. Alterações na TJLP, para uma empresa com empréstimos atrelados a esta taxa, pode afetar o custo da dívida. Na Marcopolo 38% dos passivos onerosos estão vinculados a TJLP.
e) Deveriam ser inclusos no custo da dívida qualquer tipo de reciprocidade exigida por instituição financeira. Isto inclui saldo médio, obrigação de compra de produtos e serviços bancários, entre outros itens. Entretanto, isto é muito difícil para o analista externo.
Esta é uma série de
textos sobre os principais índices usados na análise das demonstrações
contábeis. Outros textos publicados foram:
Capital
Circulante Líquido, Capitalização, Cobertura
de dívida, Cobertura
de investimento, Composição
do Endividamento, Crescimento
Sustentável, Custo
da Dívida, Distribuição
do Valor adicionado, Dividend
yield, Dividendo
por lucro, Ebitda,
Endividamento, Endividamento
Oneroso, FC
sobre VE, FC
sobre Vendas, FCL
sobre VE, FCO
sobre Ativo, FCO
sobre Passivo, Fluxo
de Caixa Livre, Giro
do Ativo, Grau
de Alavancagem Operacional, Investimento
sobre Depreciação, Liquidez
Corrente, Lucro
Econômico, Lucro
Líquido sobre Ativo, Lucro
por ação, Margem
Bruta, Margem
Líquida, Margem
Operacional, NIG
sobre Vendas, P/L, PLC, Prazo
de Pagamento a Fornecedores, Preço
sobre vendas, Retorno
Total, ROI, RSPL, Taxa
de Queima, Valor
do Empreendimento, Valor
Econômico Agregado.
Balanços Atrasados.
O texto a seguir mostra a relevância da divulgação para o mercado. Observe que atraso ou entrega parcial é uma sinalização de notícia ruim.
A safra de divulgação de balanços do quarto trimestre e do ano de 2011 foi marcada pelo atraso na entrega de informações de companhias importantes como PDG Realty, Gafisa, Lupatech e Eletrobrás. No caso das três primeiras, a principal característica é que os resultados vieram ruins.
A maior surpresa, no entanto, foi a apresentação de dados financeiros preliminares e não auditados das duas companhias do setor de construção no lugar das informações completas, o que surpreendeu negativamente o mercado. A Gafisa adiou a divulgação de seu balanço do quarto trimestre para segunda-feira, após o fechamento do mercado, enquanto a PDG promete apresentar os números completos até o final da semana.
"Na divulgação de demonstrações financeiras, recomendamos a previsibilidade", comenta Adriane de Almeida, superintendente adjunta de Conhecimento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). "Quando ocorre algum problema e a empresa acaba perdendo o prazo regulamentar para apresentar seus resultados, é essencial que ela explique ao mercado imediatamente os motivos que a levaram a esse atraso."
A PDG, que enviou os resultados não auditados quarta-feira passada à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), atribuiu o atraso a dificuldades no processo de integração dos quatro sistemas de gestão do grupo de empresas da Agre para o sistema SAP da PDG. Pelos números não auditados, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 20,377 milhões no quarto trimestre de 2011, ante lucro de R$ 202,853 em igual intervalo do ano anterior.
O prejuízo do quarto trimestre ficou bem distante do resultado projetado pelos analistas consultados pela Agência Estado, que esperavam lucro de R$ 181,9 milhões. O presidente da PDG, Zeca Grabowsky, disse na quarta-feira, que os números auditados não devem ser diferentes dos que foram apresentados.
Já a Gafisa anunciou, na noite do dia 1.º, os resultados financeiros preliminares não auditados referentes ao acumulado do ano passado, no qual registrou prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão em comparação com lucro líquido de R$ 416,1 milhões de 2010.
A companhia argumentou, em fato relevante, que vem realizando uma revisão detalhada das suas operações e da sua estratégia de atuação. "A relevância das mudanças exigiu da administração da companhia e de nossos auditores externos um profundo trabalho de análise e um longo processo de interação, o que impossibilitou aos nossos auditores externos, a despeito de todo o esforço conjunto, concluir a revisão do balanço contábil e financeiro no período previsto", informou a empresa.
Demora. Outro caso que chamou a atenção durante a última safra de divulgação de balanços foi o da Lupatech, que adiou a apresentação dos números por três vezes. Inicialmente, as demonstrações financeiras do quarto trimestre e de 2011 da companhia seriam apresentadas em 27 de março, depois foram postergadas para o dia 29 do mesmo mês, em seguida, dia 30, e finalmente, para a segunda-feira passada. Além disso, a teleconferência com analistas e investidores, que seria realizada na quarta-feira foi transferida para a próxima segunda-feira.
A Lupatech registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 112,4 milhões no quarto trimestre de 2011. A empresa não divulgou a comparação com o mesmo período de 2010. No acumulado do ano passado, a Lupatech registrou prejuízo líquido atribuível ao proprietários da controladora de R$ 241,332 milhões, aumento de 229,58% na comparação com 2010.
Com resultados ruins, empresas atrasam a divulgação de balanços - Domingo, 07 de Abril de 2012 [SIC] EULINA OLIVEIRA
Na realidade o texto saiu no jornal de sábado, dia 7 de abril.
A safra de divulgação de balanços do quarto trimestre e do ano de 2011 foi marcada pelo atraso na entrega de informações de companhias importantes como PDG Realty, Gafisa, Lupatech e Eletrobrás. No caso das três primeiras, a principal característica é que os resultados vieram ruins.
A maior surpresa, no entanto, foi a apresentação de dados financeiros preliminares e não auditados das duas companhias do setor de construção no lugar das informações completas, o que surpreendeu negativamente o mercado. A Gafisa adiou a divulgação de seu balanço do quarto trimestre para segunda-feira, após o fechamento do mercado, enquanto a PDG promete apresentar os números completos até o final da semana.
"Na divulgação de demonstrações financeiras, recomendamos a previsibilidade", comenta Adriane de Almeida, superintendente adjunta de Conhecimento do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). "Quando ocorre algum problema e a empresa acaba perdendo o prazo regulamentar para apresentar seus resultados, é essencial que ela explique ao mercado imediatamente os motivos que a levaram a esse atraso."
A PDG, que enviou os resultados não auditados quarta-feira passada à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), atribuiu o atraso a dificuldades no processo de integração dos quatro sistemas de gestão do grupo de empresas da Agre para o sistema SAP da PDG. Pelos números não auditados, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 20,377 milhões no quarto trimestre de 2011, ante lucro de R$ 202,853 em igual intervalo do ano anterior.
O prejuízo do quarto trimestre ficou bem distante do resultado projetado pelos analistas consultados pela Agência Estado, que esperavam lucro de R$ 181,9 milhões. O presidente da PDG, Zeca Grabowsky, disse na quarta-feira, que os números auditados não devem ser diferentes dos que foram apresentados.
Já a Gafisa anunciou, na noite do dia 1.º, os resultados financeiros preliminares não auditados referentes ao acumulado do ano passado, no qual registrou prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão em comparação com lucro líquido de R$ 416,1 milhões de 2010.
A companhia argumentou, em fato relevante, que vem realizando uma revisão detalhada das suas operações e da sua estratégia de atuação. "A relevância das mudanças exigiu da administração da companhia e de nossos auditores externos um profundo trabalho de análise e um longo processo de interação, o que impossibilitou aos nossos auditores externos, a despeito de todo o esforço conjunto, concluir a revisão do balanço contábil e financeiro no período previsto", informou a empresa.
Demora. Outro caso que chamou a atenção durante a última safra de divulgação de balanços foi o da Lupatech, que adiou a apresentação dos números por três vezes. Inicialmente, as demonstrações financeiras do quarto trimestre e de 2011 da companhia seriam apresentadas em 27 de março, depois foram postergadas para o dia 29 do mesmo mês, em seguida, dia 30, e finalmente, para a segunda-feira passada. Além disso, a teleconferência com analistas e investidores, que seria realizada na quarta-feira foi transferida para a próxima segunda-feira.
A Lupatech registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 112,4 milhões no quarto trimestre de 2011. A empresa não divulgou a comparação com o mesmo período de 2010. No acumulado do ano passado, a Lupatech registrou prejuízo líquido atribuível ao proprietários da controladora de R$ 241,332 milhões, aumento de 229,58% na comparação com 2010.
Com resultados ruins, empresas atrasam a divulgação de balanços - Domingo, 07 de Abril de 2012 [SIC] EULINA OLIVEIRA
Na realidade o texto saiu no jornal de sábado, dia 7 de abril.
Assinar:
Postagens (Atom)