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01 abril 2012

Cafeína = trabalhador folgado ?


O que separa um bom trabalhador de alguém que faz apenas o mínimo necessário?

Uma nova pesquisa sugere que ambos possuemm diferentes formas de lidar com tarefas: os trabalhadores esforçados pensam mais na recompensa final, enquanto os “folgados” parecem focar mais o esforço necessário.

Todavia, o trabalho, que também foi conduzido com ratos, apresentou uma guinada: estimulantes - como anfetaminas - aparentam alterar essas abordagens. Segundo Jay Hosking, pos graduando da University of British Columbia, os trabalhadores estão escolhendo menos processos complicados. Os folgados, ao contrário, optam pelos mais diíceis.

Tem mais! A cafeína também transforma os trabalhadores esforçados em preguiçosos, mas não transforma ratos preguiçosos em superestrelas produtivas.

Hosking e colegas treinaram e testaram a motivação de 20 ratos. “Assim como humanos, entre os ratos existem os super preguiçosos e os super trabalhadores, em matéria de atividades”, afirma Hosking.

Quando os ratos receberam estimulantes, como a cafeína, a situação se inverteu. Os trabalhadores viraram “vagabundos”. E ainda, com a cafeína, os ratos folgados não trabalharam muito mais.

Staying stimulated

The results may explain why amphetamine-based stimulants such as Adderall can help calm someone who has attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). Perhaps the drug works to turn those distracted people into focused workers.

Adderall has lots of "off-label" uses, too, Hosking noted. Everyone from overworked college students to long-haul truck drivers may take amphetamines.

"One treatment doesn't fit all individuals," Hosking said.

"In truck drivers, amphetamine is a common stimulant which helps keep drivers alert … but a quarter of truck accidents are related to that amphetamine use as well," he said. "Some people might do really well on the amphetamines, and some might be taking it and thinking it's helping and actually harming themselves."


Fonte: Aqui

31 março 2012

Rir é o melhor remédio



Perceberam? [Clique na imagem para melhor resolução.]
No rodapé está escrito mais ou menos isto:
Este capítulo poderia ter sido chamado de “Introdução”, mas ninguém lê a introdução e nós queríamos que você lesse isto. Sentimos-nos seguros em admitir tal fato aqui, na nota de rodapé, porque, igualmente, ninguém lê as notas de rodapé.

Fonte: "Stats: Data and Models: International Edition”. Richard D. De Veaux; Paul F. Velleman; David E. Bock.

Tradução difícil

Apesar de ser uma língua considerada universal e mais fácil do que muitas outras – incluindo o português – existem palavras em inglês que representam conceitos difíceis de traduzir para outras línguas. Inclusive, há centenas de palavras que são encontradas somente em inglês, sem correspondentes que as expressem suficientemente em outros contextos. O Dicionário de Inglês Oxford lista mais de 250.000 palavras distintas, não incluindo muitos termos técnicos ou gírias, o que torna o inglês uma das mais ricas línguas em termos de vocabulário. Como a cultura americana é muito conferida nesse lado do mundo, veja alguns exemplos de palavras que representam um desafio para tradutores:

1 – Pimp
A palavra “pimp” se refere ao verbo transitivo, não o substantivo. “Pimp” significa, aproximadamente, “decorar” ou “enfeitar”. Esse verbo se tornou popular em programas de TV como “Pimp My Ride” (que ajeitava carros antigos). Embora esse termo seja uma homenagem à cultura hip-hop e sua conexão com a cultura de rua, ele se tornou comum e mesmo padrão em uso comercial. A gíria espanhola “pompear”, usada em alguns países latino-americanos, evoluiu como uma derivação direta com um significado próximo.

2 – Auto-tuned
O mundo inteiro está familiarizado com aquela voz não natural, quase robótica, saindo de cantores ao longo dos últimos 10 anos ou mais. Qualquer música gravada é alterada para ter um som melhor. Tanto é assim que o inglês até inventou uma palavra para isso: auto-tuned. Muitos idiomas, entretanto, não tem um correspondente ainda. O adjetivo descreve um cantor cujas imprecisões, erros e falta de sintonia foram digitalmente disfarçados para que parecer que ele executou a canção perfeitamente. Como é um termo relativamente novo, é praticamente intraduzível.

3 – Trade-off
Essa palavra faz parte da lista “não consigo explicar com menos de 5 palavras”. O termo descreve uma situação em que alguém tem que perder alguma qualidade em troca de outra qualidade. Trata-se de uma decisão em que a pessoa compreende totalmente as vantagens e desvantagens de cada escolha. O termo é particularmente difícil de traduzir em qualquer idioma sem o uso de muitas palavras ou a explicação explícita do cenário.

4 – Spam
Essa é uma das palavras que provavelmente todos sabem o significado, mas que não tem tradução e é usada em sua forma original em muitas línguas. A definição de spam é o uso de sistemas eletrônicos para enviar mensagens não solicitadas indiscriminadamente. Nenhuma outra língua tem uma palavra não derivada para este conceito. Spam é, também, um termo para uma carne enlatada.

5 – Bromance
Esse é uma espécie de termo retro que não está mais em uso. Cunhado na década de 90, descreve uma relação muito íntima, mas não sexual, entre dois ou mais homens. Em muitas culturas, incluindo a americana, bromance é confundido com homossexualidade e, portanto, nenhuma outra cultura cunhou um termo para descrever essa relação incomum. Embora o termo possa ser descrito na maioria dos idiomas, nenhuma outra língua além do inglês tem uma palavra para isso.

6 – Facepalm
Esse termo popular nos EUA descreve o gesto de por a palma da mão sobre o rosto, em uma demonstração de exasperação. O gesto é obviamente mundialmente conhecido mas, surpreendentemente, nenhuma outra língua além do inglês parece ter um termo original para esse ato bastante comum.

7 – Kitsch
“Kitsch” define toda arte que é considerada uma cópia inferior de um estilo existente. O termo também é usado de uma forma mais livre quando se refere a qualquer arte pretensiosa, desatualizada ou de mau gosto. Com a única exceção do alemão (de onde a palavra veio para o inglês), o termo é intraduzível para qualquer idioma.

8 – Gobbledygook
Essa palavra é definida como qualquer texto contendo jargão, ou inglês especialmente complicado, que resulta em um texto excessivamente difícil de entender, ou mesmo incompreensível. O termo foi cunhado em 1944 por Maury Maverick. Mesmo para os tradutores de literatura profissionais, essa palavra representa um desafio.

9 – Serendipity
“Serendipity” é qualquer descoberta inesperada, mas feliz. Você também pode chamá-la de achado sortudo, coincidência ou acidente. A palavra foi votada como uma das dez palavras em inglês mais difíceis de traduzir em junho de 2004, por uma empresa de tradução britânica. No entanto, devido ao seu uso sociológico, a palavra tem sido exportada para muitos outros idiomas.

10 – Googly
O “googly” é um termo do jogo de críquete. É um movimento complicado, um tipo de lançamento curvado com giro feito por um jogador com sua mão direita sobre o lado direito do corpo. O “googly” é importante no jogo em questão, mas é usado sem muita frequência porque sua eficácia é graças ao seu valor de surpresa. O termo é tão exclusivo do idioma inglês que o artigo da Wikipédia sobre ele não está disponível em qualquer outra língua. Se fosse para ser traduzido em outra linguagem, seria algo como “tiro curvado de críquete feito por um jogador com a sua mão direita”.


Fonte: Aqui

Coautoria na academia


Bela reflexão de Renato Colistete, professor do Departamento de Economia da FEA-USP, sobre a coautoria em artigos acadêmicos:


Tempos atrás, a coautoria em artigos científicos costumava respeitar critérios simples e objetivos. Um deles era a ordem alfabética, em geral do sobrenome (como na academia internacional) ou do primeiro nome (comum no Brasil). Quando autores colaboravam em mais de um artigo, também era frequente que se alternassem os nomes dos que viriam primeiro. Quase todos, porém, pelo menos nas ciências humanas e sociais, seguiam a regra básica e, aparentemente, lógica: os que assinam um artigo são aqueles que de fato fizeram a pesquisa, coletaram os dados e escreveram o texto.

A situação tem mudado nas últimas duas décadas. As ciências humanas e sociais (tendo a Economia na liderança) têm incorporado cada vez mais um péssimo exemplo das ciências exatas e da natureza, que é o de tornar trivial a inclusão de nomes que realmente pouco ou nada colaboraram com a realização da pesquisa e do artigo que veicula seus resultados.

30 março 2012

Rir é o melhor remédio

A verdade sobre o Panda

Links


Auditoria
A proposta do PCAOB para o novo relatório do auditor está chegando 
E&Y não é legalmente responsável pela fraude na Olympus 
Comentários da normas de rodízio dos EUA 

Eike
As empresas de Eike tiveram um prejuízo de 1,2 bilhão
Mas ele ficou mais rico com os investimentos arábes 

Veja
Messi: o documentário 
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Um jogador ator

Livros
Cristina Kirchner restringe a importação de livros na Argentina 
56% dos brasileiros nunca compraram um livro 

Prazo médio de pagamento a fornecedores


Definição – Indica o número de dias que a empresa leva para pagar seus fornecedores.

Fórmula – Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores = (Fornecedores Médio / Compras) x 360

Sendo
Fornecedores Médio – representa as dívidas com fornecedores. Pode ser circulante e não circulante. Em geral usa-se o valor inicial desta conta mais o valor final dividido por dois.
Compras – representa a média de compras do período. Em algumas empresas este é um valor difícil de obter, podendo ser substituído pelo custo dos produtos e serviços. Caso o valor seja trimestral, o índice será multiplicado por 90; sendo anual, por 360.

Unidade de Medida – Em dias. É possível calcular em meses ou ano. Se a demonstração for anual e os valores forem multiplicados por 12 teremos o resultado em meses. Se for anual e multiplicado por 1, o valor final estará em anos.

Intervalo da medida – Este índice só assume valores positivos. O usual é que o prazo de pagamento aos fornecedores esteja entre zero e 360 dias.

Como calcular – O valor de fornecedores é obtido no balanço patrimonial. Compras é possível calcular a partir da informação da demonstração do resultado. Este valor é difícil de ser obtido a partir das informações divulgadas pela empresa.

A figura a seguir corresponde ao balanço patrimonial da empresa Rossi, referente a 31 de dezembro de 2011.

Como é possível perceber, a empresa possuía na conta de Fornecedores de curto prazo, no valor de R$94 milhões de reais, no final do período. O valor médio é dado por:

Fornecedores Médio = (94 161 + 74 732) / 2 = 82 946,5

A figura abaixo apresenta a demonstração do resultado da empresa para o quarto trimestre de 2011.


O valor destacado refere-se ao custo de obras e terrenos da empresa, que para o último trimestre de 2011 foi de 615 milhões. Como não temos o valor das compras, usamos este item como uma aproximação.
Prazo de Pagamento aos fornecedores = (82 946,5 / 616 642) x 90 = 12,14 dias

Grau de utilidade – Elevado. Este índice é importante para saber quanto tempo a empresa está sendo financiada pelo principal passivo não oneroso, a conta de fornecedores.

Controvérsia de Medida – Alguma. Usamos no exemplo o custo, e não o valor das compras do período. No documento que acessamos não existia esta informação. Assim, o resultado obtido talvez não expresse o verdadeiro prazo de pagamento aos fornecedores.

Observações Adicionais
a) Quando o analista deseja fazer uma análise histórica e a quantidade de informações é reduzida, é comum usar somente o valor final de fornecedores. Assim evita-se perder uma informação da série histórica.
b) Valores reduzidos para o prazo pode indicar que a empresa não consegue obter prazo dos seus fornecedores para financiar seus ativos. Mas valores elevados pode indicar dificuldade em efetuar o pagamento aos fornecedores.
c) É sempre importante analisar as características do setor de atuação da empresa na análise.
d) Variações sazonais podem ajudar a explicar o comportamento deste índice para algumas empresas e setores. Em períodos que antecedem ao aumento das atividades as empresas tendem a aumentar o valor das suas compras, que interfere no prazo.

Esta é uma série de textos sobre os principais índices usados na análise das demonstrações contábeis.  Outros textos publicados foram: Taxa de Queima, Fluxo sobre lucroPrazo de EstocagemMargem LíquidaGiro do AtivoP/LRetorno sobre Patrimônio LíquidoEndividamento OnerosoEndividamentoEbitdaMargem OperacionalNIG sobre VendasValor do EmpreendimentoCapitalizaçãoMargem BrutaROI e Liquidez Corrente