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03 março 2012

Rir é o melhor remédio

Este avião bateu o recorde mundial de distância percorrida. Seu construtor levou mais de quatro anos para obter o design perfeito.

Trabalho x Vida Pessoal

Segundo um novo estudo, alcançar equilíbrio entre trabalho e vida pode ser mais importante para o trabalho do que se pensava; parece ter um impacto significativo sobre o quão seguras as pessoas estão no trabalho.

A pesquisa da Universidade da Geórgia descobriu que ações tomadas ou não tomadas no nível organizacional, como criar políticas que fazem os funcionários se sentirem seguros, pode definir o cenário para lesões ou ajudar a preveni-las.

Com base em dados de 2002 do Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA, a pesquisa mostra que o risco de lesões sobe 37% em funcionários cujo trabalho interfere na vida familiar, ou cujas obrigações familiares afetam o desempenho no trabalho.

“Nós costumávamos pensar que o trabalho era uma coisa e a família era outra, mas agora há uma percepção de que o equilíbrio entre trabalho e vida afeta o desempenho e a produtividade”, disse Dave DeJoy, um dos autores do estudo.

Porém, os resultados da pesquisa não dizem o por quê. DeJoy teoriza que isso é devido a coisas como a distração, cansaço e estresse, mas mais pesquisas devem ser feitas para determinar as causas exatas por trás do risco acrescido de lesões.

A força do pensamento também conta. O estudo mostra que percepção pode ser realidade. Os funcionários que percebem seu local de trabalho como seguro diminuem a probabilidade de lesão em 32%.

Embora algumas ocupações claramente apresentem um risco maior de lesão, o estudo examinou uma amostra diversificada de ocupações e grupos de trabalho, de escritórios a fábricas, para chegar a suas conclusões.

“Isso mostra que fatores de segurança são importantes em todas as áreas”, disse DeJoy. “Uma mensagem para os empregadores é considerar a importância disso, mesmo que a empresa não seja considerada de alto risco”, afirma.

A pesquisa também mostra que acidentes de trabalho podem ser suscitados por algo a nível organizacional. Ou seja, os gerentes não devem culpar sempre o trabalhador braçal pela situação, e sim olhar para si mesmo e se perguntar: “O que estou fazendo ao nível da organização para contribuir com este problema?


Fonte: Aqui

Comentários sobre comentários

Isso não acontece por aqui. Mas posto pois achei divina a prosa de Antônio Prata:

Eu conheci o Vitor num revéillon em Picinguaba, lá por 2003. Ele me emprestou uns pés de pato, ou eu emprestei pra ele, já não me lembro bem. Sei que ele era gente fina e que nunca mais nos vimos. Mas, semana passada, depois de todos esses anos, ele me escreveu, para dar uma bronca. Disse que acha mal educado eu não responder aos comentários dos leitores, aqui neste blog. Pô, a pessoa se dá ao trabalho de ler, escrever elogiando ou criticando e eu nem tchuns?

O problema, meu (s) caro (s), é o contrário: eu tchuns. E como me conheço, sei que, se começar a comentar os comentários, em breve não vou mais conseguir escrever uma única crônica, pois passarei o tempo todo aqui, de papo pro ar, conversando. Já é uma luta não entrar 243 vezes por dia no twitter e no Facebook. Uma luta não ficar toda hora checando a caixa de entrada, apertando send/receive ou F5, em busca de alguma novidadezinha social.

Agradeço imensamente a todos os que elogiam ou criticam -- desde que não me chamem de babaca, imbecil e cretino, como sói acontecer, infelizmente, mais de uma vez por dia, para meu eterno espanto. Em 99% dos casos, eu leio os comentários e fico contente, fico sabendo o que agrada e o que desagrada e isso ajuda muito no meu trabalho. Mas, feliz ou infelizmente, o trabalho tem que ser feito, por isso entro mudo e saio calado destas – quase sempre – gentis opiniões sobre meus textos. Espero que entendam.

E Vitor, te agradeço pelo e-mail e pelos pés de pato, caso tenha sido você a emprestar-me, e não o contrário.

02 março 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: New Yorker

Cannabis para a crise


Outro destaque interessante do Sílvio Guedes Crespo para o Radar Econômico:


Rasquera, um vilarejo com cerca de 900 habitantes na região da Catalunha, Espanha, incluiu no seu Plano de Ação Municipal Anticrise 2012 a proposta de alugar terrenos públicos para plantação de Cannabis, da qual se produz a maconha.

O plano estava previsto para ser votado nesta quarta-feira. O resultado ainda não foi divulgado oficialmente, mas o jornal “El País” afirmou que tanto o prefeito como a oposição eram favoráveis à medida.

A proposta foi uma iniciativa da Associação Barcelonesa Cannábica de Autoconsumo (ABCAC), uma entidade que reúne “usuários de Cannabis de autocultivo com finalidade lúdica e terapêutica”. O objetivo da instituição é “proteger os consumidores ante o mercado negro, a criminalização e a estigmatização”.

O município tem uma dívida de 1,3 milhão de euros. Com a cessão dos terrenos, receberia 550 mil por ano e mais 36 mil no ato de assinatura do convênio. Em dois anos, portanto, existe a possibilidade de a dívida ser quase totalmente quitada.

Além disso, o projeto deve gerar em torno de 50 empregos diretos e indiretos, segundo uma declaração do prefeito ao diário “El País”. O chefe do executivo acrescentou que outras cidades espanholas têm planos similares.

Na Espanha, o consumo de maconha não é considerado crime. Já o cultivo doméstico é punido com pena de até três anos de detenção.

Dívida

A Espanha ficou endividada até o pescoço durante a crise internacional. A dívida líquida, que correspondia a 27% do PIB (produto interno bruto) em 2007, atingiu 56% em 2011, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A título de comparação, no Brasil a proporção é atualmente de 39%; na Grécia, de 154%.

O aumento da dificuldade da Espanha de captar recursos no mercado financeiro levou o país a adotar um conjunto de medidas de austeridade fiscal, ou seja, ações que promovam aumento da arrecadação para os cofres públicos ou redução de gastos.

Por causa disso, o país tem adotado algumas medidas extremas. Além da possível cessão de terrenos para plantio de cannabis, outra medida que chamou atenção foi o controle do uso de papel higiênico pelas crianças que estudam em escolas públicas na Catalunha.

Capital de Giro

Finalmente recebi da editora Atlas a 4a. edição do livro Administração do Capital de Giro. Tenho um grande carinho pela obra, já que foi meu primeiro livro.

A quarta edição também traz boas lembranças.

Para os leitores, algumas importantes alterações. Talvez a mais perceptível seja a presença de exercícios no final do capítulo.

Rapidinhas: informações e pesquisas

Curioso, perigoso e lucrativo [?]:
Geleira é transformada em cubos para drinques: Um homem foi preso após retirar e contrabandear 5 toneladas da geleira Jorge Montt, na Patagônia. O material ia ser vendido pelo equivalente a R$ 10.600 a bares e restaurantes da região de Santiago, no Chile.

Censo norte-americano:
50% dos americanos, ou 146 milhões e pessoas, são tecnicamente pobres ou de baixa renda,, segundo estatística recém divulgada pelo Censo dos EUA. A taxa de pobreza, que é a maior em 10 anos, se deve à recessão econômica e ao aumento do custo de vida no país.

Pesquisas (Ciência Maluca):

- Viagra revitaliza flores murchas: para que suas flores vivam 1 semana a mais, basta diluir 1 mg de Viagra (o comprimido tem 50 mg) na água do vaso. A sugestão é de pesquisadores [!!] de Israel e da Austrália que testaram os efeitos do medicamento em vegetais e descobriram que o óxido nítrico, componente que ajuda a tratar a disfunção erétil, também deixa as flores em pé.

- Pentear cabelo aumenta suas notas: É essa a conclusão de pesquisadores da Universidade de Miami, que analisaram o histórico escolar de 10 mil adolescentes e constataram que os mais arrumadinhos tiravam notas maiores – supostamente porque as pessoas mais preocupadas com a aparência também investem mais tempo nos estudos.

- Estradas mais rápidas podem engordar: o governo inglês está considerando aumentar o limite de velocidade nas estradas do país de 115 km/h [ou 70 mph] para 130 km/h [80 mph]. A medida é considerada polêmica, pois poderá aumentar acidentes de trânsito [ok] e, segundo um artigo publicado no British Medical Journal, também os níveis de obesidade – a tese dos pesquisadores é que, se puderem dirigir mais rápido, as pessoas tenderão a caminhar menos [estaria o filme WALLˑE nas referências?].

Fonte: Revista SuperInteressante, ed. 302