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29 fevereiro 2012

Alho da China


Nem o alho escapa da lista de produtos chineses que incomodam o Brasil. Desde 2007, os produtores brasileiros conseguiram garantir a sua fatia no mercado nacional com a aplicação de medida antidumping contra o similar chinês, que chega aqui por um preço menor do que aquele praticado no país de origem. Mas a medida perde a validade este ano e a Associação Nacional de Produtores de Alho (Anapa) está elaborando um pedido de prorrogação da restrição.

- Sem a medida antidumping, os produtores podem mudar de profissão. Não será possível mais produzir alho aqui. Trata-se de uma cultura muito artesanal, que demanda muita mão de obra, o que na China é bem mais barato do que aqui por razões conhecidas - afirma Rafael Corsino, presidente da Anapa e diretor da Wehrmann, uma das maiores empresas do Brasil no segmento.

Corsino lembra que na China existem 20 milhões de produtores, uma cidade de São Paulo, enquanto no Brasil o setor é bem menor:

- Aqui, não passamos de três mil. Por sorte, eles são grandes consumidores de alho e, por isso, só exportam 5% do que produzem. Se vendessem 10%, acabavam com a cultura no resto do mundo.

Desde os anos 90, com a abertura do mercado brasileiro ao comércio exterior, o país importa alho. Os produtores brasileiros, que forneciam 90% do que era consumido internamente à época, hoje só abastecem o mercado local com 30% do total. Em janeiro último, foram importadas no Brasil um total 941.414 caixas de alho da Argentina, enquanto da China vieram 271.176 caixas.

Fonte : Jornal "O Globo" 22/02/2012

Venha competir no Programa Multi UnB, UFPB, UFRN


Ontem foi defendida a 226ª dissertação do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (amo falar esse nome completo. Sinto orgulho!)

Membro da 19ª turma do Programa, este foi o primeiro aluno a lutar tanto pela sua vaga que encontrou uma brecha no edital – entrou com recurso, embasou bravamente a sua opinião. Assim, mais uma vaga foi criada e encontraram-se no mundo: Ednilto Pereira Tavares Júnior e César Augusto Tibúrcio Silva. Uma ótima dupla que surgiu com o trabalho: “A Influência do Quantitativo de Informação na Qualidade da Decisão Tomada”.

Sempre há dissertações defendidas né!?

(Na segunda o Luiz Felipe Figueiredo de Andrade se tornou o nosso 225º mestre, com o trabalho intitulado “Contabilidade de Instituições Financeiras no Brasil – Análise Crítica da Convergência as Normas Internacionais do IASB”).

Gostaria de escrever uma postagem para cada um. Mas hoje ressalto esta vitória específica pelo exemplo que pode incentivar a muitos leitores. O Ednilto conquistou uma vaga extra na turma, não sabia inglês, ficou um tempo sem o auxílio da Capes por causa da greve dos servidores da Universidade, vinha toda semana de Goiânia para as aulas, estava sempre de bom humor e disposto a superar limitações (Teve o computador quebrado, o carro também). No fim do curso, quando um amigo ofereceu “estadia” para que ele não ficasse em pousadas, ainda assim ele acordava 5h da manhã. “Eu sou competitivo”, ele sempre me disse. E sabe o que eu acho? Que é de competidores assim que precisamos. Daqueles que não tratam os outros como inimigos, apenas como adversários – como deve ser.

Parabéns Mestre Tavares Júnior. Que a sua caminhada seja enriquecedora e te leve tão breve quanto possível a um doutorado, para que mais colegas, alunos e professores aprendam com a sua simplicidade e perseverança.

28 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio











O que meu filho será ...

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Banco Nacional

Mergulhado até o colarinho branco nas fraudes do antigo Banco Nacional, consideradas até hoje o maior escândalo financeiro da história do País, o executivo aposentado Clarimundo Sant'Anna pede na Justiça uma indenização trabalhista calculada em R$ 80 milhões. O alvo da ação é o Itaú Unibanco, herdeiro de parte do Nacional, um banco que foi grande e acabou no final dos anos 90, fulminado pela descoberta das fraudes.

Em valores atualizados, o Nacional deixou um rombo de R$ 9,8 bilhões. Então vice-presidente de Controladoria, Clarimundo ganhou destaque na época pela sua atuação no esquema: ele falsificou os balanços do banco, durante dez anos, para esconder do público que o Nacional estava quebrado.

Com a descoberta da farsa pelo Banco Central (BC), ele e os principais executivos do banco foram demitidos e condenados pela Justiça - mas estão todos recorrendo. Três deles entraram com pedidos milionários de indenização na Justiça do Trabalho.

Nagib Antonio, que era vice-presidente de Auditoria, perdeu a ação. Já Décio da Silva Bueno, ex-vice da área de Risco, ganhou uma indenização de cerca de R$ 80 milhões - mas fez um acordo com o banco em 2007 e aceitou receber R$ 18 milhões.

O processo de Clarimundo ainda não acabou e teve uma decisão importante em dezembro - sua ação foi julgada improcedente pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro. Ele recorre da decisão. "Não estou acompanhando o processo, estou doente", disse Clarimundo ao Estado. (...)


Pivô das fraudes do Nacional pede R$ 80 milhões - 26 de Fevereiro de 2012 - O Estado de São Paulo - DAVID FRIEDLANDER





Balanço

No balanço do Pão de Açúcar, publicado semana passada, no meio da linguagem técnica, o grupo ressalta “seus valores”, entre os quais “equilíbrio emocional”. Naquela natimorta operação de fusão com o Carrefour, Abílio Diniz, mais de uma vez, acusou seu sócio francês, Jean- Charles Naouri, de falta de... equilíbrio emocional.

Ancelmo Gois - O Globo - 26 / 2 /2012

Imagem: Aqui

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