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24 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Evolução (Star Wars)

EUA irá adotar as IFRS

Apesar das normas internacionais de contabilidade, as IFRS, serem adotadas por mais de cem países, segundo apregoa o Iasb, o principal mercado acionário do mundo (e a maior economia) sempre manteve distância das IFRS. Até agora.

Uma declaração do contador chefe da SEC, que regula o mercado acionário das empresas dos Estados Unidos, parece indicar que em poucos meses a maior potência mundial irá endossar as IFRS. A declaração ocorreu num painel em Londres, justamente onde fica a sede do Iasb.

As declarações foram bem recebidas pelo Iasb e também pelas grandes empresas de auditoria, que fizeram (e estão fazendo) um grande investimento nas normas internacionais. Uma declaração de um executivo da Deloitte afirma que os termos usados por Kroeker, o contador chefe da SEC, confirma claramente que os EUA irão usar as IFRS.

O presidente do Iasb, o historiador Hans Hoogervorst, afirmou: "acho que eles estão no caminho certo".

Entretanto, apesar do otimismo daqueles que são favoráveis as normas internacionais, as palavras de Kroeker não são plenamente precisas. Ele usou o termo "poucos meses", mas isto é realmente vago. Este mesmo termo foi usado em dezembro, durante uma conferência do AICPA. No passado a SEC usou o termo "condorsement" para descrever como seria o processo de adesão dos Estados Unidos. Agora parece que Kroeker rechaçou este termo ao afirmar que não seria uma boa ideia inventar palavras. Sua preferência parece ser pelo termo "aval" (endorsement).

Ouro

O gráfico mostra o uso de ouro em 2011 no mundo. Quando pensamos no outro pensamos em investimento. Mas investimento representa somente um terço do uso deste metal. Quase a metade vai para jóias. Mas os eletrônicos (8%) e as moedas (6%) também são relevantes. Dentistas (1%), Medalhas (2%) e outros usos (2%) completam a figura. Fonte dos dados: aqui

Crise na Grécia e os efeitos sobre os balanços

O banco escocês RBS obteve prejuízo de £ 1,997 bilhão (US$ 3,1 bilhões) no ano de 2011, 78% maior do que o registrado no ano anterior.

A instituição afirmou que as incertezas com a Grécia levaram a um aumento nas provisões para perdas - fatia dos ganhos reservada para fazer frente a possíveis calotes.

No ano, as provisões para perdas com títulos soberanos somaram £ 1,1 bilhão, sendo que esse gasto não existiu no ano anterior. O RBS declarou que detém £ 1,45 bilhão (US$ 2,2 bilhões) em títulos do governo grego. (...)



Fonte: aqui

Gagos

De acordo com reportagem publicada ontem pelo site do jornal O Estado de S. Paulo, cidadãos portadores de "distúrbios na fluência e temporização da fala" - ou seja, os gagos - têm direito a pagar apenas metade da conta.

Sob uma presumível nobreza de propósitos, existe uma lógica de imbecilidade retumbante: tais cidadãos, por suposto, gastam ao telefone o dobro do tempo necessário. Portanto, nada mais justo que paguem metade da fatura.

O autor dessa preciosidade certamente se esqueceu de propor descontos de 75% para ligações de um gago para outro - ou de excluir os pacotes de dados do benefício.

Até onde se sabe, distúrbios na fluência e temporização da fala não tornam mais pesados os textos e fotos transmitidos por SMS e MMS.

Além disso, a lei diz respeito apenas aos telefones celulares - não se estendendo à telefonia convencional. Ou seja: no Mato Grosso do Sul, atestado de gagueira só vale para conversas que viajam pelo éter; mas não para os diálogos travados via cabo.



Fonte: Brasil Econômico

Basileia 3

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) avalia que o edital para as regras de aplicação de Basileia 3 no Brasil, publicado na sexta-feira, trouxe "novidades importantes (e positivas)". Entre os pontos que agradaram a instituição está o fato de os bancos poderem seguir o cronograma internacional para a dedução dos créditos tributários gerados nas provisões de créditos.

Antes, previa-se que o Banco Central anteciparia essas deduções, que poderiam começar a ser feitas já neste ano. Agora, espera-se que entrem em vigor só em 2014. Daqui a dois anos, o crédito tributário que tem origem em provisões de créditos começará a ser descontado do capital a um ritmo de 20% ao ano, até ser totalmente eliminado da conta do capital principal em 2018.

A entidade alerta, porém, que a diferença entre as regras contábeis e fiscais no Brasil gera "montantes desproporcionalmente elevados" nos balanços dos bancos. No Brasil, os créditos tributários representam 34,2% do patrimônio líquido das instituições. Na Europa, esse índice é de 16,6%; nos Estados Unidos, de 16,3%; e na Ásia, de 17,3%.



Fonte: aqui

Escalada da inadimplência

A escalada da inadimplência no Brasil está obrigando os bancos a guardarem um volume recorde de recursos para cobrir o rombo deixado pelos maus pagadores — uma fortuna de R$ 115 bilhões até dezembro do ano passado. Comparado ao fim de 2010, esse colchão anticalote cresceu 21,5% e tem custado às instituições uma fatia expressiva dos lucros. Os dados do Banco Central mostram que esse montante se expande a cada dia, e mais: evidenciam que o setor privado, sobretudo o estrangeiro, é o que exige menos garantias para emprestar e, portanto, tem registrado as maiores taxas de incremento nas provisões.

Os bancos particulares elevaram suas reservas em 25,5%, enquanto as instituições públicas aumentaram a rubrica em 14%. Na abertura entre nacionais e estrangeiros, os primeiros elevaram as provisões em 24,6% e os demais em 28,1%. Na visão dos especialistas ouvidos pelo Correio esse avanço decorre da rápida expansão do crédito em 2009 e 2010, que levou o brasileiro a um endividamento sem precedentes. Atualmente, quase 50% da renda familiar está comprometida e, agora, a fatura dessa farra dos empréstimos começou a cair no colo dos bancos. A inadimplência do consumidor está em 7,3% e, conforme mostram os dados do Banco Central, os clientes “A”, de risco quase nulo e maior poder aquisitivo, têm liderado os calotes. “É um número muito alto, mais que o dobro da média mundial”, alerta o economista Roberto Luís Troster.

O volume de provisões é tão elevado que superou as reservas feitas em 2008, após o agravamento da crise global, para essa finalidade. Em relação àquele período, o colchão dos bancos aumentou 76,4%. Para Troster, o aperto feito pelo BC no início de 2011, que deixou mais caras algumas linhas de financiamento mais longas, aliado à elevação da taxa básica de juros (Selic), complicou ainda mais a vida do consumidor. “Aquele pacote barrou o crédito, mudou a composição das carteiras e as linhas ficaram mais apertadas. Muita gente se enrolou ainda mais”, explica. Em sua avaliação, as famílias deverão permanecer com os orçamentos estrangulados por um longo período, obrigando os bancos a manterem suas provisões altas ao menos até o fim do segundo semestre. Mesmo com um pequeno recuo, para Troster a inadimplência fechará o ano em torno de 5%.


Fonte: aqui