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23 fevereiro 2012

Vale

Dentre as empresas brasileiras de capital aberto, a Vale anunciou ontem o maior lucro já reportado na história do mercado nacional. O lucro líquido de R$ 37,814 bilhões no exercício de 2011 supera o da Petrobras divulgado em 2010, de R$ 35,189 bilhões, e o da estatal de petróleo em 2011, de R$ 33,313 bilhões, conforme levantamento da Economatica, que comparou os lucros nominais de todas as empresas brasileiras de capital aberto reportados àComissão de Valores Mobiliários (CVM).


Fonte: DCI. É interessante que não foi somente este jornal que comparou o resultado da Vale com a Petrobrás. A Folha de São Paulo também enfatizou a comparação, mas em termos de aumento no valor de mercado:

Desde a privatização, ganho da empresa cresceu 4.900%; no mesmo período, o da petroleira subiu 2.104% (...) Desde que a Vale foi privatizada, em 1997, o lucro cresceu 4.900%. O da Petrobras, que permaneceu com o Estado, subiu 2.104%.

Frase

Fica evidente que a política de preços da Petrobras envolve um conflito de interesses, entre os objetivos políticos do Planalto e a saúde da maior empresa do Brasil.  (Folha de S.Paulo, 17/2/12)

22 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Humor social, mercado acionário e reeleição


Algumas vezes, o mercado acionário reflete tendências econômicas, assim como, a economia pode indicar os rumos políticos. Assim, numa época de crise, quando a economia se recupera, o desemprego cai, os investidores confiantes colocam dinheiro em investimentos mais arriscados e o preço das ações se eleva. Por consequência, os eleitores tendem a recompensar o atual presidente com mais um mandato.

Destarte, pesquisadores utilizaram dados sobre a produção econômica, preços, desemprego e desempenho do mercado de ações e relacionaram essas variáveis com as eleições presidenciais norte-americanas, desde 1792. Nos três anos que antecederam o dia de cada eleição , eles identificaram uma sólida conexão entre a direção do mercado acionário e os resultados das tentativas de reeleição. Os candidatos que atuaram durante os períodos de elevação dos preços das ações (20% ou mais de crescimento nominal do Dow Jones average index) obtiveram mais sucesso na reeleição, do que aqueles que estavam na presidência durante os períodos de queda (10% ou mais de queda do mesmo índice, durante três anos).

Em verdade, o estudo buscou identificar o "humor" social, ou seja, como os cidadãos estavam se sentindo em determinado período, pois, de acordo com a teoria socieconômica, o "humor" social ,que se reflete no mercado de ações, é o indicador mais poderoso dos resultados da reeleição do que variáveis ​​econômicas, como: PIB, inflação e desemprego.

Segundo os autores, um "humor" social cada vez mais positivo produz um mercado de ações em ascensão, bem como votos para o atual presidente, e um "humor" social cada vez mais negativo produz um mercado acionário em queda, bem como votos contra o candidato a reeleição.

Para os autores, é o "humor" social que determina a eleição, e não o mercado de ações. Este é apenas um indicador confiável do temperamento nacional. É bom notar que alguns casos nem sempre seguem a lógica descrita acima, como na vitória de Clinton sobre George H.W. Bush, que não conseguiu se reeleger mesmo com o crescimento de 52% do Dow Jones, durante seu mandato Além disso, é oportuno lembrar que outros fatores estão envolvidos para o sucesso da reeleição,como: aprovação popular,nível de desemprego, guerras et cetera.
Se o estudo for um bom guia para o resultado da eleição de 2012 nos EUA, o senhor Obama pode começar a comemorar, pois o índice Dow Jones average teve um crescimento nominal de 63%, durante o mandato do nobre presidente. Não obstante, nenhum presidente conseguiu se reeleger com a taxa de desemprego superior a 7,2%.

Eu tenho tido a alegria como dom...

Um novo [!!!] estudo publicado no Journal of Consumer Research descobriu que a felicidade significa coisas distintas para pessoas diferentes, dependendo de onde estão focadas: no futuro ou no presente. Como resultado, os comerciantes que estão tentando vender os produtos com base na declaração de que vai fazer os clientes felizes devem ter uma abordagem diferente dependendo de quem é o público alvo.

Os autores do estudo descobriram que as pessoas vivenciam a felicidade, principalmente, de duas maneiras: através da excitação e pela calma. O estudo mostra que os consumidores que associam a felicidade com excitação tendem a ser mais jovens e mais voltados para o futuro. À medida que envelhecem, cada vez mais irão associar a felicidade com calma e com curtir o momento.

A pesquisa revelou que os consumidores que estavam focados no futuro escolheram produtos “excitantes” quando lhes foram oferecidos música, chá ou uma garrafa de água, enquanto isso, os participantes focados no presente tenderam a escolher marcas e produtos calmantes.

O estudo também descobriu que as pessoas podem ser estimuladas a focarem no presente ou no futuro por meio de palavras ou através da meditação.

Como dizer “Eu me sinto feliz” pode significar coisas muito diferentes para as pessoas, o estudo aconselha os setores de marketing a se relacionarem com os consumidores com a promessa de felicidade, considerando que felicidade não significa a mesma coisa para todos

Fonte: Hyperscience

Bolha imobiliária no Canadá

Com os juros em baixa, o mercado imobiliário canadense está crescendo a taxas historicamente altas, elevando os preços domésticos e agravando o endividamento das famílias. De acordo com George Athanassakos , professor de finanças da Richard Ivey School of Business, o Canadá pode estar na iminência de uma correção severa no setor imobiliário:

“Eventually, everything boils down to demand and supply. Whenever this ratio (housing investment as a percentage of gross domestic product) goes over 7 percent, it signifies over-investment in housing and two or three years later, we have a severe correction. We have experienced bubbles and busts before in Canada, it’s nothing new, and I don’t know why this time would be different.”

Observe o gráfico:

Grécia será o novo Lehman ?


Aviso do John R. Taylor:

Global investors either have extremely short memories or they are far too concrete, as my wife the psychologist would say. Saying that Greece is not a bank but a country means nothing. Almost all Europeans argue that a default by the Greek government would now be more straightforward and not as significant as the collapse and bankruptcy of Lehman Brothers in September 2008, especially since the Eurozone, under the influence of the surplus countries, has effectively ‘ring-fenced’ Greece from the other 16 members. Lehman was not a very large factor in the global banking scene with less than one quarter the capital of the biggest US banks and with assets below those of more than 100 banks around the world. Greece might represent less than 3% of the GDP of the Eurozone, but when lined up against Lehman, Greece stands larger in its relevant market.
Anyone can read the newspapers, blogs, and Internet scribblings before the Lehman collapse and see that the impact of its collapse was not expected to be significant. Tim Geithner, then head of the New York Fed, worked to arrange the emergency liquidation of Lehman’s assets and there were expectations that the company could be sold to Bank of America or Barclays, but the Bank of England vetoed a sale to Barclays and the US government refused to lend any support to Bank of America in its effort to buy Lehman.

Rereading the documents and remembering the situation as I set out for a weekend cruise on the Chesapeake, the world was not worried. The market had already seen the rescues or restructuring of Washington Mutual, Countrywide, Fannie Mae, and Freddie Mac, so no one was worried. This looked like another Bear Stearns, a manageable problem but this time the Bush administration was not interested in getting involved – ‘let the market solve this, don’t throw good money after the bad.’ So, what is the difference now? The world is as blasé about a Greek default or departure from the euro as it can be – credit spreads are dropping, the other weak Eurozone sovereigns are financing themselves easily, and everyone thinks the LTRO has solved the problem for the next year or two. Why should we worry about Greece? Who cares if their unemployment is 20.9% and climbing very fast, or that it is now in its fifth year of declining GDP? Let’s teach them a lesson!

Hubris is at the heart of this. Everyone says this cannot happen – we won’t allow it. Says who? The EU says: if it is written in an agreement, it must be totally correct, unchangeable, and followed at all costs. New realities can’t intervene and no slippage is allowed. Why the Germans are so sure that they know the future is beyond me. They are fallible too, but they won’t admit it, and the Greeks can’t make them budge. Haven’t they looked around? Santorini has a different economic and social cost structure than Wiesbaden. Humanity (and common sense) seems totally lacking in the negotiations with the Greeks and a violent backlash would be totally understandable.
Why the countries that have been fattening up their current account surpluses selling products to Greeks, whom they should have known were basically broke – just as they always have been – should be paid 100% on the euro is beyond me. Major losses should apply not only to sovereign borrowings but also to accounts receivable for cars, electronics, and other consumer goods. The market has not opened its eyes to the impact this Greek unraveling will have.
The Eurozone will be mortally wounded and the world will suffer a significant recession – maybe as deep as 2008. European banks will lose much of their capital base and many should be bankrupt, but just as in the Lehman aftermath, the governments will try to save the banks and the banks’ bondholders, solvent or not. As the bank appetite for Eurozone sovereign paper will be decimated, austerity will probably follow shortly, followed by deflation and uncontrollable money creation. The European recession should be one for the record books.