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22 fevereiro 2012

Futebol e Mercado II


Pesquisa do Banco Central Europeu constatou que os traders prestaram menos atenção no mercado acionário durante os jogos de suas seleções na Copa do Mundo de 2010.Semana passada comentamos sobre o assunto. Veja o resumo da pesquisa:

At the 2010 FIFA World Cup in South Africa, many soccer matches were played during
stock market trading hours, providing us with a natural experiment to analyze fluctuations in investor attention. Using minute‐by‐minute trading data for fifteen international stock exchanges, we present three key findings. First, when the national team was playing, the number of trades dropped by 45%, while volumes were 55% lower. Second, market activity was influenced by match events. For instance, a goal caused an additional drop in trading activity by 5%. The magnitude of this reduction resembles what is observed during lunchtime, and as such might not be indicative for shifts in attention. However, our third finding is that the comovement between national and global stock market returns decreased by over 20% during World Cup matches, whereas no comparable decoupling can be found during lunchtime. We conclude that stock markets were following developments on the soccer pitch rather than in the trading pit,leading to a changed price formation process.

Bebida e volante



Três adesivos que alertam sobre o perigo da bebida. Fonte; Aqui

21 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio


"Olá, caríssimos! A charge de hoje remete ao incêndio nos barracões das escolas de samba do Rio de Janeiro. No Brasil, nem o Carnaval tem mais sossego... Vamos rir pra não chorar, né? Abraços!" Por Júlio Cunha Neto

Entraves às exportações

Além das aprovações oficiais, exportadores têm de superar mais de cem leis e 130 encargos

País tem 19 mil pessoas jurídicas exportadoras, metade do número de importadores; governo cogita facilitar processo. Os exportadores brasileiros estão sujeitos aos carimbos de aprovação de até 12 órgãos diferentes do governo. Hoje, há mais de cem leis que regem a área no Brasil e 130 impostos e tributos relacionados à atividade.


Nesse cenário, não causa espanto que o país tenha apenas 19,3 mil pessoas jurídicas exportadoras atualmente. Ou seja, 0,4% das 4,5 milhões das pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. No caso de importadores, o número é maior, de 43,5 mil no ano passado, mas ainda representa somente 0,9% do total, de acordo com estudo feito pela AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil). "É essencial que o governo brasileiro racionalize o comércio exterior", afirma José Augusto de Castro, presidente da entidade.

"A burocracia é exagerada e as dificuldades acabam inviabilizando nossa atividade", completa.
A quantidade de documentos necessários para vendas de produtos brasileiros a outros países é enorme. Fazem parte da lista itens como os comprovantes de exportações e de embarque, o certificado de origem e a legalização consular, entre outros.


"O Brasil é um dos países em que se leva mais tempo no desembaraço de itens na aduana, seja para a importação de insumos ou para a exportação de produtos. Ficamos com uma média de espera de cinco a sete dias", diz Jorge Zaninetti, sócio do setor tributário do escritório Siqueira Castro Advogados.

Dados do Banco Mundial mostram que o país caiu da 120ª para a 126ª posição em ranking que mede a capacidade de países de facilitar negociações comerciais.

CADASTRO POSITIVO


A solução pode vir de uma medida em estudo no Ministério do Desenvolvimento.
A ideia é preparar um tipo de cadastro positivo dos exportadores, para que empresas bem avaliadas possam pular etapas no processo de desembaraço de mercadoria. Também há um esforço para unificar a legislação do setor.


O Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que menos de 10% das exportações precisam ter anuência da pasta.
Ressaltou também que no último dia 1º entrou em vigor o Novoex, sistema de registro de exportações que pode ser acessado diretamente na internet, sem instalação de programas adicionais.


A burocracia, entretanto, não é o único problema dos exportadores, de acordo com Luiz Barretto, presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)."A falta de escala também limita. Tem havido mudanças para favorecer que as pequenas empresas exportem. Uma delas foi o aumento do teto do Simples para as exportadoras", diz.
"O valor dobrou e, desde janeiro, passou a ser R$ 7,2 milhões de faturamento anual, desde que R$ 3,6 milhões venham de exportações."


AVANÇO


O quadro atual não é bom, mas já foi muito pior, diz Ivan Ramalho, presidente da Abece (Associação das Empresas de Comércio Exterior) e ex-secretário-executivo do Mdic.
"Antes, tudo era feito integralmente por meio de papéis. Hoje o exportador já pode usar o Siscomex [Sistema Integrado de Comércio Exterior]", afirma.

Minoritários na Justiça

Duas entidades que alegam proteger o interesse dos minoritários do Pão de Açúcar entraram em fevereiro com uma ação na 12a Vara Cível de São Paulo. Para as entidades, os minoritários foram prejudicados pelo fracasso da tentativa de fusão de Pão de Açúcar e Carrefour, no ano passado.

A ação é movida pelas desconhecidíssimas APAMPA (Associação de Proteção Coletiva dos Acionistas Minoritários Investidores do Pão de Açúcar) e ABRAC (Associação Brasileira de Defesa dos Direitos e Garantias Fundamentais do Cidadão). O valor da causa? 4,6 bilhões de reais.

Os requerentes, representados por dois advogados de Ribeirão Preto, afirmam que dois pareceres de juristas da Universidade de São Paulo embasam a ação. E prometem entrar na justiça americana em três semanas.

Fonte: aqui

Fugaz como a alegria do carnaval

Às sextas feiras o jornal Correio Braziliense publica a “Crônica da Cidade”, escrita por Conceição Freitas. Confesso que não sou uma seguidora exemplar, mas muito sorri com os textos que pude ler. O do dia 18, intitulado “felicidade é para os corajosos” foi perfeitamente publicado em época de carnaval.

A frase de dona Carmo, a mãe de Caetano e Bethânia, virou refrão de música gravada por Jorge Vercillo. “Ser feliz”, disse a baiana de 104 anos, “é para quem tem coragem! Coragem é um dote. Coragem é para quem pode!”.

Fosse um mineral, a felicidade não seria diamantes nem ouro. Seria grãos de areia. A felicidade é granulada, pode estar numa garrafa ou numa praia. É para quem tem coragem, mas não apenas os destemidos experimentam a plenitude do viver. Há quem seja feliz e nem saiba disso.

A felicidade pode ser um dote. Há quem tem tudo para ser feliz e viver arrastando infelicidade pela vida. E quem consegue se equilibrar, vibrantemente, entre abismos. A felicidade é uma vocação.

Mas quem não nasceu com o gene da felicidade não está condenado ao sofrimento eterno. Aprende-se a ser feliz. Uma das primeiras aulas de curso de bem-estar é ensinar ao aluno a arte (corajosa) da renúncia.

Ninguém tem tudo, nunca. Daí que essa insana busca por riqueza carrega consigo a condenação à infelicidade. Não há dinheiro que compre a felicidade, e disso, no escondido de si mesmo, sabem os muito ricos. Os excessivamente pobres nem têm tempo nem estômago para pensar na felicidade. Estão completamente concentrados na luta pela sobrevivência.

Ser uma celebridade também não garante a felicidade. Vejam as mortes trágicas, as internações e as perturbações de muitos dos que conseguiram o sucesso de público. Riqueza, poder e fama são terrenos escorregadios. Ricos, poderosos e famosos correm o contínuo risco de perder o chão, de achar que podem tudo, que a realidade a eles se curva, por bem ou por mal, para o bem e para o mal.

Dia desses conheci uma executiva de grande empresa que está largando a carreira bem-sucedida para, temporariamente, cuidar da família. Ela me disse que o importante na vida não é só a carreira nem só a família nem só viagens e diversões. A vida, ela já aprendeu, é o conjunto de tudo aquilo que nos é essencial. E que agora o que ela mais precisa é de ficar perto da família.

Ser feliz é colecionar grãos de areia. É preciso ter coragem e paciência para tirar da roda-vida aquilo que verdadeiramente nos é indispensável. E saber que areia não dá lucro, não traz poder nem reconhecimento. E, se trouxer, é acessório.

A alegria exultante é fugaz como a alegria do carnaval. É extasiante, e libertadora, vale enquanto incide seus efeitos sobre nós, mas passa. O gosto pela vida não se reduz ao carnaval, à riqueza, ao poder, à fama. Pode até, em algum momento, passar por uma dessas instâncias, mas não se reduz a ela. A felicidade se espalha em grãos quase invisíveis, pelo decorrer da vida – em períodos de mais escassez ou mais fartura. Ela é uma conquista que depende de coragem para reconhecer nossos limites e nossa finitude, para perceber que fomos honrados com o milagre da vida e que o que é importante pra você pode não ser importante pra ninguém mais. E daí?

20 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio


Fonte: Tiras do Euricéfalo

Pós-graduandos, contadores que estão preparando demonstrações para publicação, auditores - geralmente pulam mesmo o carnaval! #BusySeason