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15 fevereiro 2012

Refazimento

Nos últimos dez anos, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que 33 empresas refizessem ou republicassem suas demonstrações financeiras. Só em 2011 houve cinco casos, envolvendo grupos como Energisa, Hotéis Othon, Estrela e Inepar. As motivações são variadas. O caso mais recente foi o da Energisa, que terá de republicar os balanços financeiros referentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2011.

Segundo a CVM, a empresa errou ao registrar uma captação em notas perpétuas realizada em janeiro daquele ano no patrimônio líquido e não no passivo exigível do balanço.

Em 2009, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recebeu ofício da Superintendência de Empresas para refazer algumas notas explicativas do balanço do terceiro trimestre de 2008. As notas traziam explicações sobre a política de hedge da empresa e a contabilização de derivativos como contratos de swap. No mesmo ano, a Perdigão teve de reapresentar os dados do primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008 com ajustes referentes aos processos de incorporação e aquisição de companhias como Eleva e Batávia.


O ex-presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, afirma que o órgão regulador é competente para questionar a omissão ou erro de publicação de uma despesa ou receita, mas deve levar em conta a relevância das informações e as implicações da incorreção no resultado trimestral.

A Petrobras poderia ser chamada a dar explicações, mas só seria punida se constatada má-fé da administração. "Nesse caso a CVM pode abrir um processo e eventualmente aplicar alguma penalidade", diz Cantidiano.


Em 10 anos, 33 empresas refizeram dados de balanço - Por Mariana Durão

Nascimento

O primeiro gráfico mostra o número de nascimentos no período do Valetine´s Day, o dia dos Namorados, que por sinal foi ontem nos Estados Unidos e outros países do hemisfério norte. No dia especial, o número de nascimentos, inclusive os partos naturais, aumentam. O segundo gráfico é o número de nascimento perto do Halloween (dia das bruxas). O oposto ocorre: cai o número de nascimentos neste dia. Fonte: Aqui

14 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio








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Pressão

A IFRS Foundation Monitoring Board anunciou recentemente uma série de medidas no sentido de melhorar a governança e o financiamento do Iasb. Este talvez tenha sido uma das grande novidades na contabilidade dos últimos meses. A IFRS Fundação também informou que os próximos 18 meses será crítico para a convergência contábil.

Além da questão da necessidade de buscar uma maior independência no processo de normatização contábil, o relatório do Monitoring Board apresentou dez sugestões. Destas, a mais relevante, em termos políticos, é a primeira decisão. Ela inclui o desejo de expandir a presença de mercados emergentes e, isto é relevante, que todos os membros permanentes devam demonstrar compromisso com as normas internacionais, usando-as em suas juridições e participando do financiamento da fundação.

As implicações desta decisão são relevantes. O Iasb aparentemente deu um ultimato para os Estados Unidos aderirem as normas internacionais, sob pena de perderem sua posição privilegiada nas decisões da entidade. Isto foi confirmado pela Reuters, que escutou uma fonte interna do Iasb.

O prazo é janeiro de 2013. Após isto, o Iasb só irá aceitar membros os países que estiverem usando suas normas. Atualmente os EUA possuem quatro assentos no board do Iasb. Como a SEC está no Monitoring Board e assinou o termo, isto talvez seja um sinal de que este país irá aderir as normas.

Além disto, um grande número de empresas com ações negociadas no mercado dos EUA usam as normas internacionais. Só empresas canadenses são mais de cem. Mas o texto também parece ser uma pressão para os países que permitem exceções as regras (o Brasil é um deles).

Outro destaque é a questão nevrálgica do financiamento. O Iasb tem uma grande dependência do dinheiro das grandes empresas de auditoria. Um dos requisitos para o país ser membro seria participar, financeiramente, do orçamento.

Para Ler Mais

Global accounting reform ups pressure on U.S. to sign up - Huw Jone, Reuters, Fev 9 2012

Oversight groups report on steps to enhance IASB governance, financing - Ken Tysiac - Journay of Accountancy

Foto: Aqui

Análise de Balanços é relevante?

Este foi o desafio que propus para o então doutorando Adilson Tavares. Usando como parâmetro o valor de mercado das empresas com ações negociadas na bolsa, procurou-se verificar se os índices tradicionalmente usados na análise de balanços. Depois de defendida sua tese, a pesquisa agora é publicada na revista Universo Contábil:

Este artigo investiga se a Análise Financeira Fundamentalista (AFF) é capaz de segregar grupos de melhores e piores alternativas de investimentos a partir da previsão de variações do valor de mercado das empresas não-financeiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). As amostras do estudo correspondem a 2/3 das empresas com dados disponíveis no banco de dados da Economática nos anos de 2005, 2006 e 2007, e estão divididas em dois grupos: Perdedoras e Vencedoras. Foram selecionados 23 Índices Econômico-Financeiros (IEF) tradicionais, comumente utilizados por analistas e pesquisadores nas avaliações de oportunidades de investimento. O tratamento econométrico dos dados foi realizado com o uso da Regra do Qui-quadrado Mínimo e da Análise Discriminante. Constatou-se que um número bastante reduzido de IEF apresentou significância estatística à diferenciação entre as empresas integrantes das amostras. Apesar disso, as classificações corretamente previstas nos três exercícios sociais alcançaram níveis satisfatórios, indicando que o uso da AFF contribui para melhorar os resultados das decisões de investimentos. Conclui-se que é possível aceitar a hipótese de que a AFF é capaz de prever variações de valor da empresa, contribuindo para a escolha entre melhores e piores alternativas de investimentos no mercado de ações brasileiro.


Vitória de Pirro ou Maldição do Vencedor

No ano de 279 AC, o rei da Épiro e Macedonia, Pirro, enfrentou os romanos na batalha de Ásculo. Ao final de dois dias de batalha, os romanos perderam seis mil homens e Pirro perdeu quase quatro mil. Quando foram parabenizar Pirro pela Vitório ele teria dito: Mais uma vitória como esta e estarei perdido. 

O governo federal brasileiro promoveu uma “privatização tímida” de três grandes aeroportos. A imprensa destacou a mudança de atitude do governo com respeito à questão da privatização, sem deixar de ressaltar que a Infraero, um braço do governo, ainda terá uma participação expressiva no negócio. Além disto, a postura abre a possibilidade de que no futuro outras concessões sejam passadas para a iniciativa privada e, quem sabe até, empresas estatais sejam vendidas integralmente. 



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