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14 fevereiro 2012

Vitória de Pirro ou Maldição do Vencedor

No ano de 279 AC, o rei da Épiro e Macedonia, Pirro, enfrentou os romanos na batalha de Ásculo. Ao final de dois dias de batalha, os romanos perderam seis mil homens e Pirro perdeu quase quatro mil. Quando foram parabenizar Pirro pela Vitório ele teria dito: Mais uma vitória como esta e estarei perdido. 

O governo federal brasileiro promoveu uma “privatização tímida” de três grandes aeroportos. A imprensa destacou a mudança de atitude do governo com respeito à questão da privatização, sem deixar de ressaltar que a Infraero, um braço do governo, ainda terá uma participação expressiva no negócio. Além disto, a postura abre a possibilidade de que no futuro outras concessões sejam passadas para a iniciativa privada e, quem sabe até, empresas estatais sejam vendidas integralmente. 



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Computação em Nuvem no Serpro


A volta dos ataques de hackers, desta vez a sites dos principais bancos do País e até ao Banco Central, ressuscitou uma preocupação: outras informações confidenciais, como a declaração do Imposto de Renda ou a folha de pagamento dos servidores públicos, estão protegidas? Diante do incômodo provocado pelos invasores cibernéticos, que têm tirado do sério até a presidenta Dilma Rousseff, o governo resolveu reagir. Entra em campo o Serviço de Processamento de Dados Federais (Serpro), uma central de bancos de dados do governo que cuida das informações e serviços de informática de 40 órgãos públicos federais.

Preocupada em aumentar a segurança de sua rede e facilitar o acesso dos usuários finais, a empresa está investindo na tecnologia de computação em nuvem, que permite conectar vários PCs e servidores em rede sem precisar instalar programas individualmente. “A nuvem diminui o consumo de energia e permite substituir oito servidores físicos por um virtual”, diz o presidente do Serpro, Marco Mazoni. Ele ainda não sabe quanto vai economizar, mas estima-se que a mudança possa reduzir o custo em até 30%. A nuvem deve garantir serviços mais velozes em equipamentos móveis, como celular ou tablet.

A grande preocupação do Serpro, no entanto, é com a segurança – já que a empresa é, na prática, a guardiã do sigilo fiscal dos brasileiros e de informações confidenciais do governo. O principal cliente do Serpro é a Receita Federal, que utiliza 57% de toda a capacidade da companhia. Entre os 40 clientes estão também o Tesouro Nacional, o Siafi, que faz o controle da execução do orçamento, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Ministério do Desenvolvimento, para quem o Serpro organiza todos os dados sobre comércio exterior. Do orçamento de R$ 1,7 bilhão previsto para este ano, de 20% a 25% serão aplicados em sistemas de segurança, mesma média dos últimos cinco anos.

O primeiro grande teste será com o Fisco, que terá a mobilidade da nuvem inicialmente no Imposto de Renda e depois nos outros serviços que não estão disponíveis online. Depois do escândalo provocado pela violação das informações fiscais de Verônica Serra, filha do então candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), durante a campanha eleitoral de 2010, praticada por um funcionário da Receita, o Serpro dobrou a segurança na rede do Fisco. “Agora, todos os acessos feitos pelos funcionários ficam gravados”, afirma Mazoni. A partir daí, o Serpro investiu R$ 8 milhões em soft-wares específicos para gestão e acompanhamento de senhas de usuários e passou a auditar tudo o que o funcionário faz na rede, as 24 horas do dia.

A vulnerabilidade descoberta em 2010 levou o Tribunal de Contas da União a fazer uma auditoria em 256 órgãos federais, em que constatou que só 6% deles atendiam aos requisitos de governança de tecnologia. Outro cliente do Serpro é o Ministério do Desenvolvimento. Nesse caso, o produto mais recente desenvolvido foi o Novoex, sistema aprimorado do Siscomex, que registra as importações e exportações no País, que permitirá o acompanhamento online do trâmite das guias de exportação e importação. Embora atenda só a órgãos públicos, o mercado da Serpro não é pequeno. Uma pesquisa da Frost & Sullivan estima que, em 2012, o setor de Tecnologia da Informação no Brasil deve crescer 14%, movimentando US$ 1,6 bilhão.

O governo representa 16% desse bolo. É de olho nesse nicho que o Serpro planeja investir R$ 40 milhões para aumentar em 20% sua capacidade de rede. No mercado, a avaliação sobre a empresa é positiva. “O Serpro investe muito em infraestrutura. Particularmente conheço poucos problemas do órgão”, avalia o professor da escola de tecnologia BandTec, Sandro Melo. “O Serpro tem tecnologia de segurança reconhecida internacionalmente”, diz o especialista em segurança da informação, Denny Roger, que considera acertada a decisão da empresa de investir em nuvem.

Fonte: Cristiano ZAIA, Istoé Dinheiro

Melhores e Piores Investimentos

O gráfico da The Economist mostra as empresas com melhores e piores retornos em dez anos. Entre os melhores, Vale e Banco do Brasil.

O custo do conhecimento

Ou: Boicote à Elsevier

Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora internacional de periódicos científicos. A iniciativa surgiu de uma sugestão no blog de um dos matemáticos mais conceituados atualmente: Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge - laureado com a honorável medalha Fields.

O abaixo-assinado conta com, no momento da publicação desta postagem, 5.345 assinaturas de cientistas que, por meio do documento, se comprometem a parar de submeter, referenciar ou editar trabalhos da Elsevier.

Para que tenhamos uma ideia da imensidão da ação, veja alguns dos periódicos da editora:

- Accounting, Organizations and Society;
- Journal of Accounting and Economics;
- Journal of Accounting Education;
- International Journal of Accounting Information Systems;
- Advances in Accounting;
- The International Journal of Accounting;
- Management Accounting Research.

Só periódicos com o mais alto nível.

Então... o motivo da revolta?
A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais internacionais, cobra um absurdo para publicar um artigo aceito - cerca de R$ 3.000,00. Cobra, adicionalmente, pelo acesso ao conteúdo. Cada artigo custa por volta de R$ 45,00

Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler. Divertido, não?

O lucro da Elsevier em 2010? R$ 2,1 bilhões.

E a gente com isso?
O Governo gasta, em média, R$ 25 mil com a assinatura anual de uma revista conceituada. Segundo a CAPES, em 2011 gastou-se em torno de R$ 133 milhões para que 326 instituições de pesquisa tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.

Rogério Meneghini, coordenador do Scielo - uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto - acredita que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional. Tomara que ele tenha razão.

Fonte: Adaptado daqui.

13 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio


Fonte> Aqui

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Petrobras

O Petrobras divulgou suas demonstrações contábeis e o resultado não foi bom:

O lucro da Petrobrás no quarto trimestre do ano passado não só ficou abaixo das expectativas dos analistas financeiros como também foi o pior desempenho entre os balanços divulgados pelas outras grandes companhias de petróleo do mundo.( No 4º tri, Petrobrás foi a pior entre as globais, Estado de S Paulo, 11 fev 2012)

Quando uma empresa apresenta um resultado decepcionante, busca culpar o ambiente externo (Vide a dissertação de mestrado de Fernanda Rodrigues sobre os Relatórios de Administração). Isto ocorreu com a Petrobras:

A cúpula da Petrobrás creditou a queda de 5% no lucro da companhia em 2011 ao câmbio, ao preço interno do petróleo e ao consumo bastante alto de derivados no Brasil. Preponderante para os números finais de 2011, a derrubada do lucro no último trimestre resultou, segundo o diretor financeiro, Almir Barbassa, da pressão do câmbio sobre custos e da diferença do preço do petróleo em relação ao mercado internacional. (Para Petrobrás, câmbio e preços foram vilões, SABRINA VALLE , SERGIO TORRES, Estado de S Paulo, 11 fev 2012)

As justificativas não foram suficientes, pois a empresa perdeu 25 bilhões de reais em valor de mercado. Os analistas, que erraram feio na previsão, também justificaram seus erros. Para o BTG Pactual considera o resultado intrigante e não sabem o que ocorreu com os encargos de depreciação e os resultados do refino. O BofA culpou o custo de importação de derivados de petróleo. O Credit Suisse as perdas no setor de abastecimento. O Deutsche o aumento da importação. (Fonte: Petrobrás perde R$ 28 bilhões em valor de mercado após balanço ruim, Estado de S Paulo).