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05 fevereiro 2012

Explicação

Bradesco e Santander divulgaram seus balanços na terça-feira 31 e, apesar de avançarem, os resultados decepcionaram os investidores. O Bradesco lucrou R$ 11,03 bilhões, alta de 10% em relação a 2010. Já o Santander lucrou R$ 7,75 bilhões pelo padrão contábil internacional IFRS, alta de 5,1% ante 2010. Os números vieram abaixo do previsto e o culpado foi o aumento de custos.

Fonte: Isto É Dinheiro.

É sempre muito difícil entender o comportamento do mercado. Obviamente que a explicação da revista é uma tentativa. Outra explicação: o ataque dos hackers mostrando a vulnerabilidade dos sistemas das instituições financeiras.

Basileia III

O presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal, acredita que o Brasil também precisaria fazer ajuste no acordo de Basileia 3, a exemplo da demanda de países como a Índia e o México no Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, em inglês), espécie de xerife das finanças mundiais.

“Todos os países têm suas peculiaridades e temos uma situação que está sendo discutida também que é a dos créditos fiscais, com peso maior no Basileia 3”, afirmou. “O Brasil, em função do tratamento fiscal que é dado às provisões para devedores duvidosos, acaba criando um crédito fiscal maior.”

Setubal explicou que o crédito fiscal não é dedutível para fins de imposto de renda no momento em que se constitui a provisão. Só é dedutível quando a perda se caracteriza de fato, e acaba criando um crédito fiscal nesse período em que a cobrança foi feita sem sucesso. O acordo de Basileia 3 impõe limite para utilização do crédito fiscal e afeta diretamente o capital próprio do banco.

Para o presidente do Itaú, “pode ser feita uma combinação de alguma flexibilização no Brasil com flexibilização externa, no FSB”. Oficialmente, por sua vez, o Banco Central (BC) brasileiro tem insistido que implementará rigorosamente o Basileia 3.

Em Davos, o presidente do FSB, Mark Carney, que é também presidente do BC do Canadá, confirmou ao Valor que a entidade vai examinar potenciais consequências de Basileia 3 para economias emergentes, insistindo que não se trata de flexibilizar regras e sim de, eventualmente, fazer “ajustes menores”.

Ele deu dois exemplos. A demanda do México sobre subsidiárias de bancos estrangeiros, para evitar assimetria, avaliando a sugestão para que a regulação estipule que a exigência de capital adicional possa ser constituído e mantido por cada entidade legal que forma o banco internacionalmente. Assim, o capital adicional contribuído por uma subsidiária na América Latina estaria disponível para ela absorver perdas potenciais.

Já na Índia, a dificuldade é com o novo padrão de alavancagem, ou limite máximo de endividamento dos bancos. A Índia impõe que os ativos das instituições financeiras sejam compostos de 25% de títulos públicos, o que na prática aumenta o tamanho do balanço dos bancos.

Fonte: Assis Moreira, Valor Economico

04 fevereiro 2012

Rir é o melhor remédio

Bolha Imobiliária


Segundo os dados da Fipe-Zap o valor de venda do imóvel no Brasil nos últimos doze meses cresceu 25,5%. Este crescimento não foi uniforme entre as diferentes capitais, já quem em Recife o preço de venda aumentou em 34,2%, enquanto em Salvador o crescimento foi só de 7,5%. Em 36 meses, o imóvel para venda no Rio de Janeiro aumentou em 128,8%, o que representa um aumento anual de 32%. 

Somente para fins de comparação, em doze meses a inflação, medida pelo IPCA, foi de 5,6%. Isto significa dizer que o preço real dos imóveis cresceu em 18,8%. 

Debate: O fim do FED


O debate sobre o fim do Banco Central americano (o Fed) vem crescentemente ganhando tração, e ainda bem. Porém, assim como vários debates políticos, este é mais um debate que sequer deveria ser necessário. Tampouco deveria ser algo tido como controverso. Isso porque, se você parar para pensar a respeito, a simples ideia de existir um banco central em uma economia não faz absolutamente nenhum sentido.

Não existe hoje, graças aos céus, um repositório central — gerido pelo governo — para planejar e administrar a distribuição de sapatos. O mercado cuida desta tarefa com perfeição. Não há escassez de nenhum tamanho ou tipo de sapato. Da mesma maneira, não há nenhuma agência responsável por planejar e administrar a produção e a distribuição de alfaces, de teclados ou de cortinas. De alguma maneira, todos nós conseguimos obter livros, roupas, serviços de limpeza e tudo o mais de que necessitamos e desejamos sem que nenhuma agência de planejamento central administre a quantidade disponível destes itens e serviços, especifique os preços dos produtos e socorra as empresas quando elas se expandirem mais do que deveriam e se tornarem insolúveis.

Por que então a realidade deveria ser distinta para o dinheiro e para o setor bancário? O dinheiro é uma mercadoria. O setor bancário é um empreendimento como qualquer outro. Nenhum deles é criação do estado. Ambos surgiram no mercado e assim deveriam ter permanecido, pois somente assim a qualidade do produto poderia estar constantemente sujeita à disciplina imposta pelo mercado. Em uma economia de mercado, as coisas funcionam por si sós, sem a necessidade de nenhuma supervisão de um comitê central. Há demanda e há oferta para satisfazer esta demanda. Empreendedores atentos descobrem oportunidades de lucro no mercado e se apresentam para fazer com que haja oferta para satisfazer uma determinada demanda.

03 fevereiro 2012

Pesquisa: Rapidinhas


DINHEIRO DÁ ÁGUA NA BOCA
Voluntários foram expostos a fotos de itens variados (entre eles, dinheiro) enquanto mantinham tufos de algodão na boca. Cientistas da Universidade Northwestern pesaram esse algodão e constataram que quem tinha visto imagens de dinheiro salivaram mais. Isso acontece porque pensar em bens materiais afeta o mesmo sistema do cérebro que é ativado pela comida.

GENTE BOAZINHA DANÇA MELHOR
Em um estudante da Universidade de Göttingen, 53 mulheres foram chamadas para dar notas ao desempenho de 48 homens que, depois de passarem por testes de personalidade, foram gravados dançando. Os passos que mais agradaram foram os dos participantes que tinham sido avaliados como mais gentis e amáveis.

NÃO FAÇA SEXOS COM CRIATURAS DO FUTURO
Pesquisadores franceses avisam: se um dia for viajar no tempo, tome cuidado. Eles reanimaram camarões que haviam sido congelados em 1985, 1996 e 2007 e os colocaram para cruzar entre si. As fêmeas que se reproduziram com machos “do futuro” morreram 12% mais cedo. Os cientistas ainda não sabem explicar o porquê disso.

Ciência Maluca. Superinteressante, Ed. 301.

Rir é o melhor remédio



Autor: Henrique Lopes
Fonte: Aqui
Indicado por Jefferson Santos, a quem agradecemos.