01 fevereiro 2012
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Armas
Caça Rafale ganha concorrência na Índia. (Aqui também)
Caça Rafale depende da concorrência na Índia e no Brasil
Inglaterra manda arma moderna para Falklands
Empresas
Vale recebe o título de pior empresa do mundo (e o mercado acionário não se importou com isto)
Santander: crescer na velocidade de cruzeiro. E o lucro caiu
Listas
As mulheres mais desejadas de 2011: Vergara (foto) em 1o, mas Lady Gaga está na lista !
Produtos baratos, mas que fazem milhões
Dez produtos que você deve evitar comer
Coisas que você não sabe sobre nuvens
Ciência Honesta
Andrew, em Suggested resolution of the Bem paradox, discute a questão da proliferação de pesquisas de baixa qualidade na ciência moderna. Isto inclui plágio, mas também manipulação de dados e citações.
Talvez este problema não seja somente da ciência moderna, mas sempre existiu. A questão é que isto possui uma série de consequências: perda de tempo e dinheiro para quem tenta replicar os achados, desgaste com a divulgação dos problemas, atraso no progresso científico, etc.
Este é um problema sério que talvez não seja possível ter uma solução única. Baseado em Andrew e na minha experiência como professor e pesquisador, algumas sugestões são necessárias:
a) Colocar a disposição do leitor (e do avaliador do artigo) os dados primários das pesquisas. Isto ajudaria a inibir a invenção de informações e permitiria verificar a existência de erros de cálculos;
b) Mudar o sistema de mensuração dos programas de pesquisa e ensino de pós-graduação. O sistema de incentivo existente hoje premia o pesquisador pela quantidade, não pela qualidade;
c) Ser rigoroso com quem comete este tipo de erro. Isto deve ser feito para todos os estágios do processo de pesquisa e ensino. Um aluno que escreve um artigo com plágio deve ser reprovado; um artigo publicado num periódico e que posteriormente constatou a existência de plágio, deve ser retirado de circulação; um artigo submetido num periódico para publicação onde se constatou plágio, deve ser divulgado para os pares tal fato para impedir que o mesmo seja publicado num periódico desavisado;
d) Incentivar o uso de métodos mais relevantes de análise, para evitar a existência de fatos como correlações espúrias. Andrew sugere o uso de multilevel modeling .
e) Incentivar o uso de working paper
f) Mais importante: vivemos país onde a desonestidade não é punida (incentivada?) e a “esperteza” é valorizada, em grandes e pequenas situações (furar uma fila, ultrapassar pelo acostamento, usar energia sem pagar e muitos outros exemplos). Nunca conseguiremos fazer uma ciência “honesta” num ambiente destes.
figura, aqui
Talvez este problema não seja somente da ciência moderna, mas sempre existiu. A questão é que isto possui uma série de consequências: perda de tempo e dinheiro para quem tenta replicar os achados, desgaste com a divulgação dos problemas, atraso no progresso científico, etc.
Este é um problema sério que talvez não seja possível ter uma solução única. Baseado em Andrew e na minha experiência como professor e pesquisador, algumas sugestões são necessárias:
a) Colocar a disposição do leitor (e do avaliador do artigo) os dados primários das pesquisas. Isto ajudaria a inibir a invenção de informações e permitiria verificar a existência de erros de cálculos;
b) Mudar o sistema de mensuração dos programas de pesquisa e ensino de pós-graduação. O sistema de incentivo existente hoje premia o pesquisador pela quantidade, não pela qualidade;
c) Ser rigoroso com quem comete este tipo de erro. Isto deve ser feito para todos os estágios do processo de pesquisa e ensino. Um aluno que escreve um artigo com plágio deve ser reprovado; um artigo publicado num periódico e que posteriormente constatou a existência de plágio, deve ser retirado de circulação; um artigo submetido num periódico para publicação onde se constatou plágio, deve ser divulgado para os pares tal fato para impedir que o mesmo seja publicado num periódico desavisado;
d) Incentivar o uso de métodos mais relevantes de análise, para evitar a existência de fatos como correlações espúrias. Andrew sugere o uso de multilevel modeling .
e) Incentivar o uso de working paper
f) Mais importante: vivemos país onde a desonestidade não é punida (incentivada?) e a “esperteza” é valorizada, em grandes e pequenas situações (furar uma fila, ultrapassar pelo acostamento, usar energia sem pagar e muitos outros exemplos). Nunca conseguiremos fazer uma ciência “honesta” num ambiente destes.
figura, aqui
Instrumentos Financeiros
O Iasb e o Fasb anunciaram a intenção de reduzir as diferenças na classificação e mensuração dos instrumentos financeiros. O interessante do comunicado é que o Iasb recentemente já tinha aprovado uma norma neste sentido, em maio 2010. A mesma norma foi emendada em outubro de 2010.
Nas palavras do Chairman do Iasb, quando a IFRS 9 foi promulgada em 2009 "sabíamos que seriam necessárias emendas".
Nas palavras do Chairman do Iasb, quando a IFRS 9 foi promulgada em 2009 "sabíamos que seriam necessárias emendas".
Custo Humano da Apple
Uma extensa reportagem, originalmente publicada no New York Times (O custo humano embutido num iPad, 26 jan 2012, Estado de S Paulo) mostra os problemas com os fornecedores da empresa Apple.
Na última década, a Apple tornou-se uma das mais poderosas e bem sucedidas empresas do mundo. A Apple e suas congêneres do setor de alta tecnologia alcançaram um ritmo de inovação jamais observado na história moderna.
Contudo, os operários encarregados da montagem dos iPhones, iPads e outros aparelhos com frequência trabalham em condições terríveis, de acordo com empregados das fábricas, grupos de defesa dos trabalhadores e relatórios publicados pelas próprias companhias. Os problemas são tão variados quanto os ambientes de trabalho e os problemas de segurança - alguns mortais - são graves.
Os operários fazem horas extras excessivas, em alguns casos trabalham sete dias por semana e vivem em dormitórios superlotados. Alguns trabalham em pé por tanto tempo que suas pernas incham a ponto de quase não conseguirem andar. Empregados menores de idade ajudaram a fabricar produtos da Apple, fornecedores da companhia armazenaram inadequadamente lixo tóxico e falsificaram registros, segundo dados da empresa e grupos de defesa do trabalhador que, dentro da China, são considerados monitores independentes e confiáveis.
Mais preocupante ainda é o desprezo de alguns fornecedores pela saúde do trabalhador. Há dois anos, 137 funcionários de uma fornecedora da Apple a leste da China foram intoxicados depois de receber ordens para usar uma substância química venenosa para limpar as telas do iPhone. No ano passado, houve duas explosões em fábricas de iPad mataram quatro pessoas e deixaram 77 feridas. Antes mesmo destas explosões, a Apple havia sido alertada para as condições perigosas na fábrica de Chengdu.
A Apple não é a única empresa de produtos eletrônicos que opera dentro de um sistema de suprimento preocupante. Condições terríveis de trabalho foram documentadas em fábricas de manufatura de produtos para a Dell, Hewlett-Packard, IBM, Lenovo, Motorola, Nokia, Sony, Toshiba e outras.
Executivos da Apple dizem que a companhia adotou medidas importantes para melhorar as fábricas nos últimos anos. A empresa criou um código de conduta para seus fornecedores, detalhando os critérios a serem obedecidos em termos de trabalho e segurança. A empresa organizou uma campanha de auditoria. Abusos foram descobertos e correções foram exigidas.
Mas os problemas importantes continuam. Mais da metade das fornecedoras inspecionadas pela Apple violaram pelo menos uma norma do código de conduta a cada ano desde 2007, de acordo com relatórios da Apple. (...)
Na última década, a Apple tornou-se uma das mais poderosas e bem sucedidas empresas do mundo. A Apple e suas congêneres do setor de alta tecnologia alcançaram um ritmo de inovação jamais observado na história moderna.
Contudo, os operários encarregados da montagem dos iPhones, iPads e outros aparelhos com frequência trabalham em condições terríveis, de acordo com empregados das fábricas, grupos de defesa dos trabalhadores e relatórios publicados pelas próprias companhias. Os problemas são tão variados quanto os ambientes de trabalho e os problemas de segurança - alguns mortais - são graves.
Os operários fazem horas extras excessivas, em alguns casos trabalham sete dias por semana e vivem em dormitórios superlotados. Alguns trabalham em pé por tanto tempo que suas pernas incham a ponto de quase não conseguirem andar. Empregados menores de idade ajudaram a fabricar produtos da Apple, fornecedores da companhia armazenaram inadequadamente lixo tóxico e falsificaram registros, segundo dados da empresa e grupos de defesa do trabalhador que, dentro da China, são considerados monitores independentes e confiáveis.
Mais preocupante ainda é o desprezo de alguns fornecedores pela saúde do trabalhador. Há dois anos, 137 funcionários de uma fornecedora da Apple a leste da China foram intoxicados depois de receber ordens para usar uma substância química venenosa para limpar as telas do iPhone. No ano passado, houve duas explosões em fábricas de iPad mataram quatro pessoas e deixaram 77 feridas. Antes mesmo destas explosões, a Apple havia sido alertada para as condições perigosas na fábrica de Chengdu.
A Apple não é a única empresa de produtos eletrônicos que opera dentro de um sistema de suprimento preocupante. Condições terríveis de trabalho foram documentadas em fábricas de manufatura de produtos para a Dell, Hewlett-Packard, IBM, Lenovo, Motorola, Nokia, Sony, Toshiba e outras.
Executivos da Apple dizem que a companhia adotou medidas importantes para melhorar as fábricas nos últimos anos. A empresa criou um código de conduta para seus fornecedores, detalhando os critérios a serem obedecidos em termos de trabalho e segurança. A empresa organizou uma campanha de auditoria. Abusos foram descobertos e correções foram exigidas.
Mas os problemas importantes continuam. Mais da metade das fornecedoras inspecionadas pela Apple violaram pelo menos uma norma do código de conduta a cada ano desde 2007, de acordo com relatórios da Apple. (...)
Bradesco e Anonymous
Os hackers brasileiros do grupo Anonymous voltaram a atacar sites de bancos brasileiros na manhã de hoje. Desta vez, o alvo foi o portal do Bradesco que, segundo o twitter dos invasores, ficou por cerca de duas horas fora do ar. "Alvo atingido! O site do Bradesco está à deriva! BradescOff", comemoraram os hackers no Twitter.
Por volta das 12 horas, o portal já havia sido restabelecido. O banco não confirma o ataque. Em comunicado à imprensa, a assessoria do Bradesco justifica que o "site apresentou momentos de intermitência com volume de acessos acima da média, mas não chegou a ficar fora do ar". (Fonte: Isto é Dinheiro)
Até as 11:30 as ações do Bradesco (BBDC4.SA) estavam cotadas a 32,40 reais. Neste horário caiu para 31,6 reais e fechou a 31,40. (fonte Yahoo Finanças).
Por volta das 12 horas, o portal já havia sido restabelecido. O banco não confirma o ataque. Em comunicado à imprensa, a assessoria do Bradesco justifica que o "site apresentou momentos de intermitência com volume de acessos acima da média, mas não chegou a ficar fora do ar". (Fonte: Isto é Dinheiro)
Até as 11:30 as ações do Bradesco (BBDC4.SA) estavam cotadas a 32,40 reais. Neste horário caiu para 31,6 reais e fechou a 31,40. (fonte Yahoo Finanças).
Anpcont
O congresso anual da Anpcont, que este ano ocorrerá em Florianópolis, deverá contar com as seguintes participações:
a) Mark Peecher (U. of Illinois, EUA, Coordenador do Programa de Doutorado em Contabilidade),
b) Peter Kajüter (U. Münster, ALEMANHA, responsável pela área de Contabilidade Internacional),
c) Isabel Lourenço (ISCTE-IUL, PORTUGAL, Coordenadora do Programa de Doutorado em Contabilidade),
d) David Tweedie (ex-Chairman do IASB).
a) Mark Peecher (U. of Illinois, EUA, Coordenador do Programa de Doutorado em Contabilidade),
b) Peter Kajüter (U. Münster, ALEMANHA, responsável pela área de Contabilidade Internacional),
c) Isabel Lourenço (ISCTE-IUL, PORTUGAL, Coordenadora do Programa de Doutorado em Contabilidade),
d) David Tweedie (ex-Chairman do IASB).
Porque você acha o seu time o melhor?
De acordo com uma reportagem publicadas na NewScientist, se você sempre acha que seu time jogou melhor, agora você tem uma desculpa para pensar assim.
Segundo uma nova pesquisa, seu cérebro percebe as ações das pessoas em sua própria equipe de maneira diferente do que as de uma equipe rival.
Os pesquisadores dividiram 24 voluntários em duas equipes e pediram que eles avaliassem a velocidade das ações executadas pela mão de duas pessoas, uma de cada equipe.
Como esperado, a maioria dos voluntários foi tendenciosa em relação a sua própria equipe, julgando seus jogadores como mais rápidos, mesmo quando as duas ações foram realizadas a velocidades idênticas.
Surpreendentemente, imagens feitas do cérebro dos participantes durante a tarefa mostram que essa tendência em favor do seu próprio time surge das diferenças na atividade cerebral durante a percepção da ação e não durante o processo de tomada de decisão. Ou seja, você realmente pensa que viu seu time jogar melhor.
A pesquisa é um passo importante para desvendar os mecanismos de como as pessoas desenvolvem percepções dentro e fora de grupos. Por exemplo, a nossa compreensão do racismo e da discriminação pode depender de qual grupo estamos.
Fonte: Aqui
Segundo uma nova pesquisa, seu cérebro percebe as ações das pessoas em sua própria equipe de maneira diferente do que as de uma equipe rival.
Os pesquisadores dividiram 24 voluntários em duas equipes e pediram que eles avaliassem a velocidade das ações executadas pela mão de duas pessoas, uma de cada equipe.
Como esperado, a maioria dos voluntários foi tendenciosa em relação a sua própria equipe, julgando seus jogadores como mais rápidos, mesmo quando as duas ações foram realizadas a velocidades idênticas.
Surpreendentemente, imagens feitas do cérebro dos participantes durante a tarefa mostram que essa tendência em favor do seu próprio time surge das diferenças na atividade cerebral durante a percepção da ação e não durante o processo de tomada de decisão. Ou seja, você realmente pensa que viu seu time jogar melhor.
A pesquisa é um passo importante para desvendar os mecanismos de como as pessoas desenvolvem percepções dentro e fora de grupos. Por exemplo, a nossa compreensão do racismo e da discriminação pode depender de qual grupo estamos.
Fonte: Aqui
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