Empresas
Samba corporativo faz dez anos e é bom para as empresas
O candidatos para a Olympus
Para presidente da Foxconn (maior fornecedor da Apple), trabalhador = animal
Vale pacificada
Petrobras confirma saída do presidente, que terá uma “técnica” no lugar, que doou R$24 mil para campanha da Dilma e o mercado aplaude
Vida Mundana
Kardashian afirma que casamento foi uma péssima decisão financeira. Será que foi mesmo? Achamos que não
Video: Moto na montanha
Tecnologia
Dropbox: simplesmente funciona
Custo por click da Google deve mudar
Emergentes
Brasil perde no ranking da globalização
Mercado emergente irá cair em 2012?
China (=indústria) e Índia (=serviço) estão convergindo?
Saúde
Preço em churrascaria para acima de 70 ou com cirurgia bariatrica (via aqui)
Satta (foto) explica a razão de Boateng não estar jogando e viver sempre lesionado
Alcool: Brasil em 13o. no número de mortes por habitantes (mata mais que drogas)
24 janeiro 2012
Melhores universidades
Estas são as melhores universidades em contabilidade dos Estados Unidos:
1. University of Texas--Austin (fundada em 1883, instituição pública, com custo para o aluno de 32,5 mil US$) (foto)
2. University of Illinois--Urbana-Champaign (fundada em 1867, pública. Custo de 27,7 mil)
3. Brigham Young University--Provo (1875, privada)
4. University of Southern California
5. University of Michigan--Ann Arbor
6. University of Pennsylvania (privada)
7. University of Notre Dame (privada)
8. Indiana University--Bloomington (1820)
9. New York University (1831)
10. Ohio State University--Columbus
Fonte: Aqui
Segundo o CPA (que também inclui aluno de pós), o ranking destas escolas seria o seguinte:
1. Brigham Young University 79,1% (3a. no ranking acima)
2. University of Michigan - Ann Arbor 76,5% (5a.)
3. Universidade da Pensilvânia, 72,8% (6a.)
4. Universidade de Notre Dame de 72,4% (7a)
5. Universidade de Washington 71,9%
6. Universidade do Texas - Austin 62,7% (1a.)
7. Indiana University - Bloomington 62,4% (8a.)
8. Ohio State University - Columbus 60,2% (10a.)
9. University of Southern California 57,3% (4a.)
10. Universidade de Illinois - Urbana-Champaign 57,2% (2a.)
New York University 56,1%
1. University of Texas--Austin (fundada em 1883, instituição pública, com custo para o aluno de 32,5 mil US$) (foto)
2. University of Illinois--Urbana-Champaign (fundada em 1867, pública. Custo de 27,7 mil)
3. Brigham Young University--Provo (1875, privada)
4. University of Southern California
5. University of Michigan--Ann Arbor
6. University of Pennsylvania (privada)
7. University of Notre Dame (privada)
8. Indiana University--Bloomington (1820)
9. New York University (1831)
10. Ohio State University--Columbus
Fonte: Aqui
Segundo o CPA (que também inclui aluno de pós), o ranking destas escolas seria o seguinte:
1. Brigham Young University 79,1% (3a. no ranking acima)
2. University of Michigan - Ann Arbor 76,5% (5a.)
3. Universidade da Pensilvânia, 72,8% (6a.)
4. Universidade de Notre Dame de 72,4% (7a)
5. Universidade de Washington 71,9%
6. Universidade do Texas - Austin 62,7% (1a.)
7. Indiana University - Bloomington 62,4% (8a.)
8. Ohio State University - Columbus 60,2% (10a.)
9. University of Southern California 57,3% (4a.)
10. Universidade de Illinois - Urbana-Champaign 57,2% (2a.)
New York University 56,1%
Mais sobre o Custo na Apple
Parece que o assunto dá um bom estudo de caso numa aula de custo:
Quase todos os 70 milhões de iPhones e 30 milhões de iPads vendidos em 2011 foram fabricados fora dos Estados Unidos, principalmente na China. O porquê disso tem conexão com a mão de obra chinesa mais barata, sim. Mas há outros motivos para grandes companhias como a Apple preferirem fabricar seus produtos em outro lugar que não o território americano, como mostra reportagem publicada pelo New York Times.
Um deles é o fato de a maioria dos fornecedores da empresa de Steve Jobs estar localizada na China. Trazer a produção dos aparelhos da Apple para os Estados Unidos criaria grandes desafios na logística — como tornar viável a fabricação de aparelhos em uma cidade americana se quase todos os seus componentes estão a meio mundo de distância? Isso seria também um empecilho para a troca de fornecedores chineses, o que a empresa hoje faz com certa flexibilidade na China.
O porte das fábricas chinesas, hoje maiores e bem mais ágeis que as americanas, é outro motivo para continuar a produção fora de casa. Um ex-executivo da Apple conta que, poucas semanas antes de o dispositivo ir para as preteleiras, a compania redesenhou a tela do iPhone, forçando a revisão da montagem do aparelho, segundo o NYT. Assim, na China, o chefe dos operários teria acordado 8 mil deles, que dormiam em seus quartos dentro da fábrica.
“Cada empregado recebeu um biscoito e uma xícara de chá, foi conduzido à estação de trabalho e, em menos de 30 minutos, eles começaram um turno de 12 horas, encaixando as telas de vidro no aparelho”, relata o jornal. Em 96 horas, a planta produziu no ritmo de 10 mil iPhones por dia.
A grande agilidade se soma à habilidade técnica de engenheiros chineses, a qual satisfaz a montagem complexa dos aparelhos, mas não é tão qualificada a ponto de justificar um alto salário.
O movimento da produção em direção ao exterior preocupa os Estados Unidos, segundo economistas ouvidos pelo NYT. Afinal, essa seria uma causa da dificuldade que o país enfrenta para criar postos de trabalho para a classe média.
Custo
Fabricar um iPhone nos Estados Unidos custaria US$ 65 a mais que na China, onde a estimativa de custo é de US$ 8. Isso minimizaria o lucro da Apple, apesar de não eliminá-lo. (O preço médio de venda do iPhone é de US$ 600, o que rende margem bruta de cerca de 40% à Apple, calcula o Business Insider. Assim, o lucro bruto da Apple com cada iPhone é de aproximadamente US$ 250, segundo o site.)
Fonte: aqui. Recentemente publicamos uma postagem sobre o assunto. Veja aqui. Aqui uma declaração do maior fornecedor da Apple, que comparou trabalhadores com animais.
Quase todos os 70 milhões de iPhones e 30 milhões de iPads vendidos em 2011 foram fabricados fora dos Estados Unidos, principalmente na China. O porquê disso tem conexão com a mão de obra chinesa mais barata, sim. Mas há outros motivos para grandes companhias como a Apple preferirem fabricar seus produtos em outro lugar que não o território americano, como mostra reportagem publicada pelo New York Times.
Um deles é o fato de a maioria dos fornecedores da empresa de Steve Jobs estar localizada na China. Trazer a produção dos aparelhos da Apple para os Estados Unidos criaria grandes desafios na logística — como tornar viável a fabricação de aparelhos em uma cidade americana se quase todos os seus componentes estão a meio mundo de distância? Isso seria também um empecilho para a troca de fornecedores chineses, o que a empresa hoje faz com certa flexibilidade na China.
O porte das fábricas chinesas, hoje maiores e bem mais ágeis que as americanas, é outro motivo para continuar a produção fora de casa. Um ex-executivo da Apple conta que, poucas semanas antes de o dispositivo ir para as preteleiras, a compania redesenhou a tela do iPhone, forçando a revisão da montagem do aparelho, segundo o NYT. Assim, na China, o chefe dos operários teria acordado 8 mil deles, que dormiam em seus quartos dentro da fábrica.
“Cada empregado recebeu um biscoito e uma xícara de chá, foi conduzido à estação de trabalho e, em menos de 30 minutos, eles começaram um turno de 12 horas, encaixando as telas de vidro no aparelho”, relata o jornal. Em 96 horas, a planta produziu no ritmo de 10 mil iPhones por dia.
A grande agilidade se soma à habilidade técnica de engenheiros chineses, a qual satisfaz a montagem complexa dos aparelhos, mas não é tão qualificada a ponto de justificar um alto salário.
O movimento da produção em direção ao exterior preocupa os Estados Unidos, segundo economistas ouvidos pelo NYT. Afinal, essa seria uma causa da dificuldade que o país enfrenta para criar postos de trabalho para a classe média.
Custo
Fabricar um iPhone nos Estados Unidos custaria US$ 65 a mais que na China, onde a estimativa de custo é de US$ 8. Isso minimizaria o lucro da Apple, apesar de não eliminá-lo. (O preço médio de venda do iPhone é de US$ 600, o que rende margem bruta de cerca de 40% à Apple, calcula o Business Insider. Assim, o lucro bruto da Apple com cada iPhone é de aproximadamente US$ 250, segundo o site.)
Fonte: aqui. Recentemente publicamos uma postagem sobre o assunto. Veja aqui. Aqui uma declaração do maior fornecedor da Apple, que comparou trabalhadores com animais.
Dividendos
Em abril de 2011 a assembleia da empresa Odebrecht decidiu pela distribuição de R$100 milhões em dividendos aos acionistas. A família Gradin, que possui 20% das ações do grupo, não recebeu sua parcela, informa o Estado de S Paulo (23 de jan 2012, N3, Odebrecht não pagou dividendos de 2010 aos Gradin).
Como a família Gradin está em litígio com a controladora, a acusação é de retaliação. A empresa afirma que a família Gradin não é mais sócia e que o dinheiro está retido na justiça, quando esta determinar o destino dos mesmo. Entretanto, a família Gradin já venceu em primeira e segunda instância.
Outro aspecto societário interessante da questão é que o lucro da empresa foi de R$1,49 bilhão, mas a distribuição foi de R$100 milhões, ou 7%, abaixo do mínimo legal.
Como a família Gradin está em litígio com a controladora, a acusação é de retaliação. A empresa afirma que a família Gradin não é mais sócia e que o dinheiro está retido na justiça, quando esta determinar o destino dos mesmo. Entretanto, a família Gradin já venceu em primeira e segunda instância.
Outro aspecto societário interessante da questão é que o lucro da empresa foi de R$1,49 bilhão, mas a distribuição foi de R$100 milhões, ou 7%, abaixo do mínimo legal.
Duração limitada
Um texto extenso do jornal Estadão (Duração Limitada, de Tatiana de M Dias, 21 de jan 2012, Link, L2 a L3, via aqui) comenta sobre a obsolescência programada. Trata-se de uma prática das indústrias para estimular o consumo. Os produtos são desenvolvidos com uma vida útil propositalmente reduzida. É o caso do primeiro iPod, onde a bateria tem um vida útil reduzida (a Apple foi obrigada a resolver o problema), da impressora da Epson, com um chip que determina a duração do produto (nada ocorreu com a empresa, que nega) ou as lâmpadas com duração de mil horas (nada ocorreu). (clique na imagem para ver melhor)
Existe uma vantagem explicada pela teoria econômica, já que a duração limitada garante o consumo futuro e "resolveria" problemas do ciclo econômico. Entretanto, isto traz problemas ecológicos (vide aqui)
Uma alternativa é o "conserte você mesmo", ou seja, incentivar a prática de consertar os produtos com os problemas. Aqui você pode unir-se a causa.
Existe uma vantagem explicada pela teoria econômica, já que a duração limitada garante o consumo futuro e "resolveria" problemas do ciclo econômico. Entretanto, isto traz problemas ecológicos (vide aqui)
Uma alternativa é o "conserte você mesmo", ou seja, incentivar a prática de consertar os produtos com os problemas. Aqui você pode unir-se a causa.
Petróleo
O gráfico mostra as maiores empresas de petróleo do mundo em valor de mercado. A distância da ExxonMobil para as demais é muito grande. Em quinto lugar no ranking, a brasileira Petrobrás.
O desempenho da empresa não foi muito bom. A desvalorização de 33% no valor de mercado em 2011 impediu que a empresa brasileira ocupasse uma posição melhor no ranking.Gráfico elaborado a partir de informação disponível aqui
Default comparado
Eis uma comparação interessante: o número de vezes que um país decretou default de sua dívida:
Espanha = nos anos de 1557, 1575, 1596, 1607, 1627, 1647, 1809, 1820, 1831, 1834, 1851, 1867, 1872, 1882, 1936-1939. Ou seja, 15 vezes.
Inglaterra - 1340, 1472 e 1596. Isto é, três vezes, sendo que a última vez foi há 416 anos.
França = 1558, 1624, 1648, 1661, 1701, 1715, 1770, 1788, 1812. A última vez completa 200 anos.
Agora os BRICs
Brasil - 1898, 1902, 1914, 1931, 1937, 1961, 1964, 1983, 1986-1987 e 1990. Dez vezes, sendo a última há 22 anos.
Russia - 1839, 1885, 1918, 1947, 1957, 1991 e 1998. Sete vezes.
India = 1958, 1969 e 1972. Mas a Índia tornou-se independente bem no século XX.
China = 1921, 1932 e 1939
Qual o país mais caloteiro? (Figura, aqui)
Espanha = nos anos de 1557, 1575, 1596, 1607, 1627, 1647, 1809, 1820, 1831, 1834, 1851, 1867, 1872, 1882, 1936-1939. Ou seja, 15 vezes.
Inglaterra - 1340, 1472 e 1596. Isto é, três vezes, sendo que a última vez foi há 416 anos.
França = 1558, 1624, 1648, 1661, 1701, 1715, 1770, 1788, 1812. A última vez completa 200 anos.
Agora os BRICs
Brasil - 1898, 1902, 1914, 1931, 1937, 1961, 1964, 1983, 1986-1987 e 1990. Dez vezes, sendo a última há 22 anos.
Russia - 1839, 1885, 1918, 1947, 1957, 1991 e 1998. Sete vezes.
India = 1958, 1969 e 1972. Mas a Índia tornou-se independente bem no século XX.
China = 1921, 1932 e 1939
Qual o país mais caloteiro? (Figura, aqui)
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