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11 janeiro 2012

Em leilão comportado, KPMG ganha conta do BB

O cenário vivido na tarde de ontem no Banco do Brasil foi o mesmo de 29 de outubro de 2010: PwC, KPMG e Ernst & Young disputaram a conta de serviço de auditoria da instituição em um leilão eletrônico. O resultado também foi igual: a KPMG ganhou o certame e seguirá responsável, em 2012, pela checagem das contas da maior instituição financeira do país.

Apesar das semelhanças entre o início e o fim do processo, a disputa foi bem diferente da vista na primeira ocasião, em que a vencedora arrematou o contrato com um lance de apenas R$ 95 mil, com desconto de 99,5% ante o preço original, após uma dura batalha com a Ernst & Young.

A derrubada dos honorários para um nível tão baixo no leilão anterior, que teve uma repercussão negativa muito grande entre os profissionais do setor, parece ter ensinado algo às firmas de auditoria, que dependem da reputação para sustentar seu negócio.

Na época, auditores de diversas regiões do país divulgaram textos criticando a conduta de KPMG e EY, duas das chamadas “Big Four”, grupo que reúne as quatro grandes auditorias do mundo e conta ainda com Deloitte e PwC.

Do lado dos representantes dos auditores, o que mais se ouviu foram críticas ao modelo do pregão eletrônico usado pelo BB para contratação do serviço. Mas não havia como fugir à realidade de que o sistema não reduz os lances sozinho.

Dessa vez foi tudo diferente. Nenhuma das três auditorias que participaram da disputa reduziu o lance inicial. Com a proposta mais barata, de R$ 6,39 milhões, a KPMG saiu vencedora. A Ernst Young Terco havia proposto cobrar R$ 9,72 milhões e a PwC tinha pedido R$ 13,8 milhões.

Em 2010, a KPMG tinha pedido inicialmente R$ 19,6 milhões, enquanto a PwC colocou lance de R$ 12,5 milhões e a Ernst & Young, de R$ 6,0 milhões.

Embora o preço tenha subido de um ano para o outro, o BB seguirá pagando menos que seus pares pelo serviço. Em 2010, o Bradesco pagou R$ 33,7 milhões para a PwC, antes de trocá-la pela KPMG em 2011. Também em 2010, o Itaú pagou R$ 40,9 milhões à PwC, enquanto o Santander remunerou a Deloitte em R$ 9 milhões.

Fonte: Fernando Torres, Valor Economico

Olympus

A fabricante japonesa de máquinas fotográficas Olympus apresentou um processo contra 19 executivos, por prejuízos causados à companhia em uma fraude contábil. O processo foi aberto no domingo por auditores em nome da empresa no tribunal distrital de Tóquio.

Entre os executivos incluídos no processo está o ex-executivo-chefe Tsuyoshi Kikukawa, o atual presidente (CEO), Shuichi Takayama, e outros 17 executivos de alto escalão da empresa que, de acordo com a acusação contida no processo, participaram ou tinham conhecimento da fraude.

A Olympus afirma que as perdas relacionadas ao escândalo da fraude chegam a 85,9 bilhões de ienes (US$ 1,1 bilhão). A companhia exige o pagamento de 3,6 bilhões de ienes (US$ 47 milhões) por danos ao ex-executivo-chefe. No caso dos demais acusados, a compensação exigida pela companhia é menor, incluindo 1 bilhão de ienes (US$ 13 milhões) do presidente da empresa, Masatoshi Kishimoto.

Seis membros do conselho implicados no relatório, incluindo Takayama, deverão renunciar na próxima reunião de acionistas, prevista para março ou abril. Há expectativa de que a companhia também eleja um sucessor para Takayama. Entre os candidatos estão os diretores da empresa Masataka Suzuki, Kazuhiro Watanabe e Shinichi Nishigaki —que, segundo a investigação, não partiparam do escândalo.

Fonte: Cibelle Bouças Valor, com agências internacionais

Aviação

De acordo com a Ascend, 2011 foi o ano mais seguro para a aviação. Houve 25 acidentes fatais , um pouco abaixo da média dessa década, de 26,6 acidentes. Mas , a taxa de tais acidentes de um por 1.52 milhão de voos foi a melhor da história, batendo ligeiramente taxa de 2009, de um por 1.51 milhão.

Os cinco piores acidentes : dois no Congo, dois na Rússia e uma no Irã , foram responsáveis ​​por 250 mortes, grande parte do total das 401 deste ano. Isso foi o equivalente a uma morte por 7,1 milhão de passageiros, uma taxa muito melhor que 2004 (anteriormente o ano mais seguro, segundo essa métrica), quando houve uma morte por 6,4 milhão de passageiros (e 434 mortes no total).

Paul Hayes, diretor de segurança da Ascend , disse em comunicado que: "As companhias aéreas estão ficando mais seguro e, em média, as operações de linhas aéreas globais são agora duas vezes mais seguras que há 15 anos."

10 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Imposto na nota fiscal

Na economia, não bastam boas ideias. Elas precisam ser viáveis. Seus custos não de­vem exceder os benefícios e, assim, evi­tar perdas para a sociedade. Exemplo de boa ideia é explicitar os impostos na nota fiscal. Ao saber quanto paga, diz-se, o consumidor se conscientizaria do seu enorme custo, cobraria do governo a adequada aplicação dos recursos e forneceria apoio político para a realização da reforma tributária. Tudo muito correto. O dia­bo, como sempre, mora nos detalhes. O custo excederia os benefícios.

Os defensores da ideia se inspiram em exem­plo não aplicável ao Brasil, o do sales fax ameri­cano, um imposto sobre vendas a varejo cujo valor é registrado na nota. O Brasil utiliza um método distinto, o do imposto sobre o valor agre­gado, que é arrecadado ao longo da cadeia de produção e consumo. O sales faX existe somente nos Estados Unidos e em uma ilha do Caribe. Por incidir apenas na venda final, tem elevado poten­cial de sonegação, o que é minimizado por suas alíquotas relativamente baixas, a maioria entre 6% e 8%. Isso só é possível nos Estados Unidos porque o grosso da carga tributária americana vem de impostos sobre a renda e a propriedade, e não sobre o consumo, como no Brasil.

A ideia de explicitar os impostos na nota fiscal é boa em tese, mas custosa e arriscada. Devem existir formas mais eficazes de mobilizar a sociedade em favor da reforma tributária O sales fax não é tão simples quanto se pensa.

(...) Se a explicitação dos impostos na nota viesse a ,ser aprovada, haveria enorme elevação dos custos de transação, derivada do aumento da complexa teia de normas e obrigações. No Bra­sil, as empresas gastam 2600 horas anuais para cumprir obrigações tributárias (nos países ricos, menos de 200 horas em média). (...)


Imposto da nota fiscal - 9 de Janeiro de 2012 - Veja. Imagem aqui

Deloitte

A geração Y é a geração composta pelos jovens nascidos após 1980. É também chamada de geração internet.Uma pesquisa recente (via aqui) mostrou que a Deloitte é a maior empregadora para a Geração Y.

Emergentes e vendas de carros

De acordo com o Scotia Bank, em 2012 , os mercados emergentes vão superar os desenvolvidos ,em vendas de carros:

A China é a grande responsável pelo crescimento das vendas.Em 2018, o país irá comprar 11 milhões de unidades de automóveis a mais que em 2011, assim, será responsável por 28% das vendas mundiais, enquanto os americanos responderão por 18% do total. Além disso, assim como os EUA, a China é importadora líquida de carros , ou seja, importa mais veículos do que produz. Em 2010, comprou 253 mil veículos a mais que produziu no mesmo período. Para 2018, a projeção é de que as compras chinesas superem sua produção, em 2,3 milhão de carros.É uma ótima notícia para as montadoras japonesas, sul-coreanas , e para a Europa que é uma grande exportadora de carros.

Ademais, o mercado de carros de luxo é cada vez mais dominado por compradores chineses. A Rolls-Royce, Ferrari , Aston Martin, Lamborghini estão faturando com a crescente demanda. Provável explicação: carro é sinônimo de status e uma forma de demonstrar riqueza. Assim, com o número crescente de novos ricos na China, é bem factível que o interesse por modelos de luxo seja cada vez maior. Conforme Dominique Moisi: " Eles sonham em consumir como os ocidentais e nosso pesadelo é trabalhar como eles."