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27 dezembro 2011

Top 10 - Parte II

Para continuar a falar sobre as postagens mais acessadas, tenho que prepará-lo. Vamos lá! Essa não é qualquer listagem. É o nosso crème de la crème, um bloco de postagens curiosamente acessado todos os dias por todo o mundo, incluindo, em ordem de acessos: Estados Unidos; Portugal; Angola; Moçambique; Alemanha; Reino Unido; Rússia; Espanha; e Ucrânia. Enquanto escrevo, já estamos com cerca de 530 mil acessos (relembrando que nem sempre houve esse controle no blog), incluindo os brasileiros.

Então vamos lá!

A 5ª postagem mais acessada fala sobre um assunto que acho bem pertinente: “impairment” (14/9/2007). Quando o texto em questão foi divulgado, a norma estava sendo apresentada ao Brasil e causou certo fuzuê. O objetivo do teste de impairment é assegurar que o valor contábil líquido de um ativo de longo prazo (ou grupo de ativos) não esteja superior ao seu valor recuperável (o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso). A Eletrobras, por exemplo, reconheceu em 2008 R$ 770.231 mil em provisões para impairment. Em 2009 houve renovação da concessão da Usina Hidrelétrica de Samuel, que possibilitou uma reversão de R$ 673.232 mil da provisão mencionada.

Em seguida, sem qualquer harmonia com a 5ª colocada, a 4ª mais popular, curiosamente fala sobre “casas de milionários” (29/3/2008). Pergunto-me por que motivo... Alguém se arrisca? Será por almejarmos algo similar ou simplesmente pela curiosidade? Na postagem aparecem as casas de (valores em dólares):

Warren Buffett (1,62 bilhões);
Bill Gates (58 bilhões);
Lakshmi Mittal (45 bilhões)
Larry Ellison (25 bilhões)
Michael Dell (16,4 bilhões)
Steve Jobs (5,4 bilhões)
Steven Spielberg (3 bilhões)
Oprah Winfrey (2,5 bilhões)

Em terceiro lugar, com a medalha de bronze, vem o texto sobre “concorrência pública” (19/12/2010). A reportagem fala como hackers desenvolveram um programa de computador que cria lances automáticos e garante a vitória do usuário em qualquer leilão. Há vários comentários testemunhando essa estratégia.

O segundo colocado é o assunto “grau de alavancagem operacional” (31/3/2010). Nessa postagem você pode ler uma explicação bem detalhada sobre GAO, incluindo exemplos.

Com medalha de ouro, uma publicação de 2008, um assunto bem brasileiro: “juros sobre o capital próprio” (21/10/2008). Você sabe, sem ler a postagem, me explicar o que é?

Cruzeiro do Sul

Apesar de nunca ter deixado de remunerar os investidores desde 2007, quando abriu o capital, o banco deparou-se neste ano com algo inusitado. O lucro divulgado pelo banco foi contestado pelo seu auditor independente, a KPMG. Logo em seguida, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota do banco.


(...)O problema apontado pela KPMG em seu relatório sobre as demonstrações financeiras é que a administração do banco "revisou a metodologia" de cálculo da provisão para crédito de liquidação duvidosa (a reserva para cobrir os calotes, em língua corrente) e descobriu que ela deveria ser R$ 197 milhões maior. O banco reconheceu o "erro", mas adiou para o quarto trimestre o registro contábil, que resultaria num prejuízo.


Entre os dois pagamentos, o banco publicou outra demonstração financeira, desta vez usando as normas internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS, na sigla em inglês (uma liberalidade da companhia, e ponto para sua governança, já que não é obrigada pelo Banco Central). Desta vez, o resultado foi um prejuízo de R$ 36,3 milhões nos nove meses, sem ressalva do auditor. (...)

Cruzeiro do Sul paga dividendo sobre lucro contestado pela KPMG - Nelson Niero e Carolina Mandl - Valor Econômico, 19 de Dezembro de 2011 (imagem: aqui)

Congresso: AnpCont 2012



Caros,

A Diretoria da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis - ANPCONT tem a honra de convidá-lo a participar do VI Congresso ANPCONT, a realizar-se em Santa Catarina, no período de 04 a 06/06/2012, véspera de feriado nacional.

O período de submissão dos trabalhos para o VI Congresso ANPCONT e dos artigos ao 2° Fast Track ANPCONT é do período de 01/12/2011 a 12/02/2012.

Os trabalhos para o VI Congresso ANPCONT devem ser submetidos de forma eletrônica no link Submissão de trabalhos: http://www.furb.br/especiais/interna.php?secao=3018

Para a submissão ao 2° Fast Track ANPCONT, recomendamos ler antes as instruções na página http://www.furb.br/especiais/interna.php?secao=3020


Os artigos produzidos em redes de pesquisadores devem ser submetidos de forma eletrônica no link Submissão de trabalhos: http://www.furb.br/especiais/interna.php?secao=3019

Em ambas as modalidades são necessários três arquivos conforme instruções da página. Porém, há diferenças na quantidade de páginas do trabalho.


Saudações,
Ilse Maria Beuren
Presidente da ANPCONT

Divergências na mensuração de risco

Há alguns dias atrás, comentamos sobre este assunto:

Agências de Rating

Mensuração de credit rating


O agravamento da crise da dívida na zona do euro ampliou as divergências entre as principais medidas de risco usadas pelos investidores. As taxas do CDS (sigla para credit default swap) – derivativo que funciona como espécie de seguro contra calote de um determinado emissor de dívida – de vários países, em especial dos europeus, operam descoladas das avaliações de crédito feitas pelas agências de classificação de risco.

Em tese, os dois indicadores deveriam andar juntos, uma vez que ambos medem a possibilidade de o emissor de um título de dívida não honrar seus compromissos. Com a crise, porém, o CDS passou a refletir uma ameaça maior de calote do que os ratings. Países como o Brasil, que possui avaliação “BBB”, são considerados menos arriscados no mercado de CDS do que a França, com classificação “AAA”, a mais alta na escala das agências.




Não há resposta definitiva sobre qual medida é a mais correta. “O rating é fruto da opinião de um grupo de analistas, enquanto o CDS é como se fosse uma avaliação de todo o mercado sobre o risco de um emissor”, compara o economista Raphael Martello, da Tendências Consultoria.

Enquanto os ratings são atribuídos de acordo com uma escala de letras conforme a capacidade de pagamento, o CDS varia seguindo o preço que os investidores estão dispostos a pagar para se proteger de um possível calote.

Ambos os modelos possuem vantagens e desvantagens. Não é de hoje que as agências de rating enfrentam a desconfiança do mercado, mas ela se aprofundou desde 2008, em consequência dos problemas com os títulos de hipotecas “subprime” – vários dos quais contavam com rating triplo A. O CDS, contudo, é visto como extremamente suscetível às oscilações de curto prazo, que nem sempre refletem os fundamentos econômicos.

“O CDS é muito mais volátil, enquanto o rating é uma opinião de longo prazo. Por isso, quanto mais volátil é o mercado, maior o descolamento entre o que mostra o CDS e o rating”, diz Rafael Guedes, diretor executivo da agência Fitch Ratings. Ele afirma que o rating e o CDS tendem a convergir, mas que mudanças no rating só acontecem quando muda o cenário-base da agência.

O crescimento das negociações com CDS nos últimos anos tornou o instrumento a principal referência para a avaliação de risco no mercado. Com isso, outros indicadores praticamente caíram em desuso. É o caso do EMBI – sigla para Emerging Markets Bond Index – calculado pelo J.P.Morgan com base no prêmio de uma cesta de títulos soberanos em relação aos papéis do Tesouro americano. Embora o EMBI, que já foi considerado sinônimo de risco país no passado, também sofra influência da ameaça de calote, no CDS essa medida é diretamente negociada pelos investidores, segundo Martello, da Tendências.

Na visão de Mauro Leos, analista de risco soberano da América Latina da agência Moody’s, o CDS é um instrumento importante para investidores que trabalham com curtos intervalos de tempo, como fundos de hedge. Já quem é mais inclinado para o longo prazo, como seguradoras e fundos de pensão, o indicado são as notas de agências de classificação, com maior estabilidade em relação ao CDS.

Leos usa o caso da Grécia como exemplo da maior volatilidade dos CDS. Ele conta que, antes da crise soberana, o CDS do país equivalia a um rating “AAA” ou “AA”, quando o rating que agência dava ao país era “A”. Com a crise, o CDS caiu, em um curto período de tempo, para equivaler a uma classificação “B”. Ao mesmo tempo, o CDS grego derrubou o de outros países sem relação direta com a crise, como Brasil e México. “[O CDS] É uma medida de sentimento de mercado, que tende a ser mais exagerada quando as coisas vão bem e quando elas vão mal”, diz Leos.

Fonte: Felipe Marques e Vinícius Pinheiro, Valor Economico

Juros ao longo da história

O gráfico mostra a evolução histórica da taxa de juros de curto prazo, desde 1831, nos Estados Unidos. Na metade do gráfico, um linha aponta a criação do Banco Central daquele país, que aparentemente reduziu o valor desta taxa.

Rodízio

Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 509, que acrescenta artigos à Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999, e altera a de nº 480, modificando o rodízio de auditores. A CVM 509 amplia, de cinco para dez anos, o prazo de rotatividade obrigatória dos auditores independentes para companhias abertas que possuam um Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) instalado e em funcionamento permanente. A nova regra vale também para as companhias que, em 31 de dezembro de 2011, promovam a alteração necessária em seus estatutos sociais para prever a existência do CAE em até 120 dias contados a partir de 1º de janeiro de 2012.


Quando adotado o prazo de dez anos, a Instrução n˚ 509 determina que, na auditoria independente contratada, haja a substituição do responsável técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com função de gerência, em período não superior a cinco anos consecutivos, com intervalo mínimo de três anos para o seu retorno.

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As melhores séries da TV

1. Planet Earth - 2006 (foto)
2. A Escuta (The Wire) - 2002
3. Arrested Development - 2003
4. Game of Thrones - 2011
5. Alem da Imaginação - 1959
6. Breaking Bad - 2008
7. Família Soprano - 1999
8. Firefly - 2002
9. Freaks & Geeks - 1999
10. Monty Python´s Flying Circus - 1969
11. Only Fools and Horses - 1981
12. Twin Peaks - 1990
13. It´s Always Sunny in Philadelphia - 2005
14. Kauboi bibappu - 1998
15. Seinfeld - 1990
16. Top Gear - 1978
17. Dexter - 2006
18. Mystery Science Theater 3000 - 1988
19. Fawlty Towers - 1975
20. Top Gear - 2002

Das que assisto, Modern Family é 45o, Misfits é 49o., The Big Bang Theory é 96o. e Psych é 114o.

A classificação é feita por voto popular no sítio IMDb. Todas receberam no mínimo cinco mil votos e  algumas destas séries receberam mais de cem mil votos.