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11 dezembro 2011

ERP no modelo SaaS



Modelo tem suas falhas e não pode ser tão barato como parece no início. Nem a redução de custos, normalmente associada à cloud computing, é garantida. A adoção exige cautela.


Implantar um ERP numa empresa pode ser uma dor de cabeça. Há uma alta barreira de entrada, tanto em termos de compromissos financeiros e como na contratação de especialistas em TI para mantê-lo funcionando. Naturalmente, usar um ERP através de um modelo de software como um serviço parece ser a maneira perfeita para mitigar esses problemas. Mas, infelizmente, ele não é válida para todos. Há muitas coisas a considerar antes de tomar a decisão de migrar o ERP para o modelo SaaS.

Andrew Dailey, diretor da MGI Research, em Mill Valley, na Califórnia, diz que há certos casos nos quais o ERP no modelo SaaS pode ser benéfico, mas eles devem ser analisados cuidadosamente. “Se uma empresa precisa de um sistema de gestão empresarial em muito pouco tempo, SaaS pode ser um modelo atraente”, diz. “Você estará investindo nele, mas estará pagando pelo que usar”.

O problema, segundo Dailey, é que muitas vezes as empresas só pensam na redução de custos imediata proporcionada por um sistema de ERP no modelo SaaS. “Mas não há dados confiáveis que atestem que o modelo SaaS será a solução mais barata, sempre”, disse ele. Especialmente no logo prazo. “Se você considerar uma planilha de custos de cinco anos, os custos do ERP como SaaS vão subir.” Muitas vezes as despesas acabam sendo semelhantes aos do sistema tradicional.

Aleksey Osintsev, analista de pesquisa da Technology Evaluation Centros Inc., de Montreal, concorda com Dailey. “Os cortes de custos seguem normalmente esta lógica”, diz . Muitas vezes as empresas são seduzidas pelo menor custo de instalação proporcionado pelo modelo SaaS”, e só.

Osintsev alerta para a necessidade de as empresas estarem o quanto poderão adaptar o ERP à suas necessidades, personalizando ou aampliando o sistema se for no modelo SaaS. “Se você precisa fazer algumas modificações, saiba que ainda existem dúvidas sobre esta questão com relação às aplicações baseadas em nuvem”, diz ele.

Este aspecto também preocupa Dailey. “Uma coisa são os benefícios associados a uma solução SaaS. Outra, a realidade de muitas empresas”, diz. “Em sistemas internos, quando você deseja atualizar uma parte da solução, você tem que atualizar toda a solução. Em um modelo de SaaS você não tem o controle do processo de atualização.”

Não só isso. Às vezes, em um modelo SaaS, as atualizações são forçados. Em geral, segundo Dailey, as empresas passam a ter menos controle sobre todos os aspectos do software. ““Quando uma nova funcionalidade é lançada, os clientes não podem escolher se a querem ou não”, explica Dailey. Isso pode ser um problema se a novidade retardar processos de negócios. Ou se, por exemplo, mudarem a interface do usuário de forma dramática, tornando características úteis difíceis de encontrar.

Na opinião de Osintsev, muitos desses problemas, tanto de segurança como de conformidade ou de readaptação, podem ser resolvidos se os clientes forem cuidadosos e lebrarem deles já na hora de assinar o contrato com o fornecedor de ERP. “Conheço alguns casos em que os fornecedores de software não fornecem os dados de volta para os clientes, quando o contrato acaba”, diz ele, para quem a coisa mais importante a fazer, se você ainda quiser ir em frente com uma solução de ERP SaaS, é se debruçar sobre detalhes do contrato e certificar-se que todas as suas preocupações estão cobertas. Recuperação de dados, garantias de serviço e atualizações devem ser top-of-mind em todos os contratos.

Fonte: JD Speedy, Computerworld/Canadá

10 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Correlação e causalidade


Uma das minhas postagens preferidas aqui do blog é a que fala sobre correlação espúria por ser um assunto extremamente pertinente não só na vida academica, mas principalmente fora dela. Quem nunca leu uma reportagem na qual o jornalista faz conclusões absurdas sem o devido embasamento!? (O Phd Comics tem uma tirinha super engraçada com esse tema, mas não consegui encontrar e vou ficar devendo. Se alguém achar, deixe o link nos comentários, ok?)

Para refrescar o assunto, uma postagem da PharmaCoaching:


(...)

Desde os seus primórdios, o homem sempre tentou encontrar sentido para tudo o que acontecia ao seu redor. Buscava explicações, inclusive, para fenômenos naturais como a chuva, o nascimento de um bezerro, ou um apêndice inflamado.

Tal comportamento explica-se pela necessidade de estar no controle: se você sabe as causas, você pode tentar controlar as consequências; se não sabe, aquilo está fora do seu controle.

Para atender a esta necessidade em encontrar explicações, valia qualquer coisa, inclusive encontrar padrões onde eles não existiam. Dos primórdios da humanidade até hoje, costumamos confundir coincidência (fatos que acontecem juntos por puro acaso) com causalidade (um fato causando e sendo responsável pelo outro).

Se um homem das cavernas subia numa árvore antes da chuva, ele fazia todos subirem em árvores quando queria que chovesse novamente. Se a vaca comesse um jiló e o bezerro nascesse forte, a dieta básica das vacas prenhas passava a ser jiló. E se alguém matasse um besouro na véspera de o seu apêndice estourar, o inseto tornava-se intocável.

(...)

Superstições nascem, assim, de coisas que coincidentemente acontecem antes dos eventos aos quais estamos prestando atenção. A relação é reforçada, ainda, porque convenientemente nos esquecemos das vezes em que o evento acontece sem que a coisa tenha ocorrido antes.

Quando enxergamos um padrão onde ele não existe, cometemos um Erro Tipo I - ou um Falso Positivo. Mas quando não enxergamos um padrão onde, de fato, ele existe, cometemos um Erro Tipo II - ou um Falso Negativo. Vejamos um exemplo prático:

Um paciente chega ao pronto socorro queixando-se de dores no peito. O médico plantonista precisa avaliar se ele está enfartando ou não.

Se o paciente não estiver enfartando e o médico disser que ele está bem de saúde, então o diagnóstico está correto. Se o médico disser, no entanto, que este paciente (que não está enfartando) deve receber o tratamento indicado para casos de enfarte, incorrerá num Erro Tipo I, ou Falso Positivo (dizer que ele tem uma condição que ele, na verdade, não tem).

Se o paciente estiver enfartando e o médico fizer o diagnóstico correto, ele receberá o tratamento adequado. Mas se estiver enfartando e o médico disser que não está, temos um clássico exemplo de Erro Tipo II, ou Falso Negativo (dizer que ele não tem uma condição que ele, na verdade, tem). (...)

Em situações novas, sempre estamos sujeitos a cometer um dos dois tipos de erros - mas nunca sabemos qual. O problema consiste, então, em avaliar o quanto cada erro pode custar. No exemplo acima, um Falso Positivo fará com que o paciente receba um tratamento de que não precisa, enquanto que com um Falso Negativo ele correrá risco de morte.

Assim, o custo de um Falso Negativo (risco de morte) é maior do que o risco de um Falso Positivo (gastos com tratamento desnecessário e possíveis eventos adversos). Em Medicina, este tipo de preferência em pecar pelo excesso é, de certa forma, justificável pois, muitas vezes, as consequências são irreversíveis.

Em muitas situações do dia-a-dia, contudo, os custos cumulativos dos Falsos Positivos acabam não aparecendo na conta final - exatamente porque não os percebemos.

A capacidade de encontrar padrões representa uma das mais valiosas habilidades das pessoas criativas. Mas quando em excesso, dá margem às superstições ou, em casos mais patológicos, à paranoia.

Para fugir das armadilhas do causalismo é preciso questionar se as relações que você está enxergando realmente fazem sentido (usar a mesma camisa em todas as provas faz você ficar mais inteligente?). Ao avaliar a ligação entre dois eventos, veja se não há um terceiro que cause os dois e, principalmente, se aquele que causa ocorre antes daquele que é causado.

IOF sobre derivativos cambiais

A Receita Federal editará nos próximos dias uma instrução normativa definindo qual será a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incidirá sobre os contratos de derivativos cambiais.

Todo o arcabouço legal que dá ao Conselho Monetário Nacional (CMN) legitimidade para taxar os investidores que mantiverem posição vendida além do que têm em posição comprada de derivativos cambiais foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

A partir de hoje [9/12/2011], o CMN poderá “estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para negociação de contratos derivativos”. De acordo com o texto da Lei 12.543, publicada hoje, a alíquota do IOF poderá ir a 25%, que é o limite constitucional do imposto.

Os exportadores que fazem contratos como operação de hedge poderão descontar o IOF recolhido.

Em julho, o governo anunciou a intenção de taxar em 1% a variação na exposição vendida em derivativos cambiais. A lei aprovada a partir da MP 539, porém, não há nenhuma menção sobre a alíquota que será cobrada.


Fonte: Valor

Impacientes e endividados


A paciência é mesmo uma virtude. Um novo estudo mostra que pessoas pacientes também têm melhores oportunidades de crédito.

Segundo a pesquisa, as pessoas que estavam dispostas a esperar por benefícios de longo prazo apresentaram melhor pontuação de crédito do que as pessoas que aceitaram recompensas imediatas.

Os pesquisadores entrevistaram 437 famílias de baixa a moderada renda que procuravam ajuda na preparação do imposto.

Em um questionário, os pesquisadores perguntaram aos participantes se eles aceitariam uma pequena recompensa imediatamente, ou uma recompensa potencialmente maior pela qual eles teriam que esperar.

Os pesquisadores então acessaram a pontuação de crédito desses participantes, e descobriram uma correlação entre pontuação de crédito e as pessoas que estavam dispostas a aceitar um benefício a longo prazo. Os participantes que aceitaram recompensas imediatas tinham menor pontuação de crédito.

“Conceitualmente, faz sentido que a forma como as pessoas ‘planejam’ o futuro afete sua decisão de padrão em seus empréstimos”, disse Stephan Meier, autor do estudo. “As pessoas acumulam dívidas e têm que decidir se devolvem o dinheiro ou o usam para outra coisa”, explica.


Fonte: Aqui

09 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Quantidade indicada de café por dia

Seja para estudar ou trabalhar, são muitas as pessoas que não vivem sem seus cafezinhos diários. Mas grandes variações na quantidade de cafeína presentes nos cafés que compramos significam que o nosso consumo diário de cafeína pode ser maior do que acreditamos. Será que isso é realmente um problema? Qual a quantidade de cafeína segura para beber?

A quantidade de cafeína depende do quanto você ingere, em que condições o café cresceu, por quanto tempo ele foi torrado, o método de fabricação utilizado, o quanto de pó de café é usado para fazer a bebida e o tipo de grão usado.

(...)


As pessoas são afetadas pela cafeína de formas diferentes. Algumas são mais sensíveis às suas propriedades do que outras, e, portanto, tem que regular o quanto podem ingerir.

(...)


O café pode ter benefícios para a saúde. Acredita-se que ele aumente a capacidade de desempenho, habilidades mentais e nos deixe mais alertas, estimulando o sistema nervoso central. Um estudo realizado nos EUA descobriu que mulheres que bebiam duas ou mais xícaras de café por dia tinham menos probabilidade de ficar deprimidas.

Além disso, pesquisas sugerem que o café possa reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata, câncer de mama e de útero. Outro estudo sugere que a bebida pode proteger as pessoas contra o aparecimento do Alzheimer.

Mas uma xícara de café (ou várias) pode não trazer só alegrias. Afinal, o café também pode ser viciante.

Todos nós devemos tentar tomar café com moderação, prestando atenção aos nossos próprios corpos. Pessoas diferentes também têm diferentes tolerâncias. Algumas reagem fortemente à cafeína, outras não. É importante conhecer seu próprio limite.

Se você está com vontade de desfrutar um cappuccino pela manhã tudo bem, mas se começar a sentir palpitações ou notar um aumento de nervosismo e insônia, você provavelmente deve cortar ou diminuir sua ingestão de cafeína. [!!!]

O conselho geral é que quatro ou cinco xícaras de café por dia é seguro, o que equivale a cerca de 400 mg de cafeína. Não há limite estabelecido para indivíduos saudáveis. É importante equilibrar diferentes bebidas e ser sensato e moderado na hora de ingerir o pretinho.

Fonte: Aqui

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Vídeo bem interessante (em inglês, sem legendas) indicado por Rafael Pinto, a quem agradeço: http://youtu.be/OTVE5iPMKLg