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01 dezembro 2011

Gestão Universitária

Ideias e soluções para melhorar o ambiente de trabalho da universidade. É a proposta dos dois volumes do livro “Gestão Universitária: Estudos sobre a UnB”, editado pela Editora UnB neste ano e com previsão de lançamento para o começo de 2012. A obra compila os trabalhos de conclusão dos dois primeiros anos do curso de especialização em gestão universitária, oferecido desde 2005 para servidores técnico-administrativos da UnB. São 37 textos que discutem aspectos cotidianos da universidade, como a segurança dos estacionamentos e questões administrativas, como a morosidade das compras governamentais.

(...) O professor de ciências contábeis César Augusto Tibúrcio Silva e a professora Nair Aguiar-Miranda são os organizadores da obra. César coordenou o curso por seis anos, experiência que aponta como a “mais prazerosa” de sua vida acadêmica. “Alguns alunos tinham mais de 35 anos de trabalho na UnB e era a primeira vez que a universidade oferecia um curso de pós-graduação. Eu sentia que era algo importante para eles e para a universidade", lembra.

César explica que os resumos das monografias reunidos no livro são voltadas para solucionar os problemas da universidade. “É um livro extremamente útil e prático”, diz. “Mesmo que haja dificuldade em implantar as propostas, os funcionários acabam entendendo melhor a universidade e tentam resolver os problemas que eles encontram no seu dia-a-dia”.



Fonte: aqui

Entidade

Um dos empresários mais ricos de Portugal, Américo Amorim (foto), está sendo acusado pelo fisco daquele país de colocar despesas pessoais na contabilidade de uma de suas empresas. Isto ocorreu nos anos de 2005 a 2007 e entre as despesas estão viagens de lazer, massagens, festas de aniversário, tampões higiênicos e mercearia. O total de despesas foi de 3,1 milhões de euros e, por isto, a multa deverá ser de 750 mil euros (24%).
A reação foi considerar que ocorreram "lapsos marginais na contabilidade".

É o conceito de entidade na prática. 

Desmatamento na Amazônia

Fiz a experiência descrita por Fernando Reinach no livro A Longa Marcha dos Grilos Canibais (Cia das Letras, 2010, Desmatamento em Ariquemes). Usando o Google Earth foi possível visualizar a cidade de Ariquemes a 100 km de altura em 1975. A imagem é a seguinte:



A próxima imagem disponível através do satélite é de 1989. A área desmatada aparece claramente no mapa.

Um novo salto no tempo, agora para 2010 e a visão é impressionante: 
Cem quilômetros ao redor de Ariquemes a mata é uma exceção.

Consolidação

A definição sobre a forma de consolidação dos resultados de uma companhia alvo de aquisição, normalmente, afeta sensivelmente as negociações.


(...) Dentro do padrão contábil internacional IFRS, usado no Brasil desde 2010, a consolidação de 100% da receita e dos ativos só pode ser feita por um sócio que detenha mais de 50% das ações e caso nenhum outro minoritário tenha direito de veto nas decisões.


Já o registro por equivalência patrimonial - em apenas uma linha no balanço e em uma linha na demonstração de resultado - ocorre quando a investida é considerada uma coligada. Isso se configura quando a investidora exerce "influência significativa" na administração da investida, mas não a controla. Grosso modo, se presume essa influência quando a fatia no capital votante fica entre 20% e 50%, embora ela possa existir com percentuais menores.


Há um terceiro modelo, permitido pelo IFRS para joint ventures (e obrigatório no Brasil, por enquanto), que é a consolidação proporcional. (...)


Uma nova regra do IFRS, que passará a valer em 2013, determina que todas as joint ventures sejam registradas apenas por equivalência patrimonial. (...)

Consolidação de Brasil afeta negociações - Graziella Valenti, Fernando Torres, Daniele Madureira e Denise Carvalho - Valor Econômico - 30/11/2011

Redução de Custos na Toyota

Com a alta do iene, a Toyota, fabricante de carros japonesa, passou a ter prejuízo nas suas operações japonesas. Para contornar este problema, a empresa fez algumas adaptações interessantes na linha de montagem para redução de custos. A figura mostra três destas adaptações:

Vale

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional deve iniciar em até 30 dias uma cobrança de R$ 25 bilhões da Vale por tributos sobre lucros das coligadas e controladas da empresa no exterior.

(Fonte: aqui)

A empresa informa que:

Vale comunica ao mercado que a decisão judicial não produz impacto econômico e financeiro imediato.


A procuradoria deve iniciar em até 30 dias a cobrança da Vale por tributos sobre lucros das coligadas e controladas da empresa no exterior.


A mineradora informa que tomou ciência da decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região na tarde desta segunda-feira (28/11).


"Os débitos relativos a esse assunto são objeto de autos de infração atualmente discutidos na esfera administrativa, nos quais foram proferidas decisões recentes favoráveis à Vale e que a decisão judicial não produz efeitos diretos sobre esses valores, não havendo, portanto, impacto econômico e financeiro imediato", informou a empresa por meio de nota.


A Vale pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. Segundo o procurador regional da Fazenda, Agostinho do Nascimento Netto, a União não precisa esperar uma decisão definitiva para iniciar a cobrança.

Impacto da adoção da IFRIC 13 na contabilização de programas de passageiros frequentes

Tendo em vista a internacionalização da contabilidade, é oportuno estudar a influência dessas normas nas informações nacionais. A International Financial Reporting Interpretation 13 (IFRIC 13) trata da contabilização dos programas de fidelidade de clientes, amplamente utilizado pelo setor de transporte aéreo. As companhias aéreas têm influência considerável na economia, mas são poucos os estudos contábeis que focam os dados por elas gerados. Outrossim, o presente artigo tem por objetivo analisar o impacto da adoção da IFRIC 13 nas demonstrações contábeis das companhias aéreas presentes na Bolsa de Valores de São Paulo: Gol e TAM. Para isso foram utilizadas as informações anuais de 2009 e 2010. De tal modo, foi possível observar que, quanto à mensuração dos pontos de milhagem, ambas as empresas utilizavam anteriormente à norma o custo incremental, sendo que em 2010 houve a alteração para a contabilização com base na receita diferida, registrada ao valor justo, como sugerida pela IAS 18. Adicionalmente observou-se que em 2009 não houve antecipação da adoção da referida norma pelas empresas. Em 2010, com a obrigatoriedade de se contabilizar com base na IFRIC 13, as duas companhias apresentaram o consequente ajuste nos dados de 2009. Isso possibilitou concluir que as informações ajustadas destacaram a alteração da composição patrimonial, no resultado e em indicadores financeiros decorrente das novas regras. Não obstante, o impacto foi maior na TAM.

BARBOSA, G. C.; SALES, I. C. H.; PAULO, E.

RECADM