Dois problemas são apontados pelos críticos: o impairment, que permite que os bancos só reconheçam as dívidas podres no último caso, e o valor justo. O atraso do Iasb em discutir tais problemas não contribui para tranquilizar o mercado. Já se fala em adotar a norma anterior do ASB sobre o assunto.
16 novembro 2011
Contabilidade de bancos
Na Inglaterra cresce a pressão para uma norma mais rígida para os bancos. Um texto do The Telegraph informa que as normas internacionais do Iasb para bancos (em particular o IAS 39) tem sido criticado até por instituições financeiras: agora o diretor financeiro do Barclays também pede alteração nas normas.
Dois problemas são apontados pelos críticos: o impairment, que permite que os bancos só reconheçam as dívidas podres no último caso, e o valor justo. O atraso do Iasb em discutir tais problemas não contribui para tranquilizar o mercado. Já se fala em adotar a norma anterior do ASB sobre o assunto.
Dois problemas são apontados pelos críticos: o impairment, que permite que os bancos só reconheçam as dívidas podres no último caso, e o valor justo. O atraso do Iasb em discutir tais problemas não contribui para tranquilizar o mercado. Já se fala em adotar a norma anterior do ASB sobre o assunto.
Reconhecimento da Receita
O Iasb (International Accounting Standards Board) e o Fasb (Financial Accounting Standards Board) divulgaram um rascunho sobre as normas internacionais (e dos Estados Unidos) para receita. Segundo o comunicado, o rascunho procura dar uma maior robustez no reconhecimento da receita, eliminar incoerências, melhorar a comparabilidade, melhorar as informações apresentadas aos usuários e simplificar o volume de normas contábeis.
Segundo o comunicado conjunto, o rascunho segue a mesma proposta apresentada em 2010: a entidade deve reconhecer a receita de contratos com clientes quando transfere os bens.
Desde 2010 estas duas entidades receberam mais de mil sugestões e observações, sendo que o projeto original foi alterado, simplificando as questões sobre garantias e a determinação do preço de transação, incluindo o valor do dinheiro no tempo.
O rascunho apresentado pode ser discutido até 13 de março de 2012 e não deve entrar em vigor antes de 2015.
A KPMG, através de um dos seus executivos, afirmou que para algumas empresas a proposta não representa nenhuma novidade. Mas para alguns setores, como telecomunicações, software e engenharia, poderão sofrer alterações, sendo difícil precisar se o reconhecimento da receita será antecipado ou não.
A proposta possui 221 páginas e 26 exemplos.
Segundo o comunicado conjunto, o rascunho segue a mesma proposta apresentada em 2010: a entidade deve reconhecer a receita de contratos com clientes quando transfere os bens.
Desde 2010 estas duas entidades receberam mais de mil sugestões e observações, sendo que o projeto original foi alterado, simplificando as questões sobre garantias e a determinação do preço de transação, incluindo o valor do dinheiro no tempo.
O rascunho apresentado pode ser discutido até 13 de março de 2012 e não deve entrar em vigor antes de 2015.
A KPMG, através de um dos seus executivos, afirmou que para algumas empresas a proposta não representa nenhuma novidade. Mas para alguns setores, como telecomunicações, software e engenharia, poderão sofrer alterações, sendo difícil precisar se o reconhecimento da receita será antecipado ou não.
A proposta possui 221 páginas e 26 exemplos.
Estatística
O texto acima, com a fota da Marilyn Monroe, comenta que a mulher é mensurada por coisas que não pode controlar, como idade. Por isto, se uma mulher está sendo medida, que seja por coisas que ela possa controlar. E finaliza, "como toda mulher sabe, as medições são apenas estatísticas e estatística mente"
Olympus
Um banqueiro do setor de investimentos despertou preocupações com a contabilidade dúbia da japonesa Olympus desde os anos 1990, após descobrir que a empresa usava fundos sediados nas Bermudas para "inventar" ativos e maquiar seu balanço fiscal, disse ele à Reuters. (...)
"O regimento contábil japonês naquele tempo era muito estranho", declarou o banqueiro, explicando ter feito questionamentos porque a Olympus explorava uma brecha nas regras contábeis que ludibriava investidores sobre sua verdadeira saúde financeira. (...)
A Olympus, outrora orgulhosa fabricante de câmeras e equipamentos médicos, admitiu na semana passada ter ocultado perdas desde os anos 1990 e usado parte de US$ 1,3 bilhão em pagamentos incomuns em fusões e aquisições para ajudar a acobertá-las. Mas a empresa ainda não disse o quanto escondeu ou como conseguiu fazê-lo durante tanto tempo.
Desde que o escândalo irrompeu um mês atrás, a empresa perdeu 80% de seu valor de mercado por conta das preocupações com seu futuro. A polícia e os órgãos reguladores do Japão estão investigando o caso ao lado do FBI norte-americano.
Fonte: Folha de S Paulo
"O regimento contábil japonês naquele tempo era muito estranho", declarou o banqueiro, explicando ter feito questionamentos porque a Olympus explorava uma brecha nas regras contábeis que ludibriava investidores sobre sua verdadeira saúde financeira. (...)
A Olympus, outrora orgulhosa fabricante de câmeras e equipamentos médicos, admitiu na semana passada ter ocultado perdas desde os anos 1990 e usado parte de US$ 1,3 bilhão em pagamentos incomuns em fusões e aquisições para ajudar a acobertá-las. Mas a empresa ainda não disse o quanto escondeu ou como conseguiu fazê-lo durante tanto tempo.
Desde que o escândalo irrompeu um mês atrás, a empresa perdeu 80% de seu valor de mercado por conta das preocupações com seu futuro. A polícia e os órgãos reguladores do Japão estão investigando o caso ao lado do FBI norte-americano.
Fonte: Folha de S Paulo
Buffett
A figura mostra as principais empresas onde o bilionário Warren Buffett faz seus investimentos e o ano de fundação. A empresa mais recente, a Wal-Mart, foi fundada em 1962, há quase 50 anos. A mais antiga, a Procter-Gamble, é de 1837.
15 novembro 2011
Rir é o melhor remédio
Melhor local para estudar
Pode parecer irrelevante, mas a definição do local de estudos tem um papel fundamental na preparação de um estudante. Primeiramente, é importante que o aluno já tenha esta definição estabelecida de forma prévia, o que é determinante para a garantia de disciplina.
O candidato que sabe aonde vai estudar a cada dia, ao chegar o momento de estudo, já tem um destino a seguir, sendo que aquele que não conta com um local definido estará mais vulnerável ao furo.
Para definir o local de estudos geralmente existem duas opções, as quais correspondem à residência ou à biblioteca, ainda que seja possível a identificação de locais alternativos, como o ambiente de trabalho em horário no qual não exista expediente.
Considerando as duas principais opções existe uma lógica de custo-benefício a ser considerada. Em tese, a biblioteca consiste num local naturalmente adequado ao estudo, contando com diversos fatores que contribuem com a concentração, tal como a adequação do ambiente e o fato de outras pessoas estarem estudando, o que acaba por se traduzir num estímulo externo.
A concentração corresponde a uma função cognitiva primária, a qual se sujeita à lógica de seletividade de estímulos. Assim, se concentrar nos estudos significa ignorar todos os outros estímulos que não sejam os conteúdos estudados. Existem os fatores de desconcentração que se relacionam com o ambiente de estudo.
Neste sentido, teoricamente, a residência pode contar com diversos fatores de desconcentração, como o telefone, a perturbação de vizinhos ou familiares, a geladeira ou mesmo a cama.
No entanto, essa opção exigirá um custo de deslocamento, o que se traduz em tempo e possivelmente custo financeiro. Cada estudante se sente mais adaptado a determinado local, por isso, outro aspecto relevante a ser avaliado, ainda que a escolha se trate da residência, consiste na organização do ambiente.
No caso da biblioteca, teoricamente, isto não exigiria nenhuma intervenção ou cuidado do aluno, pois se trata de ambiente, por definição, voltado aos estudos.
Fonte: Aqui, com adaptações.
O candidato que sabe aonde vai estudar a cada dia, ao chegar o momento de estudo, já tem um destino a seguir, sendo que aquele que não conta com um local definido estará mais vulnerável ao furo.
Para definir o local de estudos geralmente existem duas opções, as quais correspondem à residência ou à biblioteca, ainda que seja possível a identificação de locais alternativos, como o ambiente de trabalho em horário no qual não exista expediente.
Considerando as duas principais opções existe uma lógica de custo-benefício a ser considerada. Em tese, a biblioteca consiste num local naturalmente adequado ao estudo, contando com diversos fatores que contribuem com a concentração, tal como a adequação do ambiente e o fato de outras pessoas estarem estudando, o que acaba por se traduzir num estímulo externo.
A concentração corresponde a uma função cognitiva primária, a qual se sujeita à lógica de seletividade de estímulos. Assim, se concentrar nos estudos significa ignorar todos os outros estímulos que não sejam os conteúdos estudados. Existem os fatores de desconcentração que se relacionam com o ambiente de estudo.
Neste sentido, teoricamente, a residência pode contar com diversos fatores de desconcentração, como o telefone, a perturbação de vizinhos ou familiares, a geladeira ou mesmo a cama.
No entanto, essa opção exigirá um custo de deslocamento, o que se traduz em tempo e possivelmente custo financeiro. Cada estudante se sente mais adaptado a determinado local, por isso, outro aspecto relevante a ser avaliado, ainda que a escolha se trate da residência, consiste na organização do ambiente.
No caso da biblioteca, teoricamente, isto não exigiria nenhuma intervenção ou cuidado do aluno, pois se trata de ambiente, por definição, voltado aos estudos.
Fonte: Aqui, com adaptações.
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