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01 novembro 2011

Sistema de Informações de Custos do Governo Federal

O Sistema de Informações de Custos do Governo Federal – SIC – é um Data Warehouse que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal como SIAPE, SIAFI e SIGPlan, para a geração de informações.

Tem por objetivo subsidiar decisões governamentais e organizacionais que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público; sendo essencial para a transformação de paradigmas que existem atualmente na visão estratégica do papel do setor público.

A ferramenta verifica espaços para a melhoria de serviços destinados à população, bem como proporciona instrumentos de análise para a eficácia, a eficiência, a economicidade e a avaliação dos resultados do uso recursos públicos.

Sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a Administração Pública a manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. E, conforme a Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, que organiza e disciplina o Sistema de Contabilidade Federal do Poder Executivo, compete à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) tratar de assuntos relacionados à área de custos na Administração Pública Federal.

Nesse sentido, a STN publicou em 09 de março de 2011 a sua Portaria nº 157, que dispõe sobre a criação do Sistema de Custos do Governo Federal, estruturado na forma de um subsistema organizacional da administração pública federal brasileira e vinculado ao Sistema de Contabilidade Federal, uma vez que se encontra sob gestão da Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União.

Por meio dessa estrutura matricial de gestão governamental, integram-se a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central, e as unidades de gestão interna do Poder Público da União, como órgãos setoriais; os quais se tornam responsáveis pelo uso do SIC – Sistema de Informações de Custos, enquanto ferramenta de suporte tecnológico, para acompanhamento dos custos em suas organizações públicas.


Obs: O acesso ao SIC está restrito a servidores integrantes dos Comitês de Análise e Avaliação das Informações de Custos nos órgãos superiores da administração pública federal, ou indicados por unidades de gestão interna reconhecidas como órgãos setoriais do Sistema de Custos do Governo Federal.

Leia comentário do Professor Lino Martins

Evaporação de Fluxo de caixa

Os investidores comumente supõe que é mais difícil para a administração manipular os fluxos de caixa operacionais do que o lucro líquido publicado. Isso geralmente é assim, mas é bom usar de algum ceticismo. Depois de uma investigação da SEC, a Dynergy, transferiu 300 milhões de dólares ligados a um esquema complexo de negociação de gás natural da seção do fluxo de caixa operacional de sua já publicada demonstração de fluxos de caixa para a seção de financiamento. Isto reduziu o fluxo de caixa das opeerações dvulgado pela empresa em 37% nesse ano. E o fluxo de caixa das operações da Enron estava superavaliado em quase 50% antes das revelações a respeito de suas pra´ticas contábeis fraudulentas.

Fonte: Heeny Sander," Cash Flow? It isn't always what it seems," WSJ, 8 de maio de 2002.

Fique atento ao Fluxo de Caixa

Se você realmente quer atestar a qualidade dos lucros de uma empresa, precisa examinar a demonstração de fluxos de caixa...

Para saber se a empresa está manipulando seus lucros , compare lucro líquido apresentado na demonstração de resultado com "o fluxo líquido de caixa gerado por atividades operacionais... Geralmente, quanto mais próximo de um estiver o quociente entre esses dois números, maior a qualidade do lucro", diz Davio Zion, analista contábil da Bear Stearns.

A seguir, compare as taxas pelas quais o lucro líquido e o fluxo operacional de caixa estão crescendo. Se os dois normalmente variam juntos, mas o fluxo de caixa se atrasa,"isso é um sinal de alerta muito útil", diz Horward Schillit, que dirige o Center of Financial Reserach and Analysis...

Um fluxo de caixa negativo das operações nem sempre é um mau resultado. Por causa dos altos cutos de desenvolvimento de uma empresa, é perfeitamente normal - é até desejável- que empresas em fase de crescimento rápido consumam mais caixa do que conseguem gerar. Tipicamente, tais empresas se mantêm com empréstimos bancários ou venda de ações. Em outras palavras, apresentam superávit em seus fluxos de caixa de financiamento. Apesar disso, se o fluxo de caixa das operações não se elevar, livre-se da ação. Eventualmente, os credores perdem sua paciência com empresas cujas as operações apresentam hemorragias de caixa.


Fonte: Anne Tergeson," The Ins and Outs of Cash Flow," Business Week, 22 de janeiro de 2001,p.102.

Brasil versus Grã-bretanha

O gráfico mostra a economia brasileira (vermelho) e da Grã-Bretanha. Em 2004 a economia deles era três vezes a brasileira (2,2 trilhões versus 665 bilhões). O desempenho recente fez com que surgisse a previsão (vide aqui, por exemplo) de que até o final do ano a economia brasileira será a sexta do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. As projeções do FMI indicam que em 2015 será a quinta economia do mundo. Mais, aqui

Gestão de custos na administração pública

Gestão de custos na administração pública: estudo de casos do governo da Bahia e do Banco Central do Brasil

Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire

Resumo:

Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.

PCAOB x Big Four

Felix Salmon questiona o papel do PCAOB diante das grandes empresas de auditoria. Um dos problemas é justamente o fato das empresas serem reduzidas: uma investigação mais pesada pode reduzir este número para três grandes empresas. Isto torna o grupo dos quatro grandes impunes, incentivando os erros e a falta de profissionalismo. Além disto, existem problemas de conflito de interesses, já que parte dos membros do PCAOB já foram empregados das empresas de auditoria. Isto faz com que este órgão demore 41 meses para divulgar a avaliação da Deloitte.

Casamento como investimento


A celebridade Kim Kardashian casou com um jogador de basquete do New Jersey Nets em agosto deste ano.



Na ocasião, os noivos receberam 17,9 milhões de dólares pela cobertura da imprensa e outros eventos promocionais. Somente 2,5 milhões da revista People, com fotos exclusivas para os leitores.

Agora anuncia-se o divórcio. Foram 72 dias de casamento. Isto significa que os noivos ganharam 10 mil dólares por hora de casados (ou 5 mil dólares para cada um).