A CONTABILIDADE COMPORTAMENTAL E OS EFEITOS COGNITIVOS NO PROCESSO DECISÓRIO: UMA AMOSTRA COM OPERADORES DA CONTABILIDADE
Wenner Glaucio Lopes Lucena, Maria Sueli Arnoud Fernandes, José Dionísio Gomes da Silva
Resumo
O estudo tem como objetivo investigar os efeitos cognitivos direcionados aos Operadores da Contabilidade: Heurística da Representatividade, Excesso de Confiança, Efeito Disponibilidade e Heurística da Relatividade, com base na Contabilidade. Quanto aos procedimentos metodológicos empregados, realizou-se pesquisa de base descritiva e de levantamento, com abordagem indutiva. Um questionário com seis perguntas foi aplicado em duas etapas: via e-mail para os auditores do Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (CNAI) e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) (137 auditores) e para os contadores distribuídos por todo o Brasil (722 contadores); e in loco com os auditores internos das Contas Públicas do Estado da Paraíba (50 auditores). Os dados desse estudo foram tratados com o auxílio do Microsoft Office Excel® e do software Statiscical Package for the Social Sciences (SPSS). Os testes utilizados foram: o Teste Qui-Quadrado de Pearson para Independência, o Teste Exato de Fisher e o Teste de Phi e Cramer’s V, todos ao nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os Operadores da Contabilidade, dependendo das situações empregadas, são influenciados pelos efeitos cognitivos de excesso de confiança, heurística da relatividade (efeito ancoragem) e julgamentos probabilísticos.
Revista Universo Contábil
15 outubro 2011
14 outubro 2011
Mudanças à vista
O blog está mudando. Agora somos três colaboradores: o César Augusto Tibúrcio Silva – professor, orientador, contador, administrador, blogueiro, salve-salve – e seus aprendizes: o Pedro Correia e eu, a Isabel Sales. Há tempos temos nos reunido e discutido formas de melhorar todos os aspectos possíveis. Para isso, contamos com a sua colaboração. Participem ativamente nos comentários (mesmo que de forma breve), sigam nosso perfil no Twitter e “curtam” a nossa página do Facebook. Compartilhe conosco as suas opiniões, sugestões, comentários, dúvidas. Estamos em busca de um ambiente amigável e interativo, que nos permita nos aproximar de vocês e apresentar um produto final da melhor qualidade possível.
Agradecemos a todos que nos enviam sugestões, elogios, críticas e dúvidas. A participação de vocês é o nosso principal motivador.
Equipe do Blog Contabilidade Financeira
Foto: Aqui.
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Produção científica
A produção acadêmica contábil pode ser visualizada de maneira crítica, em um processo de análise que vai de sua concepção, passa pela realização da pesquisa e chega à divulgação dos resultados. O trabalho tem por objetivo analisar a natureza epistemológica de dissertações defendidas e aprovadas em dois dos programas de pós-graduação stricto sensu em ciências contábeis brasileiros. Na coleta de dados foram observadas as características epistemológicas relacionadas às abordagens de pesquisa e metodológica, e aos tipos de estudo, de problema e de causalidade de dissertações defendidas e aprovadas em dois programas de pós-graduação em ciências contábeis brasileiros no período de 2002 a 2008. Conforme achados de pesquisa, epistemologicamente, as pesquisas analisadas não apresentam variação significativa das variáveis pesquisadas, mantendo-se equilibradas quando comparadas a pesquisas do gênero realizadas anteriormente. Por outro lado, percebe-se a tendência preconizada em estudos anteriores de supremacia de estudos de natureza positiva sobre os de natureza normativa.
PARADIGMAS NA PESQUISA CONTÁBIL NO BRASIL: UM ESTUDO EPISTEMOLÓGICO SOBRE A EVOLUÇÃO NOS TRABALHOS DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Jomar Miranda Rodrigues, Erivan Ferreira Borges, César Augusto Tibúrcio Silva, Cláudio Moreira Santana - Contexto
PARADIGMAS NA PESQUISA CONTÁBIL NO BRASIL: UM ESTUDO EPISTEMOLÓGICO SOBRE A EVOLUÇÃO NOS TRABALHOS DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Jomar Miranda Rodrigues, Erivan Ferreira Borges, César Augusto Tibúrcio Silva, Cláudio Moreira Santana - Contexto
Auditoria em jornal
O tradicional jornal Wall Street Journal está sendo investigado por fraude nos números de circulação. Aparentemente o WSJ aumentou, de maneira pouco ortodoxa, os números de jornais vendidos na Europa. O problema já levou a renúncia do executivo responsável pelo WSJ na Europa.
Uma das formas de inflar a circulação do jornal era através de um acordo com “parceiros”, que compravam a edição por um valor reduzido (1 centavo de euro) para distribuição em universidades. Só com um dos “parceiros” doze mil cópias foram distribuídas. As denúncias afirmam que os “parceiros” eram citados de forma excessiva nos textos do WSJ.
Um auditor certificou a circulação de 74,8 mil exemplares no primeiro semestre, sendo 53 mil podem estar inflados pelos expedientes usados no WSJ. Um aspecto importante é que o WSJ é de propriedade da News Corp, recentemente envolvida num escândalo de espionagem de um dos seus jornais na Inglaterra.
A questão da circulação é importante para os jornais pois revela a penetração do veículo de comunicação, aumentando a receita de publicitária.
Fonte: Auditors Scrutinizing Wall Street Journal Europe's Circulation, NY Times, ERIC PFANNER, 13 out de 2011
Externalidade positiva
Externalidade positiva em decorrência da contratação de Thomas Sargent, ganhador do Nobel de Economia em 2011, para a New York University:
Sargent deliberated for months before making a decision. Nonetheless, word had gotten out in the field that he was taking N.Y.U.'s offer seriously. Ennio Stacchetti, an old colleague of Sargent's, received a phone call from Sargent ''strongly hinting that he was on his way to N.Y.U.'' Stacchetti promptly accepted his own offer from N.Y.U. John Leahy at Boston University did likewise. For Gianluca Violante, a young macroeconomist, what transpired among the recruits was ''a critical-mass effect.
Economists like to think of it as a 'coordination equilibrium,' in which one person's independent decision is affected by the decisions of others around him. In other words, something big was going on.'' Violante, the only untenured academic among the eight new faculty members, turned down an offer of tenure at the London School of Economics for an office next to Sargent. Most of the new hires were already leaning heavily toward coming to N.Y.U. before Sargent made his interest apparent. Some were eager to live in New York; most said they felt that N.Y.U. was a step up from the departments they were leaving; one is said to have feuded with a dean at his former job. Still, Sargent's name was an enormous draw, the way that teaming with Michael Jordan at his peak would have been for basketball players in quest of a championship.
One economist after another told me that the most important factor in deciding to take a job -- far more important than salary, which tends not to vary much from one top program to another -- is the quality of colleagues. ''You can't just go out and buy people,'' Benhabib says. ''Productive people want to conquer the world. They want to make a mark in research, and they need to interact with others to do that.''
Sargent deliberated for months before making a decision. Nonetheless, word had gotten out in the field that he was taking N.Y.U.'s offer seriously. Ennio Stacchetti, an old colleague of Sargent's, received a phone call from Sargent ''strongly hinting that he was on his way to N.Y.U.'' Stacchetti promptly accepted his own offer from N.Y.U. John Leahy at Boston University did likewise. For Gianluca Violante, a young macroeconomist, what transpired among the recruits was ''a critical-mass effect.
Economists like to think of it as a 'coordination equilibrium,' in which one person's independent decision is affected by the decisions of others around him. In other words, something big was going on.'' Violante, the only untenured academic among the eight new faculty members, turned down an offer of tenure at the London School of Economics for an office next to Sargent. Most of the new hires were already leaning heavily toward coming to N.Y.U. before Sargent made his interest apparent. Some were eager to live in New York; most said they felt that N.Y.U. was a step up from the departments they were leaving; one is said to have feuded with a dean at his former job. Still, Sargent's name was an enormous draw, the way that teaming with Michael Jordan at his peak would have been for basketball players in quest of a championship.
One economist after another told me that the most important factor in deciding to take a job -- far more important than salary, which tends not to vary much from one top program to another -- is the quality of colleagues. ''You can't just go out and buy people,'' Benhabib says. ''Productive people want to conquer the world. They want to make a mark in research, and they need to interact with others to do that.''
Auditoria
Floyd Norris (Shhh! Don’t Name That Auditor, NY Times, 13 de outubro de 2011) comenta um projeto do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB): exigir que no parecer de auditoria conste o nome do profissional que fez o trabalho.
Dois argumentos favoráveis a idéia: a) se no futuro for verificado que o trabalho não foi bem feito, saberemos o nome do profissional que cometeu a falha; b) será possível acompanhar a troca, a cada cinco anos, dos auditores (mas não das empresas de auditoria, já que o rodízio das empresas não existe nos Estados Unidos).
A proposta vai mais além, ao exigir que sejam identificadas outras empresas, inclusive filiais estrangeiras, que trabalharam na auditoria e o que elas fizeram. Assim, uma auditoria de uma empresa com filial no Brasil, o auditor que fez o trabalho desta filial deve constar do parecer.
A princípio as empresas de auditoria são contrárias, não entendendo o benefício da medida.
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