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05 outubro 2011

Periódicos


Um texto interessante (Of goats and headaches, 26 de maio de 2011), e que ficou no computador a espera de uma leitura mais tranqüila, faz uma análise sobre o mercado editorial de periódicos científicos.

De um lado, as editoras, que lidam com um negócio que cresceu muito nos últimos anos, inclusive com o aumento no preço das assinaturas. Mas as empresas sentem a ameaça vinda da experiência da indústria fonográfica, que perdeu a batalha da internet.

Outro ator importante são as bibliotecas, talvez a principal fonte de receita destas editoras. Com a crise econômica, as universidades tiveram seus orçamentos reduzidos, com conseqüência no dinheiro gasto com a aquisição de periódicos. Algumas bibliotecas cortaram a compra de periódicos, focando naqueles mais relevantes e comprando os artigos específicos demandados pelos pesquisadores. Um pesquisado da University of California desenvolveu um interessante índice, dividindo o preço de subscrição pelo número de vezes que o artigo é citado. Em alguns periódicos a relação pode chegar a alguns centavos por citação, indicando um custo interessante.

Os periódicos abertos, que predomina no modelo brasileiro, não representam uma ameaça as editoras. Aqueles mais bem sucedidos são adquiridos e incorporados ao rol de títulos das grandes editoras. Alguns periódicos, como é o caso do Journal of Finance, existe um acordo onde a editora de distribui (Wiley) mantém o preço reduzido ($40 dólares de assinatura, para seis números anuais, com mais de duas mil páginas de pesquisa).

Fonte: The Economist.

Exigência de QI

Não, não tem nada a ver com o famoso “quem indica”, tão popular na China. A empresa de outsourcing Bleum, sediada em Xangai, conseguiu chamar a atenção do mundo com outro QI, adotado em seu processo de seleção de empregados. Na primeira etapa, os candidatos devem alcançar um quociente de inteligência mínimo, num teste aplicado pela companhia. A curiosidade é a seguinte: para candidatos dos EUA, a marca a ser batida é 125; para candidatos chineses, é 140. Segundo a Bleum, que emprega cerca de mil pessoas, a diferença de critério se deve ao fato de haver muito mais candidatos chineses do que americanos. “É mais difícil entrar na Bleum do que em Harvard”, disse o executivo-chefe Eric Rongley à Computerworld.

Fonte: aqui


Criatividade

Sempre escutamos que o brasileiro é muito criativo. Será verdade? Aparentemente não. Segundo uma pesquisa realizada pelo Martin Prosperity (dica daqui), a Suécia (foto) é o país mais criativo do mundo. Depois, na ordem, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Austrália Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Cingapura e Holanda.

O Brasil ficou em 46o. lugar no ranking (aqui, o arquivo em PDF). O país só não foi pior graças ao quesito tolerância (22o. lugar), já que talento (66o. lugar) não é nosso forte.

Aqui um resumo.

Prêmio em Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel

Por Isabel Sales

O leitor do blog, Alexandre Furtado, fez o seguinte questionamento na postagem "Como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?”

“Tem uma história que o Nobel de economia não é realmente um Nobel, mas algo como uma premiação similar adicionada no decorrer do tempo. Saberia mais detalhes?”.

Realmente Alexandre, essa história é verdadeira. A premiação inicial, em 1901, considerava 5 categorias: Física; Química; Fisiologia ou Medicina; Literatura; e Paz. De acordo com o livro “The Nobel Prize: The First 100 Years”, em seu 300º aniversário, em 1968, o Banco da Suécia (Sveriges Riksbank) doou uma quantia considerável para a Fundação Nobel e cunhou um comprometimento perpétuo em consequência à criação do “Prêmio em Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel”, que vem sendo distribuído desde 1969. A Academia Royal De Ciências Suecas é encarregada do papel de Instituição Concessora do Prêmio, de acordo com as regras do Prêmio Nobel. O Conselho da Fundação Nobel subsequentemente decidiu que não seriam permitidos prêmios adicionais aos já existentes.

Investimento Chinês

Aqui um mapa interativo com o investimento chinês no mundo. De 2005 até hoje foram 376 bilhões de dólares, sendo Energia (135) o setor que recebeu mais investimento, depois metal e transporte. Austrália recebeu 38 bilhões, sendo a maioria direcionado para a extração de minérios (27 bilhões). Os Estados Unidos receberam 30 bilhões, a maioria no setor financeiro. Depois, Brasil, com 18,6 bilhões, em especial em energia (11,5 bilhões) e em 2010 (14 bilhões) [O que seria isto? Fiquei na dúvida. Alguém pode ajudar?]

04 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Pergunte-me sobre religião. Fonte: aqui

American Airlines


As ações da American Airlines apresentavam forte queda nesta segunda-feira na Bolsa de Nova York ao final da sessão, com os papeis refletindo rumores de quebra da empresa.


Às 17h30 (14h30 de Brasília), o valor da ação caía 34,46%, cotada a US$ 1,94 por papel.


"Existem especulações sobre o fato de que um número anormal de pilotos se aposentaram nesses últimos meses", disse Basili Alukos, analista da Morningstar, que explicou que os pilotos obtém ações da companhia aérea em seu plano de pensões.


Segundo Alukos, os pilotos tentam deixar a empresa para poder "vender suas ações antes de que o grupo enfrente novas dificuldades financeiras" e eventualmente quebre.


A companhia publicou no final de julho perdas trimestrais de US$ 286 milhões.


(Folha de S Paulo)


O gráfico mostra a cotação da empresa. É interessante que a cotação foi interrompida três vezes pelo rumores do mercado. As dívidas da empresa são de 12 bilhões de dólares, sendo 1,8 de curto prazo. A visão é pessimista devido os custos trabalhista, acima da média do setor.

Nos últimos três anos, o prejuízo acumulado líquido foi de 4 bilhões. A empresa teve prejuízo operacional em 2009 e 2008, mas lucro operacional em 2010. Estes resultados fizeram com que o patrimônio líquido fosse negativo em quase 4 bilhões de dólares.

O total de caixa e equivalentes soma 5,4 bilhões, bastante razoáveis para uma empresa em dificuldades financeiras. Outro aspecto positivo é que a empresa está gerando caixa nas operações (exceto em 2008). O problema tem sido o caixa das atividades de investimento, fortemente negativo.