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29 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Kindle Fire

A tabela ilustra a diferença entre o Kindle Fire e o iPad 2 (adaptado daqui). Alguns analistas destacaram o preço e estão otimistas. Outros consideram que o tamanho da tela e a ausência de câmera são os pontos fracos. Provavelmente os outros fabricantes deverão reduzir o preço.

A comparação em termos financeiros foi feita aqui, usando o índice P/L. Enquanto a Amazon tem um índice de 72, a Apple, uma das maiores empresas em valor de mercado, possui um P/L de 12. E nos últimos anos, enquanto a Amazon tem apresentado valorização crescente, o comportamento da Apple é mais errático.

Depreciação e Amortização

A seguir um trecho do Diário Económico de Portugal (“Financiamento da Estradas de Portugal deve ser revisitado”, Nuno Miguel Silva) sobre depreciação:

Vários anos depois deste sistema ter entrado em vigor, ainda acredita na viabilidade financeira da Estradas de Portugal (EP)?


Segundo o Plano Oficial de Contabilidade, uma estrada típica tem um período de vida de 60 anos. Se for bem conservada, tem muito mais tempo de vida. O modelo da EP e das concessões tem de ser visto ao longo deste período, porque se analisarmos o modelo apenas do ponto de vista do investimento directo estamos a abordar apenas os fluxos financeiros. A lógica correcta é analisar o proveito e o custo. Se eu fizer isso, verifica-se que a EP dá lucro. Se não, estamos a falar apenas do período em que temos os custos, que é até 2030. E estamos a obrigar a pagar em 30 anos infra-estruturas que deviam ser amortizadas ao longo de 60 anos.


Fazendo essa análise mais longa, como consegue demonstrar a viabilidade financeira da EP?


Segundo um estudo da própria EP, a preços correntes, em 2005, o saldo positivo das concessões rodoviárias até 2050 era de 26 mil milhões de euros. Depois do novo modelo de financiamento do sector, em 2011, segundo os mesmos métodos e no mesmo período, de acordo com o mesmo estudo, o saldo positivo para a EP e para o Estado português será de 44.600 milhões de euros.


Nesta conjuntura de crise não considera exagerado estarmos a fazer projecções de receitas à distância de 40 anos, quando todos os cenários estão a mudar de um dia para o outro?


O mais correcto era fazermos estas contas com base no VAL [Valor Anual Líquido] em vez dos preços correntes. Do ponto de vista técnico, qualquer número ou metodologia é aceitável, tem é de ser bem explicado. As contas são feitas até 2050 porque esse é o horizonte em que a maior parte da infra-estrutura será amortizada. 


Imagem, aqui

Excesso de Confiança


Quando um professor aplica uma prova individual ele tenta medir o conhecimento de cada aluno. Entretanto, em algumas situações, um professor pode elaborar uma avaliar com consulta, incluindo ao colega. De uma maneira geral, acreditamos que o resultado da avaliação tende a melhor, premiando o grupo como um todo.

Uma pesquisa recente, realizada em Nottingham, mostrou que isto nem sempre é verdadeiro. Duas telas feitas, uma de Klee e outra de Kandinsky, foram apresentadas para dois grupos de pessoas. O primeiro grupo, as decisões deveriam ser individuais. No segundo grupo, as pessoas podiam discutir antes de tomar a decisão. O grupo que fez a consulta teve resultado pior. Ou seja, a consulta dentro do grupo piora o processo decisório, mesmo que as pessoas tenham considerado interessante a conversa no grupo.

Isto é estranho já que para grandes grupos o processo decisório parece melhorar (vide o livro A Sabedoria das Multidões).

Uma possível explicação para o resultado é que este tipo de decisão não é possível provar, de antemão, que um dos componentes do grupo conhece realmente a distinção entre os dois pintores. Ou seja, a resposta não é “demonstrável”. Nestas situações, os membros do grupo são influenciados pelo excesso de confiança daqueles que se julgam especialistas. É como o jogo de conhecimento, onde é possível perguntar aos universitários. Se o universitário diz que “tem certeza” da resposta, o inocente tende a ser conduzido pelo excesso de confiança do especialista (neste caso, o universitário).

(Foto: aqui)

Profissional difícil


Um levantamento realizado pela Robert Half revelou que, no mundo, as áreas de finanças e contabilidade são consideradas as mais difíceis de encontrar profissionais  que atendam aos requisitos das empresas. A resposta foi indicada por 26% e 22% dos entrevistados pela consultoria.


Entre os países que encontram mais dificuldades em preencher as vagas de finanças, estão Itália (45%), Holanda (36%) e Brasil (34%).


No caso de profissionais de contabilidade, destacam-se República Checa (42%), Nova Zelândia (41%) e Austrália (34%). No Brasil, o indicador chegou a 17%.


Fonte: Infomoney. Imagem, aqui

Exame de suficiência


(...) O exame de suficiência de Contabilidade foi criado em 2000 e derrubado quatro anos e dez edições depois por uma liminar que questionava o fato de a prova não ser uma lei federal e sim uma resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Em 2010, a lei federal 12.249 instituiu a aprovação no exame como condição para obter o registro no CFC que permite o exercício da profissão. A segunda prova depois do retorno da avaliação ocorreu no domingo, dia 25. Já o exame de Medicina Veterinária foi extinto em 2007 por uma decisão judicial e ainda não voltou a ser aplicado.


Para o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, a suspensão do exame fez com que a qualidade das instituições e dos graduados caísse. “Aumentou o número de processos administrativos, de fiscalizações e de denúncias que chegavam ao aconselho”, afirma. Carneiro vê a prova como um instrumento para estimular as faculdades a garantir a qualidade do curso e fazer com que os alunos se esforcem para adquirir o conhecimento necessário e serem aprovados.


De acordo com Carneiro, quando o exame foi extinto, a taxa de aprovação era de 60%. Na primeira edição após a pausa, realizada neste ano, mais de 16.600 pessoas se inscreveram e 30% foram aprovadas. “Esperamos que na próxima edição a aprovação aumente, pois as mais de 1.200 instituições de ensino superior que oferecem o curso de Contabilidade devem ter tomado algumas medidas para que melhore a qualidade de ensino”, acredita.


A avaliação do Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), também apontou queda na qualidade dos cursos superiores de Contabilidade. Em 2006, 30% dos cursos tiveram conceito Enade (nota dos concluintes) 1 ou 2, considerado insatisfatório. Três anos depois, a porcentagem de cursos com desempenho ruim cresceu para 32%. A avaliação tem critérios diferentes do exame de suficiência e não pressiona tanto as instituições como a prova que garante o registro no Conselho, analisa Carneiro. (...)


Fonte: aqui

Talvez seja necessário um certo cuidado na comparação, já que o exame anterior era diferente do atual (um grande número de técnicos fazia o antigo). De qualquer forma é assustador imaginar que somente 30% dos concluintes estão aptos a exercer a profissão. Ou que alguns estados da federação não se teve nenhum aprovado.

Soccernomics

Por Pedro Correia


Com menos de 1000 dias para a Copa de 2014, seja onde for, todos querem saber quais serão os 32 participantes do evento.Os economistas do Itaú BBA, construíram modelo econométrico para estimar quais são as probabilidades dos países da América do Sul de se classificarem nas eliminatórias locais. Três indicadores de sucesso foram utilizados no modelo, como variáveis explicativas para o sucesso da classificação:qualidade da seleção, tradição de participação em Copas do Mundo e riqueza econômica. A qualidade da seleção foi mensurada através da posição no ranking da Fifa, a tradição foi medida com a contagem do número de finais de Copa disputadas. Para a riqueza econômica foram considerados o PIB per capita, PIB e inflação.

Após rodarem o modelo econométrico, os economistas verificaram que o indicador de riqueza econômica é irrelevante. Assim, os outros indicadores mostram que a Argentina e Uruguai têm probabilidade de 94,2% e 85,9% de se classificarem. Logo em seguida, estão Chile e Paraguai com 75,3% e 63,1%.