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24 setembro 2011

Parar de fumar melhora a memória

Segundo um novo estudo [o.O], ex-fumantes e não fumantes têm uma memória melhor do que aqueles que fumam cigarro.

Na pesquisa, os pesquisadores tinham como objetivo medir habilidades de memória do “mundo real”, através do envio de 69 participantes em uma excursão em um campus universitário. 27 eram fumantes, 18 eram ex-fumantes, e 24 nunca tinham fumado.

Os participantes receberam uma lista de 15 locais em torno do campus e uma ação a ser executada em cada local. Por exemplo, ao chegar a biblioteca, os participantes deveriam se lembrar de verificar as mensagens em seus celulares; ao chegar ao centro de esportes, eles deveriam se lembrar de perguntar sobre o custo de adesão.

As pessoas que, em média, pararam de fumar há 2 anos e meio foram 25% melhor nos testes do que fumantes atuais. Pessoas que nunca fumaram marcaram 37% melhor do que os fumantes.

Ou seja, em média, os fumantes realizaram 8,9 tarefas corretamente. Os participantes que haviam parado de fumar realizaram 11 tarefas corretamente, e aqueles que nunca haviam fumado fizeram uma média de 12.1 tarefas corretas. Não houve diferenças entre os grupos em termos de QI.

“Nós já sabemos que parar de fumar tem benefícios enormes de saúde, mas este estudo também mostra como parar de fumar pode produzir benefícios para a função cognitiva”, disse o pesquisador Tom Heffernan.

Estudos anteriores mostraram que parar de fumar melhora a “memória retrospectiva”, que é a capacidade de aprender uma informação e recuperá-la mais tarde. O novo estudo mediu a “memória prospectiva”, que é a capacidade de lembrar-se de realizar uma ação específica em algum ponto futuro. Por exemplo, lembrar de tomar a medicação em um determinado momento do dia requer memória prospectiva.

Pesquisas anteriores sobre o efeito do tabagismo na memória prospectiva tiveram resultados contraditórios, com alguns resultados mostrando que os fumantes eram piores, e outros que não mostraram nenhum efeito de fumar.

Embora não esteja claro exatamente como o tabagismo pode interferir com a memória, a pesquisa mostrou que fumar cronicamente está ligado a uma avaria, ou atrofia, de partes do cérebro.

Os pesquisadores acreditam que o fumo pode danificar as áreas do cérebro como o córtex pré-frontal, hipocampo ou tálamo; todas essas regiões têm sido relacionados à memória prospectiva em estudos de imagens cerebrais.

Os pesquisadores reconhecem que o estudo foi pequeno e contou com auto-relatos de fumar, o que é sujeito a imprecisão e desonestidade por parte dos participantes. Estudos futuros deverão seguir fumantes e ex-fumantes ao longo do tempo para confirmar os resultados.


Fonte: Aqui

23 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Relatório Integrado

As companhias abertas de todo o mundo podem ter que elaborar um relatório de resultados em um mesmo formato, que inclua não somente as questões financeiras, operacionais, estratégicas e de governança, mas também um balanço das atividades sociais e ambientais.


É isso o que deseja o Comitê Internacional de Relatório Integrado (IIRC), que tomou a iniciativa de formular as regras que deverão servir como base para o estabelecimento de um relatório unificado. As diretrizes estão em audiência pública internacional, via internet, que receberá sugestões até o dia 17 de dezembro.


Assim que todas as propostas forem analisadas, o relatório será enviado para o grupo das maiores economias do mundo, o G-20. Não foi definido ainda se a elaboração do novo formato de relatório seria mandatória. Mas a expectativa é que passe a haver ao menos pressão por parte tanto dos investidores como de instituições de crédito para que ele seja adotado. (...)

Audiência internacional debate "relatório integrado" - Por Juliana Ennes | Do Rio - Valor Econômico - 23 set 2011

Títulos híbridos


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai recorrer à máxima de priorizar a "essência sobre a forma", introduzida pelo IFRS, para julgar, caso a caso, a contabilização dos instrumentos híbridos de dívida e capital nos balanços da companhias.


Novidade que estreou no Brasil este ano com uma emissão de R$ 200 milhões em títulos da Energisa, esses instrumentos ainda não reúnem consenso em relação ao tratamento que devem receber nas demonstrações financeiras. O que é certo é que os bancos estão oferecendo os títulos para diversas empresas.


No caso da Energisa, os títulos foram classificados dentro do patrimônio, com aval da auditoria independente KPMG, melhorando os índices de endividamento da empresa. Na visão das agências de classificação de risco Fitch e Moody's, no entanto, a mesma emissão da companhia foi tratada como dívida.


Em um parecer de orientação emitido ontem sobre o "correto ordenamento contábil" de acordo com os conceitos do IFRS, a CVM destacou que uma atenção especial deve ser dada à essência desses instrumentos na hora de classificá-los. "Dívida e capital são pontos nevrálgicos do mercado de capitais. Equívocos na sua representação podem ser desastrosos para o investidor", disse ao Valor Alexsandro Broedel, diretor da CVM.


Segundo ele, o caso da Energisa está sendo avaliado pela área técnica da autarquia com particular cuidado por se tratar de um instrumento novo. "Não há o certo ou o errado. Cada evento deve ser analisado isoladamente", disse o diretor, que preferiu não comentar o caso específico da empresa.


Para Broedel, ao colocar os fundamentos das operações à frente da sua forma burocrática, as companhias ficam menos sujeitas à distorcer sua realidade financeira. "Uma regra contábil pode ser usada para camuflar a real natureza de uma operação", aponta.


Procurada por conta da emissão do parecer da CVM, a Energisa informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre assunto no momento. A KPMG, "em respeito aos compromissos de confidencialidade assumidos", também não comentou o tema.


Em reportagem publicada pelo Valor este mês, Maurício Perez Botelho, diretor de financeiro e de relações com investidores da Energisa, destaca a possibilidade de adiar indefinidamente o pagamento das parcelas de juros como uma das vantagens do novo instrumento, também chamado de nota perpétua com opção de diferimento de juros. "Em um momento de estresse no mercado, tenho onde me socorrer. Não é intenção [usar o adiamento], mas podemos chegar nisso", disse.


Na mesma ocasião, Marco André Almeida, sócio especializado em instrumentos financeiros da KMPG ressaltou que "a avaliação principal é se a empresa tem obrigação contratual de pagar caixa e se tem o direito incondicional de suspender indefinidamente os pagamentos", afirmou, sem comentar o caso específico da Energisa.


Para Almeida, é preciso levar em conta também se existe uma obrigação indireta de pagamento. "E isso tem que ser avaliado caso a caso. Não é um produto de prateleira."


Com a emissão do parecer de orientação, a CVM buscou reforçar que está atenta à aplicação da primazia da essência pelas empresas e pelas firmas de auditoria. "Não é balela. E o recado é para todas as empresas, não para um CNPJ específico", disse o diretor da CVM.


Além dos instrumentos híbridos, a representação das provisões e depreciação dos ativos também estão na mira da autarquia. 

Títulos híbridos entram na mira da CVM - Por Marina Falcão | De São Paulo - (Colaborou Fernando Torres) - Valor Econômico - 23 set 2011

Ética


(...) O filme [Inside Job - Trabalho Interno] afirma que o professor Mishkin, de [Universidade de] Columbia, escreveu um artigo acadêmico positivo sobre a economia da Islândia em 2006 depois de receber US$ 124 mil da Câmara de Comércio daquele país. Mishkin não informou sobre o pagamento no artigo, segundo o filme. Em 2008, o setor bancário da Islândia entrou em colapso, deixou de honrar uma dívida de US$ 85 bilhões e levou a moeda do país a perder 80% de seu valor em relação ao euro.


De acordo com as normas de 2009 para toda a universidade, Mishkin deveria ter revelado em seu artigo os laços financeiros a que seu trabalho estava vinculado, afirma Gita Johar, vice-diretor-sênior da Faculdade de Administração de Empresas. As novas regras também o obrigariam a divulgá-los em seu currículo on-line. (...)


"Trabalho Interno" também retratou a irritação de Hubbard, o diretor da faculdade de Administração de Empresas e ex-assessor econômico do governo George W. Bush, ao ser perguntado sobre seus clientes nos trabalhos de consultoria. O filme observa que ele recebia US$ 250 mil anuais para atuar no conselho de administração da MetLife e que dava consultoria a outras empresas. A película descrevia também um artigo acadêmico escrito por Hubbard em 2004, juntamente com William Dudley, na época economista-chefe do Goldman Sachs Group, que louvava as virtudes dos derivativos de crédito. Em e-mail, Hubbard afirma que sempre divulgou suas atividades e fontes de renda externas. (...)

Filme faz academia rever laços com Wall Street - Por Oliver Staley | Bloomberg - Valor Econômico - 23 set 2011

Ricos, segundo a The Economist, devem pagar mais impostos

A revista britânica ‘The Economist‘, tradicionalmente favorável ao livre mercado e a uma baixa intervenção do Estado na economia, apresenta na edição desta semana três argumentos em defesa do aumento de impostos sobre os mais ricos.

É a segunda vez que o semanário adota uma posição que, se fosse vista fora do contexto da crise internacional, pareceria incongruente com os valores da publicação. No início do ano, a “Economist” defendeu a moratória da Grécia.

Outra posição polêmica da revista: em seu site, ela abriu um debate com o título: “Esta casa acredita que o yuan será a principal moeda de reserva do mundo nos próximos dez anos”.

Imposto sobre ricos

Em reportagem de capa intitulada “Caçando os ricos”, a revista explica por que, neste momento, acredita que os mais abastados devam contribuir mais para a redução do déficit das contas públicas nos países com problema de endividamento.

“Em geral, os instintos desta publicação apoiam um governo pequeno e são contrários a uma maior taxação para pagar um estado de bem-estar insustentável”, afirma a reportagem. “Mas há três boas razões pelas quais os ricos devam pagar mais taxas.” São elas:

1. “Os déficits [nas contas públicas] no Ocidente não devem ser cobertos apenas por corte de gastos. Nos Estados Unidos, a receita do governo é historicamente baixa por causa de anos de reduções”;

2. “Cortes de gastos caem de forma desproporcional sobre os menos abastados. Além disso, a globalização tem recompensado os vencedores mais generosamente”;

3. Pode-se aumentar a participação dos ricos simplesmente tornando o regime tributário mais eficiente, diz a “Economist”. Nos EUA, há muitas formas de dedução de impostos, e os ricos normalmente são os que mais se beneficiam. “Acabar com essas deduções simplificaria o regime e permitiria [ao governo] levantar US$ 1 trilhão por ano.” Na Europa, a solução seria mudar o modelo tributário, com os governo arrecadando mais em cima da propriedade privada do que em cima da renda. Isso não desestimularia. Isso permitira uma participação maior dos ricos na receita pública, “sem afetar o dinamismo da economia”.

França e Itália aderiram

A reportagem está no contexto de uma discussão internacional sobre um eventual aumento de taxas sobre a população mais rico dos países desenvolvidos.

Essa medida é defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e pelo partido Trabalhista britânico. Na França e na Itália, já foi instituída uma taxa de 3% sobre rendas superiores a 500 mil euros e 300 mil euros por ano, respectivamente.


Fonte: Aqui

Marcas e Lealdade

As 20 marcas com maior lealdade dos clientes

20. Twitter
19. LG (Celular) (38)
18. L´oreal  (tintura) (31)
17. Ketel One (14)
16. Google (11)
15. Grey Goose (4)
14. Maybelline (16)
13. Walmart (3)
12. Dunkin Donuts (14)
11. Crest Whitestrips
10. Mary Kay (20)
9. Patron
8. Kindle
7. Hyundai (6)
6. Zappos
5. Apple (Mac) (5)
4. Samsung (Celular) (2)
3. Facebook
2. Apple (iPhone) (1)
1. Amazon (7)

Fonte: aqui (Entre parênteses, posição em 2010).

A pesquisa foi realizada pela empresa Brand Keys, com mais de 500 marcas, e combina análise psicológica e estatística dos clientes.