Resposta de um economista chinês:
“China is a poor country with only $4,000 per capita income. To talk and think about China to rescue countries with $40,000 per capita incomes is ridiculous.”
-Yu Yongding, a Chinese top economist and former member of the central bank’s monetary policy committee.
Fonte: NYT
14 setembro 2011
Leilões
Fonte: aqui. Foto: aqui
Adoção das normas
Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) de Campinas (SP) em parceria com a KPMG e a Policamp mostra que as empresas ainda estão patinando para se adequar às novas regras contábeis.
A pesquisa refere-se ao exercício de 2010, primeiro ano em que a entrega das demonstrações financeiras no padrão IFRS passou a ser obrigatória. Foram avaliadas 61 empresas de grande porte e 39 empresas de pequeno e médio porte (PMEs) da região - principal polo industrial e de tecnologia do Estado de São Paulo-, que, juntas, somam ativos de R$ 119 bilhões e geraram um caixa de R$ 12 bilhões em 2010.
Como era de se esperar, existe um grande vale entre os padrões de divulgação das empresas de grande porte - com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões - e das PMEs. Em 2010, 87% das grandes empresas da amostra divulgaram suas demonstrações financeiras de forma completa - em 2009, esse porcentual foi de 81%. Já no universo das PMEs, apenas 59% entregaram todas as peças contábeis em relação ao exercício do ano passado. É o primeiro ano em que esse tipo de empresa integra a pesquisa.
A checagem das demonstrações financeiras por auditores independentes foi observada em 85% das grandes empresas da amostra em 2010, mesma fatia verificada no ano anterior. O parecer de auditores registrados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma exigência para as companhias de capital aberto, instituições financeiras e empresas de grande porte. Entre as pequenas empresas, para as quais a obrigatoriedade não se aplica, apenas a metade teve seus balanços auditados.
O número de ressalvas por parte dos auditores, que ocorrem quando há itens que não atendem às especificações previstas pelo IFRS, também aumentou, refletindo o fim do processo de convergência para o novo padrão.
Dentre as grandes empresas cujas demonstrações foram auditadas, apenas 38% não apresentaram nenhuma ressalva em 2010, uma redução significativa frente ao exercício anterior (85%).
Os desvios constatados pelos auditores concentraram-se no cumprimento da resolução que diz respeito aos ativos imobilizados, que determina que se atendam a critérios como a revisão da vida útil dos ativos em vez de taxas de depreciação fiscais.
Empresas ainda patinam na adoção - Por Natalia Viri | De São Paulo - Valor Econômico. Foto aqui
Reguladores X Deloitte
A firma afiliada à Deloitte na China disse ter colaborado com a comissão de valores mobiliários americana (SEC) tanto quanto possível sob as leis chinesas com relação ao caso de seu ex-cliente de auditoria Longtop Financial Technologies.
A lei impede que a Deloitte libere documentos para um regulador estrangeiro sem a aprovação das autoridades chinesas, informou um porta-voz da auditoria na sexta-feira.
Um dia antes, a SEC entrou com uma ação de execução contra a Deloitte Touche Tohmatsu CPA, de Xangai, por não ter liberado documentos relacionados a uma investigação da Longtop depois de intimações feitas em maio.
A Longtop informou naquele mês que a Deloitte renunciou por causa de erros nos registros financeiros da companhia.
Em julho, a SEC e o Conselho de Supervisão de Companhias de Capital Aberto (PCAOB) reuniram-se com seus colegas na China para discutir fiscalização internacional.
“Passamos os pedidos da SEC para os reguladores na China, como é previsto, mas até agora os reguladores não nos deram permissão para entregar os papéis de trabalho para a SEC”, diz o comunicado da Deloitte. “Esperamos que um mecanismo possa ser encontrado o mais breve possível para que haja uma solução que respeite as leis em ambas jurisdições.”
“O assunto é essencialmente uma questão entre reguladores na China e nos Estados Unidos; a Deloitte China ficará contente em seguir qualquer determinação que esteja de acordo com os dois”, diz o comunicado.
Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a SEC diz que não pôde ter acesso a informações “cruciais” na investigação de uma possível fraude na Longtop.
A iniciativa da SEC seria “essencialmente uma disputa entre a SEC e os reguladores chineses que força a Deloitte a se apoiar na lei chinesa para justificar a não entrega dos documentos”, disse Jacob Frenkel, um ex-advogado da SEC que agora trabalha com o escritório Shulman Rogers Gandal Pordy & Ecker em Potomac, Maryland.
“Firmas de auditoria sabem que a SEC tem o direito de pedir e revisar os papéis de trabalho. A questão é a disputa sobre o acesso a documentos relacionados a auditoria de companhias chinesas.”
“Cumprir uma intimação da SEC não é uma opção, é uma obrigação”, disse Robert Khuzami, chefe da área de fiscalização da SEC no comunicado. (Colaboraram Dune Lawrence, em Nova York, e Joshua Gallu, em Washington.)
Fonte: Debra Mao, Bloomberg, Valor Economico
A lei impede que a Deloitte libere documentos para um regulador estrangeiro sem a aprovação das autoridades chinesas, informou um porta-voz da auditoria na sexta-feira.
Um dia antes, a SEC entrou com uma ação de execução contra a Deloitte Touche Tohmatsu CPA, de Xangai, por não ter liberado documentos relacionados a uma investigação da Longtop depois de intimações feitas em maio.
A Longtop informou naquele mês que a Deloitte renunciou por causa de erros nos registros financeiros da companhia.
Em julho, a SEC e o Conselho de Supervisão de Companhias de Capital Aberto (PCAOB) reuniram-se com seus colegas na China para discutir fiscalização internacional.
“Passamos os pedidos da SEC para os reguladores na China, como é previsto, mas até agora os reguladores não nos deram permissão para entregar os papéis de trabalho para a SEC”, diz o comunicado da Deloitte. “Esperamos que um mecanismo possa ser encontrado o mais breve possível para que haja uma solução que respeite as leis em ambas jurisdições.”
“O assunto é essencialmente uma questão entre reguladores na China e nos Estados Unidos; a Deloitte China ficará contente em seguir qualquer determinação que esteja de acordo com os dois”, diz o comunicado.
Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a SEC diz que não pôde ter acesso a informações “cruciais” na investigação de uma possível fraude na Longtop.
A iniciativa da SEC seria “essencialmente uma disputa entre a SEC e os reguladores chineses que força a Deloitte a se apoiar na lei chinesa para justificar a não entrega dos documentos”, disse Jacob Frenkel, um ex-advogado da SEC que agora trabalha com o escritório Shulman Rogers Gandal Pordy & Ecker em Potomac, Maryland.
“Firmas de auditoria sabem que a SEC tem o direito de pedir e revisar os papéis de trabalho. A questão é a disputa sobre o acesso a documentos relacionados a auditoria de companhias chinesas.”
“Cumprir uma intimação da SEC não é uma opção, é uma obrigação”, disse Robert Khuzami, chefe da área de fiscalização da SEC no comunicado. (Colaboraram Dune Lawrence, em Nova York, e Joshua Gallu, em Washington.)
Fonte: Debra Mao, Bloomberg, Valor Economico
Ibracon pede transparência na discussão sobre rodízio
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) encaminhou uma carta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedindo que a autarquia torne públicas as críticas que recebeu durante a audiência sobre o rodízio de firmas de contabilidade nas companhias abertas.
Praxe do órgão regulador brasileiro, a análise dos comentários e sugestões no período após o encerramento da audiência – e antes da emissão da norma – ocorre sob regime confidencial. Essa prática, no entanto, contrasta com o modelo de transparência adotado, por exemplo, pela Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos.
Segundo Alexsandro Broedel, diretor da CVM, essa é a primeira vez que a autarquia recebe um pedido de divulgação das críticas antes da conclusão da análise. “A demanda é inédita e achamos pertinente. Mas primeiro é preciso resolver as questões operacionais necessárias para a divulgação do material”, diz Broedel. “Se abrirmos os dados de uma audiência, teremos que abrir de todas”, complementa.
Entre os dias 15 de julho e 15 de agosto, a CVM recolheu sugestões para sua proposta de ampliar de cinco para dez anos o prazo de rotação de firmas. A contrapartida exigida das empresas seria a estruturação de um comitê para fiscalizar as atividades dos auditores.
A iniciativa da CVM reinaugurou a polêmica discussão sobre o rodízio obrigatório de auditorias. A exigência, presente hoje em poucos países, como Brasil e Itália, está sendo avaliada pelos reguladores dos demais países da União Europeia e dos Estados Unidos.
“O fato de o rodízio estar sendo discutido lá fora, não significa que será implementado”, aponta Ana Maria Elorrieta, presidente do Ibracon. Para ela, a instalação do comitê de auditoria deveria ser suficiente para que a empresa não precisasse mais trocar de firma. “Nos últimos 15 anos, houve diversos avanços na fiscalização da CVM e outros autorreguladores”, justifica.
Segundo Broedel, a análise dos comentários deve demorar pelo menos mais um mês. “Algumas pessoas confundiram. Não estamos discutindo a necessidade do rodízio, e sim a forma do comitê”, diz.
Broedel assume que algumas questões pontuais sobre o formato do comitê estão sendo revisadas. É o caso, por exemplo, da necessidade de troca dos seus membros a cada cinco anos e da tarefa de “avaliar e monitorar” a adequação das transações com partes relacionadas atribuída a eles na proposta original do órgão. “Mas não abriremos mão de que o comitê seja previsto no estatuto da empresa”, diz.
Fonte: Marina Falcão, Valor Economico
Praxe do órgão regulador brasileiro, a análise dos comentários e sugestões no período após o encerramento da audiência – e antes da emissão da norma – ocorre sob regime confidencial. Essa prática, no entanto, contrasta com o modelo de transparência adotado, por exemplo, pela Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos.
Segundo Alexsandro Broedel, diretor da CVM, essa é a primeira vez que a autarquia recebe um pedido de divulgação das críticas antes da conclusão da análise. “A demanda é inédita e achamos pertinente. Mas primeiro é preciso resolver as questões operacionais necessárias para a divulgação do material”, diz Broedel. “Se abrirmos os dados de uma audiência, teremos que abrir de todas”, complementa.
Entre os dias 15 de julho e 15 de agosto, a CVM recolheu sugestões para sua proposta de ampliar de cinco para dez anos o prazo de rotação de firmas. A contrapartida exigida das empresas seria a estruturação de um comitê para fiscalizar as atividades dos auditores.
A iniciativa da CVM reinaugurou a polêmica discussão sobre o rodízio obrigatório de auditorias. A exigência, presente hoje em poucos países, como Brasil e Itália, está sendo avaliada pelos reguladores dos demais países da União Europeia e dos Estados Unidos.
“O fato de o rodízio estar sendo discutido lá fora, não significa que será implementado”, aponta Ana Maria Elorrieta, presidente do Ibracon. Para ela, a instalação do comitê de auditoria deveria ser suficiente para que a empresa não precisasse mais trocar de firma. “Nos últimos 15 anos, houve diversos avanços na fiscalização da CVM e outros autorreguladores”, justifica.
Segundo Broedel, a análise dos comentários deve demorar pelo menos mais um mês. “Algumas pessoas confundiram. Não estamos discutindo a necessidade do rodízio, e sim a forma do comitê”, diz.
Broedel assume que algumas questões pontuais sobre o formato do comitê estão sendo revisadas. É o caso, por exemplo, da necessidade de troca dos seus membros a cada cinco anos e da tarefa de “avaliar e monitorar” a adequação das transações com partes relacionadas atribuída a eles na proposta original do órgão. “Mas não abriremos mão de que o comitê seja previsto no estatuto da empresa”, diz.
Fonte: Marina Falcão, Valor Economico
O lado ruim da economia brasileira
A abundância de dinheiro ajudou a financiar empréstimos bancários mais arriscados e alimentou a bolha imobiliária em potencial. Por algumas medidas, o real é agora a moeda mais valorizada do mundo e muitas fábricas locais não são competitivos nos mercados globais.
Fonte: aqui
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