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05 setembro 2011

Vai ter um filho? Livro ensina a poupar

Como resistir à tentação de roupinhas fofas, brinquedos e apetrechos high-tech para bebês, existentes no mercado? Pensando na necessidade de preparar também o bolso para a chegada de um filho, a jornalista Maria Fernanda Delmas lança o livro “Olha quem está poupando” (Editora Campus, 121 páginas, R$30). Colunista de Economia, a autora escreve com leveza sobre o tema, que aborda as diferentes fases da maternidade. A publicação inclui gastos com enxoval, despesas médicas, planilhas e informações importantes para investir no futuro da criança.

Gastar faz parte
O livro mostra, na prática, o que uma mãe pode fazer para evitar o estouro do orçamento, sem abrir mão da felicidade da família. Maria Fernanda relaciona despesas realmente necessárias, desde o início da gravidez, como roupas que acompanhem o crescimento da barriga, a escolha do carrinho e de móveis funcionais para o quarto do bebê. Também há orientações úteis para o dia-a-dia, como o local ideal para amamentar, a seleção da babá, a organização da festa de aniversário, outras questões. A seguir, confira as dicas extraídas do livro:

Brinquedos
“Em aniversários e Natais, em vez de dar um brinquedo que ficará perdido na multidão, pense em aplicar mais dinheiro na poupança do bebê, por exemplo. Mais tarde, será inevitável gastar com brinquedos, pois seu filho vai começar a pedir coisas caras que os outros não vão dar”.

Livros
“Tem uma coisa que sempre valerá a pena comprar: livros. É sensacional ver um bebê se interessar por eles, mesmo que seja por causa do bonequinho que faz barulho ou porque é gostoso de mastigar. Um amigo ouviu, não me lembro onde, que o que faz uma criança realmente gostar de ler é ver os pais lendo sempre. Mas não custa transformar o livro em um brinquedo amigável desde cedo”.

Música
“CDs, DVDs e canções compradas por download também são interessantes para incentivar o gosto musical. E ainda bem que existe a internet para você apresentar a seu filho os bons clipes da sua infância, como daqueles especiais de Vinicius de Moraes. Há também coleções de CDs de clássicos do rock para bebês, como Beatles, Madonna e U2. As músicas são só instrumentais, com arranjos do tipo caixa de música e xilofone. Nem você vai querer tirar do CD player do carro.”

Fonte: Aqui

Mestrado e Doutorado - UnB, UFPB e UFRN 2

Por Isabel Sales

Eu estive ausente por alguns dias porque estava me preparando para a defesa da minha dissertação. Tenho o orgulho de compartilhar que fui aprovada! E assim, uma etapa maravilhosa da minha vida se encerrou. Exigente, desafiadora e cansativa, mas maravilhosa. Sou apaixonada pelo meu Programa, tive professores fantásticos e por isso hoje insisto mais uma vez: faça uma pós graduação. No futuro ela será tão demandada quanto a graduação. Então porque não investir logo nisso? O prazo para as inscrições para o Programa Multi UnB/UFPB e UFRN se encerrará amanhã [06/09]. Essa é uma ótima oportunidade! Por ser mestrado e doutorado acadêmico em universidades federais, não há mensalidade. Ademais, quem não está trabalhando pode solicitar uma bolsa de pesquisador à CAPES. Isso mesmo. Você receberá para estudar! E, repito, com professores fantásticos.

Clique aqui para ter acesso ao edital.

04 setembro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

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Narcóticos virtuais

Como todo mundo, eu comecei pelo e-mail. Algumas vezes por dia, no meio de um texto, minimizava o Word e abria o Outlook. Não é que eu estivesse à espera de alguma mensagem importantíssima. Como percebi com o tempo, importa menos a mensagem do que a expectativa em relação a ela, o milionésimo de segundo em que vemos surgir aquela linha em negrito e pensamos: quem será? O que dirá? É como a bolinha girando na roleta, a carta deslizando sobre o feltro verde em sua direção, o futuro numa compota, o porvir num grão de areia.

Percebi que a coisa estava fugindo ao meu controle quando me peguei, diante da caixa de entrada vazia, clicando ansiosamente no ícone "enviar e receber" – uma, duas, três vezes seguidas. Como todo viciado, inventava justificativas para não encarar a situação. Dizia a mim mesmo: se clico tanto é porque pode ter algum e-mail preso ali, em algum gargalo eletrônico, precisando apenas de uma chacoalhada pra cair. Ou: vai que alguém me escreveu justamente um segundo depois da primeira clicada? É preciso tentar de novo, e de novo, e...

Enquanto fiquei apenas no e-mail, a vida seguiu sua marcha – um pouco mais lenta, claro. O e-mail, agora sei, é a maconha do mundo digital. Viciante, sim, mas não muito nocivo. A droga que iniciaria minha derrocada, a cocaína do mundo virtual, ainda estava para ser inventada: o Orkut.

Quando ele apareceu, em 2006, eu caí de nariz. Abandonava trabalho, família, interrompia sexo e refeições no meio só para percorrer, eufórico, as catacumbas sem fim daquele inferno azul bebê. Brotava conhecido de tudo quanto era lado: primo que você não via desde 83, namoradinha da terceira série, a turma inteira do segundo B se comunicando: "Não acredito, o Luba virou veterinário!", "Nossa, a Vanessinha ficou gostosa!"

Quando a moda passou e percebi que, se não via todos aqueles conhecidos havia duas décadas, era por não termos mais patavinas em comum, já era tarde: estava completamente viciado em rede social.

Tentei me salvar. Saí do Orkut e disse a mim mesmo: vou me curar. Vou tirar os olhos da tela e recolocá-los no mundo. Veio o Myspace, eu ignorei. Vieram o Linkedin e o Flicker, não dei bola. Mesmo diante do Facebook, a rede de todas as redes, evitei a recaída. Até que surgiu o Twitter. "Que mal tem?", me perguntaram os falsos amigos. "São só 140 caracteres! Experimenta, todo mundo usa: o Obama, o Tom Waits, a Xuxa! Vai!" Eu fui.

Se o e-mail era a maconha e o Orkut a cocaína, o Twitter é o crack. Nos dois meses seguintes, eu fingi que trabalhava, eu fingi que conversava, eu fingi que vivia, mas minha cabeça estava todo o tempo pensando em sacadinhas para tuitar. Ouço um trovão, penso: "chuva, raio, São Pedro... O que pode haver de engraçado e curto, aí?" Panetones surgem no mercado, começo: "panetones, natal, mercado. Vamos lá, Antonio, o que dá pra escrever em 140 toques sobre o assunto?" Nos últimos meses, vi jogos de futebol, debates e a reprise de Vale Tudo com o laptop no colo, tuitando, retuitando, checando retuites, até minha cabeça dar tilt.

Foi no salvamento dos mineiros chilenos que me dei conta da gravidade da situação. Ao vê-los ali, nas entranhas da Terra, e ter o sentimento de solidariedade solapado pelo desejo de tuitar piadinhas, percebi que era eu quem estava no fundo do poço. Como o drogado que rouba a mãe para alimentar o vício, eu estava prestes a abrir mão da dignidade em troca de 140 caracteres engraçadinhos. Nas 24 horas seguintes, enquanto a Phoenix trazia os mineiros da escuridão da caverna para as luzes dos flashes, eu viajava de avião, barco e canoa para um vilarejo isolado, às margens do rio Tapajós, onde agora me encontro. Aqui não há computador, luz, nem mesmo caneta esferográfica. Escrevo esta crônica com um toco de carvão, num pedaço de papel de embrulho. Seu Leôncio, um garimpeiro amigo meu, é quem a enviará a Wish, por telex, em São Nonato do Caribó, cidade mais próxima. Espero que o isolamento funcione, pois do twitter, assim como do crack, só existem duas saídas: a cura ou a morte. Seja o que Deus quiser.


Postado por Isabel Sales. Crônica de Antônio Prata originalmente publicada na revista Wish Report #43.


Planejamento tributário : Elisão x Evasão

Por Pedro Correia

O planejamento tributário consiste num conjunto de medidas contínuas que visam a economia fiscal. O indivíduo pode fazer ou deixar de fazer com seu patrimônio o que bem entender, pois os direitos constitucionais de propriedade e liberdade possibilitam isso.Destarte, o sistema jurídico brasileiro não obriga ninguém a fazer ou deixar de fazer atos ou negócios que acarretem em incidência tributária. O planejamento tributário é lícito,pois possui vasta proteção constitucional.

A elisão fiscal é o resultado do planejamento tributário, onde o indívíduo- ainda não contribuinte- pratica atos ou omissões, ou não pratica, que não infrinjam a lei e que sejam revelados formalmente em documentação, antes do fato gerador.A legislação não obriga o indivíduo adentrar nas hipóteses de fato gerador previstos na lei. A ocorrência do fato gerador é necessária e suficiente para o nascimento da obrigação tributária. Portanto, o indivíduo tem a total liberdade para fazer ou deixar de fazer o que não está vedado pela lei.

O parágrafo único do artigo 116 do CTN é denominado por muitos de "norma antielisiva". Não obstante, acredito que essa denominação seja absolutamente incorreta.Como já foi dito, a CF/88 garante o direito de elidir qualquer obrigação tributária. Desse modo, denominar "norma antielisa" e transformar algo lícito em ilícito. Este artigo, apesar de não estar regulamentado, tem como objetivoprecípuo levantar o véu da verdade e ir de encontro ao real fato gerador. Ou seja, visa eliminar a evsão fiscal, que é a fuga da obrigação tributária. A norma afirma que a autoridade administrativa pode desconsiderar a dissimulação do fato gerador. Assim, tem como meta desconsiderar a disssimulação para encontrar o real fato gerador. Para isso, a autoridade administrativa deve provar que o fato gerador ocorreu de fato. Posteriormente, deverá proceder de acordo com o que será determinado or lei ordinária para desconsiderar a dissimulação do fato gerador.

Está em voga debate acerca da regulamentação do parágrafo único do art. 116 do CTN, já que não está definido de fato como os agentes fiscais devem proceder para desconsiderar a dissimulação do fato gerador. Inúmeras das propostas apresentadas visam no meu entender eliminar a possibilidade do indivíduo utilizar o planejamento tributário para a proteção de seu patrimônio.Assim, o Fisco buca de qualquer modo aumentar a arrecadação tributária.

Acredito que a regulamentação do art. 116 não deve ser tratada de forma a eliminar a evasão fiscal, mas deve focar no combate à evasão fiscal. Conforme Luciano Amaro, como um soldado caminhando por um campo minado, que procura o melhor caminho para desviar das minas , os cidadãos têm o direito de procurar brechas na lei, para desviar de prática de atos ou negócios, que acarretem a incidência tributária ou majoração de tributos.

EUA processarão bancos por enganar investidores

O governo dos Estados Unidos irá abrir um processo de “bilhões de dólares” contra vários dos bancos mais importantes do país por enganar os investidores sobre a qualidade dos valores baseados em hipotecas vendidas durante a “bolha” imobiliária, informou o jornal “The New York Times”.

A Agência Federal de Financiamento de Casas (FHA, na sigla em inglês), encarregada que observar as enormes instituições hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, apresentará o processo contra uma lista de “mais de uma dúzia” de bancos, entre os quais Bank of America, JPMorgan Chase, Goldman Sachs e Deutsche Bank.

Segundo os “três indivíduos informados a respeito” que foram citados pelo “New York Times”, a ação será interposta nesta própria sexta-feira ou na próxima terça, pouco antes do fim do prazo limite para a apresentação de processos por parte da FHA.

No processo, a FHA argumentará que os bancos, ao agrupar hipotecas para poder emitir valores baseados nesses ativos, não averiguaram devidamente a confiabilidade dos contratos hipotecários, como exigem as leis das bolsas de valores.

Quando a “bolha” imobiliária explodiu no final de 2008, diante da falta de pagamento das hipotecas por parte de muitos prestatários, a cotação destes títulos hipotecários caiu muito.

Como consequência, Fannie Mae e Freddie Mac perderam mais de US$ 30 bilhões, perdas que foram cobertas sobretudo pelos cofres federais.

Segundo as fontes do “New York Times”, a ação que será interposta pela FHA será muito parecida com a formulada em julho contra o banco UBS por US$ 900 milhões.

Fonte: Folha de S.Paulo