Translate

23 agosto 2011

Teste 517


Veja a seguinte notícia:

O grupo de publicidade Interpublic vendeu metade da sua participação no Facebook por US$ 133 milhões. A transação sugere um valor de mercado para a rede social de US$ 66,5 bilhões. (...)
A Interbrand havia comprado a participação em 2006, quando a rede social estava avaliada entre US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões. (Valor do Facebook é estimado em US$ 66,5 bilhões)

A partir destas informações, você seria capaz de estimar o custo histórico das ações adquiridas em 2006? Suponha que a empresa valia 2 bilhões na época.

Resposta do Anterior: (1 + 6%) x (1 + 7,5%) - 1 = 14% (aproximadamente). E 545 x (1 + 14%) = 621. O jornalista fez os cálculos corretos.

Links

Narcisismo e liderança

Google street na Amazônia  

Suécia muda cidade do lugar para explorar minério  

Onde Indiana Jones fez suas descobertas  

Made in China é lucrativo para os estadunidenses  

O clube de futebol Manchester United irá lançar ações no Mercado asiático

Cultura do corpo no Brasil como um direito (ou, as siliconadas)

Uso de pronomes está relacionado com gênero, idade, classe social, honestidade, status, personalidade, ...  

Transparência Internacional quer melhorar a governança na FIFA

Balanços mais Transparentes


O texto “Balanços mais Transparentes” foi publicado em diversos blogs de contabilidade (215 resultados no dia de hoje, inclusive no Ibracon, sic). Mas a quantidade de problemas do texto é muito grande. Vejamos:

A lei [11.638] é uma adequação da IFRS, padronizando mundialmente os registros contábeis entre os países, principalmente facilitando as transações da nação de origem com a de destino. 

Entenderam? A continuação:

"A regra faz com que os contadores reflitam cada vez mais, mostrando, de forma transparente, a realidade da companhia", comenta o vice-presidente-técnico do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), Antônio Carlos de Castro Palácios. 

Hoje, com a Lei 11.638/07, ela obedece ao padrão europeu fazendo com que os demonstrativos financeiros sejam um verdadeiro raio-x do mundo corporativo. 

Palácios conta que, antigamente, nenhuma instituição era capaz de fazer uma negociação que fosse baseada em balanços, era preciso contratar um perito para a avaliação. "Agora nada mais disso é necessário", destaca. 

Mais adiante o texto considera que só existe uma divergência: a tributária:

Mas, de acordo com o consultor contábil Charles Tessmann, as divergências que ainda existem referem-se às diferenças nas legislações tributárias. Diversos pontos importantes foram alterados, inclusive a própria estrutura do balanço patrimonial e das demonstrações, suprindo-se algumas contas e criando outras nomenclaturas, ativo e passivo circulante e não circulante, por exemplo. "A avaliação do imobilizado, trazendo a valores de mercado através do laudo de reavaliação, é uma importante determinação", cita Tessmann, acrescentando que este laudo é a empresa quem tem a obrigação de passar para o contador. 

Continuando, o texto acusa o fisco de exigir que a contabilidade seja feita da forma antiga:

Mas, para Palácios, o posicionamento do fisco ao exigir que a apresentação dos dados para efeitos tributários seja feita da forma antiga é o que desestimula a adoção das normas internacionais. "Nenhumas dessas regras têm efeitos fiscais. Porque hoje se têm definido no Brasil dois balanços: um para efeito societário, que serve para distribuição de resultados e publicação, e outro para atender ao fisco", critica o vice-presidente. "Seria muito bom que a Receita Federal saísse de trás do muro", critica Palácios, ao defender novas regras e normatizações tributárias por parte do fisco. 

Fiquei estupefato com o texto, publicado num jornal de grande circulação, o Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul. Minha sugestão para aqueles que acompanham a leitura deste blog é usar o texto com os amigos, alunos e professores para fazer um jogo do tipo “localizando os erros”. E bom divertimento.

Cooperação Brasil-Argentina - Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta segunda-feira, 22, os editais nº 32/2011 e nº 33/2011 relativos aos programas de Cooperação Internacional Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA) e de Cooperação Internacional Centros Associados da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAPG-BA).

Os programas são fruto de convênio de cooperação educativa entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina sobre a Integração Educacional para a formação de recursos humanos de alto nível de pós-graduação.

CAFP-BA
Serão selecionados projetos de associação acadêmica, por meio de parceria universitária, entre pelo menos uma instituição de ensino superior (IES) brasileira e uma argentina para o fortalecimento de cursos de pós-graduação nos dois países.

Cada projeto de associação institucional deve se concentrar em uma área ou em áreas correlatas e envolver, pelo menos, um curso de pós-graduação de cada país, que atuará como entidade promotora ou receptora; contemplar, principalmente, a formação de pós-graduandos, o fortalecimento dos cursos de pós-graduação das entidades receptoras e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores vinculados à referida entidade receptora; entre outros requisitos.

As inscrições são gratuitas e efetuadas, até 28 de outubro, por meio do preenchimento de formulários e envio de documentos descritos no edital. Os projetos selecionados terão duração de dois anos, prorrogáveis por mais dois e estão previstos para ter início em janeiro de 2012.


CAPG-BA
O programa visa o incentivo à co-orientação de teses e eventual co-diplomação, com participação ativa dos docentes-pesquisadores nos programas de pós-graduação de ambos os países. Para isso, serão analisados projetos de parcerias universitárias nas diversas áreas do conhecimento com objetivo de fomentar o intercâmbio de estudantes de pós-graduação e o aperfeiçoamento de docentes, pesquisadores e professores visitantes, na mesma intensidade. As atividades realizadas nos projetos serão custeadas por meio da concessão de bolsas de estudo, diárias, recursos para material de consumo e passagens aéreas para docentes.

As inscrições são gratuitas e efetuadas, até 28 de outubro, por meio do preenchimento de formulários e envio de documentos descritos no edital. Os requisitos para participação também estão descritos no edital. Os projetos selecionados terão duração de dois anos, prorrogáveis por mais dois e estão previstos para ter início em janeiro de 2012.


Para mais informações: css@capes.gov.br

Postado por Isabel Sales. Fonte: Aqui.




Recessão e Mercado Acionário


O gráfico abaixo é muito instrutivo. Mostra as quedas no mercado acionário dos Estados Unidos e o comportamento da economia, desde 1951. A data da queda aparece na linha no ponto zero. Em cada uma das linhas, o comportamento da economia, trimestralmente, antes e depois da queda. Em todos os casos, após a crise na bolsa, a economia voltou a crescer. Com uma exceção: a crise de outubro de 2008, quando após a crise, a economia também perdeu fôlego.

Em vermelho escuro, a crise atual.

Fonte: The Economist

Rodízio

Sobre o rodízio dos auditores, Edward Wyatt (Accounting Board to Seek Comments on Rotating Auditors, 16 Agosto 2011)

“A razão para considerar o rodízio é que pode reduzir a pressão sobre o auditor no desenvolvimento e proteção de uma relação de longo prazo com o cliente, em detrimento do investidor e do mercado de capitais” diz James R. Doty, o Chairman de um comitê de contabilidade e advogado da idéia.

Mais adiante:

O relatório do GAO [General Accounting Office, agora Government Accounting Office], publicado em 2003, encontrou que a “obrigatoriedade de rotação de empresa de auditoria pode não ser o meio mais eficiente para assegurar a independência do auditor e a qualidade do auditor”. Empresas também encontraram que o custo do primeiro ano pode aumentar em 20 por cento pelo tempo gasto pelo novo auditor na empresa.

Ou seja, o custo da aprendizagem talvez não  torne interessante a adoção do rodízio. Entretanto, o texto ressalva que a proposta ainda está sendo considerada e é somente uma das três propostas. A segunda delas é a exigência de assinatura de um partner atestando as demonstrações contábeis.

No ponto de vista deste blogueiro, mais importante é a terceira proposta, que aumenta o escopo do parecer, e que já comentamos anteriormente aqui.

Livros Eletrônicos

A lei permitiu que as companhias abertas tivessem quase 100% de seus livros escriturados de forma eletrônica, o que facilitará não só a rotina da escrituração, mas também a análise em eventuais fiscalizações dos órgãos regulamentadores. 

Fonte: Jornal do Comércio – RS, via Informação Contábil