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10 agosto 2011

Lucro da Disney em 'tempos turbulentos'

A Walt Disney Company anunciou hoje que seu lucro líquido no terceiro trimestre fiscal (encerrado em 2 de julho) avançou 10,89%, para US$ 1,476 bilhão, de US$ 1,331 bilhão no mesmo período do ano passado. O lucro por ação foi de US$ 0,77, ante US$ 0,67.

Segundo a companhia, o lucro do trimestre inclui um encargo de US$ 34 milhões com reestruturação e deterioração. Sem esse item, o lucro por ação avançou 16%, para US$ 0,78, de US$ 0,67 no mesmo período do ano anterior. A receita teve alta de 6,73%, para US$ 10,675 bilhões. Economistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,73 e receita de US$ 10,46 bilhões.

"Nosso terceiro trimestre demonstra o contínuo fortalecimento do nosso segmento de mídia, incluindo a ESPN, além de parques, resorts e produtos para o consumidor", disse Robert Iger, presidente e executivo-chefe da Disney. "Nesses períodos turbulentos, nossa companhia e sua gama de fortes marcas estão bem posicionadas". As informações são da Dow Jones.

Por Álvaro Campos - Agência Estado

Corte de custos


Eis uma notícia interessante:


A Gol recebeu o primeiro Boeing 737 Next Generation equipado com um motor que permitirá a redução do consumo de combustível em 2%, na comparação com o atual motor. (...)


A Boeing já reduziu o consumo de combustível da aeronave 737 Next Generation de 4% a 6% desde que o primeiro avião foi entregue em 1998, completou a companhia aérea.

Num setor onde a margem é muito apertada, uma redução como esta pode ser expressiva. Além disto, o combustível é um importante elemento de custo para a empresa. Além disto, o combustível é um custo fixo por aeronave, influenciando fortemente no ponto de equilíbrio.

Wall Street

O mundo conforme Wall Street: a queda nas ações das empresas que estão no dia-a-dia dos estadunidenses

CVM coloca em audiência pública proposta de criar fundos de BDRs

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou hoje [9/8/2011] em audiência pública minuta propondo mudanças na instrução que regula os fundos de investimentos.

A proposta é autorizar a inclusão de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível I na lista de ativos das carteiras dos fundos.

Esses fundos só poderão ser destinados a investidores qualificados (aqueles com no mínimo R$ 300 mil disponível para investimento) e terão que ter em seu nome a designação "Ações – BDR Nível I".

O prazo da audiência para envio de sugestões e comentários termina no dia 9 de setembro.

O Valor adiantou em matéria da semana passada que o Bradesco negociava com a CVM a montagem do primeiro fundo de ações de empresas estrangeiras usando BDRs.


(Thais Folego Valor)

International Accounting Standards Board

IASB - Por Isabel Sales

Em 1973 o International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado para desenvolver padrões mundiais de contabilidade. Em 2001, entretanto, o Comitê foi substituído pelo atual IASB, que tem como objetivo formular e publicar padrões contábeis que deverão ser seguidos na apresentação de relatórios financeiros, além de promover a sua aceitação e observância mundiais.

Fundação IASC/curadores: Para garantir o cumprimento dos requisitos de seu funcionamento, existem 22 curadores no IASB, membros responsáveis pelo comando do órgão. A sua composição leva em consideração aspectos geográficos de forma que seja garantida a base internacional: seis da América do Norte; sete da Europa; seis da região Ásia/Pacífico; três de qualquer outra área. Suas funções, dentre outras, envolvem: angariar fundos; estabelecer ou alterar procedimentos operacionais para os curadores; abrir suas assembléias ao público, publicar o Relatório Anual; revisar a estratégia e eficiência do IASB; revisar os pontos estratégicos que afetam as normas contábeis, promover o IASB e seu trabalho, promover o objetivo da ríspida aplicação de normas internacionais de contabilidade; desempenhar todos os poderes do IASB, com exceção àqueles privativos ao colegiado, ao Comitê de Interpretações e ao Conselho Assessor de Padrões.

Colegiado de normas internacionais de contabilidade: Os curadores nomeiam 14 membros, sendo 12 em tempo integral e o restante, parcial. Concomitantemente, ao menos: cinco membros com experiência em auditoria; três com experiência na elaboração de demonstrações contábeis; três usuários das informações contábeis; um com histórico acadêmico. Esse colegiado corresponde ao instrumento de execução do IASB, fundamental à determinação das normas contábeis, e deverá, dentre outros: ser responsável por questões técnicas do IASB; publicar uma minuta de apresentação de todos os projetos; ter total poder de decisão sobre a agenda técnica do IASB e sobre a atribuição de projetos concernentes a assuntos técnicos; instituir procedimentos para revisão de documentos publicados para comentários; considerar a realização de audiências públicas para cada projeto; considerar a realização de testes em campo, para assegurar que as normas sugeridas sejam viáveis em todos os ambientes.

Comitê de interpretações: Os curadores nomeiam 12 membros, dentre eles um presidente, para interpretar a aplicação das normas internacionais, publicar minutas dessas interpretações para comentários do público, informar os dados ao colegiado e obter a concordância para as interpretações finais.

Conselho assessor de padrões: Os curadores nomeiam cerca de 30 membros, com históricos geográficos e profissionais diversos, tendo como objetivo fazer recomendações ao colegiado sobre as decisões da agenda; manter o colegiado ciente das perspectivas das organizações e dos indivíduos do conselho sobre os principais projetos relacionados ao estabelecimento de normas; além de fazer recomendações ao comitê ou aos curadores.

Normas internacionais de contabilidade: Editadas desde 1975, têm como objetivo reduzir as divergências entre os procedimentos e normas contábeis entre países. A criação do IASB fez com que as normas aprovadas pelo IASC fossem incorporadas a ele. A partir de 2001 as normas emitidas passaram a se chamar IFRS, as antigas interpretações, denominadas SIC passaram a se chamar IFRIC. Ademais, os problemas ocorridos nos Estados Unidos envolvendo a contabilidade, unindo-se ao apoio do IOSCO às normas editadas pelo IASB, justificam a importância dessas normas nos dias atuais.

Fonte: NIYAMA, Jorge Katsumi, SILVA, César A. Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

09 agosto 2011