Translate

10 agosto 2011

Wall Street

O mundo conforme Wall Street: a queda nas ações das empresas que estão no dia-a-dia dos estadunidenses

CVM coloca em audiência pública proposta de criar fundos de BDRs

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou hoje [9/8/2011] em audiência pública minuta propondo mudanças na instrução que regula os fundos de investimentos.

A proposta é autorizar a inclusão de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível I na lista de ativos das carteiras dos fundos.

Esses fundos só poderão ser destinados a investidores qualificados (aqueles com no mínimo R$ 300 mil disponível para investimento) e terão que ter em seu nome a designação "Ações – BDR Nível I".

O prazo da audiência para envio de sugestões e comentários termina no dia 9 de setembro.

O Valor adiantou em matéria da semana passada que o Bradesco negociava com a CVM a montagem do primeiro fundo de ações de empresas estrangeiras usando BDRs.


(Thais Folego Valor)

International Accounting Standards Board

IASB - Por Isabel Sales

Em 1973 o International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado para desenvolver padrões mundiais de contabilidade. Em 2001, entretanto, o Comitê foi substituído pelo atual IASB, que tem como objetivo formular e publicar padrões contábeis que deverão ser seguidos na apresentação de relatórios financeiros, além de promover a sua aceitação e observância mundiais.

Fundação IASC/curadores: Para garantir o cumprimento dos requisitos de seu funcionamento, existem 22 curadores no IASB, membros responsáveis pelo comando do órgão. A sua composição leva em consideração aspectos geográficos de forma que seja garantida a base internacional: seis da América do Norte; sete da Europa; seis da região Ásia/Pacífico; três de qualquer outra área. Suas funções, dentre outras, envolvem: angariar fundos; estabelecer ou alterar procedimentos operacionais para os curadores; abrir suas assembléias ao público, publicar o Relatório Anual; revisar a estratégia e eficiência do IASB; revisar os pontos estratégicos que afetam as normas contábeis, promover o IASB e seu trabalho, promover o objetivo da ríspida aplicação de normas internacionais de contabilidade; desempenhar todos os poderes do IASB, com exceção àqueles privativos ao colegiado, ao Comitê de Interpretações e ao Conselho Assessor de Padrões.

Colegiado de normas internacionais de contabilidade: Os curadores nomeiam 14 membros, sendo 12 em tempo integral e o restante, parcial. Concomitantemente, ao menos: cinco membros com experiência em auditoria; três com experiência na elaboração de demonstrações contábeis; três usuários das informações contábeis; um com histórico acadêmico. Esse colegiado corresponde ao instrumento de execução do IASB, fundamental à determinação das normas contábeis, e deverá, dentre outros: ser responsável por questões técnicas do IASB; publicar uma minuta de apresentação de todos os projetos; ter total poder de decisão sobre a agenda técnica do IASB e sobre a atribuição de projetos concernentes a assuntos técnicos; instituir procedimentos para revisão de documentos publicados para comentários; considerar a realização de audiências públicas para cada projeto; considerar a realização de testes em campo, para assegurar que as normas sugeridas sejam viáveis em todos os ambientes.

Comitê de interpretações: Os curadores nomeiam 12 membros, dentre eles um presidente, para interpretar a aplicação das normas internacionais, publicar minutas dessas interpretações para comentários do público, informar os dados ao colegiado e obter a concordância para as interpretações finais.

Conselho assessor de padrões: Os curadores nomeiam cerca de 30 membros, com históricos geográficos e profissionais diversos, tendo como objetivo fazer recomendações ao colegiado sobre as decisões da agenda; manter o colegiado ciente das perspectivas das organizações e dos indivíduos do conselho sobre os principais projetos relacionados ao estabelecimento de normas; além de fazer recomendações ao comitê ou aos curadores.

Normas internacionais de contabilidade: Editadas desde 1975, têm como objetivo reduzir as divergências entre os procedimentos e normas contábeis entre países. A criação do IASB fez com que as normas aprovadas pelo IASC fossem incorporadas a ele. A partir de 2001 as normas emitidas passaram a se chamar IFRS, as antigas interpretações, denominadas SIC passaram a se chamar IFRIC. Ademais, os problemas ocorridos nos Estados Unidos envolvendo a contabilidade, unindo-se ao apoio do IOSCO às normas editadas pelo IASB, justificam a importância dessas normas nos dias atuais.

Fonte: NIYAMA, Jorge Katsumi, SILVA, César A. Tibúrcio. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

09 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Teste 512

As empresas Automatic Data Processing, Exxon Mobil, Johnson & Johnson e Microsoft possuem algo em comum. Você saberia dizer o que é?

Resposta do Anterior; Piercing

Quando os contadores passaram a ser respeitados...


Até meados do século XIX o contador não exercia nenhum papel relevante na produção de informações para o público externo. Sua tarefa era rotineira e a função de elaboração das demonstrações financeiras era executada pelos administradores.

Naquele momento o país mais desenvolvido do mundo era a Inglaterra. A revolução industrial fez com que a economia inglesa assumisse um papel de liderança mundial.

Pelo seu papel na economia e seu caráter inovador, o transporte ferroviário corresponderia ao a computação nos dias de hoje. Outra similaridade com os dias de hoje é que também ocorreu uma bolha das ações das empresas de ponta, naquele tempo as ferrovias. Esta bolha recebeu a denominação de Railway Mania e ocorreu na metade do século XIX. Entre 1845 e 1846 as ações atingiram o valor máximo de mais de 50% acima do valor do ano anterior. Em 1849 o valor das ações chegou a um terço do ponto máximo.

O interessante é que em menos de cinco anos o contador passou de uma figura voltada para o trabalho burocrático para uma figura de destaque na empresas ferroviárias. Uma análise dos jornais da época, que faziam descrições dos encontros de acionistas, mostra poucas citações sobre os contadores. Em fevereiro de 1847 o Railway Times não fez qualquer citação a este profissional.

Mas em fevereiro de 1850, somente três anos depois e logo após a queda das ações das empresas ferroviárias, o mesmo Railway Times registra que os encontros dos acionistas estão cheios de informações sobre os contadores.

O que ocorreu neste período de tempo tão curto que mudou a maneira como as pessoas percebiam o trabalho dos contadores?

Uma pesquisa de Andrew Odlyzko, da escola de matemática da Universidade de Minnesota, considera que Robert Lucas Nash foi o grande responsável pela mudança. Segundo Odlyzko, Nash foi um pioneiro na análise das demonstrações contábeis. Suas análises eram muito mais profundas do que aquelas realizadas no seu tempo. Para seus contemporâneos, Nash foi um dos responsáveis pela queda nos preços das ações. Para Odlyzko, Nash foi um pioneiro esquecido da contabilidade.

Para ler mais: The collapse of the Railway Mania, the development of capital market, and Robert Lucas Nash, a forgotten pioneer of accounting and financial analysis. Versão revisada e expandida em 25 de junho de 2011.

Links


O sexto pior dia da Dow Jones

Multas da CMV em 2010

Os piores filmes de esportes

Licença para ser taxista em Nova Iorque: 350 mil dólares

Crise na Europa ameaça clubes espanhóis

Petrobras e Vale perdem 42 bi de valor de mercado

Petrobras pode mudar seu plano de investimento com a crise

Como aumentar o download de uma pesquisa? Ser citado num blog ajuda

Os filmes mais pirateados

Especulação com ações de baixa liquidez