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05 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Segredo da Vida. Adaptado daqui

Dia ‘sim’ dia ‘não’, imprensa estrangeira critica ou elogia Brasil

O “Financial Times” dia sim diz que a economia brasileira é um “sucesso”, dia não afirma que há uma “bolha em formação” no País. A impressão que passa é de um jornal contraditório consigo mesmo ou, no mínimo, instável. Mas é uma impressão falsa.

A ideia geral que aparece em todos esses textos – considerando editoriais e reportagens, não artigos assinados – é uma só: a de que o País trilhou uma trajetória econômica de sucesso e se vê hoje em um ponto decisivo, um momento em que saberemos se a evolução observada nos últimos anos veio para ficar ou não.

Esse ponto de vista, por sinal, é o mesmo na maior parte da imprensa internacional. Do progressista francês “Libération” ao conservador americano “The Wall Street Journal”, momentos de entusiasmos e críticas se alternam, mas normalmente sem contradições.

O “Libération”, em setembro do ano passado, colocou uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na capa de uma revista especial intitulada “Os rostos do novo Brasil”. Na mesma reportagem, dizia que Lula “deixou a desejar” em questões como saúde e educação públicas.

O “Journal”, também em 2010, publicou caderno especial com o título: “Para o Brasil, o amanhã chegou”; dias depois, uma de suas principais colunistas afirmou: “Freie o entusiasmo com o Brasil”.

Há vários casos similares de alternância entre entusiasmo e críticas. Em comum, todos eles acreditam, e não negam, que “o Brasil decola”, como afirmou a revista britânica “The Economist” em capa ainda de 2009. Mas todos eles observam indicadores desfavoráveis ou pelo menos ameaçadores. Desde problemas históricos, como os custos para as empresas e a falta de infraestrutura, até temas do momento, como as pressões inflacionárias e as medidas para esfriar a entrada de capital estrangeiro.

O “Financial Times” é o jornal que melhor espelha o aumento do interesse da imprensa internacional pelo Brasil. Entre os grandes jornais do mundo, é o que mais publica reportagens sobre o País, segundo uma pesquisa da Imagem Corporativa, à frente inclusive do argentino “Clarín”. Além disso, o “FT” mantém o blog BeyondBrics, com informações sobre países emergentes, lançou neste ano a revista Brazil Confidential, focada no País, e o site Tilt, também a respeito de mercados em desenvolvimento.

É normal, portanto, que o “FT” pareça o mais contraditório dos jornais estrangeiros. É fato que o que se publica no exterior nem sempre coincide do que sai por aqui. Mais uma coisa em comum entre os veículos citados acima: todos eles atribuem aos dois últimos ex-presidentes, e não apenas a um deles, a responsabilidade pela atual fase que a economia do País vive.


Fonte: Sílvio Guedes Crespo - Radar Econômico

TAM conclui auditoria para determinar valor da Trip

A TAM informou hoje que concluiu, “de forma satisfatória”, a auditoria (“due dilligence”) para apurar o valor de 31% do capital da regional Trip. A TAM anunciou essa negociação no dia 30 de março. No dia 5 de abril, o Valor apurou que o valor dessa fatia estava avaliado entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. As duas empresas não comentam essa informação.

“A TAM manterá seus acionistas e o mercado em geral informados a respeito da eventual conclusão das negociações e voltará a comentar o assunto caso seja concretizado qualquer fato que deva ser divulgado, de acordo com a lei e a regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)”, informa o comunicado da TAM.

A TAM acrescentou na nota que a Trip deverá concluir, nesta semana, a implantação de uma nova plataforma de reservas, vendas e check-in. No dia 23 de setembro do ano passado, a Trip comunicou a escolha do sistema “SabreSonic Customer Sales and Service” para o seu sistema de reservas, vendas e check-in, um investimento de US$ 30 milhões.

(Alberto Komatsu | Valor)

Efeito Framing

Por Isabel Sales

Kahneman e Tversky (1979) desenvolveram uma pesquisa sobre a teoria dos prospectos que colaborou para o desenvolvimento do estudo sobre framing effect. Esse efeito parte do princípio que a forma com que as informações são apresentadas influencia a maneira como são captadas. Nesse artigo os autores afirmaram que os indivíduos dão preferência a situações em que existem ganhos garantidos, ao invés de situações com ganhos prováveis. Essa tendência acarreta escolhas com aversão ao risco quando há ganhos certos e escolhas com busca por risco quando há garantias de perdas. Isso por que as perdas são sentidas de formas mais intensas que os ganhos.

Em uma pesquisa posterior, Kahneman e Tversky (1984) acrescentam que o processo da contabilidade mental explica alguma das anomalias no comportamento dos consumidores. A aceitabilidade de uma opção pode depender da caracterização de um resultado negativo como custos ou como perdas não recompensadas. Para exemplificar essa sentença, considere o seguinte:

Problema 1: Você aceitaria uma aposta que te oferece 10% de chance de ganhar $95 e 90% de chance de perder $95?

Problema 2: Você pagaria $5 para participar em uma loteria que oferece 10% de chance de ganhar $100 e 90% de chance de não ganhar nada?

Kahneman e Tversky (1984) questionaram esse par de problemas a 132 universitários, tendo 42 rejeitado a aposta apresentada no problema 1, porém aceitado a loteria equivalente do problema 2. Os autores concluem que isso ocorre por que relacionar $5 como pagamento torna a negociação mais atraente que pensar nesse mesmo montante como perda.

Nesse mesmo ambiente, Thaler (1985) afirma que em um cenário com dois eventos, um apresentando a possibilidade de perda e outro a de um ganho de maior peso, os indivíduos avaliarão os eventos de forma integrada, considerando, assim, o lucro líquido das operações. O estudo desse autor se baseou na teoria dos prospectos, em especial na satisfação marginal decrescente, na qual uma alteração em uma certeza, de impossível para possível, tem maior impacto do que uma mudança comparável que esteja no meio da escala. Assim, um aumento de 0% para 5% tem maior impacto que um acréscimo de 30% para 35% (KAHNEMAN; TVERSKY, 1984).

Dilla e Janvrin (2010) pesquisaram a evidenciação voluntária em relatórios anuais com foco na divulgação gráfica de variáveis chaves de performance financeira. Os resultados indicam que as companhias com maiores decréscimos em medidas de desempenho tendem a ser menos gráficas quanto à apresentação das variáveis chaves, enquanto as empresas com maiores acréscimos no lucro líquido se comportam de forma contrária.

Silva e Lima (2007) estudaram a influência na forma de apresentação das informações financeiras sobre o processo decisório aplicado ao Brasil. Os resultados permitiram concluir o efeito framing na avaliação de estoques, na evidenciação dos dados sobre pesquisa e desenvolvimento (P&D) e no reconhecimento dos efeitos da inflação na elaboração das demonstrações contábeis. Ademais, foi observada influência interpretativa nos usuários da informação de acordo com a apresentação de dados textuais e gráficos.

Carvalho Júnior, Rocha e Bruni (2009) escreveram sobre o efeito framing em decisões gerenciais e aprendizado formal de controladoria aplicado a estudantes da Bahia. Os resultados encontrados apontaram para a inexistência de contribuições do aprendizado formal de controladoria na redução da ocorrência de vieses. Acrescenta-se a isso a ocorrência do efeito framing só ter sido observada em situações envolvendo custos irrecuperáveis e custos de reposição.

Leia mais: aqui e aqui.


REFERÊNCIAS

CARVALHO JÚNIOR, C. V. O.; ROCHA, J. S.; BRUNI, A. L. Efeito framing em decisões gerenciais e aprendizado formal de controladoria: um estudo experimental na Bahia. In: CONGRESSO USP DE CONTABILIDADE E CONTROLADORIA, IX, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: 2009.

DILLA, W. N.; JANVRIN, J. J. Voluntary disclosure in annual reports: the association between magnitude and direction of change in corporate financial performance and graph use. Accounting Horizons. v. 24, n. 2, p. 257-278, jun. 2010.
KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Prospect theory: an analysis of decisions under risk. Econometrica. v. 47, n. 2, p. 263-292, mar. 1979.
KAHNEMAN, D.; TVERSKY, A. Choices, values, and frames. American Psychologist. v. 34, n. 4, p. 341-350. 1984.
SILVA, C. A. T.; LIMA, D. H. S. Formulation effect: influência da forma de apresentação sobre o processo decisório de usuários da informação. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2007.
THALER, R. Mental accounting and consumer choice. Marketing Science. v. 4, n. 3, p. 199-214. 1985.

Marca

O Flamengo vai contratar um empresa para avaliar o valor da marca do clube. Depois, vai incluir o resultado como patrimônio intangível, na categoria de marcas e patentes, e tentar zerar o passivo a descoberto, hoje perto de R$ 100 milhões. Esse patrimônio não poderá ser usado como garantia bancária em caso de empréstimo. A proposta é incluir o valor, estimado entre R$ 200 e R$ 300 milhões, no balanço deste ano. (Lance) (Dica de Alexandre Santos)

04 agosto 2011

Rir é o melhor remédio

Federer consegue fazer uma bola de tênis atingir a 190 milhas por hora:

Teste 510

Como o teste anterior foi sobre futebol, eis outro teste sobre o mesmo assunto. Este campeonaato possui as seguintes características: - Tem 20 anos de idade - 25% dos clubes são de uma mesma cidade - cinco times são patrocinados por empresas de jogos - desde 1995 somente três times diferentes venceram - nenhum treinador nativo venceu o campeonato - o nome já mudou quatro vezes em 20 anos - media salarial de 115 milhões de dólares ano - somente sete times participaram de todos os campeonatos - 2/3 dos jogadores são estrangeiros Qual o seu nome? Resposta do Anterior: Real Madrid. Ou seja, Cristiano Ronaldo é garantia de um empréstimo. Fonte: aqui