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28 julho 2011

Papéis da Microsoft são mais bem avaliados que títulos dos EUA

Muitos investidores e analistas acreditam que investir em algumas das grandes empresas americanas já é mais seguro do que em títulos emitidos pelo governo dos Estados Unidos, papéis estes que, até pouco tempo atrás, chagavam a ser descritos como investimentos de “risco zero”. A conclusão é de reportagem do “Financial Times”.

O jornal notou que o seguro que os investidores pagam contra calote dos EUA, no caso dos títulos com prazo de cinco anos, está mais alto do que o prêmio pago por empresas como Exxon, Microsoft, Johnson & Johnson e ADP.

O seguro pago pelos credores dos EUA e o prêmio dado pelas empresas aos investidores são indicativos da percepção do risco desses papéis. Investidores aceitam pagar mais caro pelo seguro quando estão mais desconfiados; e aceitam ganhar um prêmio menor das empresas quando confiam nelas.

Um indicador de que essas quatro companhias têm mais credibilidade do que os títulos dos EUA está na avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que colocou a nota dos papéis americanos para revisão, com possibilidade de rebaixamento. Já o status AAA (a nota mais alta dada a um papel) dessas empresas mantém-se em perspectiva negativa.

Os analistas ouvidos pelo “Financial Times” sobre o assunto divergem uns dos outros. “Muitas pessoas confiam em empresas mais do que em países”, afirmou um analista da DWS, um administrador de fundos alemão.

“Essas companhias são AAA porque não têm dívida alta demais. [Mas] Elas não são realmente uma alternativa aos títulos do Tesouro”, disse outro analista, da Thornburg Investment Management.


Fonte: Aqui

Medo de viajar de avião? E de ir ao hospital?

Medo de viajar de avião? E de ir ao hospital? - Postado por Isabel Sales

Fazer uma cirurgia ou um tratamento hospitalar é bem mais arriscado do que andar de avião. As chances de sofrer alguma infecção hospitalar é de 1 em cada 10 pessoas hospitalizadas, e as chances de morrer por esse erro médico é de 1 em 300. Comparativamente, esse risco é bem maior do que o de morrer em um uma tragédia aérea, que é de 1 para cada 10 milhões de passageiros.

O problema mostra que os hospitais em todo o mundo ainda têm muito a avançar. Centenas de milhares de pessoas sofrem infecções ligadas a hospitais todos os anos. Antes de escolher um hospital, é importante que os pacientes observem se ele utiliza as normas de higiene básica e a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde (OMS), para garantir que os itens de segurança dos procedimentos cirúrgicos sejam seguidos.

Se todos os profissionais da saúde lavassem as mãos com água e sabão ou com álcool antes de tratar os pacientes, mais de 50% das infecções poderiam ser evitadas. A estimativa é que em cada 100 pacientes internados, 7 irão desenvolver infecções hospitalares nos países desenvolvidos. Nos em desenvolvimento, o número cresce para 10.

Os pacientes têm um risco ainda maior de serem infectados se estiverem em uma UTI ou nas unidades de neonatal. Locais como esse são de alto risco, principalmente pelos dispositivos médicos que existem nas áreas, como cateteres urinários e ventiladores.

Os números dos infectados em hospitais é assustador. Nos Estados Unidos, 1,7 milhões de infecções adquiridas em hospitais levam a 100 mil mortes, todos os anos. Na Europa 4,5 milhões de infecções causam 37 mil mortes, segundo a OMS.

Atualmente, cerca de 100 mil hospitais em todo o mundo usam a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da OMS, que é usada para reduzir as complicações em cirurgias em 33% e as mortes em 50%. Se essa lista fosse utilizada em todo o mundo, cerca de 500 mil mortes poderiam ser evitadas, todos os anos.
[HyperScience]

Quão bom é o seu problema?

Quão bom é o seu problema? - Postado por Isabel Sales

O problema de pesquisa é fundamental no delineamento da pesquisa científica. Porém na realidade, observa-se que nem todos os artigos científicos atendem aos critérios essenciais de um problema de pesquisa, sendo publicados mesmo assim. O trabalho atual analisou todos os artigos publicados em 2009 nos Congressos da Associação Brasileira de Custos (ABC), da Universidade de São Paulo (USP), da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Contabilidade (ANPCONT) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD). Concluiu-se que o Congresso com artigos que mais observaram os aspectos metodológicos quanto ao problema de pesquisa e objetivos, em 2009, foi o Congresso USP. Além disso, utilizando-se o teste qui-quadrado com α a 5% constatou-se a existência de padrões de comportamentais diferente entre os Congressos ABC e USP; e os Congressos USP e ANPAD quanto à existência de problema de pesquisa e quanto à observação metodológica do mesmo (problema de pesquisa formulado com pergunta; problema de pesquisa formulado com pergunta “sim” e “não”; problema de pesquisa com juízo de valor; problema de pesquisa com problema de engenharia). Quanto ao elemento de análise quantidade de autores por artigos constatou-se utilizando o teste qui-quadrado, com α a 5%, que os artigos publicados por 1 e 4 autores; por 2 e 3 autores; e por 3 e 4 autores possuem comportamentos diferentes entre si.

A QUALIDADE DA PROBLEMATIZAÇÃO NOS ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS NOS CONGRESSOS CONTÁBEIS BRASILEIROS NO ANO DE 2009
Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da Costa; Ednilto Pereira Tavares Júnior; Fernando Oscar Schmitt; Claudio Moreira Santana. 11º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, 2011.

Orçamento dos Estados Unidos

O gráfico acima traduz muito a discussão do orçamento dos Estados Unidos. Mostra o déficit/superavit dos últimos governos, de Clinton a Obama. Até Clinton, o governo tinha um orçamento superavitário. Com Bush o deficit real (de vermelho escuro) distancia da projeção de superavit. As projeções são que o déficit irá persistir nos próximos anos.

Rating dos Estados Unidos

Existe uma ameaça de rebaixar a nota da dívida dos Estados Unidos, que atualmente tem um ranking máximo de AAA. O que poderia acontecer? Alguns acreditam que isto irá afetar profundamente o mercado financeiro. Mais alguns consideram que os efeitos serão reduzidos. 

O gráfico abaixo mostra a distribuição dos títulos de governos com nota AAA, segundo o país. Quase 60% são títulos dos Estados Unidos. França, Alemanha e Inglaterra possuem 27% e os outros países 14%. Mas os três países europeus não possuem uma liberdade para emissão de novas dívidas, sem um acordo com seus parceiros políticos da Comunidade Européia. 
Aqui uma posição parecida (mas nem tanto) do Financial Times.

Empresas privadas mais observadas

A SecondMarket, um mercado online para a compra de ações de empresas privadas, acabou de publicar seu relatório do segundo trimestre de 2011.

Esse ano a empresa completou US$ 298 milhões em transações com ações de empresas privadas – o que equivale a 75% de aumento quando esse valor é comparado ao do mesmo período no ano passado.

No relatório a SecondMarket lista as empresas privadas mais acompanhadas. Pelo 4º trimestre consecutivo o Facebook está em primeiro lugar.

Veja a lista:

10º LivingSocial: empresa de comércio eletrônico especializada em encontrar descontos diários em cerca de 20 países.

9º Gilt Groupe: empresa de varejo online que disponibiliza ofertas temporárias de itens de luxo (roupas de grife, pacotes turísticos para lugares paradisíacos).

8º Dropbox: empresa com aplicativo de armazenamento e compartilhamento online. Leia mais em postagem anterior do blog: aqui.

7º Yelp: empresa que criou um aplicativo que disponibiliza resenhas de estabelecimentos variados.

6º Skype: empresa de comunicação via internet (voz e vídeo).

5º Foursquare: Segundo a descrição da Wikipédia, é uma rede social e de microblogging que permite ao utilizador indicar onde se encontra, e procurar por contactos seus que estejam próximo desse local. O aspecto lúdico vem do fato de ser possível acumular distintivos relativos a lugares específicos, um pouco como os autocolantes dos anos 70.

4º Zynga: empresa que desenvolve jogos para redes sociais.

3º Groupon: empresa de compras coletivas.

2º Twitter.

1º Facebook.

Leia mais aqui.