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28 julho 2011

Rating dos Estados Unidos

Existe uma ameaça de rebaixar a nota da dívida dos Estados Unidos, que atualmente tem um ranking máximo de AAA. O que poderia acontecer? Alguns acreditam que isto irá afetar profundamente o mercado financeiro. Mais alguns consideram que os efeitos serão reduzidos. 

O gráfico abaixo mostra a distribuição dos títulos de governos com nota AAA, segundo o país. Quase 60% são títulos dos Estados Unidos. França, Alemanha e Inglaterra possuem 27% e os outros países 14%. Mas os três países europeus não possuem uma liberdade para emissão de novas dívidas, sem um acordo com seus parceiros políticos da Comunidade Européia. 
Aqui uma posição parecida (mas nem tanto) do Financial Times.

Empresas privadas mais observadas

A SecondMarket, um mercado online para a compra de ações de empresas privadas, acabou de publicar seu relatório do segundo trimestre de 2011.

Esse ano a empresa completou US$ 298 milhões em transações com ações de empresas privadas – o que equivale a 75% de aumento quando esse valor é comparado ao do mesmo período no ano passado.

No relatório a SecondMarket lista as empresas privadas mais acompanhadas. Pelo 4º trimestre consecutivo o Facebook está em primeiro lugar.

Veja a lista:

10º LivingSocial: empresa de comércio eletrônico especializada em encontrar descontos diários em cerca de 20 países.

9º Gilt Groupe: empresa de varejo online que disponibiliza ofertas temporárias de itens de luxo (roupas de grife, pacotes turísticos para lugares paradisíacos).

8º Dropbox: empresa com aplicativo de armazenamento e compartilhamento online. Leia mais em postagem anterior do blog: aqui.

7º Yelp: empresa que criou um aplicativo que disponibiliza resenhas de estabelecimentos variados.

6º Skype: empresa de comunicação via internet (voz e vídeo).

5º Foursquare: Segundo a descrição da Wikipédia, é uma rede social e de microblogging que permite ao utilizador indicar onde se encontra, e procurar por contactos seus que estejam próximo desse local. O aspecto lúdico vem do fato de ser possível acumular distintivos relativos a lugares específicos, um pouco como os autocolantes dos anos 70.

4º Zynga: empresa que desenvolve jogos para redes sociais.

3º Groupon: empresa de compras coletivas.

2º Twitter.

1º Facebook.

Leia mais aqui.

27 julho 2011

Rir é o melhor remédio

A diferença entre dado, informação, apresentação e conhecimento:


Fusão farmaceutica

Fusão farmaceutica - Postado por Isabel Sales

Drogasil e Droga Raia confirmaram que vêm mantendo tratativas para a fusão das duas empresas, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

"No contexto dessas tratativas, as duas companhias vêm estudando alternativas de estrutura para a operação, bem como negociando um acordo de associação, para regular seus termos e condições", diz o comunicado.

Além disso, os acionistas que exercem o controle das duas companhias vêm negociando um acordo de acionistas.

Devido aos rumores sobre a possível associação durante o dia, as ações das empresas dispararam. Os papéis ON da Drogasil (DROG3) subiram 10,9%, a R$ 11,92, e os da Droga Raia avançaram 5,26%, a R$ 28,00.


Fonte: Drogasil e Droga Raia confirmam tratativas para fusão | Thais Folego | Valor

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Existem hábitos que prejudicam diretamente a saúde financeira da conta bancária e ainda da saúde do seu corpo. Comer fora de casa com frequência é exemplo de hábito que pode, além de belo rombo no orçamento, trazer sérias consequências para a saúde. Existem, no entanto, outros gastos que podem impactar negativamente na saúde, mental e física, de uma pessoa. Em reportagem sobre o assunto, o Moneywatch.com conversou com especialistas da área da saúde e listou 9 hábitos financeiros que são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e deu soluções de como contornar o problema sem ter que parar no pronto-socorro ou no divã do analista.

1. Ter dívida no cartão de crédito
Problemas no casamento? Saiba que o tamanho da dívida que carrega no cheque especial pode ser a grande culpada por isso. Uma pesquisa conduzida na Inglaterra, por uma entidade de aconselhamento aos consumidores, revelou que 37% dos participantes citaram “dívidas” como cartão de crédito, pelos problemas nos relacionamento. [...]

2. Guardar recibos e comprovantes na carteira
Notas de dinheiro são sujas e cheias de germes. E sabe quem pode ser a grande fonte de contaminação? Um estudo encontrou evidências de que recibos e comprovantes detém altos níveis de uma substância chamada de BPA, bisfenol A, uma substância química que está ligada a doenças do coração, câncer e infertilidade. O BPA pode migrar dos recibos para as notas, e das notas diretamente para a pele de quem estiver com ela em mãos. Guarde todos os recibos em um envelope, longe do dinheiro. E sempre lave as mãos depois de manipular tanto o dinheiro quanto os comprovantes de compras.

3. Comprar embalagens tamanho “família”
Embalagens enormes podem significar aumento de peso na balança, segundo Brian Wansik, autor do livro "Why We Eat More Than We Think?" (Por que comemos mais do que imaginamos?). Em um dos estudos citados na obra, participantes que se serviram diretamente de embalagens tamanho família comeram até 25% a mais. “Você pode até economizar mais dinheiro ao comprar pacotes maiores. No entanto, pode comer mais que o necessário”, explica o autor. Nunca coma direto da embalagem e tente controlar suas porções sempre servindo em pratos menores. Mantenha pequenas porções do produto em embalagens de tamanho menor.

4. Comprar guloseimas com cartão de crédito
Quem paga a conta do supermercado com cartão de crédito tem maiores chances de colocar no carrinho comidas pouco saudáveis como biscoitos, chocolates e congelados. “As pessoas são menos racionais com as compras quando pagam com cartão de crédito”, diz Kit Yarrow, professora de psicologia e marketing da Golden Gate University. [...]

5. Ganhar pouco
Ter dinheiro diminui as chances de um ataque cardíaco ou doença no coração, pelo menos nas mulheres. Um estudo acompanhou um grupo de mulheres durante cinco anos e percebeu que aquelas com renda acima 100.000 dólares estavam livres de doenças no coração ao contrário de 78% das mulheres com renda inferior a 20.000 dólares. E o que o dinheiro pode comprar? Melhores serviços de saúde complementar. “Mulheres com renda baixa têm menos acesso a serviços de convênios de saúde e menos dinheiro para adquirir medicamentos para problemas cardíacos”, pontua Leslee Shaw, professora de medicina da Emory University. Mulheres com renda mais baixa não devem deixar de lado contratar um plano de saúde e podem aproveitar programas do governo que oferecem medicamentos a preços mais baixos ou mesmo gratuitos.

6. Ser pão duro na compra de presentes
Não participar do rateio do presente daquele colega de trabalho ou “esquecer” o aniversário do melhor amigo pode impactar diretamente na saúde mental de uma pessoa. Uma pesquisa da University of British Columbia revelou que pessoas que gastam mais com elas mesmas que com os outros, são menos felizes que aqueles que gastam. [...]

7. Habituée da mesa de jogos
Perder dinheiro em Las Vegas pode causar dores emocionais em quem tem de deixar as fichas na mesa. Um estudo registrou quais os níveis de atividade em uma região do cérebro humano conhecido como “corpo estriado”, e que é onde o sentimento de dor se manifesta, naqueles que perderam dinheiro na jogatina. E concluiu que a pessoa pode não sentir dores agudas no estômago quando perde, no entanto, perder dinheiro desencadeia sensações similares às da dor física. [...]

8. Gastar com bens materiais
Vários estudos já mostraram que pessoas que gastam com bens materiais, como artigos eletroeletrônicos ou artigos de luxo, são menos felizes que aqueles que optam por gastar em experiências como uma viagem, por exemplo. Mas é bom tomar cuidado, pois da mesma maneira, outros estudos revelam que experiências negativas, como serviços ruins em hotéis ou empresas aéreas, podem trazer sentimentos de insatisfação para a experiência. [...]

9. Viver em uma casa que custa mais do que se pode pagar
Com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, percebeu-se um tempo depois que os impactos atingiram também, não apenas o bolso dos americanos, mas a sua saúde mental. Estudos revelaram que proprietários de casas com hipotecas mais caras do que podem bancar deram sinais de depressão grave, com sintomas de insônia e irritabilidade, por exemplo. “A crise das hipotecas também é uma crise de saúde”, escreveu Craig E. Pollack, líder de um grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia e que entrevistou mais de 250 proprietários em todo o país. Caso esteja buscando uma casa para comprar, capriche o quanto puder no valor da entrada e financie o mínimo possível. Para a reportagem o ideal é que não se gaste mais de 30% da renda mensal para as parcelas.


Fonte: Gabriela Ruic, Exame.com

Postado por Isabel Sales. Indicado por Ednilto Tavares Júnior, a quem agradeço.

A aderência dos CPC às Normas Internacionais de Contabilidade

A convergência para os padrões contábeis internacionais têm se tornado tema relevante, com agenda definida para sua adesão em muitos países ao redor do mundo. No Brasil, coube ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) a responsabilidade de emitir pronunciamentos contábeis de acordo com o International Financial Reporting Standard (IFRS), conforme a Lei nº 6.404/76 (alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09). Cada documento emitido pelo CPC corresponde a uma norma internacional de contabilidade emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB). Este trabalho tem como objetivo comparar os pronunciamentos do CPC com as normas do IASB e verificar a existência de diferenças entreos mesmos. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental aos pronunciamentos técnicos do CPC e às normas do IASB. Utilizou-se a técnica da análise de conteúdo, tendo o tema como unidade de significação. O universo de análise compreendeu os pronunciamentos técnicos que foram utilizados nas demonstrações contábeis das companhias brasileiras em 2010, emitidos pelo CPC nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010. Os resultados apontaram para a existência de diferenças entre os pronunciamentos emitidos pelo CPC e as normas emitidas pelo IASB, as quais foram agrupadas em quatro categorias de análise. Após análise, concluiu-se que as diferenças apontadas não prejudicam a declaração de que as demonstrações contábeis consolidadas brasileiras preparadas de acordo com os CPCs estão de acordo com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB.

A aderência dos Pronunciamentos Contábeis do CPC às Normas Internacionais de Contabilidade. Jorge Andrade Costa; Marina Mitiyo Yamamoto; Carlos Renato Theóphilo. 11º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, São Paulo, 2011.

Soros anuncia que administrará só recursos de sua família

Soros anuncia que administrará só recursos de sua família - Postado por Isabel Sales

O bilionário investidor George Soros afirmou nesta terça-feira que vai administrar investimentos somente para si e sua família com a adoção de novas regras que ameaçam o setor de hedge funds que o tornou famoso.

O investidor octogenário – conhecido tanto por ganhar 1 bilhão de dólares em apostas de câmbio quanto por doar milhões de dólares a causas liberais – vai devolver até o final do ano aproximadamente 1 bilhão de dólares a clientes e transformar a Soros Fund Management em um escritório familiar. A soma representa apenas uma pequena porção dos 25 bilhões de dólares que ele gerencia atualmente.

Keith Anderson, vice-presidente de investimentos da firma de Soros desde 2008, vai deixar a empresa.

Desde que lançou o Quantum Fund há quase 40 anos, Soros, que emigrou da Hungria para os Estados Unidos, teve um dos desempenhos mais invejados do mercado, com ganho de cerca de 20% por ano. Recentemente, a volatilidade do mercado prejudicou suas operações, com perdas de 6% no primeiro semestre e ganho de 2,5% no ano passado.
[Veja]

Agora vem a pergunta: ele tem netos solteiros? ;)

Soros foi também considerado o sexto maior doador para caridade em 2009, segundo postagem anterior do blog. Ele doou $100 milhões para o Fund for Policy Reform e $50 milhões para a Central European University.