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22 julho 2011

BDO

Cem dias depois de ver seus sócios no Brasil se debandarem para a KMPG, o presidente mundial da BDO, Jeremy Newman, acha que já é hora de a firma de auditoria e consultoria seguir em frente.

"Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Não podemos ficar lamentando para sempre", diz.

Apenas nove pessoas da equipe (que originalmente era da Trevisan Auditores, mas que já havia assumido o nome BDO) permaneceram na BDO após ofensiva da KPMG.

Depois da associação com a RCS, sua nova parceira de serviços, a BDO conta com 400 funcionários, dos quais 27 são auditores com registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central e Superintendência de Seguros Privados (Susep).

A firma tem hoje 780 clientes, dos quais 12 são registradas na CVM, e projeta faturar em torno de R$ 40 milhões no Brasil neste ano.

"Estou certo de que possuímos capacidade técnica para pegar grandes clientes na área de auditoria. Neste momento, no entanto, vamos apostar nas companhias médias e emergentes", diz Newman. "Somos otimistas e também realistas."

Na segunda-feira, o executivo esteve em São Paulo para participar de um coquetel de lançamento da marca BDO RCS Auditores Independentes. Cerca de 500 pessoas participaram do evento, segundo a BDO. Executivos da firma no México, na Argentina e na Alemanha também vieram para o encontro.

Considerado uma espécie de porta-voz das pequenas e médias auditorias no mundo, Newman tem convicções polêmicas. Uma delas é que os governos poderiam usar seu poder de compra para fortalecer atuação de firmas de menor porte e, com isso, diluir o poder das "Big Four".

"Isso criaria um ambiente mais seguro para que pequenas e médias auditorias fizessem os investimentos necessários para crescer", justifica.

No fim de setembro, Newman, 51 anos, deixará a BDO, única companhia na qual trabalhou em toda a sua vida. "Tenho acordado com a sensação de que preciso fazer alguma coisa diferente na minha vida. Mas ainda não sei o que é", diz o executivo, há 33 anos na BDO.

Mas antes de deixar seu cargo - que será ocupado pelo holandês Martin van Roekel - Newman promete dar mais algumas de suas "alfinetadas" na concentração no mercado, um hábito que ele faz questão de cultivar em seu blog na internet.

Em um dos seus posts, o executivo conta, por exemplo, que um banco na China recentemente exigiu que um de seus clientes contratasse uma das Big Four. Trata-se de uma prática comum em outras partes do mundo - inclusive no Brasil -, mas rara na China, onde o governo costuma ser mais enérgico no combate às movimentações anticoncorrenciais no mercado de auditorias. Lá, o faturamento da BDO cresceu 60% no ano passado.

"Ainda não sei como as autoridades da China vão proceder diante disso. Mas, com certeza, farei de tudo para que tomem conhecimento do fato", garante.


Fonte: Valor Econômico

Concentração de auditoria é discutida

A discussão sobre a concentração no mercado de auditorias atualmente na Europa envolve, além da questão concorrencial entre as firmas, o desenvolvimento de uma política mundial de prevenção de crises.

Na maior parte dos países da União Europeia, as multinacionais PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG e Ernst & Young respondem por 90% do setor. Há um receio de que um eventual colapso de uma dessas auditorias possa contaminar todo o mercado.

Diante disso, a Comissão Europeia (CE) deve divulgar, até novembro, um conjunto de medidas de regulação do setor de auditorias, com base na diretrizes de um "green paper" apresentadas em fevereiro pelo órgão.

O documento foi construído a partir de discussões sobre o papel do auditor que vieram à tona depois da crise financeira.

Um de seus pontos mais polêmicos é a instituição de auditorias articuladas (realizada por duas empresas) em companhias abertas, modelo adotado na França. "Pequenas firmas ganhariam reputação. Mas não acredito que esse sistema melhore a qualidade do serviço", diz Klaus Günter Klein, executivo-chefe na Alemanha da Grant Thornton na Alemanha, sexta maior firma do mundo por faturamento.

Uma alternativa a essa proposta - considerada bastante onerosa para as companhias - seria a aplicação do conceito de consórcio de auditorias.

Na prática, significa que uma grande companhia poderia contratar uma firma diferente para cada uma de suas filiais no mundo. Os dados coletados seriam consolidados por outra firma. "Hoje, as grandes companhias trabalham com apenas uma única marca de auditoria", explica o executivo. Günter acredita que a aplicação de consórcio de firmas será uma das medidas aprovadas pela Comissão Europeia.

"O órgão também deve se posicionar contra o prática dos bancos de exigir que seus clientes contratem uma das quatro maiores para concessão de empréstimos", aponta o executivo.

Já o rodízio obrigatório de firmas -- que será exigido novamente no Brasil a partir do ano que vem - não deve aparecer na lista de regras da CE. Pelo menos é isso que Günter espera, pois não há consenso algum sobre o tema. "Mas deve ser aprovada uma exigência de que as empresas justifiquem, periodicamente, por quais motivos decidiram manter ou trocar sua firma de auditoria".


Fonte: Valor Econômico

Bolhas e jornalistas

Por Pedro Correia

Cientistas afirmam que quando a linguagem utilizada por analistas financeiros e jornalistas torna-se cada vez mais semelhante, o mercado de ações pode estar superaquecido. Após examinar 18 mil artigos publicados no sítio do Financial Times, The New York Times e da BBC, os cientistas da computação descobriram que durante a formação de uma bolha, os verbos e substantivos utilizados por analistas e jornalistas financeiros são semelhantes. Imediatamente após a bolha, a linguagem utilizado por ambos é diferente. O estudo mostra que as tendências no uso de palavras por jornalistas financeiros estão intimamente relacionadas com alterações nos principais índices ações - o Dow Jones, o Nikkei-225, e o FTSE-100.

Leia mais detalhes do estudo aqui.

Preço


A Vale estuda uma maneira de aproveitar a capacidade de redução de gás carbônico (CO2) de seu minério com maior teor de ferro como um aditivo de preço do produto no futuro.


Segundo o diretor de marketing, vendas e estratégia, José Carlos Martins, o foco é gerar valor a partir qualidade do insumo siderúrgico. "O aumento deve vir com a percepção da qualidade do minério", afirma.


A mineradora assegura que o teor de ferro mais elevado de seu minério faz as siderúrgicas consumirem menos coque, o carvão usado em altos-fornos para transformar o insumo em aço. Isso reduziria o custo do insumo, além de atender demandas de uma produção menos poluente.


(...) Caso a Vale consiga estruturar uma fórmula de precificação agregando a compensação de CO2, o movimento pode ser similar ao realizado no auge da crise 2008/2009, quando pressionou a mudança no sistema mundial de preço.


Na ocasião, a empresa passou a cobrar um valor adicional para cada 1% de ferro contido em seu minério, alegando que o insumo siderúrgico produzido por ela, na casa dos 65% de ferro, era superior ao negociado no mercado (62%).


A nova fórmula, junto com ganhos logísticos, representou um ganho de US$ 5 bilhões no faturamento da companhia. "O desafio foi trabalhar para o mercado reconhecer a qualidade do minério", conta Martins.


Brasil Econômico
Vale quer usar crédito de carbono no preço do minério - Nivaldo Souza - 21/07/11

Silogismo da Política

Aprendendo com a Wikipedia: 

 1) Devemos fazer alguma coisa
2) Isso é alguma coisa
3) Portanto, devemos fazer isso.

 Ou então:

1) Para melhorar as coisas, as coisas devem mudar
2) Estamos mudando as coisas
3) Portanto, estamos melhorarando as coisas.

21 julho 2011

Rir é o melhor remédioF

Adaptado daqui

Teste 503

No ano de 2010 o Brasil, talvez pela primeira vez na histórica do Iasb, participou de forma mais efetiva com doação a entidade internacional de contabilidade. Do Brasil foram doados 197 mil libras esterlinas (aproximadamente 500 mil reais), ou 1% do valor recebido em 2010 pelo Iasb em doação. Você saberia dizer quem fez esta doação?

Resposta do Anterior: Externalidade