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16 julho 2011

Rir é o melhor remédio

30 anos de inovação:

A história dos calotes da dívida americana

A Short History of US Credit Defaults
by John S. Chamberlain
Mises Daily, July 15, 2011

On July 13th, the president of the United States angrily walked out of ongoing negotiations over the raising of the debt ceiling from its legislated maximum of $14.294 trillion dollars. This prompted a new round of speculation over whether the United States might default on its financial obligations. In these circumstances, it is useful to recall the previous instances in which this has occurred and the effects of those defaults. By studying the defaults of the past, we can gain insights into what future defaults might portend.
The Continental-Currency Default

The first default of the United States was on its first issuance of debt: the currency emitted by the Continental Congress of 1775. In June of 1775 the Continental Congress of the United States of America, located in Philadelphia, representing the 13 states of the union, issued bills of credit amounting to 2 million Spanish milled dollars to be paid four years hence in four annual installments.

Leia o o texto na íntegra aqui.

Remuneração e divulgação

Pouco mais de um ano e meio após entrar em vigor a instrução da CVM que obriga as companhias abertas a divulgar os salários dos principais executivos, apenas 28 (56%) das empresas do IBrX-50 (índice dos 50 papéis mais negociados) abrem a informação, segundo levantamento da Folha.

As empresas que omitem o dado, considerado peça importante para compreender os riscos assumidos pela alta gerência, se apoiam em uma liminar obtida pelo Ibef-RJ (Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças) que garante o direito ao sigilo.A alegação é de risco à segurança. Executivos consultados pelaFolha solicitaram que suas fotos não fossem publicadas.

Desde 2010, as empresas abertas têm de divulgar os valores do maior e do menor salário, além da média salarial da diretoria e do conselho de administração no chamado formulário de referência -documento anual que pretende ser uma espécie de dossiê permanente das empresas, com a mesma transparência de quando vão ao mercado captar dinheiro na Bolsa.A punição vai de advertência à suspensão do exercício profissional.

Mesmo as empresas que divulgam os dados, como manda a CVM, também pecam na qualidade de informação, segundo especialistas. Faltam informações que permitem saber o quanto um executivo recebe quando acumula cargos em várias empresas do mesmo grupo.

Gigantes como Vale, Grupo Pão de Açúcar, Braskem e Itaú Unibanco, entre outros, não divulgam a informação a seus acionistas. “Além de termos empresas que simplesmente não divulgam a informação, as que divulgam fazem isso de forma errada ou não padronizada, dificultando a comparação”, afirma Alexandre di Micelli, coordenador do Centro de Estudos em Governança da Fipecafi.

INCONGRUÊNCIAS

Segundo ele, o caso do Banco PanAmericano é um exemplo. “O formulário do ano passado não informava qualquer valor relativo a bônus, embora tenha ficado claro no escândalo que os executivos recebiam bônus polpudos do banco. É preciso haver alguma forma de aferir a precisão das informações divulgadas”, afirma Di Micelli.

Nas companhias estatais e mistas, as remunerações chegam a representar menos de 10% dos pacotes mais generosos. Entre as cinco maiores remunerações – OGX, Lojas Renner, Bradesco, TAM e MMX -, duas companhias são do grupo de Eike Batista.[1]

Para Leonardo Salgado, especialista em remuneração da consultoria Hay Group, o motivo de tamanha diferença é que, nas empresas estatais e mistas, os salários não estão atrelados ao desempenho dos negócios. Segundo ele, todas as empresas seguem uma lógica compatível ao mercado. No entanto, o valor da remuneração depende da exposição ao risco da empresa.

“Em casos de remuneração altíssima, as metas da empresa também são agressivas. Nas companhias que pagam valores menores, a situação é de desempenho sem risco.”

Fonte: Felipe Vanini Bruning, Toni Sciarretto, Folha de S.Paulo

[1] Leia esta postagem:Remuneração e desempenho

Consumidores tomam crédito mais caro

As restrições ao crédito anunciadas desde o fim do ano passado levaram a um aumento na procura por linhas mais caras, como as do cartão de crédito e do cheque especial.Por outro lado, os consignados (empréstimos com desconto em folha de pagamento) e as linhas para a compra de veículos (que, em geral, trabalham com taxas de juros mais baixas) perderam espaço no financiamento para os consumidores.

Dados do Banco Central mostram aumento superior a 15% na média diária de concessões no cartão de crédito e no cheque especial em maio passado na comparação com dezembro de 2010.No mesmo período, a liberação de novos financiamentos de veículos caiu 17,4%.O crédito pessoal manteve o ritmo de crescimento, mas houve queda na participação dos empréstimos com desconto em folha de pagamento, incluídos pelo Banco Central nessa categoria.

O vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, disse que o objetivo do crédito mudou: as pessoas não estão se endividando para comprar bens, mas para pagar as despesas do mês. Percival afirma que esse movimento faz parte do ciclo de endividamento e reflete a maneira encontrada pelas famílias com mais dívidas para passar por esse momento de aperto no crédito.

“Não significa que as pessoas vão quebrar. O emprego e a renda continuam crescendo. O problema é quando a riqueza não cresce na mesma proporção que a dívida.” Fernando Blanco, do Instituto para o Desenvolvimento da Cultura do Crédito, diz que a mudança reflete ainda a dificuldade das famílias das classes C/D em lidar com pioras nas condições de crédito.

“Essas pessoas têm nível muito alto de endividamento, e, quando acontece algo, não têm para onde correr.”Ele acrescenta que os bancos ainda não conhecem esse cliente. “É uma relação muito nova, e não há linha pré-aprovada de qualidade para esse atendimento.”

A facilidade de acesso é outra explicação para o aumento no uso do cheque especial e do parcelamento das faturas de cartão. “A primeira coisa que acontece quando há uma restrição de crédito é uma procura por essas linhas pré-aprovadas, de acesso mais rápido”, diz Miguel de Oliveira, da Anefac (associação dos executivos de finanças).

Consignado

Outro problema é a dificuldade de acesso ao consignado, de custo financeiro mais baixo, mas que está concentrado em funcionários públicos e aposentados, que respondem por 85% dessa linha. O consignado chegou a representar 61% dos empréstimos pessoais em dezembro, fatia recorde e que fechou período quase ininterrupto de alta. Em maio, atingiu a menor participação em 15 meses.

Essa desaceleração foi registrada apesar de as medidas de restrição ao crédito e o aumento dos juros desde o fim de 2010 terem afetado menos essa linha.A taxa média de juros de 28,2% ao ano é quase a mesma verificada em dezembro. No crédito pessoal sem desconto em folha, o juro subiu quase dez pontos percentuais no período, para 65,6%.

Fonte: Eduardo Cucolo, Folha de S.Paulo

Cetip

A Bolsa americana ICE (Intercontinental Exchange), líder nos negócios de balcão (fora de pregão) com derivativos e commodities, comprou 12,4% da brasileira Cetip, empresa que faz o registro e permite a negociação de títulos de dívida privada. O negócio marca a entrada dos americanos no Brasil, acirrando a disputa pelas transações financeiras com a BM&FBovespa.

A Intercontinental será a maior acionista individual da Cetip, que tem seu capital pulverizado no mercado. Para chegar aos 12,4% da empresa, a Intercontinental comprou 10% da participação da Advent, fundo de “private equity” (participação em empresas), por US$ 512 milhões.

Os 2,4% restantes foram adquiridos de outros acionistas e do mercado. Pelo acordo, a ICE comprará as ações da Cetip por R$ 25,50 por ação, preço médio das ações nos últimos 90 dias.

Saída

A venda das ações da Cetip para a ICE também representa a saída da Advent da empresa. O fundo comprou 32% da Cetip em maio de 2009, antes de sua abertura de capital na Bolsa. Até o início do ano, a Advent já havia vendido 22%.

Única empresa hoje capaz de concorrer com a BM&FBovespa, a Cetip permite o registro e a compensação de transações financeiras entre empresas privadas
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Fonte: Toni Sciarretta, Folha de S.Paulo

Esqueça o “pi”. “Tau” vem aí!

Esqueça o “pi”. “Tau” vem aí! Por Isabel Sales


Segundo a Wikipédia, o pi "é uma proporção numérica originada da relação entre as grandezas do perímetro de uma circunferência e seu diâmetro; por outras palavras, se uma circunferência tem perímetro p e diâmetro d, então aquele número é igual a p/d."

Em 2001 o matemático Bob Palais escreveu um ensaio afirmando que o π (pi) está errado e que por milhares de anos os seres humanos focaram a atenção e adulação a constante matemática errada.

2 x π e não o π em si é o verdadeiro número sagrado do círculo.

Palais afirma que nós deveríamos estar celebrando (?) e simbolizando o valor aproximadamente igual a 6,28 (a relação entre a circunferência e o raio do círculo). [Será que daqui a alguns anos os nossos netos/filhos vão questionar estupefatos: “eu não acrediiiito que vocês usavam 3,14 e não 6,28”, nos olhando com um ar de descrença?”].

Ano passado os seguidores de Palais nomearam o 2 π como τ (tau). Desde aí o movimento tem aumentado e no dia 28 de junho desse ano houve uma celebração homenageando o tau em eventos matemáticos mundo afora.

Mas o pi está realmente errado? Caso esteja, por que o tau é melhor?

Na verdade, os matemáticos não querem afirmar que o pi está errado, mas sim que não é o valor mais importante ao se tratar de círculos. Segundo Kevin Houston, um matemático do Reino Unido, o tau é um numero mais naturalmente utilizado nos campos da matemática que envolvem círculos (geometria, trigonometria, cálculo avançado. ademais, tem sido observado uma melhora significativa no aprendizado dos alunos.[Life’sLittleMysteries]