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12 julho 2011

Resultado sustentável em ações de programas finalísticos

A qualidade do gasto público revela-se como um novo foco a ser perseguido na administração pública. Não basta gastar e prestar contas corretamente, é preciso gastar bem. Nesse sentido faz-se necessário o uso de ferramentas que sejam capazes de evidenciar o retorno agregado à sociedade. A demonstração do resultado econômico inserida no rol de demonstrativos contábeis em 2008 possibilita medir a qualidade do gasto público. Apesar de sua inegável utilidade, ela não captura os resultados sociais e ambientais decorrentes dos efeitos de uma Ação de Governo. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é reconhecer, mensurar e evidenciar o resultado sustentável da Ação Governamental 8532 – Manutenção de Centros Recondicionamento de Computadores que integra o Programa 1008 – Inclusão Digital que está sob a coordenação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Verificou-se que a Ação agregou um lucro econômico para a sociedade de R$ 1.739.188,00 em 2008 e de R$ 1.047.462,00 em 2009. Além disso, foram reconhecidos e mensurados benefícios ambientais e sociais que proporcionaram um resultado sustentável à sociedade de R$ R$ 4.783.084,74 em 2008 e de R$ 3.838.642,10 em 2009.

Melhor trabalho na area de Contabilidade Gerencial do V Congresso ANPCONT.

O RESULTADO SUSTENTÁVEL EM AÇÕES DE PROGRAMAS FINALÍSTICOS COMO INSTRUMENTO DE EVIDENCIAR A QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO: UMA APLICAÇÃO NO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO - Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da Costa e Fátima de Souza Freire. ANPCONT, 2011.

Investidores institucionais questionam liderança do IASB

Na úlitma quinta-feira, a SEC promoveu encontro com representantes de investidores institucionais, para discutir os diversos pontos de vista deste grupo em relação à normas internacionais de contabilidade.Durante o encontro, eles apoiaram o objetivo de estabelecer nos EUA um padrão global de alta qualidade na forma de IFRS. Todavia, eles afirmaram que o IASB, não tem a estrutura e a capacidade do FASB para implementar com sucesso um sistema global de contabilidade.




Presidente do IASB- Hans Hoogervorst




Kevin Spataro, vice-presidente sênior da Allstate, disse que enquanto uma empresa de seguros poderia aceitar as IFRS como um único padrão global, o IASB deveria se concentrar para melhor alcançar outros investidores institucionais e outros grupos. Em verdade,o IASB precisa de "feedback formal e contínuo de todos",prática que FASB já estabeleceu.

A questão de uma possível diminuição do papel do FASB,caso os EUA decidam adotar as normas internacionais, surgiu recentemente na esteira de um documento de 26 de maio da SEC, que olhou para um possível framework para a adoção das IFRS. Este documento descreveu um modelo de "condorsement" (combinação das palavras convergência e endosso) às IFRS. Durante o período de transição ,o FASB continuaria com sua autonomia sobre as normas. No entanto, uma vez que a convergência fosse feita,o FASB iria apenas endossar os padrões desenvolvidos que IASB .O documento da SEC afirma que: " O FASB iria participar no processo de desenvolvimento IFRS, em vez de servir como o principal órgão responsável pelo desenvolvimento de novas normas contábeis ou modificar padrões existentes no US- GAAP.

Larsen, conselheiro do FASB, afirmou que tais restrições seriam necessárias se as IFRS fossem incorporadas. Isso porque são normas "baseadas em princípios", sistema que oferece uma certa liberdade de interpretação. Para manter algum nível de consistência em tal sistema, o FASB "forte e vibrante" seria necessário, disse ele.

Para compensar a falta de especificidade e uniformidade que poderão advir de um excesso de confiança na interpretação, os investidores precisam de uma forte infraestrutura de regulamentação, como o atualmente em operação nos Estados Unidos, disse Gary White, que preside o Corporate Disclosure Policy Council of the CFA Institute. A esse respeito, um órgão do governo pode ser melhor "intérprete" da norma do que os auditores em reuniões privadas", disse ele.


Fonte:CFO

Por que há tantos líderes ruins?

Rafael Palladino, do Banco Panamericano. Carly Fiorina, da HP. Bob Nardelli, do Home Depot. Gilberto Tomazoni, da Sadia. Bernie Ebbers, da WorldCom. Harry Stonecipher, da Boeing. Dominique Strauss-Kahn, do FMI. A lista de executivos-chefes que se mostraram inadequados, por motivos que vão de fraude e escândalos sexuais a erros de gestão ou omissão, é enorme. Tão grande que impõe a questão: é assim tão difícil escolher um bom líder para a empresa? Pelo ritmo intenso de trocas de comando – o estudo anual da consultoria Booz & Co. conclui que a rotatividade nas 2,5 mil maiores companhias abertas em 2010 foi de 11,2% –, parece que sim. Por quê?

O primeiro motivo é a pressão a que estão submetidos os executivos-chefes. Num mundo mais competitivo, em que os resultados precisam vir mais rapidamente, é natural que a rotatividade aumente. Mas um estudo psicológico de como são feitas as escolhas de líderes apontou problemas recorrentes, capazes de causar grandes prejuízos. O estudo é dos pesquisadores Jeffrey Cohn e Jay Moran, da consultoria Spencer Stuart, autores de Why Are We Bad at Picking Good Leaders? (“Por que somos ruins para escolher bons líderes?”). A seguir, as cinco principais armadilhas em que conselho e acionistas caem:

1. Síndrome da patota_Cercar-se de iguais é intrínseco ao ser humano. “Muitos executivos do alto escalão favorecem, mesmo que inconscientemente, os profissionais com histórico, experiências e características similares às suas próprias”, dizem os autores. No Banco Panamericano, Rafael Palladino, um ex-personal trainer sem diploma em administração sob cuja gestão o banco quase fechou, era primo em primeiro grau de Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos.

2. Síndrome dos holofotes_A loquacidade e o carisma, o talento de magnetizar uma plateia, costumam impressionar os selecionadores. O prestígio do CEO carismático é ainda residual da “Era Jack Welch” na GE. Casos como o de Steve Jobs, que dá verdadeiros shows nas apresentações da Apple, reforçam o mito. Porém, como advertem os autores, o grande carisma diante do público às vezes camufla uma insuficiência na comunicação íntima, face a face. “Falar em público é uma capacitação aprimorável com um coach. Já a comunicação direta com o interlocutor é algo bem mais difícil de desenvolver”, dizem.

3. Síndrome do deslocamento-Poucos CEOs foram tão demonizados na década passada quanto o autocrático Bob Nardelli, em sua desastrada passagem pela rede de varejo Home Depot. Ao tentar gerar eficiência operacional, Nardelli quase destruiu a cultura descentralizada, informal e amigável que era marca registrada da rede. O CEO chutado, obviamente, estava longe de ser um tolo. Na década de 90, fora um dos executivos mais admirados dos Estados Unidos, na General Electric. “Há casos em que as competências do executivo estão deslocadas, e não têm como ser bem utilizadas na empresa”, dizem Cohn e Moran. O caso de Nardelli era mais ou menos como exigir de um caminhão Scania a performance de uma Ferrari.

4. Síndrome do menino-prodígio-É fácil ficar impressionado com profissionais brilhantes, principalmente se forem jovens geniais. Mas esse encantamento às vezes impede de enxergar falhas grandes em outros aspectos, como a ética ou a capacidade de comunicação. O caso mais notório, na última década, foi o de Jeffrey Skilling, ex-CEO da Enron, hoje cumprindo pena de 24 anos numa cadeia americana por causa de uma bilionária fraude de “contabilidade criativa”. Precoce, Skilling era braço direito do então presidente Kenneth Lay, nos anos 90. Ajudou-o a catapultar a capitalização de mercado da Enron, de US$ 2 bilhões para US$ 70 bilhões. Tornou-se sucessor natural de Lay. Foi um desastre.

5. Síndrome do bom-moço-É o contrário da anterior, o encantamento com o executivo-modelo, querido por todos. A justificativa em geral vai para o lado de que a pessoa é uma ótima “formadora de equipes”, ou “cria sinergia”. A dura realidade, dizem os autores, é que “os melhores líderes raramente são bons membros de equipe”. O profissional “bom-moço” tem ascensão rápida na escada corporativa. Mas quase sempre dá um ótimo número 2, não número 1. Tendendo à gestão por consenso, ele costuma agregar profissionais de pensamento homogêneo.

Ter em mente essas armadilhas não vai livrar as empresas de sofrerem deslizes. Mas diminui, dizem Cohn e Moran, a possibilidade de um desastre.

Contabilidade criativa – É a manipulação das demonstrações financeiras de empresas, aproveitando brechas na legislação para turbinar resultados. A expressão tornou-se célebre em 2001 com os escândalos contábeis da Enron e da WorldCom.

Fonte: aqui

Haddad diz que ampliação do número de pós-graduados é prioridade

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (11/7), durante a abertura da celebração do aniversário de 60 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que a ampliação do número de pessoas com pós-graduação é prioridade da política nacional de educação do governo federal. “Estou grato e faço referência ao gesto da Capes, pela atuação e dedicação na formação de aperfeiçoamento na escolaridade de nossos professores, assim, teremos uma educação mais digna e uma sociedade mais culta.”

A Capes oferece bolsas de estudo para a formação de pesquisadores, mestres e doutores. Entre 2007 e 2009, o Brasil passou da 15ª para a 13ª posição no ranking das nações com maior volume de produção acadêmica.

Haddad disse ainda que, para subir mais no ranking, o Brasil precisa de professores com um novo perfil. “Precisamos de professores concursados, interessados no ensino, capazes de diferenciar um convívio dentro e fora da sala de aula e que se enquadrem no perfil de cada escola, seja ela particular ou pública”, ressaltou.

A Capes desempenha papel importante na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior.


Fonte: Correioweb

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Quantificando a história

SOME people recite history from above, recording the grand deeds of great men. Others tell history from below, arguing that one person's life is just as much a part of mankind's story as another's. If people do make history, as this democratic view suggests, then two people make twice as much history as one. Since there are almost 7 billion people alive today, it follows that they are making seven times as much history as the 1 billion alive in 1811. The chart below shows a population-weighted history of the past two millennia. By this reckoning, over 28% of all the history made since the birth of Christ was made in the 20th century. Measured in years lived, the present century, which is only ten years old, is already "longer" than the whole of the 17th century. This century has made an even bigger contribution to economic history. Over 23% of all the goods and services made since 1AD were produced from 2001 to 2010, according to an updated version of Angus Maddison's figures.




Fonte: aqui