Dica do Cládio Shikida: trecho do livro Spousonomics.
…os incentivos que não demandam esforço mental – receber mais dinheiro ou trabalhar melhor – podem ricochetear se você não os desenhar sabiamente. [Szuchman, P. & Anderson, J. Spousonomics]
12 julho 2011
Alpargatas e Disney
As Havaianas ganharão novas estampas: personagens da Disney. Segundo a Forbes, a Alpargatas, dona da marca Havaianas, assinou um contrato com a Disney para formalizar a licença.
A reportagem da Forbes conta que a marca se tornou popular entre os ricos e a classe média após a joalheria H. Stern elaborar uma edição com diamantes, pela bagatela de R$ 58.000. No meio nos anos 2000, Gisele Bundchen se tornou a garota propaganda da marca rival Ipanema, que se tornou igualmente importante no mercado. A reportagem acrescenta, ainda, que isso tornou a marca popular nos Estados Unidos, especialmente em Miami.
Por Isabel Sales
Fonte: Forbes
A reportagem da Forbes conta que a marca se tornou popular entre os ricos e a classe média após a joalheria H. Stern elaborar uma edição com diamantes, pela bagatela de R$ 58.000. No meio nos anos 2000, Gisele Bundchen se tornou a garota propaganda da marca rival Ipanema, que se tornou igualmente importante no mercado. A reportagem acrescenta, ainda, que isso tornou a marca popular nos Estados Unidos, especialmente em Miami.
Por Isabel Sales
Fonte: Forbes
11 julho 2011
O patrimônio é o objeto da contabilidade?
Por Pedro Correia
Neste artigo, Eric Martins e Nelson Carvalho questionam se o objeto da contabilidade é o patrimônio. Segundo os autores, o objetivo da ciência da contabilidade é estudar a informação contábil, e que essa atua em três ambientes diferentes, quais sejam, o patrimonial, o econômico e o social.É um belo ensaio teórico. Segue o resumo:
O presente artigo tem como objetivo principal argumentar que o objeto da
ciência da contabilidade é toda informação utilizada para se gerir as entidades e prestar contas sobre essa gestão, denominada informação contábil. A visão proposta rompe com os paradigmas estabelecidos de que o objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades ou a prática contábil, diferenciando o objeto da ciência daquele da profissão. Ainda, são apresentados três ambientes nos quais a informação contábil atua,exemplificando os tipos de pesquisas que os estudam. O primeiro, patrimonial, é aquele circunscrito no patrimônio da entidade, onde são geradas e formuladas as possibilidades de utilização da informação contábil. O segundo, econômico, é aquele no qual as entidades atuam, onde são estudadas as relações entre a utilização da informação contábil com as variáveis econômicas. O terceiro, o social, é aquele em que a informação contábil impacta o ser humano e sua organização social. A visão apresentada implica em uma delimitação da ciência da contabilidade como observadorade um espectro amplo de fenômenos que ocorrem nos três ambientes descritos,permitindo assim um entendimento das relações entre as mais diversas vertentes de pesquisa contábil científica.
(Dica do professor Cláudio Santana, grato)
O presente artigo tem como objetivo principal argumentar que o objeto da
ciência da contabilidade é toda informação utilizada para se gerir as entidades e prestar contas sobre essa gestão, denominada informação contábil. A visão proposta rompe com os paradigmas estabelecidos de que o objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades ou a prática contábil, diferenciando o objeto da ciência daquele da profissão. Ainda, são apresentados três ambientes nos quais a informação contábil atua,exemplificando os tipos de pesquisas que os estudam. O primeiro, patrimonial, é aquele circunscrito no patrimônio da entidade, onde são geradas e formuladas as possibilidades de utilização da informação contábil. O segundo, econômico, é aquele no qual as entidades atuam, onde são estudadas as relações entre a utilização da informação contábil com as variáveis econômicas. O terceiro, o social, é aquele em que a informação contábil impacta o ser humano e sua organização social. A visão apresentada implica em uma delimitação da ciência da contabilidade como observadorade um espectro amplo de fenômenos que ocorrem nos três ambientes descritos,permitindo assim um entendimento das relações entre as mais diversas vertentes de pesquisa contábil científica.
(Dica do professor Cláudio Santana, grato)
Japão poderá adiar a adoção das IFRS
O Japão pode adiar a introdução obrigatória das normas internacionais para todas as empresas listadas para além da data alvo original de 2015, devido a forte oposição à mundança da comunidade de negócios do país. O ministro dos serviços financeiros, Shozaburo Jimi,afirmou que a mudança para as IFRS -dentro de alguns anos poderia ser um fardo grande e caro para as empresas. "Se as empresas japonesas forem obrigados a a adotar as IFRS, vamos precisar de bastante tempo,de 5 a 7 anos para a preparação," Mr. Jimi disse, acrescentando que as discussões sobre o assunto vão levar tempo.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
Quando será a próxima crise?
Por Pedro Correia
Segundo o economista, Nouriel Roubini, a próxima crise será em 2013.Em 2005, ele alertou sobre o problema da especulação imobiliária que iria afetar a economia mundial.Na época, suas palavras tornaram-se previsões de Cassandra e a crise se concretizou.
Em entrevista à CNBC, Roubini diz que estamos caminhando para uma tempestade perfeita daqui a dois anos. Ele acredita que a segunda metade deste ano pode ser um pouco melhor que o primeiro semestre.No entanto,afirma que vê todas as economias do mundo tentando empurrar seus problemas para o futuro. Assim,a tempestade perfeita virá em 2013.
No curto prazo, Roubini vê crescimento lento mas constante nos EUA, com um PIB acima de 2 por cento,no entanto,o desemprego e habitação continuam a segurar a economia americana.A recuperação será difícil, pois o governo corta gastos e aumenta os tributos para aliviar a pressão sobre as questões do déficit.
Ao mesmo tempo, as nações da zona do euro como a Grécia, Portugal e Espanha vão continuar a lutar com os seus problemas de dívida soberana e a China vai agir para evitar que a inflação não saia do controle.
O que faz a tempestade perfeita? Roubini explica: "se não resolvermos nossos problemas fiscais,nós teremos um problema nos EUA após a eleição...Na China o problema é o superaquecimento da economia, eventualmente, ele vai ter duras consequências ... "Começamos com a dívida privada, a dívida pública,a dívida supra-nacional, nós estamos chutando a lata pela ladeira e, eventualmente, isso vai vir à tona em 2013."
Será que o Dr.Doom não acertará? Ou será mais uma previsão de Cassandra?
Não ganhar dinheiro pode salvar a sua vida!
Não ganhar dinheiro pode salvar a sua vida!
Não importa a sua idade, seu estado civil, sua preferência literária, muito menos política. Segundo um estudo aceito para publicação pelo Journal of Public Economics, receber uma grande quantia de dinheiro aumenta as suas chances de morrer.
Com base na literatura que defende que indivíduos pertencentes a grupos com maiores rendas têm menores taxas de mortalidade, os economistas William Evans e Timothy Moore examinaram dados disponibilizados pelo governo sobre óbito de vários grupos demográficos em um espaço temporal de três anos.
Para tanto, foram analisadas as “consequências mortais” de alguns eventos característicos dos norte-americanos (recebimento de benefícios de seguridade social, de pensão militar, de restituição do Imposto de Renda; de dividendos anuais do Fundo Permanente do Alasca). Pesquisas anteriores demonstraram que os beneficiários gastam mais, em uma variedade de bens, imediatamente após o recebimento de seu pagamento.
Em todos os casos a mortalidade aumentou após o recebimento da renda. Os eventos envolveram principalmente acidentes no trânsito, ataque no coração e abuso de substâncias. Aparentemente, após o recebimento há um aumento de atividades de alto risco do indivíduo.
Evans, W.N., Moore, T.J., The short-term mortality consequences of income receipt, Journal of Public Economics. 2011.
Não importa a sua idade, seu estado civil, sua preferência literária, muito menos política. Segundo um estudo aceito para publicação pelo Journal of Public Economics, receber uma grande quantia de dinheiro aumenta as suas chances de morrer.
Com base na literatura que defende que indivíduos pertencentes a grupos com maiores rendas têm menores taxas de mortalidade, os economistas William Evans e Timothy Moore examinaram dados disponibilizados pelo governo sobre óbito de vários grupos demográficos em um espaço temporal de três anos.
Para tanto, foram analisadas as “consequências mortais” de alguns eventos característicos dos norte-americanos (recebimento de benefícios de seguridade social, de pensão militar, de restituição do Imposto de Renda; de dividendos anuais do Fundo Permanente do Alasca). Pesquisas anteriores demonstraram que os beneficiários gastam mais, em uma variedade de bens, imediatamente após o recebimento de seu pagamento.
Em todos os casos a mortalidade aumentou após o recebimento da renda. Os eventos envolveram principalmente acidentes no trânsito, ataque no coração e abuso de substâncias. Aparentemente, após o recebimento há um aumento de atividades de alto risco do indivíduo.
Evans, W.N., Moore, T.J., The short-term mortality consequences of income receipt, Journal of Public Economics. 2011.
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