A BRF (Brasil Foods) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, chegaram a um impasse nas negociações da fusão entre Sadia e Perdigão por conta do uso das marcas.
A fusão entre as duas empresas, que resultou na BRF, poderá ser vetada pelo conselho caso as duas partes não cheguem a uma solução para manter a concorrência em segmentos como os de pizza congelada, hambúrguer e empanado de frango.
Segundo a Folha apurou, os conselheiros querem a retirada de uma das marcas em ao menos alguns mercados mais problemáticos, mas a empresa está irredutível nesse ponto.
Para a BRF, contudo, abrir mão de uma das marcas "premium" é o mesmo que desfazer a fusão. (...)
Apesar da divisão da negociação em três pontos principais, estão sendo estudadas soluções específicas para cada mercado, além do remanejamento de fábricas e linhas de produção. Isso porque as indústrias produzem vários itens diferentes --como congelados e laticínios, por exemplo-- e em alguns deles não há problema de concentração exagerada de mercado, dispensando a intervenção do Cade.
A fusão deverá ir a julgamento pelo conselho no próximo dia 13.
Fonte: Sadia/Perdigão chegam a impasse sobre marcas
Lorenna Rodrigues, Folha.com (7 de julho de 2011)
08 julho 2011
Títulos no Exterior
Nota da Capes sobre reconhecimento de títulos de pós-graduação obtidos em instituições do exterior
Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:26 hs.
07/07/2011 - Com relação à audiência pública a ser realizada no dia 7 de julho do corrente ano, no Congresso Nacional, que visa discutir o reconhecimento de diplomas de mestrado e doutorado obtidos em instituições no exterior, a direção da Capes tem a considerar o que se segue:
1. O reconhecimento de títulos de pós-graduação é matéria constitucional que atribui autonomia às universidades brasileiras, sendo ademais regulamentada na LDB e disciplinada pelo CNE, não cabendo, portanto, à Capes interferir nas questões relativas a essa matéria;
2. Por conta dessa determinação legal, até mesmo os bolsistas da Capes, do CNPq e de outras agências de fomento que concluem formação pós-graduada no exterior são obrigados a submeter seus títulos ao reconhecimento das nossas instituições de ensino superior;
3. A posição desta Fundação tem sido, ao longo dos seus 60 anos, a de preservar e fortalecer a autonomia das universidades brasileiras nesta matéria;
4. A direção da Capes, em concordância com a posição das entidades com as quais a agência interage para a execução de suas atividades (vale dizer a Andifes, o Fórum de Pró-Reitores e a Associação Nacional de Pós-Graduandos – ANPG), alerta para o risco de que o reconhecimento de diplomas obtidos em cursos oferecidos no exterior fora dos procedimentos e parâmetros da avaliação da Capes poderá comprometer, irremediavelmente, 60 anos de construção e estruturação de um Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) que hoje constitui-se em um verdadeiro patrimônio da sociedade brasileira e merecedor do reconhecimento e do respeito tanto em nível nacional quanto internacional;
5. As diversas sociedades científicas específicas que representam as 48 áreas do conhecimento de atuação da Capes como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) estão sendo alertadas para se posicionarem a respeito do assunto a ser tratado na audiência pública acima referida.
Brasília, 6 de julho de 2011
Jorge Almeida Guimarães
Presidente da Capes
07 julho 2011
Teste 499
Durante o governo de Fujimori, o Peru viveu um período onde Montesinos, seu assessor, montou um esquema de corrupção. Entre as pessoas que receberam proprina de Montesinos estavam os juízes, os deputados e a imprensa. Um estudo publicado no Journal of Economic Perspectives mostrou que um desses poderes (judiciário, legislativo e imprensa) recebia valores até cem vezes maior do que foi pago aos demais. Que poder é este?
Resposta do anterior: 120 milhões. Fonte sobre o quadro aqui
Resposta do anterior: 120 milhões. Fonte sobre o quadro aqui
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Erros num currículo
O texto a seguir foi retirado da Folha de São Paulo. São os dez piores erros numa entrevista:
1. Mentir. Os recrutadores são unânimes em apontar a mentira ou a omissão de informações importantes como o erro mais grave tanto em currículos como em entrevistas. O idioma e as responsabilidades são os tópicos em que os candidatos mais mentem. "Às vezes ficamos na dúvida se a pessoa não tem autocrítica ou se ela acha que tem mais chance", comenta Eliane Figueiredo.
2. Erros de ortografia e gramática. "Um currículo com esse tipo de erro é matador!", ressalta Teixeira. Ele recomenda que os candidatos façam revisão cuidadosa e peçam para outra pessoa também ler, para garantir que o documento esteja impecável no que diz respeito à língua portuguesa.
3. Mandar o currículo para uma vaga que não tem o perfil do candidato. Ou seja, um profissional com o perfil de analista se candidatar a uma vaga de diretor, por exemplo. "É uma tentativa do tipo 'vai que eles não encontram ninguém como estão procurando'", comenta Figueiredo. No caso de não acharem o candidato ideal, diz Figueiredo, as empresas flexibilizam um pouco, mas não tanto.
4. Currículo com foto. A menos que a vaga seja para modelo ou uma ocupação parecida, fotos estão fora de questão. A consultora da Projeto RH diz que não excluiria uma pessoa com menos experiência que mandasse uma foto. "Pode ser falta de experiência ou de informação", diz. Mas acharia estranho um diretor tendo a mesma atitude. Mesmo em casos em que a empresa pede uma fotografia do candidato, é preciso tomar cuidado. "Já me mandaram foto em uma festa de aniversário com uma flecha apontando para o candidato", conta.
5. Ir para a entrevista mal-informado sobre a empresa. Há processos em que não se revela o nome da empresa que vai contratar o candidato, como os conduzidos pela Search. Mesmo assim, o candidato é informado sobre o porte e o segmento da empresa em questão, o que permite fazer uma pesquisa prévia a respeito do tema, pontua Oliveira. "Atendi um candidato que trocou o nome da recrutadora, que era uma empresa muito conhecida. Ou seja, ele não estava minimamente interessado", assinala Figueiredo.
6. Usar chavões. Descrever-se como alguém com "comprovadas habilidades de liderança" é vago. É preciso demonstrar, com dados, as qualidades. "É preferível que ele diga que ampliou as vendas em 'tantos' porcento", afirma Teixeira. O consultor também alerta sobre perguntas do tipo "o que você acha que precisa melhorar". "Falar que ele é perfeccionista' não adianta."
O candidato pode falar a verdade, mas de maneira suave, indica Lucia Costa, sócia-diretora da Mariaca. "Ele pode falar que não tinha muita empatia com o chefe, no caso de um relacionamento ruim entre os dois", exemplifica.
7. Tentar ser quem não é. Os recrutadores entrevistados dizem desconfiar de quem concorda com tudo o que eles falam. "Fica uma impressão de que a pessoa não está sendo ela mesma", assinala Figueiredo. Discordar sistematicamente também não é recomendado. O ideal é ser natural, com cuidado com palavrões e gírias.
8. Tratar o recrutador como amigo. O recrutamento é um processo em que candidato e entrevistador devem tratar estritamente de assuntos profissionais. "Tem gente que chega e quer estabelecer um contato de amizade", conta Oliveira. Teixeira também condena esse tipo de postura. Segundo ele, não se deve nem "mandar beijo" para a outra pessoa.
9. Fazer currículo muito extenso. Há empresas utilizam seus próprios bancos de dados que os candidatos precisam preencher. Mas ainda existem processos que pedem o currículo por e-mail. Nesse caso, o ideal é que seja em um documento de texto em formato.doc (há empresas que têm filtros que bloqueiam outros formatos) com duas páginas, no máximo. "Uma vez, recebi um currículo de 14 páginas", afirma o sócio da DRH Talent Search. Ele ressalta que o objetivo do documento não é esgotar o assunto, mas colocar o candidato na frente do entrevistador. Por isso, é necessário que o documento priorize informações e traga informações sobre realizações. "Ainda que os resultados não sejam financeiros, o profissional pode destacar projetos importantes", exemplifica Costa, da Mariaca.
10. Ir para a entrevista vestido de maneira inadequada. Não significa que o candidato precisa usar terno e gravata ou tailleur, no caso das mulheres. Uma entrevista em uma agência de publicidade demanda informalidade enquanto um encontro num escritório de advocacia requer trajes formais.
É interessante que tenho participado de entrevistas de seleção para mestrado e doutorado. Os itens acima também são verdadeiros. Talvez acrescentasse um: "arrogância". Na academia, onde o foco é o crescimento intelectual do candidato, tentar aparentar que sabe tudo é um pecado grave, que já eliminou muito candidato "favorito".
No ano passado, na entrevista para o doutorado, um dos candidatos apresentou muita arrogância. Ele já tinha feito o mestrado no nosso programa, conhecia os professores e tinha feito duas matérias do doutorado. Achou que já estava aprovado e foi reprovado pela comissão examinadora (de cinco membros) de forma unânime.
Tarifas
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro entrou com ação civil pública contra os bancos Santander, Itaú-Unibanco e HSBC para que devolvam mais de R$ 1 bilhão aos seus correntistas. O processo é relativo a cobranças sobre tarifas bancárias que contrariavam norma do Banco Central feitas entre 2008 e 2010.
Segundo o procurador Claudio Gheventer, uma resolução do Banco Central publicada em 30 de abril de 2008 estabeleceu quais serviços os bancos poderiam cobrar, mas as três instituições financeiras continuaram a recolher valores de seus clientes relativos a tarifas que estavam fora da padronização. (...)
Antes de entrar na Justiça, o MPF enviou, em março e maio, recomendações para que os bancos promovessem o ressarcimento integral aos clientes.
A partir da iniciativa, apenas o Santander respondeu que devolverá os valores arrecadados a título de Repasse de Encargos de Operação de Crédito - REOC, que corresponde a custos arcados pelo banco, em um total de R$ 265 milhões. (...)
Procuradoria quer que Bancos devolvam R$1 bilhão a clientes - Folha de S Paulo - Leila Coimbra
Observem que apenas o Santander disse que irá devolver. Isto significa que a instituição deve ter registrado no seu passivo o valor. Já as outras entidades provavelmente irão recorrer. Neste caso, o registro no passivo dependerá da percepção de sucesso (ou não) de ganhar a ação.
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