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07 julho 2011

Adoção das IFRS na Europa

Só 20% das empresas europeias aderiram às normas do IFRS

Para especialista italiano adoção não significa necessariamente imunidade a fraudes
Só 20% das empresas européias adotam novas normas contábeis, o IFRS (International Financial Reporting Standards), afirmou o especialista da área contábil da Universidade de Parma na Itália, Andrea Cilloni em palestra na Trevisan Escola de Negócios. De acordo com o professor, a baixa adesão ao IFRS se deve pelo fato de que na Europa as pequenas e médias, que representam 65% da economia, entendem que não precisam desse enquadramento.
“O padrão internacional deve ser aplicado apenas se o objetivo for reduzir o custo de capital para o investidor, o que se aplica em geral para as grandes empresas de capital aberto; de outra forma, seria apenas um custo desnecessário”, disse.

Influências políticas

Para Cilloni, o que tem acontecido nos países é uma adaptação das normas internacionais para os princípios locais, e não uma adoção pura e simples. “O único país que adotou de fato os IFRS como foram desenvolvidos em Londres foi a África do Sul”.

Além disso, o professor italiano demonstrou as fortes influências políticas que afetam a sua aplicação, em detrimento de conceitos estritamente técnicos. “Tem mais a ver com uma disputa de poder entre Europa e Estados Unidos do que exatamente um padrão de excelência técnica dos princípios contábeis”, afirmou.

Fraudes

“A SEC (Security and Exchange Comission – órgão regulador do mercado de capitais nos EUA) até hoje aceita os princípios contábeis locais”. Cilloni explicou que a adoção dos IFRS não significa necessariamente que a empresa estará mais imune a fraudes.
“A Parmalat, por exemplo, foi a primeira companhia a utilizar na totalidade o padrão internacional, e isso não impediu a sua derrocada por conta de fraudes contábeis”.

Fonte: Monitor Mercantil – Digital

Plagius

Ou “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 4”. Por Isabel Sales.

Discussões sobre plágio não são recentes no mundo acadêmico. Esse não é apenas um tópico da moda, não é tratado de forma leviana e muitos pós-graduados já perderam o título por ignorarem as implicações de atitudes antiéticas.

Os principais jounals já utilizam em uma pré-verificação ferramentas de análise dos arquivos antes mesmo que sejam encaminhados para os avaliadores. Atualmente existem várias ferramentas de análise de similaridade entre textos, hoje falarei sobre o Plagius, um programa que examina documentos em busca de plágio, que adquiri por R$ 29,90 aqui. Existe uma versão profissional que, dentre outros aspectos, verifica arquivos em lote.

Eu fiz alguns testes e tenho as seguintes críticas: o programa não reconhece citação direta. De tal modo, esses trechos serão detectados como plágio. Outrossim, as referências não são tratadas de forma distinta, o que pode ocasionar o mesmo erro. Ademais, só é realizada a análise de textos em português (o que considero aceitável. Um programa de plágio que tenha algum tipo de Google Translator embutido, para realizar uma busca mundial, demandaria uma complexidade que talvez não fosse justificada por seu benefício. Mas não deixa de ser um desenvolvimento simpático).

O interessante é que o programa apresenta um relatório final com as porcentagens de possíveis plágios. Você pode revisar o seu trabalho, verificar os trechos com ocorrência, assim como ir às fontes que apresentem o tal texto copiado.

Tenho várias indicações para esse programa. Desde a aplicação mais óbvia em que você analisa o trabalho de um de seus alunos ou orientandos (ou de quem você participará em uma banca examinadora) até àquela em artigos que você colaborou apenas em algumas seções e quer ter certeza de que o trabalho em que você está colocando o seu nome está sem problemas dessa natureza.

Conheço algumas pessoas que passam trechos dos trabalhos no Google, de uma forma bem cansativa e trabalhosa. O Plagius é um excelente software para poupar o seu tempo e reforçar a luta contra o plágio de uma forma mais embasada e coordenada.


Se você perdeu as postagens anteriores:
Parte 1 (Agregador de Feeds): aqui
Parte 2 (Dropbox): aqui
Parte 3 (JabRef): aqui

Ernst & Young

A atuação da Ernst & Young Terco Auditores Independentes no Brasil passou isenta de ressalvas na última inspeção concluída pelo Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (PCAOB, na sigla em inglês), regulador americano de contabilidade.
Esse é o primeiro resultado divulgado da segunda rodada de fiscalização do órgão no país e se refere a uma investigação realizada entre abril e maio de 2009.
Na primeira rodada, cujos relatórios foram divulgados no ano passado, o PCAOB apontou problemas na atuação brasileira de todas as quatro grandes de contabilidade – Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG e Ernst & Young -, além da BDO.
Os primeiros resultados foram referentes a investigações realizadas pelo regulador nas auditorias no final de 2006.
Na ocasião, o órgão americano encontrou, no caso da E&Y, falhas em dois de três trabalhos examinados. Sem revelar o nome das empresas, a PCAOB concluiu que os auditores da empresa “não obtiveram comprovação suficiente para dar base às suas opiniões sobre as demonstrações financeiras” dos clientes.
Fonte: Marina Falcão- Valor Econômico

Suspensão de registro

Em nota ao mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta segunda-feira a suspensão do registro de oito empresas, entre elas a Brinquedos Estrela.

Segundo a nota, a medida ocorreu porque as companhias - Botucatu Têxtil S.A, Cimob Participações S.A., Ferragens Demellot S.A., Focus Cia Sec. de Créditos Imobiliários, Global Brasil S.A., Predileto Alimentos S.A., Sanesalto Saneamento S.A, além da Manufatura de Brinquedos Estrela S.A. (sua razão social) - descumpriram obrigações periódicas nos últimos 12 meses.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, "enquanto os registros estiverem suspensos, as empresas não podem ter suas ações negociadas em mercados regulamentados, sejam Bolsa, balcão organizado ou não organizado".

Além disso - diz a nota da Comissão - “alerta-se, ainda, que, nos termos do artigo 55 da Instrução CVM nº 480/09, a suspensão do registro não exime a companhia, seus controladores e administradores de responsabilidade decorrente das eventuais infrações cometidas até o cancelamento do registro.

Já de acordo com a “Folha”, "a Estrela informou que não irá se pronunciar", mas "que está apurando quais são os documentos que não foram entregues" e que "os produtos continuam sendo vendidos normalmente".
Fonte: aqui

Sadia e KPMG

Postado por Isabel Sales

A auditoria KPMG e seus sócios e responsáveis técnicos Adelino Dias Pinho e Carlos Augusto Pires vão pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Eles foram acusados de descumprirem normas técnicas na auditoria das demonstrações contábeis da Sadia em 2007 e 2008, quando a companhia apresentou perdas milionárias com operações de derivativos cambiais.

Em novembro do ano passado, a autarquia já havia negado uma proposta de termo de compromisso no valor de R$ 350 mil, no total, por considerar que a proposta não se revelou “conveniente e oportuna”, de acordo com o relatório da CVM.

O processo foi aberto porque a KPMG teria emitido parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis encerradas no fim de 2007 e relatórios de revisão especial sobre as informações trimestrais de junho e de setembro de 2008.

Nos dias 25 e 26 de setembro de 2008, a Sadia publicou fatos relevantes informando ao mercado que as operações vinculadas à variação cambial tinham valores superiores ao que seria necessário para sua proteção e, devido à liquidação antecipada das operações, foram geradas perdas de R$ 760 milhões.

No entanto, em inspeção realizada pela KMPG para verificar o cumprimento das normas e a aplicação dos procedimentos requeridos nos trabalhos de auditoria executados na Sadia em 2007 e em 2008, a CVM encontrou diversas irregularidades, como a ausência de prazos nas cartas-propostas, divergências entre as datas do relatório sobre informações trimestrais e a data da carta de representação da administração sobre sua responsabilidade, e omissão de riscos em relatórios.

A KPMG informou que seus sócios estão convictos de que as regras vigentes foram cumpridas. “Sua atuação se deu com total correção, ética e lisura”, informou em nota. No entanto, devido à expansão de suas atividades e integração com outras sociedades que passaram a integrar a rede no Brasil, a KPMG considerou “oportuna a propositura de termo de compromisso, para por fim ao processo administrativo instaurado pelo órgão regulador”.



KPMG paga R$ 1,5 milhão para encerrar processo na CVM
Fonte: Juliana Ennes - Valor Econômico (6 de julho)

06 julho 2011

Rir é o melhor remédio

Corcunda de Notre-Dame, via aqui

Plágio

Uma notícia de plágio em programas de xadrez:  

Agora o desenvolvedor do Rybka, o vencedor dos últimos quatro Campeonatos Mundiais de Xadrez Computer, foi acusado de plagiar o código para criar o programa. 

Rybka tem sido despojado de seus títulos, e o desenvolvedor, Vasik Rajlich, foi impedido de entrar em programas de competições.