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24 junho 2011

Sobre a adoção das IFRS nos EUA


Uma pesquisa do AICPA com os contadores dos EUA (CPAs):

=> 78% dos CPAs já tem algum conhecimento sobre IFRS

=> 50% dos CPAs trabalhando para empresas estrangeiras de capital aberto e 39% de propriedade estrangeira em empresas privadas já adotaram o IFRS ou estão pronto para adotar.

=> 32% já começaram a preparar para adoção.

=> 18% estão planejando adotar IFRS.

=> 30% disseram que o ritmo de mudança da convergência é muito rápido; 36% disse que o ritmo é adequado; 28% não tem certeza; 6% acham que o ritmo de mudança é lento.

=> 51% acreditam que uma data de adoção 2015-16 daria tempo suficiente para a implementação, 17% disseram que não seria tempo suficiente, e 32% não tem certeza.

Fonte: aqui

Termômetro da "bolha" de tecnologia




Fonte: aqui

23 junho 2011

Rir é o melhor remédio









Recuperaçação econômica dos EUA

Por Pedro Correia


Este mês marca dois anos do término da recessão e início da recuperação econômica americana. No entanto,a recuperação foi tão fraca, que pode ser considerada como inexistente. O gráfico abaixo faz uma comparação entre a recuperação econômica após a crise de 1981-82 e a recente crise financeira.Após 1982, o PIB teve um crescimento real de 7% ao ano.Enquanto que, após 2008, o crescimento foi de apenas 2,8% ao ano.Além disso, o desemprego continua bastante alto.Jonh Taylor explica as falhas das políticas keyneysianas adotadas pelo governo norte-americano e propõe uma saída.


Uma das mais importantes discussões econômicas nos EUA gira em torno da redução do gasto governamental. A questão é : a redução dos gastos governamentais vai impulsionar a recuperação econômica ou vai limitá-la? Taylor defende que uma boa estratégia oçamentária irá ajudar na recuperação ,se as seguintes ameaças forem removidas: nova crise fiscal, impostos mais altos, aumento da inflação e taxas de juros altas. Segundo o economista, para equilibrar o orçamento sem aumentar os tributos, será necessário reduzir o crescimento dos gastos em 6 trilhões de dólares durante o perído de 10 anos.

Grécia e derivativos

Por Pedro Correia


Recentemente, foi noticiado que o risco Brasil é menor que dos EUA. No entanto, são dados referentes ao CDS negociados em um ano.São derivativos pouco negociados e diversos outros países também têm CDS de um ano menor que o americano, como por exemplo: Rússia, Chile, México, Casaquistão.A medida mais adequada para mensurar o risco país seria o CDS negociado em prazos mais longos (5 anos) ou através do EMBI (Emerging Markets Bond Index).

Qual é a importância do CDS (Credit Default Swaps)? O CDS é o único derivativo que conecta os bancos do mundo inteiro.Este derivativo protege os credores no caso dos países não pagarem suas dívidas.Além disso, foi este instrumento financeiro que colaborou para o colapso financeiro do American International Group.

A preocupação com a crise grega é crescente.O bilhonário pacote de ajuda à Grécia não deixa de ser uma ajuda aos bancos europeus. O NYT informa que na França e na Alemanha, os bancos são credores de 90 billhoes de dólares da dívida pública e privada grega.Além disso, o banco central europeu também possui boa parcela destas dívidas. Assim, um calote grego poderia gerar perdas em cascata para todo sistema financeiro europeu.Mas será que os bancos americanos estão livres desta ameaça? Ninguém sabe ao certo. Eles não são grandes credores gregos, no entanto, participam de forma vultosa no mercado de derivativos.

Portanto, se a Grécia der o calote , o banco europeu que possuir um CDS sobre a dívida grega ,assegurado por um banco norte-americano, terá direito a receber um pagamento deste banco.Não obstante, não se sabe ao certo quem possui estes CDS e quem é responsável pelo pagamento do seguro.A partir das evidências disponíveis, não parece que um calote grego teria o mesmo poder destrutivo do caso AIG. Será? Somente o tempo dirá.

Ser terceiro é melhor


Falando no Festival Cannes Lions, Malcolm Gladwell comentou uma mensagem simples, mas poderosa: ser terceiro (ou segundo) é melhor (e mais rentável) do que estar em primeiro lugar.

Usando a batalha de 1982 com Israel e Síria, Gladwell apontou a razão Israel ganhou (abateu 87 aviões sírios perdendo apenas 3 soldados): porque eles usaram as invenções dos outros. Ou seja, a Rússia e os Estados Unidos.

No exemplo de Gladwell a Rússia, tradicionalmente muito centralizadora, é excelente para o desenvolvimento de estratégia militar. Os Estados Unidos, com suas forças armadas descentralizadas e acesso a um setor privado é excelente em criar dispositivos intrincados e eficaz da guerra. Israel, pequeno e pobre, é excelente na implementação das estratégias e desenvolvimentos de outros para o seu sucesso.


Afastando-se do tema da guerra e com exemplos de empresas, Gladwell lembrou à platéia que Steve Jobs não inventou o computador pessoal, nem a sua interface gráfica do usuário. A Xerox, numa operação bem financiada com legiões de engenheiros e técnicos e com a cultura de inovação, inventou o que Jobs finalmente se transformou em um dispositivo acessível aos consumidores poderia compreender, usar e pagar.



Fonte: aqui

4ª Edição do MCASP

A Secretaria do Tesouro Nacional, na condição de Órgão Central de Contabilidade Federal, atua junto à sociedade de modo a definir e normatizar procedimentos que possibilitem a evidenciação orçamentária, financeira e patrimonial dos entes da Administração Pública. Neste sentido, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) constitui instrumento normativo que harmoniza e padroniza a Contabilidade Pública no âmbito da Federação Brasileira, estabelecendo as bases para a consolidação das contas nacionais e para a convergência aos padrões internacionais de contabilidade pública, indo assim ao encontro das disposições da Portaria MF 184/2008 e do Decreto Federal nº 6.976/2009.

Com vistas à sua atualização anual, no dia 22 de Junho foram publicadas no Diário Oficial da União as portarias de aprovação da 4ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).

A Portaria Conjunta nº 1, de 20 de junho de 2011, editada conjuntamente pela Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria de Orçamento Federal, além de alterar a Portaria Interministerial STN/SOF nº163/2001, aprova as Partes I – Procedimentos Contábeis Orçamentários, elaborado conjuntamente pela STN/CCONF e SOF, e VIII – Demonstrativo de Estatísticas de Finanças Públicas, elaborado conjuntamente pela STN/CESEF e SOF, da 4ª edição do MCASP.

A Portaria STN nº 406, de 20 de junho de 2011, editada pela STN, aprova as Partes II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais, III – Procedimentos Contábeis Específicos, IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, VI – Perguntas e Respostas e VII – Exercício Prático, da 4ª edição do MCASP.

As portarias e as partes do MCASP encontram-se no seguinte endereço:

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp

As principais alterações em relação à 3ª edição consistem na atualização das classificações orçamentárias ante a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2010, na atualização de registros contábeis referentes à repartição de créditos tributários, no ajuste da terminologia e orientações referentes ao tratamento e reconhecimento de ativos imobilizados, intangíveis e demais créditos - incluindo-se ajustes patrimoniais diversos (reavaliação, impairment, provisões, etc.), na atualização do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público e na atualização da Parte de Perguntas e Respostas, com a divisão em tópicos por assunto e a inclusão das dúvidas mais comuns recebidas pelo "Fale Conosco".

Desta forma, o MCASP contribui para a promoção do desenvolvimento da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil, fortalecendo-a institucionalmente e atuando como agente de transparência social, constituindo-se assim como ferramenta primordial para o sucesso do aperfeiçoamento da gestão pública.

Fonte: STN