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15 junho 2011

Links

Jogo de literatura (dica de Denise) 

A equação do amor via piadas nerds

Recomendação de livros para investidores

Relação entre pré-escola e sucesso (dica de Caio Tibúrcio, grato)

Devo usar o zero a esquerda em trabalho acadêmico?  Mas o CPC usa ...

Nos Estados Unidos, o custo de um escândalo sexual é de 6%

Talento Coreano lembra Susan Boyle 

Por que o preço da wireless no hotel é tão alto 

O homem que construiu Lady Gaga Inc.  

Peter Diamond: quando o Nobel de Economia não é suficiente

Responda-me, se puder

Por Isabel Sales

Quem já trabalhou com pesquisa, especialmente utilizando questionários, sabe o quanto é difícil conseguir colaboração. Na esperança de que haja mudança nesse cenário, vou aproveitar pra divulgar alguns links de pesquisas que precisam da sua opinião!

Ok, ok, são sim um pouco longos... mas contam como a boa ação pro seu dia! Como estímulo às novas pesquisadoras... Ainda não está entusiasmado? Bem... três desses links te habilitam a participar do sorteio de um bônus de R$ 50,00 na FNAC. Quem sabe assim?

Mas vamos lá. No fim o que conta mesmo é a contribuição com a pesquisa e o apoio a iniciativa dessas alunas para que continuem com ânsia pela academia!

Pesquisa sobre marcas de empresas
Aluna: Patricia Roure
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
https://www.surveymonkey.com/s/P6T2TKT

Pesquisa sobre produtos e marcas existentes em farmácias e drogarias
Aluna: Nolah Lima
Orientador: Professor Dr. Rafael Porto
Curso: Administração de Empresas da UnB
Questionário marcas 1: https://www.surveymonkey.com/s/BCQFK9Y
Questionário marcas 2: https://www.surveymonkey.com/s/BC2KVZD
Questionário produtos: https://www.surveymonkey.com/s/BCRTR2C

“Lembre-se que não existe resposta correta, gostaríamos de saber sua opinião. Trata-se de uma pesquisa acadêmica, sem fins comerciais.”

Relação Receita e Despesa

Existe uma relação entre a receita de uma empresa e sua despesa. Estudamos isto, por exemplo, na contabilidade de custos, quando consideramos que algumas despesas variam conforme o grau de atividade e outras não. As despesas que se alteram quando a empresa está produzindo e vendendo mais são consideradas como variáveis; existem despesas que não se alteram, ou se alteram de forma mais lenta e recebem a denominação de fixas.


Em 2008 dois pesquisadores investigaram a relação da receita e da despesa ao longo do tempo. Eles encontraram que no período entre 1967 e 2003 ocorreu uma redução na correlação entre a receita e a despesa de um período. Em termos contábeis, isto significa dizer que a confrontação da despesa era cada vez menor no tempo. Isto pode sugerir, para algumas pessoas, que a qualidade do lucro reduziu ao longo do tempo.

Agora, três pesquisadores da Universidade do Texas investigaram quais os fatores que provocaram esta mudança. Eles estavam procurando a fonte das mudanças nos lucros. Os autores encontraram que explicação estaria nos itens especiais, como imparidade, resultado das vendas de ativos, reestruturações, entre outros. Isto não é surpreendente, já que os valores associados com os itens especiais possuem baixa associação com a receita. E parte desta importância desses itens especiais talvez se deva a própria norma contábil. Mas os autores encontraram que é a economia a principal justificativa para este aumento nos itens especiais. Exceto a imparidade dos ativos, onde parece existir uma relação entre a norma e o efeito sobre o resultado.

Fonte: Changes over Time in the Revenue-Expense Relation. Dain Donelson, Ross Jennings e John Mc Innis, The Accounting Review, vol. 86, n. 3, p. 945-974, 2011.

Relatório de sustentabilidade

Postado por Pedro Correia


O número de empresas que divulgam informações relacionadas à sustentabilidade tem crescido significativamente nos últimos dez anos, devido às ações voluntárias e obrigação legal por parte de diversos países e bolsas de valores. Neste artigo, os pesquisadores investigaram se a divulgação obrigatória de relatórios de sustentabilidade tem alguma consequência para práticas de uma gestão socialmente responsável. A pesquisa foi feita em 58 países.

Os autores mostram que a divulgação obrigatória destes relatórios promove práticas gerenciais socialmente responsáveis. Em geral,os conselhos de administração fiscalizam a gestão de modo mais eficaz , a corrupção e propina diminuem e a credibilidade dos gestores junto à sociedade aumenta.Ou seja, há uma melhora da governança corporativa. Além disso, nas empresas em que os relatórios de sustentabilidade são uma exigência, o treinamento de funcionários e o desenvolvimento sustentável têm mais prioridade. Outrossim, implementam práticas mais éticas. Estes resultados positivos são mais acentuados em países que: têm a aplicação de leis com maior severidade, a obrigatoriedade de divulgação sobre aspectos de sustentabilidade é mais frequente, e nos mais desenvolvidos.

Auditores

Um texto do jornal Valor Econômico de 14 de junho de 2010 (Gasto com auditores cresce 33%, Fernando Torres, via aqui) mostra aquilo já sabíamos: as grandes empresas de auditoria são as mais interessadas na convergência.

O aumento de 33% entre 2009 e 2010 levou em consideração não somente a auditoria, mas também consultoria tributária e outros serviços. Somente a auditoria o crescimento foi de 37%. Todos os valores têm por base as 200 maiores empresas de capital aberto. Provavelmente este valor está subestimado, portanto, já que no ano de 2010 muitas empresas de médio e grande porte também fizeram demonstrações tendo por base as IFRS. Segundo os profissionais do setor, o crescimento decorre do número de horas trabalhadas.

A soma dos valores recebidos das 200 empresas foi de R$ 414,6 milhões em 2010, sendo R$ 367 milhões pela auditoria dos balanços e R$ 47,6 milhões por outros serviços. 


As quatro grandes do setor de auditoria - PricewaterhouseCoopers, Deloitte, KPMG (já incluindo os clientes da Trevisan) e Ernst & Young Terco - atenderam 199 das 200 empresas da amostra pesquisada, o que equivale a 99,5%. 


Apenas a Telebrás usou uma auditoria de fora desse grupo, a UHY Moreira. Essa concentração é bem maior do que o índice de 76% que se observa nos dados compilados pela CVM, que incluíam 505 companhias abertas em junho de 2010 (último dado disponível) - muitas delas apenas empresas de participação, sem representatividade no mercado. 

Num outro trecho, percebe-se a razão da oposição das grandes empresas de auditoria ao rodízio:

Ao olhar para frente, Romani diz que a tendência é de aumento dos honorários, a não ser que no rodízio obrigatório as firmas de auditoria baixem as tarifas em busca de participação de mercado, o que afirma não considerar como o "posicionamento adequado". 

Um aspecto importante: em 2009 as quatro grandes empresas de auditoria doaram ao Iasb 2 milhões de dólares cada. Ao câmbio de hoje, cerca de 10 milhões de reais. Como somente no Brasil o aumento na receita foi de R$100 milhões de reais.

Lições de gestão empresarial de Maquiavel

Postado Por Pedro Correia




Executivos e empresários, a julgar pela literatura à venda nas livrarias de aeroporto, gostam de se imaginar como guerreiros medievais ou arqueiros japoneses. Aparentemente, há sempre lições administrativas a tirar da vida de Confúcio ou de Leonardo da Vinci. Sem dúvida, a arte ninja de liderar reuniões de orçamento ou a técnica de Átila no marketing varejista servem, se não para turbinar o desempenho de um diretor comercial, ao menos para inspirar seus devaneios de grandeza.

Alguns grandes personagens da história não parecem especialmente talhados para esse romantismo de portão de embarque. O nome de Nicolau Maquiavel (1469-1527), por exemplo, ainda está excessivamente associado ao pragmatismo, à impiedade e à esperteza para que pareça apropriado no esforço de nobilitar o cotidiano empresarial.

Leia o restante do texto aqui.

PIB per capita

Por Pedro Correia


OPIB per capita, apesar dos defeitos, é o melhor indicador para mensurar o progresso econômico de um país. Os países onde o PIB per capita mais cresceram entre 2001 e 2010 são: a Guiné Equatorial, Azerbaijão e Turcomenistão.Todos esses países são ricos em recursos naturais e foram beneficiados pelo boom das commodities. A China é uma exceção a essa regra, o que torna o seu crescimento ainda mais impressionante.O Brasil teve,de 2001 a 2010, um crescimento médio do PIB de 3,6%, no entanto, o crescimento do PIB per capita durante o mesmo período foi de apenas 3%.