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13 junho 2011

Declínio das habilidades cognitivas

Por Pedro Correia



Com o envelhecimento da população, mais pessoas vão cuidar de suas finanças na velhice. No entanto,economistas alertam que isso pode ser desastroso. Como noticiado aqui, eles dizem que a capacidade de gerir nossas finanças é afetada pelo declínio das habilidades cognitivas, devido ao processo de envelhecimento.

Segundo o economista de Harvard, David Laibson, tomamos nossas melhores decisões financeiras quando chegamos aos 53. Depois disso, a tendência é piorar.Não obstante, existem exceções, por exemplo, Warren Buffet, que tem 81 anos.


O envelhecimento da população poderá ter um enorme impacto sobre a economia.Laibson afirma que, cerca de 35 por cento da riqueza mundial está nas mãos de pessoas com mais de 65 anos. Essa proporção vai aumentar à medida que a população envelhecer.

Muitos idosos acabam em um estado chamado de comprometimento cognitivo sem demência, que não é bem a demência, mas ainda (como o nome sugere) uma deterioração da memória. Apesar disso, as pessoas continuam a tomar decisões financeiras. Laibison estima que, 16% dos 71-79 anos, 29,2% dos 80-89 anos de idade e cerca de 38,8% das pessoas acima de 90 anos estão em tal estado.

Quem tem mais de 50 anos de idade acaba por pagar juros mais altos, embora, em média, tenham menores índices de inadimplência. Laibson afirma que: "As pessoas de meia idade obtem melhores acordos". Em termos de retornos sobre os investimentos, o jovem faz relativamente bem, mas a situação dos idosos é absolutamente catastrófica,pois pagam mais taxas e sofrem com a alocação ineficiente de ativos.

O professor de Harvard acredita que é necessário manter as coisas simples para os clientes e ao mesmo tempo dar-lhes uma sensação de controle.Além disso, pede aos formuladores de políticas para expandir o dever fiduciário para consultores financeiros e ampliar os regulamentos que exigem procuração para os idosos.

Laibson concluiu que: " O excesso de otimismo sobre a capacidade mental impede que as pessoas peçam ajuda".Segundo ele, "Nós adoramos procrastinar.Outrossim, não gostamos de complexidade ... Nós temos memória ruim e não sabemos a extensão desta memória".

Em tempos de "tantas bolhas"...

É bom relembrar deste texto de Vera Rita Ferreira no Valor Econômico:

Repararam como hoje fala-se com familiaridade e naturalidade em bolhas? Até o ano passado, isso era menos frequente e despertava controvérsias. Agora chegamos a encontrar três títulos numa mesma página de jornal com a palavra estampada.

Se antes tínhamos discussões intermináveis sobre as razões para altos e baixos no mercado e economistas renomados se declaravam com urticária ao ouvir a famigerada expressão, hoje o fenômeno virou premissa para a maior parte dos analistas. O debate se resume em quem será capaz de prever com exatidão quando uma bolha poderá estourar.

Quando se fala em bolha, ficam implícitos os fatores psicológicos presentes nos fenômenos econômicos. Por isso, há uma dificuldade para entender como e por que se formam, além de prever sua duração e término.

O que sabemos é que tudo o que sobe demais, desce em proporção equivalente. E quanto mais extremados os movimentos, seja para o lado que for, pode-se esperar oscilações igualmente bruscas para o outro lado...


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Fotos interessantes








Fonte: aqui

12 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Cobrança de Penalti e decisão no futebol.

Prêmio pelo risco


Neste link (Equity Premium Survey Doesn't Register My Vote) discute uma pesquisa realizada por Pablo Fernandez sobre o prêmio pelo risco de mercado entre os profissionais de finanças. Para quem não se lembra, a fórmula clássica do CAPM mostra que o retorno de uma carteira qualquer é dado por:

Rp = Rf + (Rm – Rf) x Beta

Sendo Rf = retorno do título sem risco; Rm = retorno do mercado e Beta = medida de risco do modelo. O termo (Rm – Rf) é conhecido como prêmio do mercado.

Este valor tem sido usado como uma aproximação no cálculo do retorno do capital próprio. Para determinar este valor, alguns usam os valores históricos. Uma alternativa é fazer uma pesquisa para determina o valor mais razoável.

O texto traz algumas opiniões interessantes sobre a situação atual do prêmio pelo risco. O investidor Buffett usa para descontar seus investimentos o título de governo de longo prazo. Ivo Welch, um autor em finanças, usa entre 2 e 4%; Fama e French, pesquisadores conhecidos, 3,5%, o mesmo valor de Dimson, Marsh e Staunton.

Eric Falkenstein, o autor do blog, diz que participou da pesquisa de Fernandez. Votou em zero por cento e que seu valor não foi considerado no resultado, talvez por ser radical demais.

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas

Por Pedro Correia

CPA's, CFO's e controllers estão pessimistas sobre a economia norte-americana:

According to the latest AICPA Economic Outlook Survey, chief financial officers, controllers, and CPAs in executive and senior management accounting roles are far less optimistic now about the direction of the U.S. economy than they were in the first quarter of 2011.

The CPA Outlook Index, a broad-based composite index that captures the expectations of CPA financial executives and management accountants, declined three points to 66 this quarter, from 69 in the prior period.