02 junho 2011
Gasto, Resultado, Despesa, Custo ...
Eis um trecho de uma reportagem do Valor Econômico do dia 31 de mai (via aqui)
[1] Gasto - podemos pensar que o texto irá analisar o gasto das empresas. Mas observem que o termo será usado somente mais uma vez.
[2] Aqui o termo "custos e despesas". Parece que a análise não será de Gasto, mas da DRE.
[3] Outro indicativo que não iremos ler sobre "gasto".
[4] Isto está no CMV.
[5] O texto que ser pessimista. Mas os números seguintes não permitem esta conclusão.
[6] Como seria um sinal se o lucro bruto subiu?
[7] Aqui novamente o termo gasto, usado de maneira errônea. Observem o pessimismo da frase.
[8] Margem bruta é a relação entre lucro bruto e receita líquida de vendas. O conceito apresentado é de lucro bruto. Mas o número corresponde, aparentemente, ao da margem bruta.
[9] Observem que o pessimismo não resiste, já que o lucro operacional, um conceito mais relevante, aumentou.
[10] Para os acionistas, o resultado líquido é mais importante que a margem bruta. O pessimismo ficou diluído no texto.
[11] Quando considera todas as empresas da amostra, o pessimismo do título não resiste. A margem bruta manteve-se estável.
[12] Agora o texto chama os "especialistas" para apoiar a idéia do título. O conceito apresentado informa que margem operacional é antes de "depreciação e amortização". Não é verdade, já que estes itens já estão nas despesas operacionais e no custo de produção. Talvez seja o conceito de EBITDA, que retira este dois itens do lucro.
[13] A partir de agora, o texto começa a fazer um levantamento dos setores. Mas uma amostra de 100 empresas, será que a análise setorial, que terá poucas empresas, é confiável?
Conclusão: um bom texto para explorar confusões conceituais.
Gasto (1) maior pressiona resultado
Levantamento mostra que pressão de custos e despesas (2) reduziu margem operacional (3) das companhias abertas, apesar do crescimento das vendas. Marina Falcão e Fernando Torres
A inflação nos custos de mão de obra e no preço das matérias-primas [4] deixou as primeiras marcas nos balanços das empresas de capital aberto no Brasil no primeiro trimestre deste ano, o que pode ser um sinal [5] de que ficou para trás o cenário cor-de-rosa visto até o fim de 2010, em que os números das grandes empresas pareciam imunes aos reveses da economia.
Levantamento realizado pelo Valor Data com dados das maiores companhias abertas do país mostra que embora as vendas continuem a aumentar de forma expressiva, com avanço de 16,1% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2010, para R$ 181,96 bilhões, o lucro bruto subiu [6] 10,7%, para R$ 53,31 bilhões, indicando que a pressão do lado dos gastos [7] torna a vida dos gestores empresariais mais complicada.
A margem bruta, que é quanto sobra da receita após deduzidos os custos de produção [8], caiu 1,4 ponto percentual, para 29,3%. Embora aparentemente pequena, essa diferença representa R$ 2,6 bilhões a menos de lucro.
Contabilizadas as despesas gerais, com vendas e administrativas, o resultado operacional [9] antes de juros e impostos teve alta de apenas 2,5% em relação a 2010, somando R$ 25,38 bilhões.
Como a despesa financeira líquida foi menos pesada entre janeiro e março deste ano, com ajuda do efeito da apreciação do real sobre as dívidas em moeda estrangeira, o lucro líquido cresceu mais do que o resultado operacional [10] , com avanço de 12,1%, num total de R$ 14,75 bilhões.
O estudo foi feito com as 100 maiores empresas não financeiras do país, já com os dados no padrão internacional de contabilidade para os dois períodos.
Os dados acima excluem os resultados de Petrobras e Vale que, por conta do tamanho, distorcem algumas comparações. Ao colocar na conta os balanços das duas maiores empresas brasileiras, o cenário é melhor, especialmente por conta da disparada de 292% no lucro líquido da Vale.
Na amostra completa, o custo dos produtos e serviços cresce 18,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2010, quase na mesma proporção da receita, que aumentou 18,2% no período, para R$ 259,75 bilhões.
Com isso, a margem bruta das companhias no conjunto se manteve praticamente estável, subindo apenas 0,1% [11].
Para Pedro Martins, chefe da área de pesquisa do Bank of America Merrill Lynch, as margens operacionais (antes de juros, impostos, depreciação e amortização [12]) das empresas dificilmente vão atingir neste ano o pico verificado no terceiro trimestre de 2010. Com base em dados do próprio banco, ele diz que as margens já caíram 2,5 pontos percentuais desde então, para 25,5%, e devem permanecer nesse nível até o fim de dezembro.
"Para as empresas exportadoras, a valorização do real frente ao dólar comprometeu a geração de caixa. Já as empresas mais focadas na economia doméstica sentiram o impacto da inflação no setor de serviços que pressionou o custo com funcionários", explica. Com alta de 42% nos custos de produção e serviços, as empresas do setor de construção [13], por exemplo, tiveram a margem bruta reduzida de 32% para 28,5%. (...)É muita confusão conceitual. Por esta razão, fiz a numeração no texto.
[1] Gasto - podemos pensar que o texto irá analisar o gasto das empresas. Mas observem que o termo será usado somente mais uma vez.
[2] Aqui o termo "custos e despesas". Parece que a análise não será de Gasto, mas da DRE.
[3] Outro indicativo que não iremos ler sobre "gasto".
[4] Isto está no CMV.
[5] O texto que ser pessimista. Mas os números seguintes não permitem esta conclusão.
[6] Como seria um sinal se o lucro bruto subiu?
[7] Aqui novamente o termo gasto, usado de maneira errônea. Observem o pessimismo da frase.
[8] Margem bruta é a relação entre lucro bruto e receita líquida de vendas. O conceito apresentado é de lucro bruto. Mas o número corresponde, aparentemente, ao da margem bruta.
[9] Observem que o pessimismo não resiste, já que o lucro operacional, um conceito mais relevante, aumentou.
[10] Para os acionistas, o resultado líquido é mais importante que a margem bruta. O pessimismo ficou diluído no texto.
[11] Quando considera todas as empresas da amostra, o pessimismo do título não resiste. A margem bruta manteve-se estável.
[12] Agora o texto chama os "especialistas" para apoiar a idéia do título. O conceito apresentado informa que margem operacional é antes de "depreciação e amortização". Não é verdade, já que estes itens já estão nas despesas operacionais e no custo de produção. Talvez seja o conceito de EBITDA, que retira este dois itens do lucro.
[13] A partir de agora, o texto começa a fazer um levantamento dos setores. Mas uma amostra de 100 empresas, será que a análise setorial, que terá poucas empresas, é confiável?
Conclusão: um bom texto para explorar confusões conceituais.
Double Dip
Segunda recessão no mercado imobiliário americano:
“Data through March 2011, released today Case-Shiller Home Price Indices show that the U.S. National Home Price Index declined by 4.2% in the first quarter of 2011, after having fallen 3.6% in the fourth quarter of 2010. The National Index hit a new recession low with the first quarter’s data and posted an annual decline of 5.1% versus the first quarter of 2010. Nationally, home prices are back to their mid-2002 levels.”
Fonte: aqui
“Data through March 2011, released today Case-Shiller Home Price Indices show that the U.S. National Home Price Index declined by 4.2% in the first quarter of 2011, after having fallen 3.6% in the fourth quarter of 2010. The National Index hit a new recession low with the first quarter’s data and posted an annual decline of 5.1% versus the first quarter of 2010. Nationally, home prices are back to their mid-2002 levels.”
Fonte: aqui
Churrasco bem salgado
Comer na churrascaria Fogo de Chão de Washington é mais barato que em Brasília :
Meat lovers in Washington craving traditional Brazilian barbecue will pay less for it than fellow carnivores in Brasilia. The cheaper check shows that Latin America’s biggest economy is losing what its leaders have called a “currency war.”
An all-you-can-eat dinner at Brazilian steakhouse Fogo de Chao goes for $3.25 more at the chain’s Brasilia outpost than at its Pennsylvania Avenue branch. Before the real’s 45 percent rally against the dollar since the start of 2009, the same meal at today’s prices would have cost $14.70 less in Brasilia.
Brazil’s fastest economic growth in two decades and quickening inflation have made Sao Paulo, Rio de Janeiro and Brasilia more expensive than any city in the U.S., according to a survey by ECA International, a London-based human resource company. While Brazilians have reveled in the purchasing power of what Goldman Sachs Group Inc. calls the world’s most overvalued currency, it has made life tougher for local companies competing with imports.
...Learning to live with a stronger real is a bigger challenge for Rousseff than controlling inflation, Gray Newman, chief Latin America economist at Morgan Stanley in New York, said in a phone interview.
“Currency war is not just a clever slogan,” Newman said. “The strong real has been incredibly positive for Brazil’s demand; it is at a very destructive level for Brazilian production.”
For the owner of Fogo de Chao, it’s a blessing.“The strong real helps my business,” says Coser. “I import wine and olive oil. I buy beef from Uruguay and Argentina, and lamb from Chile and New Zealand.”
Fonte: aqui
Meat lovers in Washington craving traditional Brazilian barbecue will pay less for it than fellow carnivores in Brasilia. The cheaper check shows that Latin America’s biggest economy is losing what its leaders have called a “currency war.”
An all-you-can-eat dinner at Brazilian steakhouse Fogo de Chao goes for $3.25 more at the chain’s Brasilia outpost than at its Pennsylvania Avenue branch. Before the real’s 45 percent rally against the dollar since the start of 2009, the same meal at today’s prices would have cost $14.70 less in Brasilia.
Brazil’s fastest economic growth in two decades and quickening inflation have made Sao Paulo, Rio de Janeiro and Brasilia more expensive than any city in the U.S., according to a survey by ECA International, a London-based human resource company. While Brazilians have reveled in the purchasing power of what Goldman Sachs Group Inc. calls the world’s most overvalued currency, it has made life tougher for local companies competing with imports.
...Learning to live with a stronger real is a bigger challenge for Rousseff than controlling inflation, Gray Newman, chief Latin America economist at Morgan Stanley in New York, said in a phone interview.
“Currency war is not just a clever slogan,” Newman said. “The strong real has been incredibly positive for Brazil’s demand; it is at a very destructive level for Brazilian production.”
For the owner of Fogo de Chao, it’s a blessing.“The strong real helps my business,” says Coser. “I import wine and olive oil. I buy beef from Uruguay and Argentina, and lamb from Chile and New Zealand.”
Fonte: aqui
01 junho 2011
Rir é o melhor remédio
Qual é a diferença entre um escritor e um contador da Lehman Brothers? Ambos tratam de ficção, trabalham na solidão na maior parte do tempo e tratam da criação de arte. O escritor pode pintar um quadro com palavras que as outras pessoas possam observar, compreender e apreciar. O contador [...]
Fonte: aqui
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