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01 junho 2011

Países mais felizes do Mundo

1. China = 100 pontos de 100
2. Coréia do Norte
3. Cuba
4. Irã
5. Venezuela

...
Coréia do Sul = 18 pontos
EUA = 3 pontos

Fonte: Agência de Notícias da Coréia do Norte, via aqui

Novas regras para cartões de crédito

A partir de quarta-feira, 1.º de junho, entrarão em vigor novas regras para o uso do cartão de crédito no Brasil. As normas, publicadas em cartilha online do Banco Central, porém, não devem trazer muita mudança para os clientes, nem para o mercado, segundo especialistas no tema.As três principais alterações são a elevação do pagamento mínimo da fatura; divisão de categorias de cartões em básico e diferenciado; e a padronização das tarifas (como mostra o quadro ao lado).

Para os cartões que já estão ativos, as medidas passam a valer apenas em junho do próximo ano. Os plásticos emitidos a partir do mês de junho deste ano, por sua vez, já terão de seguir a nova conduta.

"O mínimo subiu para 15%, depois vai subir para 20%, mesmo assim, de forma nenhuma o cliente deve pagar somente o mínimo, já que os juros do cartão são extorsivos", avalia Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper. "O valor mínimo deveria ser elevado para 50%. Isso sim evitaria endividamento", emenda o especialista.Para evitar o endividamento, lembra o educador financeiro Reinaldo Domingos indica, o ideal é que o limite total do cartão seja de no máximo 30% da renda mensal líquida (ou seja, o que de fato é creditado na conta). "E sempre pagar o valor total, não o mínimo", frisa.

Marcelo Segredo, fundador da Associação Brasileira do Consumidor, lembra que o endividamento no País já atinge 53% das famílias de todas as classes. "E as medidas vêm para conter o endividamento e também para combater a inflação. Mas, valendo para os cartões já ativos somente a partir de 1.º de junho de 2012, não farão muito efeito agora."

A padronização das tarifas foi a medida mais bem recebida pelos especialistas consultados pela reportagem. "Isso não quer dizer que o cliente vai pagar menos, mas pelo menos terá certeza do que está pagando", comenta Domingos.Segredo pontua também que, com a padronização, os clientes terão condições de "comparar as tarifas e anuidades dos diversos cartões de crédito e assim escolher o mais adequado".


Com a padronização das tarifas e a elaboração de dois tipos de cartão - o básico e o diferenciado -, o cartão diferenciado deverá oferecer ao cliente, juntamente com o valor da anuidade, os programas de fidelidade e milhagem aérea.

Fonte: Estadão

Casino, Pão de Açúcar e Carrefour

O grupo varejista francês Casino alertou seu parceiro Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação com o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

O Casino entrou com pedido de arbitragem internacional contra a família Diniz, com quem divide o controle do Pão de Açúcar, em meio a especulações de que o presidente do conselho da maior varejista do Brasil tenha abordado o Carrefour para discutir uma possível fusão.

Diniz teria iniciado as negociações após temer que Wal-Mart e a chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos brasileiros do Carrefour, segundo uma fonte disse à Reuters.

O Casino, que afirmou à Reuters na última semana não ter concedido aprovação para que a família Diniz iniciasse as conversas com o rival francês, quer que Diniz cumpra o acordo de acionistas que possui.

Fonte: aqui

Black -Scholes e Buffett

"Tanto Charlie e eu acreditamos que o [modelo] Black-Scholes produz valores inadequados descontroladamente quando aplicado a opções de longo prazo" (Warren Buffett)

Aqui uma crítica sobre a frase.

31 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Esta propaganda da Nissan é muito boa. Carro elétrico.

Valor Econômico 2

É louvável que um jornal econômico dedique seis páginas (incluindo os anúncios) sobre a IFRS. É bem verdade que este jornal beneficiou-se com a adoção das normas, já que o número de balanços publicados aumentou significativamente. Mas parabéns ao Valor Econômico pela iniciativa.

Os aspectos abordados são aqueles mais relevantes: a história das normas, a preparação dos profissionais, as novas mudanças, os setores mais atingidos ou onde ainda existem polêmicas (pequenas empresas, construção e financeiro).

Não resta dúvida que devemos adquirir este número e ler com bastante atenção. Apresentamos, neste blog somente um breve resumo do conteúdo, mas recomendamos uma leitura completa do próprio jornal.

Entretanto, parece que faltou algo a mais. Os textos são enviesados, favoráveis as normas. Personagens relevantes não foram citados (Eliseu Martins, Ariosvaldo, alguém do Conselho, do governo federal), focando os auditores (amplamente favoráveis as mudanças, já que estão patrocinando-as através dos largos financiamentos ao Iasb) e alguns pesquisadores específicos.

É inegável que a adoção das normas internacionais representou, para países como o Brasil, um grande avanço na sua contabilidade. Entretanto, existem problemas e “fazer de conta” que tudo é positivo não ajuda muito. 

Valor Econômico

O jornal Valor Econômico circula no dia de hoje com um caderno especial sobre IFRS. São várias reportagens sobre o assunto.

Tempos Contábeis – Faz uma comparação entre a tradição contábil brasileira e a IFRS. O quadro comparativo é da KPMG, apresentando os aspectos positivos das normas internacionais. Chama o Demeed Cost de reavaliação de ativos, destaca a importância das notas explicativas. Comenta sobre alguns dos efeitos das normas

Novas Normas vieram com inserção mundial – Associa a mudança para IFRS com a inserção da economia brasileira na economia mundial (mas a Índia, que possui uma inserção maior, não adotou ainda a IFRS), a estabilidade econômica e os investimentos estrangeiros. Faz um histórico, com a criação do CPC, a Lei 11638 e 11941

Maior Desafio foi a preparação técnica dos profissionais – o título já diz seu conteúdo. Mas o foco são os auditores.

Setor público tem até 2012 para se adequar ao novo padrão contábil – Sobre as normas do setor, as IPSAS. O texto cita uma pessoa da Anefac e um professor da Trevisan, mas ninguém do governo (STN, por exemplo) ou do CFC, que está conduzindo o processo.

Bancos e Seguradoras devem apresentar dois balanços – De forma suave, discute o fato de que ainda não foi adotada as normas internacionais, segundo o CPC, pelo Bacen e Susep.

Mudanças devem atingir empresas de vários setores – Comenta sobre as novas mudanças que estão sendo discutidas pelo Iasb e o Fasb. Isto inclui assuntos polêmicos, como reconhecimento de receitas.

Tudo começou com a internacionalização do mercado de capital – Aqui um histórico das normas internacionais, desde o surgimento do Iasc.

Novo padrão é passaporte para bolsas de todo mundo – Faz uma análise da convergência já feita nas empresas brasileiras. Destaca a melhora da qualidade das informações.

Demonstrativos ficam mais transparentes – Afirma que o impacto das IFRS ainda não pode ser medido, mas que pode ser influenciado por aspectos econômicos. Ou seja, não é possível (ou é difícil) mensurar os efeitos das normas sobre os resultados contábeis. Mas o texto afirma que a contabilidade ficou mais transparente.

Interpretação de contratos afeta o setor imobiliário – O foco é o efeito das normas sobre a área da construção civil.

Pequenas e médias contam com sistema simplificado – Destaca as normas para as empresas de menor porte e seus efeitos.

Novos Conceitos levam benefícios e desafios para gestão de companhias – Ainda sobre as pequenas e médias empresas, agora com o foco na gestão.